Uma publicação do CEPEA - ESALQ/USP Ano 14 - Nº162 - Janeiro de 2008

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1 Uma publicação do CEPEA - ESALQ/USP Ano 14 - Nº162 - Janeiro de 2008 Cen t r o de Es t u d o s Ava n ç a d o s em Ec o n o m i a Ap l i c a d a - ESALQ/USP

2 ao Produto Leite ao Produtor Re c e i ta d o p r o d u t o r a u m e n t a 28% em 2007 Apesar do movimento baixista dos últimos meses, no balanço de 2007, a receita obtida pelo produtor foi superior à do ano passado, conforme cálculos do Cepea. Tomando-se como base um produtor de 300 litros ao dia e considerando-se os valores médios apurados para a média nacional nos 12 pagamentos (de jan a dez/07, referentes às produções de dezembro de 2006 a novembro de 2007), em termos reais, nota-se um aumento de receita de 27,87% em relação ao período anterior (dez/05 a nov/06). O que ocorreu em 2007 foi um aumento real do preço recebido pelo produtor, frente a 2006, ou seja, a alta do preço recebido pelo produtor foi superior à da inflação do período. Em dezembro, pelo terceiro mês consecutivo, os preços do leite ao produtor caíram. De acordo com o Cepea, a cotação média nacional dos sete estados pesquisados passou de R$ 0,6946/l em novembro para R$ 0,6803/l em dezembro (referente às entregas em nov/07), queda de 2% ou de pouco mais de 1 centavo por litro. O preço médio líquido (descontados frete e 2,3% de CESSR, o ex-funrural) foi de R$ 0,6486/litro, recuo de 1 centavo por litro em relação ao mês anterior. Preços pagos pelos laticínios (brutos) e recebidos pelos produtores (líquidos) em DEZEMBRO, referente ao leite entregue em NOVEMBRO de 2007 Preço Bruto Inclusos frete e CESSR Preço Líquido Var% Bruto UF Mesorregião Máximo Mínimo Médio Médio DEZ/NOV RS Noroeste 0,7545 0,4167 0,6530 0,5658 2,88% Metropolitana Porto Alegre 0,6315 0,5430 0,5914 0,5557 2,22% Média Estadual - RS 0,7198 0,4342 0,6291 0,5581 2,46% SC PR SP MG GO BA Oeste Catarinese 0,6224 0,5943 0,6118 0, ,42% Vale do Itajaí 0,6300 0,4600 0,5600 0,5070 1,82% Média Estadual - SC 0,6205 0,5494 0,5876 0, ,36% Centro Oriental Paranaense 0,7620 0,5541 0,7022 0, ,86% Oeste Paranaense 0,6205 0,4744 0,5487 0,5228-7,15% Norte Central Paranaense 0,7260 0,4957 0,6679 0,6114 2,53% Média Estadual - PR 0,6771 0,5295 0,6260 0,5817-5,47% São José do Rio Preto 0,7799 0,5585 0,6832 0,6469-4,74% Macro Metropolitana Paulista 0,7691 0,5309 0,6797 0,6334-0,41% Vale do Paraíba Paulista 0,7304 0,6198 0,6958 0,6634-0,99% Média Estadual - SP 0,7469 0,5813 0,6726 0,6333-2,82% Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba 0,8555 0,7700 0,8175 0,7903 1,62% Sul/Sudoeste de Minas 0,7662 0,4916 0,6506 0,6194-4,71% Vale do Rio Doce 0,8368 0,7353 0,7457 0,7285-5,91% Média Estadual - MG 0,7977 0,6519 0,7215 0,6924-3,28% Centro Goiano 0,7753 0,6781 0,7445 0,7220-3,40% Sul Goiano 0,7258 0,6175 0,6851 0,6437-3,22% Média Estadual - GO 0,7451 0,6411 0,7082 0,6742-3,29% Centro Sul Baiano 0,6488 0,4805 0,6073 0,5883-5,92% Sul Baiano 0,7500 0,5279 0,6720 0,6501-2,11% Média Estadual - BA 0,7136 0,5108 0,6488 0,6279-4,02% Média NACIONAL Ponderada 0,7470 0,5879 0,6803 0,6412-2,05% Expediente Equipe Leite: Gustavo Beduschi - Pesquisador Projeto Leite; Pedro Henrique L. Sarmento, Viviane P. Paulenas, Lucas Detoni Rizzollo, Liège Vergili Correia e Marcela Fernandez Marini Equipe Grãos: Mauro Osaki e Lucilio Alves - Pesquisadores do rojeto Grãos; Ana Amélia Zinsly, Flavia Gutierrez, Renata Maggian e Matheus Rizato. Editores Científicos: Geraldo Sant Ana de Camargo Barros Sergio De Zen Editor Executivo: Eng. Ag. Gustavo Beduschi Jornalista Responsável: Ana Paula da Silva - MTb: Arte: Fernando Andrade Capa/Diagramção: Fernando Andrade Revisão: Alessandra Rodrigues da Paz - MTb: Paola Garcia Ribeiro - MTb: Rebeca Camila Bueno Corrêa Tiragem: Contato: C.P Piracicaba, SP Tel: (19) , (19) leitecepea@esalq.usp.br O Boletim do Leite pertence ao Cepea Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada - Esalq/USP. A reprodução de conteúdos publicados por este imformativo é permitida desde que citados os nomes dos autores, a fonte Boletim do Leite/Cepea e a devida data de publicação. 2 Boletim do Leite - CEPEA/ESALQ/USP

3 r A maior queda, de 3,5 centavos por litro ou 5,47%, ocorreu no Paraná, onde o preço médio passou de R$ 0,662/l em novembro para R$ 0,626/l em dezembro. Em Minas Gerais e Goiás, a desvalorização foi de 2,4 centavos por litro, com médias brutas de R$ 0,7215/l e R$ 0,7082/l, respectivamente. Em São Paulo, a baixa foi de 2 centavos por litro, passando de R$ 0,6921/l em novembro para R$ 0,6726/l em dezembro. Quanto ao volume de leite captado pelas empresas, houve aumento de 4% na média nacional de outubro para novembro, percentual próximo ao observado no levantamento anterior (de 3,7% de set/07 para out/07), de acordo com o Índice de Captação de Leite (ICAP-L) do Cepea. A produção acumulada de janeiro a novembro deste ano é 8,9% superior à do mesmo período de 2006 e 10,6% maior que a de 11 meses de Comparando-se o volume produzido no primeiro semestre deste ano ao de igual intervalo do ano passado, observa-se um aumento menos expressivo, de 3,3%, mostrando que o crescimento da produção ocorreu mais intensamente no segundo semestre. O maior aumento do ICAP-L/Cepea entre outubro e novembro, de 11,8%, ocorreu em São Paulo. Em Minas Gerais e Goiás, as expansões foram de 5,6% e 8,6%, respectivamente. Já no Rio Grande do Sul, houve um recuo no volume de leite captado pelas empresas, de 3%. Esse comportamento no RS é típico para o período de outubro para novembro de 2006, houve uma queda de 4% no ICAP-L e em 2005, de 4,6%. A pergunta neste momento é se os preços recebidos pelos produtores têm chances de novas quedas. Conforme pesquisa do Cepea, 48% dos agentes consultados produtores e laticínios/ cooperativas acreditam em queda e 46% apostaram na estabilidade dos preços para o pagamento de janeiro. Outro indicativo a ser considerado é a relação do preço ao produtor com o leite longa vida que, dentre os derivados, é o apresenta maior correlação com leite ao produtor. Em novembro, o valor médio do UHT no atacado de cinco estados teve aumento de 3%, passando de R$ 1,29 para R$ 1,33/litro. A relação entre o preço do UHT e o leite R$/litro ao produtor nos últimos 12 meses mostra que o longa vida, em média, equivalia a 2,29 litros de leite ao produtor. Em outubro, contudo, com as fraudes noticiadas, esta relação caiu para 1,72 e em novembro esteve em 1,91. Essa evolução pode indicar uma retomada em direção da média do último ano, o que, por sua vez, requereria novas baixas do leite ao produtor e alta do UHT ou alta do UHT proporcionalmente maior que valorizações ao produtor. ICAP-L/Cepea - Índice de Captação de Leite - NOVEMBRO/07. jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05 mai/05 jun/05 jul/05 ago/05 set/05 out/05 nov/05 dez/05 jan/06 fev/06 mar/06 abr/06 mai/06 jun/06 jul/06 ago/06 set/06 out/06 nov/06 dez/06 jan/07 fev/07 mar/07 abr/07 mai/07 jun/07 jul/07 ago/07 set/07 out/07 nov/07 0,82 0,80 0,78 0,76 0,74 0,72 0,70 0,68 0,66 0,64 0,62 0,60 0,58 0,56 0,54 0,52 0,50 0,48 0,46 0,44 0,42 ICAP-L/CEPEA-Esalq/USP 2005 Patamar de novembro de IBGE - PTL , ,80 Média Histórica 2001 a 2007 d e z e m b r o Série de preços médios pagos ao produtor - deflacionada pelo IPCA (média de RS, SC, PR, SP, MG, GO e BA) 148,50 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 3

4 Mercado Internacional Fa t u r a m e n t o d e j a n e i r o a n o v e m b r o é m a i o r que a soma de 2000, 2001, 2002, 2003 e 2004 A receita com os embarques de derivados lácteos em novembro de 2007 totalizaram pouco mais de US$ 59 milhões, cifra nunca antes alcançada e, pelo segundo mês consecutivo, recorde - em outubro, o montante foi de US$ 36,66 milhões, segundo dados da Secex. A receita de novembro, sozinha, é maior que o faturamento dos anos anteriores a Em 2003, por exemplo, o faturamento dos 12 meses foi de US$ 48,5 milhões e o de 2002, US$ 40 milhões. No acumulado de janeiro a novembro de 2007, a receita com exportação de lácteos totalizou US$ 228,99 milhões, o que significa um aumento de 78,3% frente ao mesmo período do ano anterior dados da Secex. Mais uma vez comparando com o início da atual década, constata-se que o faturamento de 11 meses de 2007 é superior ao somatório dos anos 2000, 2001, 2002, 2003 e Este último, a propósito, foi o primeiro ano em que se observou um superávit da balança comercial brasileira de lácteos. Como as despesas com as importações no acumulado de janeiro a novembro de 2007 total de US$ 139,76 milhões aumentaram somente 0,31% em relação ao mesmo período de 2006, o saldo das operações externas do setor no acumulado de 2007 também passa a ser um recorde. O resultado da balança comercial no período foi de US$ 89,23 milhões positivos, enquanto que no mesmo período de 2006 o saldo foi negativo em US$ 10,92 milhões. Em novembro, o Índice de Preços de Exportação de Lácteos (IPE-L), do Cepea, mostra que o preço médio dos produtos lácteos exportados pelo Brasil foi de US$ 4,43/kg, aumento de 16,57% em relação ao de outubro. Se comparado o IPE-L de novembro ao de janeiro deste ano, a alta é de 80% em reais e de 117% em dólares. Dentre os derivados, o leite em pó continua sendo o que mais se destaca nas exportações brasileiras, representando 65% do faturamento das vendas do País no acumulado dos 11 meses. Em segundo lugar vem o leite condensado, que representou 16% da receita no mesmo período. O preço médio do leite em pó vendido pelas empresas brasileiras continuou em alta em novembro. Neste mês, o preço médio do leite em pó foi de US$ 4.849/tonelada, segundo a Secex, valor 142% maior que a média do mesmo mês do ano anterior US$ 2.002/t. Para o leite condensado, o aumento no Milhões de US$ $500 $400 $300 $200 $100 $- $(100) $(200) $(300) $(400) (360) Evolução da balança comercial dos lácteos (154) Fonte: Secex; Elaboração: CEPEA - Esalq/USP (207) preço médio não foi tão significativo, mesmo assim, a média de novembro foi 37% superior à do mesmo mês do ano anterior. Em novembro de 2006, o preço médio do leite condensado foi de US$ 1.206/tonelada, enquanto que em novembro de 2007, de US$ 1.656/t. Em relação ao volume exportado, no total dos 11 meses, foram 82,59 mil toneladas de lácteos, ou 467 milhões de litros em equivalente leite. Exportação Importação Saldo 8 7 (64) (16) 2007* * Acumulado de janeiro a novembro de 2007 Evolução da receita mensal das exportações dos lácteos de 2005 a 2007 Milhões de US$ 60,00 55,00 50,00 45,00 40,00 35,00 30,00 25,00 20,00 15,00 10,00 5,00 0, jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov 2005 Fonte: Secex; Elaboração: CEPEA - Esalq/USP Boletim do Leite - CEPEA/ESALQ/USP

5 Derivados Derivados Le i t e e m p ó é o ú n i c o q u e a c o m p a n h a valorização do produtor De janeiro a novembro de 2007, somente o leite em pó teve valorização à altura do preço pago ao produtor, conforme pesquisas do Cepea. Outros importantes derivados, como o leite UHT e o pasteurizado, tiveram cerca de metade dos aumentos do pó e do preço ao produtor. Para essa análise, é considerada a média dos derivados no mercado atacadista de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Goiás e, para o leite ao produtor, média dos sete estados da pesquisa do Cepea além dos cinco anteriores, também Santa Catarina e Bahia. Nesses 11 meses no início de janeiro/08, o levantamento dos derivados em dezembro não estava concluído, portanto, nesta edição, dados somente até novembro, o leite em pó no atacado dos cinco estados acumulava alta de 40,6%, enquanto o UHT havia sido reajustado em 17,4% e o pasteurizado, em 23,8%. A média nacional do preço ao produtor, por sua vez, em novembro/07 era 40,4% superior à de dezembro/06 com o recuo de dezembro, no acumulado do ano (dez-dez), a média ao produtor acumulou alta de 34%. Os diferentes reajustes para os leites em pó, UHT e pasteurizado têm explicações bem claras. O desempenho do pó foi influenciado pelas valorizações do mercado internacional, em um ano de oferta mundial restrita. A tonelada do produto brasileiro, que em dezembro/06 era exportada pela média de R$ 4.777, em novembro alcançou R$ 8.587, aumento de 80%, segundo dados da Secex. perda de força no segundo semestre em função do aumento da oferta e dos preços em patamares elevados aos consumidores. Comparando-se os preços no mercado atacadista em julho com os de janeiro de 2007, o leite UHT valorizou quase 64% e o pasteurizado, pouco mais de 43%. Os aumentos do leite pasteurizado perduraram até agosto, um mês a mais, portanto, que os do UHT. A valorização acumulada do pasteurizado de janeiro até aquele mês foi de 46%, equivalente a 40 centavos por litro R$ 1,28/litro em agosto frente a R$ 0,88/litro em janeiro, no atacado. Para o leite longa vida, em agosto já ocorreu uma queda de 3,03%, com a média dos atacados de cinco estados recuando 30% até outubro, chegando ao patamar de R$ 1,29/litro. De outubro para novembro, especificamente, os preços dos derivados recuaram entre 1,8%, para o queijo prato e o leite pasteurizado, e 6,3%, para o queijo mussarela. A manteiga, por mais um mês, é o derivado com os preços mais firmes. A média dos atacados de cinco estados incluídos na pesquisa deste produto foi reajustada em 6,5%, mas o principal sinal positivo veio do aumento de quase 14% para os valores mínimos deste produto. Os preços mínimos do leite UHT também reagiram, 20%, passando de R$ 0,97 para R$ 1,16/litro, enquanto as cotações médias deste produto nos cinco estados apresentaram uma alta de 2,8%. Dentre os queijos pesquisados pelo Cepea, o prato foi o que teve menor recuo dos preços, de 1,8% de outubro para novembro, quando na média dos cinco estados passou de R$ 9,63 para R$ 9,46/ kg. Já para a mussarela, a queda chegou a 6,3%, com o quilo caindo de R$ 8,62 para R$ 8,18. Estes são os produtos que apresentam as maiores variações entre os menores e os maiores preços. Enquanto o valor máximo do leite UHT é 1,55 vez maior que o mínimo, para o queijo prato, o diferencial foi de 1,89 e, para a mussarela, de 2,21. Variações dos preços pagos ao produtor e dos leites em Pó, UHT e Pasteurizado 180,00 170,00 160,00 150,00 140,00 130,00 120,00 110,00 100,00 Pó UHT Pasteurizado Produtor Para os leites UHT e pasteurizado, ocorreu uma forte valorização no primeiro semestre de 2007 e uma relativa 90,00 dez/06 jan/07 fev/07 mar/07 abr/07 mai/07 jun/07 jul/07 ago/07 set/07 out/07 nov/07 Leite ao produtor: média ponderada de SP, MG, PR, RS, GO, SC e BA Derivados: média simples dos atacados de SP, MG, PR, RS e GO Preços médios dos derivados praticados em NOVEMBRO e as variações em relação ao Mês Anterior Produto GO MG PR RS SP Média Geral Leite Pasteurizado R$ 1,13-1,39% R$ 1,21 1,54% R$ 1,05-3,58% R$ 1,01-3,60% R$ 1,11-3,22% R$ 1,10-2,05% Leite UHT R$ 1,44-7,78% R$ 1,44 1,47% R$ 1,24 11,06% R$ 1,22 8,06% R$ 1,29 5,24% R$ 1,33 3,61% Queijo Prato R$ 8,76 1,10% R$ 10,74-1,43% R$ 9,33-0,77% R$ 9,11-3,71% R$ 9,34-3,70% R$ 9,46-1,70% Leite em Pó - integral (sachê 400 g) R$ 12,21-7,09% R$ 12,60-4,88% R$ 10,64-0,77% R$ 12,08-2,25% R$ 9,95-3,08% R$ 11,50-3,61% Manteiga (200 g) R$ 8,71-2,02% R$ 8,77 2,72% R$ 9,50 4,67% R$ 9,30 25,46% R$ 8,89 4,45% R$ 9,03 7,06% Queijo Mussarela R$ 7,58-5,26% R$ 8,85-7,88% R$ 7,53-6,30% R$ 8,60-7,39% R$ 7,82-4,41% R$ 8,08-6,25% Fonte: CEPEA / Simleite 5

6 Qualidade do Leite O q u e 2007 m o s t r o u p a r a a cadeia do leite? Por Paulo F. Machado, Laerte Dagher Cassoli e Felipe Cardoso Clínica do Leite Esalq/USP O mercado de leite foi marcado por dois importantes fatos em 2007: as fraudes em dois laticínios de Minas Gerais e a elevação dos preços do produto. Esses fatos podem servir como aprendizado para a cadeia e para reforçar a sustentabilidade do negócio. As fraudes foram notícia por mais de 60 dias nos principais veículos de comunicação do País. Imediatamente, houve retração de consumo do leite longa vida com conseqüente redução dos preços. Alguns produtos, no entanto, tiveram aumento expressivo de consumo. Quais lições podem ser tiradas desse episódio? 1 O leite é um alimento considerado puro pelos consumidores. É um produto conhecido pela população e possui uma excelente imagem junto ao consumidor. 2 Apesar da percepção negativa do consumidor ter recaído principalmente sobre o leite longa vida, muitos associaram o problema a algumas marcas e não aos produtos em geral. Isso mostra que o marketing de marcas é fundamental. 3 O consumidor possui um enorme poder sobre a rentabilidade das empresas e da cadeia em geral. Ele é quem determina o sucesso dos negócios. O produtor precisa se preocupar com o leite desde a produção até o consumidor final e não somente até a porteira da fazenda. O negócio é iniciado nos fornecedores de matéria-prima e termina no consumidor final. Qualquer elo fraco desestabiliza todo o negócio. O produtor precisa fiscalizar a indústria do mesmo modo que a indústria, o produtor. Não é o governo que vai garantir a qualidade do produto final e, sim, a cadeia como um todo, incluindo o consumidor. Este será o grande responsável pela melhoria da qualidade do produto final. Para nos beneficiarmos com aumento das cotações, precisamos entender melhor como é a formação dos preços dos produtos em geral. O valor de um produto deve ser tal que o benefício pelo uso do mesmo seja superior ao seu custo de aquisição. Os benefícios que os consumidores vêem no leite são relacionados à melhoria da saúde, visto que é uma excelente fonte de cálcio (prevenção da osteoporose principalmente para os idosos) e de proteína (fonte deste nutriente para as crianças) e ao prazer no consumo. Estamos frente ao crescimento das academias de ginástica e a grande preocupação da população com saúde. O brasileiro está cada vez mais preocupado com a saúde. Podemos, sim, pagar mais para se ter saúde. Até quanto? Talvez o limite esteja no R$ 1,00 recebido por produtores. E quanto ao prazer de se consumir uma pizza? Mais uma vez as pizzarias estão cheias nos finais de semana. O limite para o preço da mussarela talvez esteja naquele onde o produtor recebe o R$ 1,00 mencionado. E quanto à indústria? Para ela o preço do leite deve ser tal que lhe confira mais lucro e menos problemas operacionais. Como para determinar o preço depende do grau de eficiência da indústria, uma indústria eficiente é mais interessante ter leite de alta qualidade, com fornecimento constante, pois assim haverá maior rendimento industrial e, conseqüentemente, maior lucro. Mais uma vez, desde que o consumidor possa pagar mais, para a indústria não há problema em aumentar o preço para fornecedores. O importante é o lucro. A indústria pode ter mais lucro mesmo pagando mais para o produtor. No caso de uma indústria pouco eficiente, no entanto, um leite de melhor qualidade não fará muita diferença. Neste caso ela procurará pagar o menor preço possível pelo leite e receberá uma matéria-prima de má qualidade. Esses fatores nos mostram que, para o produtor ter um negócio rentável é necessário um volume constante de produção de um leite com alta quantidade de sólidos, gordura e proteína, com baixa quantidade de células somáticas e de bactérias. Além disso, há necessidade de garantir que os processos produtivos estejam controlados de maneira que garantam a qualidade do produto (rastreabilidade) e o volume de entrega. Isso também não é novidade, mas poucos empresários praticam esses conceitos. Das 250 indústrias que fazem análise do leite na Clínica do Leite da Esalq-USP, somente 11% pagam por qualidade. A matéria-prima destas indústrias é muito melhor do que a das demais. Estas vão sobreviver. As que não fizerem a lição de casa continuarão nos noticiários com problemas de imagem. Agora muito mais agilidade e segurança nos resultados. 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7 Milho e Soja Mercados de Milho e Soja Ninguém segura o milho Por Mauro Osaki e Prof. Lucilio Rogerio A. Alves Equipe Grãos Cepea - Esalq/USP Em dezembro, as atenções de agentes do mercado de milho estiveram centradas na oferta e no desenvolvimento do grão. A escassez do produto no mercado gerou uma queda de braço entre vendedores e compradores. Produtores reduziram a oferta do grão, à espera de preços maiores. Do lado da demanda, compradores que precisavam repor estoques encontraram dificuldades tanto pela falta do produto quanto pelo alto custo de aquisição (valor do produto, frete, tributos e outros). A menor oferta do milho no mercado doméstico foi provocada principalmente pelo recorde das exportações, que atingiram 10,8 milhões de toneladas em 2007 (22% da produção total da safra 2006/07). No cenário internacional, o USDA estimou em dezembro uma produção mundial de milho em torno de 769,3 milhões de toneladas e um consumo de 766,4 milhões de toneladas para a safra 2007/08. Com isso, o estoque mundial deve diminuir, o que pode elevar ainda mais os preços ao produtor, preocupando compradores do mercado doméstico. No campo, o desenvolvimento vegetativo da cultura segue bem. As plantações que se encontram na fase de desenvolvimento têm recebido a adubação de cobertura nitrogenada. As lavouras que estão na fase de pendoamento e enchimento de grão apresentam boas condições. Se o clima permanecer favorável, a expectativa de produtores é repetir o mesmo rendimento do ano anterior. Em dezembro, o preço médio do milho na região de Campinas (SP) foi de R$ 33,22/saca de 60 kg, alta de 6,3% em relação ao do mês anterior e de 35,4% sobre o de dezembro de Em Cascavel (PR), a média foi de R$ 24,21/sc, 5,1% maior que a de novembro e 49,6% superior à do mesmo período de Campinas mercado de lotes R$/sc 60 kg (à vista) Mês Outubro 20,74 26,95 Novembro 22,63 31,25 Dezembro 24,54 33,22 Expectativa de preços altos animam vendedores Sojicultores estão otimistas com as elevações dos preços do grão e dos derivados. Em dezembro, a média do contrato futuro do grão com vencimento em janeiro/08, negociado na Bolsa de Chicago (CBOT) foi de US$ 11,53/bushel, alta de 8,4% em relação à do mês anterior. Para o farelo de soja, contrato Janeiro/08, a média foi de US$ 352,35/ tonelada métrica, aumento de 11% em relação à do mês anterior. Os prêmios de exportação apurados pelo Cepea, em dezembro/07, também mostravam valores históricos, havendo sinais de queda dos preços em dólar somente a partir de abril de Os contratos futuros de soja (grão) negociados BM&F, no final de 2007, apontam preços acima de US$ 24,00/sc de 60 kg para No mercado doméstico, o preço médio do farelo de soja em Campinas (SP) foi de R$ 707,98/t em dezembro, ligeira elevação de 1% em relação a novembro. A média de dezembro foi 29,3% superior à do mesmo período de Quanto ao plantio, as atividades encerraram em dezembro. De lá pra cá, produtores têm se voltado ao desenvolvimento vegetativo e ao controle de pragas e principalmente de doenças como a ferrugem asiática. Neste mês de janeiro, muitos produtores devem continuar efetuando controle preventivo do ataque do fungo. Em 2008, a expectativa de preço elevado para os grãos deve incentivar produtores a realizar todo o controle programado para garantir um bom rendimento da safra. Em termos mundiais, a produção de soja da safra de 2007/08 (já colhida no Hemisfério Norte e em fase de desenvolvimento vegetativo no Hemisfério Sorte) está prevista para diminuir em cerca de 6% frente à safra anterior voltando aos volumes da safra 2005/06. O consumo mundial deve continuar crescendo, em torno de 4,7%. Já os estoques de passagem devem ser 22,6% menores. Campinas mercado de lotes R$/tonelada (à vista) Mês Outubro 487,50 676,81 Novembro 513,94 700,72 Dezembro 500,10 707,99 7

8 Insumos Re c e i ta c o m p e n s a g a s t o e x t r a c o m d i e t a para rebanhos mais produtivos Em 2007, a dieta à base de silagem de milho tornou-se 22% mais cara para vacas de 15 litros/dia e, para rebanhos de 30 litros/vaca/dia, o aumento foi de 28%. A comparação é feita entre os custos de dezembro/06 e dezembro/07. Rebanhos com maior produtividade apresentam custo de dieta por animal mais elevado, mas a produção também maior costuma compensar o investimento. Quando se analisa o custo final da dieta por litro, vacas mais produtivas se mostram mais rentáveis, visto que o custo por litro é menor. Para vacas que produzem em média 30 litros/ dia, o custo da dieta em dezembro foi de R$ 0,26 por litro no estado de São Paulo. Já para vacas com produção média de 15 litros/dia, o custo chegou a R$ 0,31/litro. Portanto, um produtor gastaria R$ 234,00 com dieta por vaca de 30 litros/dia no correr de um mês, enquanto um animal de 15 litros/dia requereria apenas R$ 139,50. O gasto de R$ 94,50 a menos por vaca de 15 litros, porém, se mostra uma má economia quando se constata-se que este produtor está deixando de vender 450 litros a mais de leite por mês/vaca. Os animais de 30 l/dia gerariam receita de R$ 605,00 no mês de dezembro, considerando-se a média de R$ 0,6726/l do estado de SP, enquanto os de 15 l/dia, proporcionariam receita de apenas R$ 302,70. Em sistemas de produção intensiva, a alimentação costuma representar até 70% dos custos efetivos (não totais), mas em propriedades menos tecnificadas esses insumos respondem por menos de 50% dos custos. Desse modo, fica evidente que maiores investimentos na produção propiciam melhores resultados, com custos fixos diluídos. R$/Vaca/Dia 8,00 7,50 7,00 6,50 6,00 5,50 5,00 4,50 4,00 3,50 3,00 dez/06 Custo da Dieta (Silagem do Milho) R$ 6,01 R$ 0,25 R$ 0,20 R$ 3,79 jan/07 fev/07 mar/07 abr/07 mai/07 jun/07 jul/07 ago/07 set/07 out/07 nov/07 R$ 7,36 R$ 0,29 R$ 0,25 R$ 4,38 15 litros 30 litros 15 litros 30 litros dez/07 0,33 0,31 0,29 0,27 0,25 0,23 0,21 0,19 0,17 0,15 R$/Litro IMPRESSO Relação de troca Em dezembro de 2007, o poder de compra do produtor de leite frente ao farelo de soja, no estado de São Paulo, diminuiu pelo quinto mês consecutivo, registrando o pior momento dos últimos 18 meses. Em relação a agosto do ano passado, quando foram necessários 684 litros de leite para a compra de uma tonelada de farelo de soja na região de Campinas, houve uma redução de 54% do poder de compra do produtor em dez/07, foram necessários 1.052,60 litros para a mesma troca. Essa piora se deve aos constantes aumentos nos preços do farelo de soja e nos do milho e à desvalorização do leite pelo terceiro mês seguido. De outubro a dezembro, o aumento do farelo de soja foi de 4,61% e o do milho, de 23,27% - ambos em Campinas. O recuo no preço do leite pago ao produtor, por sua vez, foi de 8,92% na média do estado de SP. Litros de leite necessários para adquirir uma tonelada de farelo de soja ou uma saca de milho 8 Frente ao milho, observa-se perda do produtor de leite desde julho de Naquele período, 26,36 litros de leite eram suficientes para adquirir uma saca de 60 kg de milho na região de Campinas (SP). Já em dezembro, foi necessário o equivalente a 49,39 litros para a mesma aquisição, 87,8% a mais que em julho de R$/t farelo 1200, ,00 800,00 600,00 400,00 200,00 0,00 Boletim do Leite - CEPEA/ESALQ/USP jul/06 ago/06 set/06 out/06 nov/06 dez/06 jan/07 fev/07 Farelo de soja (t) mar/07 abr/07 mai/07 jun/07 jul/07 ago/07 set/07 out/07 nov/07 Saca Milho (60 kg) dez/07 60,00 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00 0,00 R$/sc milho Uso dos Correios

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