O Ministério do Trabalho como Ferramenta de Inclusão
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- Fábio Sá Batista
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1 O Ministério do Trabalho como Ferramenta de Inclusão Patrícia Siqueira Superintendência Regional do Trabalho em MG MTE Coordenadora Projeto Inclusão Pessoas com Deficiência/MG
2 Legislação Brasileira CF 88 Lei 7.853/89 Lei 8.213/91 (Art. 93) Lei de Cotas Decreto 3.298/99 (competência do MTE) com alterações do Decreto 5.296/04 IN 20/2001 (SIT) IN 36/2003 Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (2008) Lei /2011 IN 98/2012 (Foco Aprendizagem Profissional)
3 Competência do Ministério do Trabalho 5o Compete ao Ministério do Trabalho e Emprego estabelecer sistemática de fiscalização, avaliação e controle das empresas, bem como instituir procedimentos e formulários que propiciem estatísticas sobre o número de empregados portadores de deficiência e de vagas preenchidas, para fins de acompanhamento do disposto no caput deste artigo.
4 Ações do Ministério do Trabalho e Emprego Qualificação profissional Cadastramento de pessoas com deficiência no Sistema Nacional de Emprego (SINE) Fiscalização da cota legal
5 Lei de Cotas Artigo 93 da Lei 8.213/91 A empresa com 100 (cem) ou mais empregados está obrigada a preencher de 2% (dois por cento) a 5% (cinco por cento) dos seus cargos com beneficiários da Previdência Social reabilitados ou com pessoas portadoras de deficiência habilitadas, na seguinte proporção: I até 200 empregados, 2%; II de 201 a 500 empregados, 3%; III de 501 a 1000 empregados, 4%; IV de 1001 em diante, 5% (Matriz + Filiais)
6 Fiscalização da Cota Legal Realizada pela Secretaria de Inspeção do Trabalho Fiscalização indireta e direta objetivo regularização Realizada sempre com sensibilização Não sendo respeitados os percentuais legais de pessoas com deficiência na empresa, pode-se: abrir procedimento especial, OU autuar por descumprimento à lei (exceção)
7 Procedimentos Especiais Lavratura de Termos de Compromisso Aprendizagem Profissional (artigo 428 da CLT)
8 Termos de Compromisso Aprendizagem Técnico Profissional Concessão de prazo (máximo de 24 meses) para cumprimento integral da cota prevista no artigo 93 da lei 8213/91 para as empresas que realizarem a aprendizagem de PcD s.
9 Contrato de Aprendizagem É um contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e por prazo determinado, com duração máxima, em regra, de dois anos. O empregador se compromete a assegurar ao aprendiz uma formação técnico profissional metódica, compatível com seu desenvolvimento físico, moral e psicológico.
10 Base Legal Obrigatoriedade das instituições públicas e privadas que ministram educação profissional de disponibilizar cursos profissionais para as PcD s (artigo 28, 2º do Decreto 3298/99) Não há previsão de idade máxima para o aprendiz PcD (art. 2º, único, do Dec. 5598/2005) Aplicação, pelas SRTE s, da cota de aprendizes no percentual mínimo de 5% (pode variar de 5 a 15% ) Matrícula das PcD s no curso de aprendizagem condicionada à sua capacidade de aproveitamento e não ao nível de escolaridade (art.28, 2º do Dec. 3298/99)
11 Vantagens Aprendizagem Técnico Profissional Obtenção de mão-de-obra qualificada para cumprir a reserva legal de cargos para pessoas com deficiência Conhecimento das limitações e potencialidades do aprendiz PcD Prazo maior para adaptação/incorporação do aprendiz PcD às rotinas da empresa Prazo dilatado para adequação no ambiente e na organização do trabalho - inclusão efetiva (NR 17: adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas das PcD s) Diminuição do turn over Quebra do mito da impossibilidade de inclusão de determinadas deficiências e de deficiências severas
12 Cotas Distintas A cota de aprendizagem não se confunde com a cota de empregados com deficiência (Nota Técnica nº 121/DMSC/DEFIT/SIT, de 01/09/2004) Aprendiz PCD cumpre apenas cota de aprendizagem Ao término da qualificação profissional e contratação como empregado não aprendiz, passa a integrar a cota de pessoas com deficiência Não pode haver superposição de cotas
13 Retenção PcD`s Incluídas Fiscalização constante monitoramento das empresas Valorização do diálogo social Autuação em razão de dispensa sem contratação prévia de substituto de condição semelhante
14 Reserva de Postos A dispensa de trabalhador reabilitado ou de deficiente habilitado ao final do contrato por prazo determinado de mais de 90 dias, e a imotivada no contrato por prazo indeterminado, só poderá ocorrer após a contratação de substituto de condições semelhante.
15 Aperfeiçoamento da Fiscalização da Cota Legal Edição da IN 98/2012 Uniformização da atuação da fiscalização Melhoria na qualidade da fiscalização Fiscalização da manutenção do emprego Fiscalização das condições de trabalho Estimulo à articulação Fomento à capacitação do trabalhador com deficiência
16 Aperfeiçoamento da Fiscalização da Cota Legal Aumento do alcance da fiscalização (fiscalização eletrônica) Consolidação da nova tipificação da pessoa com deficiência Convenção da ONU Fiscalização da acessibilidade do local de trabalho Revisão das NRs com o olhar da inclusão
17 Autuações/Valores I - De R$ 1.812,87 a 2.175,44 para empresas de 100 a 200 empregados II - De R$ 2.175,44 a R$ 2.356,73 para empresas de 201 a 500 empregados III - De R$ 2.356,73 a R$ 2.538,02 para empresas de 501 a 1000 empregados IV - De R$ R$ 2.538,02 a R$ 2.719,30 para empresas com mais 1000 empregados VALOR DA MULTA POR CARGO NÃO PREENCHIDO
18 Número de pessoas com deficiência e beneficiários reabilitados do INSS inseridas no Mercado de Trabalho por Ação Direta da Fiscalização Trabalhista * Dados do SFIT até 12/2013
19 Questionamentos Baixa qualificação da mão de obra existente (empresas devem baixar o nível de exigências) Foco na pessoa e não na deficiência - APRENDIZAGEM BPC - LOAS Atividade econômica de alto risco Mercado de trabalho competitivo com demanda crescente Empresas com alta rotatividade de mão de obra Falta de adequação dos postos de trabalho
20 Enquanto a sociedade feliz não chega, que haja pelo menos fragmentos de futuro em que a alegria é servida como sacramento, para que as crianças aprendam que o mundo pode ser diferente. Rubem Alves
21 Obrigada pela atenção! Patrícia Siqueira Silveira Coodenadora Projeto Inclusão Pessoas com Deficiência em MG Superintendência Regional do Trabalho em MG SRTE/MG Telefone: 0XX (31)
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