Relações do Trabalho na Construção Civil"! Estigmas, Desafios e Conquistas
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- Oswaldo Felgueiras Bentes
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1 Relações do Trabalho na Construção Civil"! Estigmas, Desafios e Conquistas 23/05/2014
2 Porque nossa mão de obra é mais cara?
3 1. Custo Brasil 1.1 Temos um 13º Salário 1.2 Temos Férias de 40dd 1.3 Temos Licença Paternidade 1.4 Temos Vale transporte 1.5 Temos Vale refeição (café + almoço) 1.6 Aviso Prévio independente do tempo 1.7 Seguro Acidente de trabalho 1.8 Cesta Básica 1.9 FGTS + 8,33% + 2,78% (1/3 a mais) + 0,1% + 5,4% + 17,4% + 3,33% + 3,00% + 9,25% + 12,00%
4 1. Custo Brasil Total 61,59% (Custos acessórios a mais que em outros países) Produtividade baixa (menor que alguns Países da América Latina) Aumento de seguro desemprego Em um ambiente de quase pleno emprego O grande volume de ações trabalhistas Só um banco brasileiro tem mais ações que todo o EUA
5 Porque somos tão penalizados?
6 2. Porque somos tão penalizados 2.1 Cotas ascendentes para deficientes que penalizam quem mais emprega:"! Base de cálculo 100% dos trabalhadores (qualificados e não qualificados); Deficientes aptos a trabalhar na construção inferior as vagas exigidas pela Lei; A legislação não considera o risco de empregar deficiente nos canteiros de obras; Omissão do INSS no treinamento, capacitação, habilitação e encaminhamento; Em outros países quem admite deficientes recebe benefícios; Portadores de deficiência (Brasil de PNE): - Visual: 30% - Física: 27% - Mental: 31% - Auditiva: 12%
7 2. Porque somos tão penalizados Cotas para deficientes: Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), 10% da população mundial tem alguma!deficiência.!a Lei 8.213/91 chamada de Lei de Cotas para deficientes - Cota mínima para pessoas com!alguma!deficiência em empresas com mais de 100 empregados.!a proporção de vagas se dá na seguinte forma: 100 a 200 empregados com 2% de deficientes no quadro de funcionários; 201 a 500, com 3%; 501 a 1000, com 4%; Acima de 1001, com 5%. As empresas que não cumprem a demanda estão sujeitas à multas.
8 2. Porque somos tão penalizados Cotas para deficientes em outros países País Cota Benefício Argentina 4% só para servidores públicos Incentivos fiscais para empresas privadas. Brasil 2% a 5% empresas com mais de 100 trabalhadores - Chile Sem cota Sem benefícios Espanha 2% c/ mais de 50 trabalhadores Incentivos fiscais, redução de até 50% dos encargos patronais. EUA Sem cota Sem benefícios Peru Portugal Sem cota 2% empresas e 5% adm. pública Benefícios fiscais para as empresas que contratam.! Incentivos fiscais, redução de até 50% dos encargos patronais. Uruguai 4% só para servidores públicos Incentivos fiscais para empresas privadas. Venezuela 0,5% -
9 2. Porque somos tão penalizados 2.2 Acidentes de trajeto interferem em custos para as empresas:"! As empresas não têm ingerência sobre estes sinistros e são penalizadas; Aumento da avaliação do risco nos acidentes e no GIIL-RAT (SAT); Aumento do FAP - Fator Acidentário de Prevenção;
10 2. Porque somos tão penalizados 2.3 Cotas de jovens aprendizes"! Jovens não se interessam em trabalhar em obras; Base de cálculo 100% dos trabalhadores (não qualificados incluídos);
11 Estigmas sobre acidentes
12 3. Estigmas sobre acidentes 3.1 Acidentes na Atividade / Total de Acidentes 44,31% 15,54% 14,42% 12,44% 7,14% 6,15% Outros Comércio Saúde Alimentos Transportes Construção Fonte: MTE
13 3. Estigmas sobre acidentes 3.2 Acidentes Construção Civil / 100mil Trabalhadores Redução de 32% em 10 anos, mesmo com o aumento de acidentes de trajeto por motocicleta Fonte: MTE
14 3. Estigmas sobre acidentes 3.3 Crescimento de Acidentes de trajeto Ano Acidentes de trajeto / Total de acidentes % / ,33% / ,55% / ,12% / ,67% / ,36% / ,96% / ,39% / ,72% / ,80% / ,30% / ,46% Fonte: MTE
15 3. Estigmas sobre acidentes 3.3 Crescimento de Acidentes de trajeto na Construção Civil 9,33% % Acidentes de Trajeto / Total de Acidentes 13,39% 13,72% 13,8% 14,3% 11,96% 11,36% 10,67% 9,55% 10,12% 15,46% Fonte: MTE
16 3. Estigmas sobre acidentes 3.4 Trabalho escravo?"! Subjetividade na definição de trabalho análogo à condição de escravidão Como trabalho escravo? somos os maiores contribuintes da previdência Sub-empreitadas com responsabilidade solidária
17 Desafios
18 4. Desafios 4.1 Combate ao trabalho informal"! Conscientização da sociedade; Fim da Concorrência desleal; Aumento da arrecadação da previdência social (INSS); Criação de aferição indireta de recolhimento de FGTS.
19 Conquistas
20 5. Conquistas 5.1 Criação dos SECONCI s (Contribuição voluntária)! Trabalhadores atendidos (média dos últimos 4 anos): /ano Estados participantes: 11 SECONCI s: 17 Arrecadação (média dos últimos 4 anos): R$ ,00/ano
21 5. Conquistas 5.2 SECONCI s Seconci-Manaus / AM Seconci-TO Seconci-SE Seconci-DF Seconci-GO Seconci-TAPUberlândia Seconci-Norte PR Seconci-Noroeste PR Seconci-PR Seconci-Florianópolis / SC Seconci-MG Seconci-ES Seconci-Rio Seconci-SP Seconci-Blumenau / SC Seconci-Joinville / SC
22 5. Conquistas 5.3 Modernização da Saúde e Segurança do Trabalho na Construção"! Capacitação e treinamento SESI e SENAI; Programa Qualidade de Vida na Construção; Programa Obra Segura; Inovação Tecnológica; Redução acentuada dos acidentes de trabalho (dentro das obras)
23 5. Conquistas 5.4 Redução continuada e acentuada dos acidentes de trabalho na construção Número de acidentes / 100 mil Fonte: MTE
24 O futuro
25 6. O futuro 6.1 Modernização das Relações do Trabalho:"! Redução ainda maior dos acidentes de trabalho na Construção Civil Reavaliar com Governo o FAP (Fator Acidentário de Prevenção) Acidentes de trajeto (exclusão da base de cálculo) Reavaliar critérios de cotas de Deficientes Reavaliar critérios de cotas de Jovens
26 Obrigado"! Engº Roberto Sérgio Ferreira Presidente eleito CPRT - CBIC Vice-presidente CBIC Vice-presidente FIEC Ex-presidente Sinduscon-CE rsf@sert.com.br 23/05/ º Enic - Goiânia
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