Uma publicação do CEPEA - ESALQ/USP Ano 14 - Nº165 - Abril de 2008

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1 Uma publicação do CEPEA - ESALQ/USP Ano 14 - Nº165 - Abril de 2008 Cen t r o de Es t u d o s Ava n ç a d o s em Ec o n o m i a Ap l i c a d a - ESALQ/USP

2 Leite ao Produtor Preços atuais superam recordes de 2005 Será que produtores de leite ainda vão se lembrar do primeiro semestre de 2005, período de valores recordes, quando junho de 2008 se encerrar? A média dos três primeiros meses deste ano já é 13% maior que a do mesmo período de 2005, mesmo descontando a inflação do período, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/ USP. Em março, o preço médio referente à produção de fevereiro foi de R$ 0,7116/litro (sem o desconto do frete e dos impostos), 43% ou 21 centavos por litro acima da média do mês verificada entre 1998 e Para o próximo pagamento, 68% dos agentes (produtores e representantes de laticínios/cooperativas) consultados pelo Cepea apostam em altas, enquanto 32% acreditam em estabilidade. Essas boas notícias ao produtor, contudo, têm contraponto no encarecimento dos insumos, principalmente do sal mineral e dos grãos. Nos seis primeiros meses de 2005, a média nacional (de sete estados: RS, SC, PR, SP, MG, GO e BA) esteve 28% maior que a do primeiro semestre dos dez anos anteriores (1995 a 2004). Agora, em 2008, a média dos três primeiros pagamentos já supera Preços pagos pelos laticínios (brutos) e recebidos pelos produtores (líquidos) em MARÇO/2008, referente ao leite entregue em FEVEREIRO/2008 Preço Bruto Preço Inclusos frete e CESSR (ex-funrural) Líquido UF Mesorregião Máximo Mínimo Médio Médio Noroeste RS Metropolitana Porto Alegre Média Estadual - RS Oeste Catarinese SC Vale do Itajaí Média Estadual - SC PR SP MG GO BA Centro Oriental Paranaense Oeste Paranaense Norte Central Paranaense Média Estadual - PR São José do Rio Preto Macro Metropolitana Paulista Vale do Paraíba Paulista Média Estadual - SP Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba Sul/Sudoeste de Minas Vale do Rio Doce Média Estadual - MG Centro Goiano Sul Goiano Média Estadual - GO Centro Sul Baiano Sul Baiano Média Estadual - BA Média NACIONAL Ponderada Var% Bruto 0, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,03724 Fonte: CEPEA - Esalq/USP Médias estaduais das novas regiões RJ e MS RJ MS Noroeste Fluminense Metropolitana Média Estadual - RJ Leste Sudoeste Média Estadual - MS 0, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,02289 Expediente Equipe Leite: Gustavo Beduschi - Pesquisador Projeto Leite; Flávia Diniz Mota, Liège Vergili Correia, Marcela Fernandez Marini. Milla Gabriela dos Santos Equipe Grãos: Mauro Osaki e Lucilio Alves - Pesquisadores do Projeto Grãos; Ana Amélia Zinsly, Flavia Gutierrez, Renata Maggian e Matheus Rizato. Editores Científicos: Geraldo Sant Ana de Camargo Barros Sergio De Zen Editor Executivo: Eng. Ag. Gustavo Beduschi Jornalista Responsável: Ana Paula da Silva - MTb: Arte: Fernando Andrade Capa/Diagramção: Fernando Andrade Revisão: Alessandra Rodrigues da Paz - MTb: Paola Garcia Ribeiro - MTb: Impressão: Mundo Digital Gráfica e Editora Contato: C.P Piracicaba, SP Tel: (19) , (19) leitecepea@esalq.usp.br O Boletim do Leite pertence ao Cepea Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada - Esalq/USP. A reprodução de conteúdos publicados por este imformativo é permitida desde que citados os nomes dos autores, a fonte Boletim do Leite/Cepea e a devida data de publicação. 2 Boletim do Leite - CEPEA/ESALQ/USP

3 m a r ç o em 41% a do mesmo período dos dez anos anteriores (1998 a 2007). Os aumentos atuais de preços refletem especialmente o aquecimento da demanda interna, uma vez que as exportações absorvem menos de 5% do leite formal. De qualquer forma, o crescimento mês a mês deste canal de vendas não é nada desprezível. Quanto ao mercado brasileiro, os fundamentos também indicam continuidade do consumo. Um dos que chamou a atenção recentemente foi o aumento de 37% do número de contratações (cerca de 348 mil pessoas contratadas) em janeiro e fevereiro deste ano em relação ao mesmo período de 2006, que era, até então, o recorde. Mé d i a d o s t r ê s primeiros p a g a m e n t o s e m 2008, já s u p e r a e m 41% a d o m e s m o período dos dez anos anterior e s a No mercado de derivados lácteos, os aumentos têm sido ainda maiores. Tomando-se como base os valores de janeiro de 2007, os derivados lácteos no mercado atacadista de São Paulo em janeiro de 2008, em termos reais, apresentaram um aumento médio de 16,65%, sendo que o leite em pó (considerando-se o sachê 400g) subiu 32,8%, enquanto a manteiga teve alta de apenas 1%. O leite UHT, produto com maior correlação com o preço ao produtor, valorizou 9% em igual período. Esse cenário, talvez, dificulte a tarefa daqueles que procuram estimar até que ponto os preços vão continuar em alta. Traçar paralelo com 2005 pode ter lá sua validade, mas é fundamental ter em conta que a conjuntura macroeconômica atual é bem diferente daquela R$/litro Os preços altos têm estimulado pecuaristas a aumentar o volume produzido. O Índice de Captação de Leite (ICAP-L/Cepea) de fevereiro esteve 23% superior ao do mesmo mês de Comparando-se o período de março 2006 a fevereiro 2007 ao de março 2007 a fevereiro 2008, há um crescimento da ordem de 12%. ICAP-L/Cepea - Índice de Captação de Leite - FEVEREIRO/ ,66 152,48 148,50 149,32 142,72 jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05 mai/05 jun/05 jul/05 ago/05 set/05 out/05 nov/05 dez/05 jan/06 fev/06 mar/06 abr/06 mai/06 jun/06 jul/06 ago/06 set/06 out/06 nov/06 dez/06 jan/07 mar/07 0,82 0,80 0,78 0,76 0,74 0,72 0,70 0,68 0,66 0,64 0,62 0,60 0,58 0,56 0,54 0,52 0,50 0,48 0,46 0,44 0, ICAP-L/CEPEA-Esalq/USP Patamar de fevereiro de IBGE - PTL Série de preços médios pagos ao produtor - deflacionada pelo IPCA (média de RS, SC, PR, SP, MG, GO e BA) Média Histórica 2001 a 2007 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Fonte: CEPEA - Esalq/USP Fonte: CEPEA - Esalq/USP 3

4 Mercado Internacional Mercado externo ganha terreno frente o mercado interno Como os mais novos diriam, as exportações de lácteos este ano estão bombando, a receita com as vendas externas no primeiro trimestre de 2008 totalizaram US$ 90,07 milhões, um aumento de 131,8% frente ao mesmo período do ano passado. Com relação ao volume embarcado o aumento foi de 26,7%. Este ano, nos três primeiros meses, foram embarcados 25,5 mil toneladas, enquanto que no mesmo período do ano passado foram 20,13 mil toneladas. O Índice de Preços de Exportação de Lácteos (IPE-L) do Cepea, continua em patamar elevado, em março ficou em US$4,11/ kg o terceiro valor mais elevado da série em dólar -, contudo em relação a fevereiro registrou-se uma queda de praticamente 1%. O produto que mais ajudou para o valor continuar alto foi o leite em pó que registrou um aumento de 3%, quando passou de US$ 4.577/ton em fevereiro para US$ 4.714/ton em março. Falar que o leite em pó é o principal produto na pauta de exportação dos produtos lácteos já está bem batido, mas o comportamento dos preços do leite em pó exportado frente ao comercializado no mercado interno merece uma atenção maior. Para referenciar os preços do leite em pó no mercado interno será utilizado o preço do produto comercializado no mercado atacadista paulista, e este sendo convertido para dólares por tonelada, sendo assim comparável ao preço do produto exportado. O preço do leite em pó comercializado no atacado paulista se apresenta sempre superior ao preço comercializado internacionalmente, contudo os dados mostram que o diferencial está decaindi ano após ano. o produto destinado ao mercado interno aumentou 96,23% de janeiro de 2006 até fevereiro de 2008, enquanto que no mesmo período o aumento do produto exportado foi de 156,13%. Em reais os aumentos são mais modestos, o produto exportado aumentou 94,6% enquanto o produto comercializado internamente aumentou 49,1%. US$/kg R$/kg 2,2 O diferencial dos aumentos pode ser creditado à relação do real com o dólar, uma vez que o real vem sendo consistentemente apreciado frente à moeda estrangeira. Em janeiro de 2006, por exemplo, US$ 1,00 equivalia a R$ 2,273, enquanto que em fevereiro deste ano a relação estava em US$ 1,00 valendo R$ 1,727. Índice de Preços Exportação de Lácteos (IPE-L) em R$/kg e US$/kg 8,50 8,00 7,50 7,00 6,50 6,00 5,50 5,00 4,50 4,00 3,50 3,00 2,50 2,00 1,50 1,00 0,50 IPE-Lácteo R$/kg IPE-Lácteo US$/kg Março 2007 R$ 4,66 U$ 2,24 R$ 6.96 R$ 7,02 U$ 4.15 U$ 4,11 jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/0 abr/05 mai/05 jun/05 jul/05 ago/05 set/05 out/05 nov/05 dez/05 jan/06 fev/06 mar/0 abr/06 mai/06 jun/06 jul/06 ago/06 set/06 out/06 nov/06 dez/06 jan/07 mar/0 mar/0 Evolução da variação do Preço do Leite em pó atacado São Paulo e exportado 300,0 250,0 200,0 150,0 100,0 50,0 0,0 jan/06 fev/06 mar/06 Leite Pó interno abr/06 mai/06 jun/06 jul/06 ago/06 set/06 out/06 nov/06 Leite Pó export dez/06 jan/07 Relação entre o preço do leite em pó no atacado paulista e exportado mar/07 Fonte: CEPEA - Esalq/USP Fonte: CEPEA - Esalq/USP Em 2006, por exemplo, o preço do leite em pó para o mercado interno foi em média 1,65 vezes maior que o preço que o Brasil exportou o produto, já na média de 2007 a relação passou a ser de 1,43 e em 2008 já está em torno de 1,38, representando uma queda de 16,36% na relação. Os motivo básico para a queda na relação pode ser creditado ao preço dos produtos. Tanto em dólar quanto em reais, o preço do produto exportado subiu mais que o que fica no mercado interno. Em dólares 2,0 1,8 1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 jan/06 fev/06 mar/06 abr/06 mai/06 jun/06 jul/06 ago/06 set/06 out/06 nov/06 dez/06 jan/07 mar/07 Fonte: CEPEA - Esalq/USP 4 Boletim do Leite - CEPEA/ESALQ/USP

5 Derivados & Derivados & Custos Goiás tem os maiores preços de leite em pó, pasteurizado e uht Os preços dos derivados lácteos subiram na região Sudeste em fevereiro, recuperando as perdas registradas no mês anterior. Entre os cinco estados da pesquisa (GO, MG, PR, RS e SP), as maiores valorizações para os fluídos e para o leite em pó ocorreram em Goiás. No atacado deste estado, o pasteurizado teve média mensal de R$ 1,25/litro. Esse valor é 8% maior que a média de janeiro/08 no estado e 9% superior à média de fevereiro dos cinco estados da pesquisa. Por sua vez, o leite UHT em Goiás registrou pelo quinto mês consecutivo a maior média, de R$ 1,40/litro, valorização de 2% sobre janeiro. Para o leite em pó, a média de Goiás também foi a mais alta entre as regiões pesquisadas, de R$ 12,69/litro, elevação de 8% sobre janeiro. Em Minas Gerais, igualmente, os preços reagiram, depois das desvalorizações ocorridas em janeiro. A valorização mais expressiva no estado, de 6% ou de 73 centavos por quilo, foi para o leite em pó, que teve média de R$ 12,49/kg no atacado mineiro. Também em Minas foram registrados os maiores preços dos queijos e da manteiga em fevereiro. O estado mantém os maiores preços da mussarela e do prato desde outubro/07. Em São Paulo, os preços dos derivados, principalmente o do leite UHT, estiveram próximos à média dos cinco estados. Já no Paraná e no Rio Grande do Sul, as cotações de alguns lácteos ficaram abaixo da média geral. No PR, foram verificados os menores preços médios do leite UHT (R$ 1,20/litro), que não teve reajuste em relação a janeiro/08, e do pó (R$ 10,46/kg), que desvalorizou 2%. No estado do RS, o leite pasteurizado e a manteiga também ficaram abaixo da média, negociados a R$ 1,06/litro e a R$ 9,28/ kg, respectivamente. De janeiro para fevereiro, o pasteurizado seguiu estável e a manteiga desvalorizou 4%. Preços médios dos derivados praticados em FEVEREIRO/2008 e as variações em relação ao Mês Anterior Produto Leite Pasteurizado Leite UHT Queijo Prato Leite em Pó - integral (sachê 400 g) Manteiga (200 g) Queijo Mussarela Fonte: CEPEA / Simleite GO MG PR RS SP Média Geral 1,25 8% 1,18 0% 1,10 4% 1,06 0% 1,14 0% 1,15 3% 1,40 2% 1,39 1% 1,20 0% 1,24 3% 1,33 5% 1,31 2% 8,27 5% 10,02-3% 8,94 5% 8,56-8% 9,08-1% 8,97-1% 12,69 7% 12,49 6% 10,46-2% 12,04 27% 10,86 4% 11,70 8% 9,23 0% 9,37 1% 9,33-1% 9,28 4% 9,30 4% 9,30 2% 7,79 6% 8,80 2% 7,85 8% 8,04-6% 7,99 5% 8,09 3% Manejo eficiente no aleitamento artificial pode diminuir custos da bezerra O custo de produção de uma novilha pronta para o primeiro parto aos 24 meses, pode ser reduzido com um manejo eficiente já no momento do aleitamento artificial. Para a produção de uma fêmea, nas condições tecnicamente ideais, o aleitamento é uma fase que exige bastante atenção. Qualquer falha nesse período poderá se refletir em outras etapas do desenvolvimento do animal. O tempo de aleitamento da bezerra varia muito de produtor para produtor. Há aqueles que trabalham com um tempo fixo para desmama, como 90 dias. Outros trabalham com o aleitamento somado ao alimento concentrado. A partir do momento em que a bezerra consumir 700g/dia, esse alimento continuará sendo oferecido por mais três dias e, então, é feita a desmama total. Há, ainda, produtores que fazem uma relação entre o peso ao nascimento e o consumo diário de concentrado. A partir do momento em que a bezerra estiver consumindo 1,5% do peso ao nascimento por pelo menos três dias consecutivos, será feita a desmama. Os resultados, segundo a pesquisadora Carla Bittar, da Esalq/USP, em muitos casos, chegam a ser parecidos com aqueles observados em animais que foram desmamados por meio da quantidade de alimento consumido. Todas essas estratégias têm o objetivo de diminuir os custos na fase de aleitamento. Nessa etapa, a maior parte dos gastos vem basicamente da quantidade de leite destinado ao consumo do animal. Quanto menos dias a bezerra permanecer no aleitamento, menor será o custo ao produtor. Orientações técnicas indicam que a bezerra levará 60 dias para atingir um consumo de concentrado equivalente a 1,5% do seu peso ao nascimento ou 700g/dia. Se considerar que o animal será aleitado com quatro litros por dia, divididos em dois litros pela manhã e dois pela tarde, serão necessários 240 litros de leite até a desmama. Se tomar como base o preço médio do leite em fevereiro deste ano, de R$ 0,686/litro, seriam gastos R$ 164,64 por bezerra somente na fase de aleitamento. Seu sucedâneo, com o valor médio de R$ 0,435/litro, já convertido o preço do quilo do produto em litro para o fornecimento para os animais, resultaria num custo menor, de R$ 104,40 por bezerra. O diferencial entre as duas alternativas é de R$ 60,24 por bezerra no período de aleitamento. Numa propriedade com 10 bezerras em aleitamento todos os meses do ano, a economia seria de R$ 3.614,40 se o produtor trocasse o leite pelo sucedâneo. Nas próximas edições serão discutidos os custos de produção de uma fêmea nas etapas seguintes. 5

6 Panorama Pastejo em faixa aumenta a eficiência da pastagem Por Marina A. Camargo Danés Mestranda em Ciência Animal e Pastagens Prof. Dr. Flávio A. Portela Santos Professor do Departamento de Zootecnia A produção de leite com base nas pastagens é viável e pode ser bastante rentável, desde que trabalhada com eficiência. São três os fatores que interferem na transformação do alimento em produto final, neste caso, o pasto em leite: produção, aproveitamento e conversão do alimento. A quantidade de forragem produzida depende do tipo de solo, da espécie forrageira, da adubação adotada e das condições climáticas, ou seja, do ambiente. Já a conversão alimentar varia de acordo com o potencial genético do animal e do tipo de alimento. O aproveitamento da forragem, por sua vez, é dependente do manejo do pastejo adotado na propriedade. Essa variável, apesar de extremamente importante na eficiência da produção, não recebe a atenção merecida por parte dos produtores, sendo muitas vezes deixada de lado no planejamento da atividade. Para otimizar a utilização da forragem disponível devemos buscar o pastejo mais uniforme possível, através de técnicas de manejo do pastejo. O pastejo em faixa é um método que visa oferecer ao rebanho a quantidade exata de alimento que ele necessita, evitando desperdícios. A oferta de áreas restritas aos animais promove o pastejo intenso e conseqüentemente uniforme do dossel forrageiro, como mostra a figura 1. e pesagem de amostra em determinada área e sob determinada altura, porém esse processo exige maior disponibilidade de tempo. É importante lembrar que deve-se quantificar a massa de forragem tanto na entrada dos animais quanto na saída, respeitando a altura de resíduo recomendada para cada espécie. A diferença entre essas duas massas indica a quantidade disponível ao animal naquela área. De posse de todos esses dados, o próximo passo é determinar a área necessária para disponibilizar a quantidade de alimento e dividir o piquete. A divisão deve ser feita com cercas elétricas temporárias, como se observa na figura 2. Esse material é de fácil manuseio e não dificulta o fato da cerca ter que ser mudada freqüentemente. Além da oferta de forragem, outro fator que deve ser levado em consideração na divisão dos piquetes é a disponibilidade de água aos animais. As faixas não podem, de maneira alguma, deixar os animais sem água. A área determinada por cada faixa de pasto é variável ao longo do ano de acordo com a taxa de crescimento do pasto e com o número de animais do rebanho. Em grande parte do ano a área necessária é relativamente constante e portanto delimitada pelas cercas permanentes dos piquetes. A divisão em faixas deve ser utilizada principalmente na época de início da estação de crescimento da forragem (geralmente primavera), pois nessa época a taxa de crescimento da planta sofre grandes variações. A otimização da colheita da planta pelos animais reduz a necessidade de suplementação, uma vez que diminui o desperdício de forragem. Além disso, possibilita a colheita de volumoso excedente para armazenamento e conservação. O aproveitamento da forragem, através do manejo do pastejo, é um investimento com retorno garantido, uma vez que não exige grande aporte de capital e comprovadamente proporciona resultados. 6 O primeiro passo é determinar a quantidade de forragem necessária, a partir do número de vacas. O consumo individual pode ser estimado com a ajuda de um software de formulação de rações, lembrando sempre de descontar qualquer fonte de alimentação suplementar (como volumoso conservado, concentrados e minerais) do total exigido. Além disso, é necessário estimar a quantidade de forragem produzida por área e correlacioná-la com a altura do dossel. Isso pode ser feito com um prato forrageiro, que relaciona a oferta de forragem com a massa que ela ocupa, ou através de referências na literatura, para cada espécie forrageira. Há também a opção de coleta, secagem Figura 1: Pasto de azevém perene no momento da entrada (esquerda) e da saída (direita) dos animais Figura 2: Pasto dividido em faixas, uma já pastejada e outra ainda fechada aos animais, utilizando-se cerca elétrica temporária. Boletim do Leite - CEPEA/ESALQ/USP

7 Milho e Soja Mercados de Milho e Soja Me s m o c o m r e c u o s, p r e ç o s d e m a r /08 s ã o 35% superiores aos de mar /07 Por Mauro Osaki e Prof. Lucilio Rogerio A. Alves Equipe Grãos Cepea - Esalq/USP Os preços do milho tiveram novas quedas em março devido, principalmente, ao avanço da colheita. O valor médio da saca de 60 kg do grão em março foi de R$ 26,77 em Campinas (SP), queda de 2,6% se comparado ao de fevereiro/08. Em relação ao mesmo período do ano passado, contudo, o preço médio de março/08 está 35% superior (sem descontar a inflação). Em Cascavel (PR), a média de março foi R$ 19,70/saca, recuo de 4,4% em relação ao de fevereiro/08, mas ainda 24% maior que a de março/07. O relatório sobre oferta e demanda mundiais de milho divulgado pelo USDA em março mostra que o Brasil é o terceiro maior exportador de milho do mundo, atrás apenas dos EUA e da Argentina. A China ocupa agora a quarta posição. De acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA, a China exportou apenas 500 mil toneladas em 2007, e o Brasil aumentou as vendas internacionais de 3,2 para 10,5 milhões no mesmo ano. Me n o r o f e r t a d o g r ã o n o mercado internacional impul - s i o n a m e r c a d o b r a s i l e i r o. A China era uma das maiores exportadoras de milho até 2003, mas, com o crescimento sistemático da sua economia, a renda da população também se elevou, aumentando a demanda interna. O acréscimo no volume de milho exportado pelo Brasil foi motivado pela menor oferta do grão no mercado internacional. Além disso, a seca na lavoura de trigo na Europa e na Nova Zelândia e o programa de etanol nos EUA favoreceram as exportações brasileiras em Produtores de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Verde (GO) praticamente encerraram o plantio do milho safrinha em março. Com o atraso na colheita da soja, alguns agricultores semearam o milho após a data limite recomendada, 15 de março. A partir de então, aumentam os riscos de estiagem nos períodos de florescimento da planta e enchimento dos grãos; na região Sul, pode haver problemas também com geadas. Sobe-e-desce não impede média recorde da soja A colheita da soja em Mato Grosso foi praticamente concluída em março, restando pequenas parcelas para abril. Em Mato Grosso do Sul, Goiás e Paraná, março foi o pico da colheita, ficando para este mês o encerramento. As regiões que tardaram a realizar a colheita, como Luís Eduardo Magalhães (BA) e o noroeste do Rio Grande do Sul, intensificarão as atividades em abril, devendo finalizar em maio. Quanto às negociações, os preços seguiram firmes em março, com as cotações futuras da Bolsa de Chicago em patamar recorde. Entretanto, em vários dias do mês, as cotações registraram fortes oscilações, devido à saída e à entrada de fundos de investimento. Mesmo com o sobe-e-desce, o valor médio do primeiro vencimento foi recorde, de US$ 29,74/saca no mês. Paralelamente, o contrato futuro do farelo de soja, com vencimento em maio, teve média de US$ 382,83/tonelada queda de 5,5% em relação ao mês anterior (considerando também o vencimento Maio). Me s m o c o m f o r t e s o s c i l a ç õ e s n a s c o t a ç õ e s, o v a l o r m é d i o d o primeiro v e n c i m e n t o f o i r e c o r d e, d e US$ 29,74/s a c a n o m ê s Embora o preço da soja apresente valores recordes no mês de março, produtores do Centro-Oeste comercializaram de 50% a 70% da produção nos meses de setembro e outubro de 2007, ao preço de US$ 10,00 a US$ 12,00 por saca, restando de 30% a 50% da produção para ser negociada nos valores atuais. Dessa maneira, a alta do preço da soja em plena colheita criou dois grupos: um formado pelos produtores que anteciparam a venda deixaram de ganhar, e outro, por aqueles que não comercializaram sua safra no ano de 2007, assumiram um risco maior e estão se beneficiando da situação atual. No mercado doméstico, o preço do farelo de soja na região de Campinas (SP) teve média de R$ 691,00/tonelada no mês de março, leve queda de 1,4% em relação a fevereiro. Já se comparada a março do ano passado, a média atual é 44%. Na região oeste do Paraná, o valor médio ficou em R$ 620,00/tonelada, indicando queda de 9,3% em relação ao mês de fevereiro. Mesmo assim, esse preço está 34% maior que o de março/

8 Alimentação Di e ta à b a s e d e s i l a g e m d e s o r g o é m a i s vantajosa que a de tanzânia Em março de 2008, o custo da dieta à base de silagem de sorgo foi de R$ 0,33/litro, 21,4% menor que o da silagem de capim tanzânia, de R$ 0,42/ litro, considerando vacas de leite de 15 litros/dia, no estado de São Paulo. Além da vantagem custo/litro, a dieta à base de silagem de sorgo apresenta índices nutricionais mais elevados, entre 60% e 70% de Nutrientes Digestíveis Totais (NDT); para o capim tanzânia, o intervalo varia de 55% a 60%. É importante considerar ainda o maior risco de perdas da dieta à base de tanzânia. O fato de apresentar elevada umidade pode comprometer todo o processo de ensilagem, elevando os custos da atividade. Ao analisar a participação do concentrado e do volumoso na dieta, percebe-se que 67,5% dos custos da dieta à base de sorgo correspondem ao volumoso e 32,5%, ao concentrado. Para a dieta à base de capim tanzânia, os percentuais são 57,7% para o volumoso e de 43,3% para o concentrado. Os custos da dieta tiveram como base os preços médios de março, na praça de Campinas (SP). O farelo de soja foi cotado a R$ 690,96/tonelada e o milho, a R$ 26,77/saca de 60 kg. Em relação ao mês anterior, o farelo de soja recuou 1,54% e o milho, 2,65%. IMPRESSO Relação de troca melhora para o produtor Pelo quarto mês consecutivo, a relação de troca de leite por milho favoreceu o pecuarista analisada a situação de São Paulo. O principal motivo continuou sendo as quedas do insumo, decorrentes do avanço da colheita. Em março de 2008, a saca de 60 kg de milho na região de Campinas (SP) teve média de R$ 26,77, baixa de 2,6% em relação à do mês anterior. Em contrapartida, o preço pago ao produtor por litro de leite no estado de São Paulo subiu 5%, com média R$ 0,71/litro. Dessa forma, foram necessários 6% a menos de leite para o produtor paulista obter uma saca de milho, comparado a fevereiro. Em relação ao farelo de soja, o poder de compra melhorou 5% ao produtor paulista de leite, após seis meses seguidos de piora. Isso porque o insumo desvalorizou 1,4% em Campinas (SP), com média de R$ 690,96/tonelada em março/08. Litros de leite necessários para adquirir uma tonelada de farelo de soja ou uma saca de milho 8 L/t farelo 1200, ,00 800,00 600,00 400,00 200,00 0,00 mar/07 Farelo de soja (t) Saca Milho (60 kg) Boletim do Leite - CEPEA/ESALQ/USP mar/08 60,00 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00 0,00 L/sc milho Fonte: CEPEA - Esalq/USP Uso dos Correios Av. Centenário, 1080 CEP: Piracicaba, SP

Uma publicação do CEPEA - ESALQ/USP Ano 14 - Nº171 - Outubro/Novembro de 2008

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