BOLETIM DO LEITE E DAQUI PARA FRENTE?

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1 BOLETIM DO LEITE Uma publicação do CEPEA - ESALQ/USP Ano 12 - Nº148 - Novembro de 2006 E DAQUI PARA FRENTE? Os preços do leite seguem atipicamente estáveis há seis meses. Não subiram no inverno e não caíram em agosto e setembro. Mercado Externo Preço dos lácteos exportados pelo Brasil cai 21% em 12 meses. Pág. 04 Qualidade do Leite Alem da quantidade, é importante também a qualidade da proteína em termos de estabilidade térmica. Pág. 05 Mercado de Insumos Preços do milho têm forte alta nesta entressafra. Pág. 06 e 07 Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada - ESALQ/USP

2 2 MERCADO DE LEITE AO PRODUTOR OUTUBRO/06 HÁ SEIS MESES, BRUTO DO LEITE É R$ 0,50/LITRO Desde maio, os preços do leite tipo C pago pelos laticínios aos produtores seguem estáveis, considerando-se a média dos sete estados abrangidos pela pesquisa do Cepea. A média de outubro, R$ 0,5016/litro - valor bruto, a descontar frete e 2,3% de CESSR (ex-funrural) - é apenas 0,82% superior à de maio, R$ Preços pagos em outubro/06 ao produtor referentes ao leite entregue em setembro/06 R$/litro tipo C Triângulo Mineiro/ Alto Paranaíba Sul/Sudoeste de Minas Vale do Rio Doce Estadual - MG Mesorregiões de Minas Gerais - MG BRUTO 1 0,5477 0,4587 0,5151 0,4838 0,5788 0,4390 0,5286 0,4900 0,5297 0,4686 0,4874 0,4442 0,5529 0,4586 0,5135 0,4807 0,4975. De setembro para outubro, por sua vez, houve ligeira queda de 0,10%. Essa forte estabilidade é atípica. Analisando o período de 2000 a 2005, verificase que, em média, os preços caíam 3,5% de setembro para outubro. No mesmo período do ano passado, por exemplo, a baixa ultrapassou os 3%. A manutenção dos preços desde maio se dá, primeiro, porque a tendência de alta no inverno não se confirmou neste ano e, nos últimos dois meses (ago-set), as quedas esperadas, igualmente, não ocorreram, mesmo com o preço médio de outubro estando quase 4% maior que a média de outubro do ano passado em termos reais, deflacionamento pelo IPCA O comportamento dos últimos meses seria uma boa notícia para os produtores se não fosse o fato de o valor bruto de outubro ainda estar 1,85% abaixo da média histórica deflacionada de outubro dos últimos seis anos (2000 a 2005). Além disso, destacam os pesquisadores, a receita bruta do produtor acumulada neste ano está 15,17% menor, em valores reais, em relação ao ano passado. Isso ocorre porque em meses anteriores, ao contrário do visto agora, em outubro, os preços recebidos ficaram abaixo da média de REGIÕES: Apesar da estabilidade da média nacional (sete estados), na Bahia e em Santa Catarina, os preços brutos subiram 4,52% e 3,1%, respectivamente. Segundo os laticínios pesquisados pelo Cepea, parte dessas altas, porém, se deu apenas para compensar o aumento nos custos com o frete. As maiores quedas médias, de 1,34% e 1%, foram registradas nos estados do Paraná e de São Paulo, respectivamente. Na mesorregião norte-central paranaense, os valores brutos pagos aos produtores caíram 3,28%, e no oeste, 1,56%. Nas mesorregiões de São José do Rio Preto e Macro Metropolitana de São Paulo, o recuo girou em torno de 2,6%. Produtores do maior estado produtor, Minas Gerais, verificaram oscilações pouco significativas em setembro e outubro. Essas variações relativamente pequenas entre as praças ocorrem devido à menor ou à maior oferta e também ao ritmo de procura dos laticínios, pontualmente. Mesorregiões de Santa Catarina - SC BRUTO 1 Oeste Catarinese 0,4800 0,3753 0,4486 0,3994 Vale do Itajaí 0,5300 0,4000 0,4700 0,4100 Estadual - SC 0,4979 0,3874 0,4591 0,4083 Centro Goiano Sul Goiano Estadual - GO Mesorregiões de Goiás - GO BRUTO 1 0,5510 0,4630 0,5099 0,4808 0,5570 0,4675 0,5040 0,4568 0,5546 0,4658 0,5063 0,4661 Centro Sul Baiano Sul Baiano Estadual - BA Mesorregiões da Bahia - BA BRUTO 1 0,4463 0,3591 0,4210 0,3481 0,5506 0,4648 0,5144 0,4570 0,5074 0,4143 0,4710 0,4028 Centro Oriental Paranaense Oeste Paranaense Norte Central Paranaense Estadual - PR Mesorregiões do Paraná - PR BRUTO 1 0,5679 0,4432 0,5142 0,4799 0,5236 0,3930 0,4498 0,4098 0,5269 0,3572 0,4668 0,4207 0,5407 0,4129 0,4850 0,4411 Mesorregiões de São Paulo - SP BRUTO 1 São José do Rio Preto Macro Metropolitana Paulista Vale do Paraíba Paulista Estadual - SP 0,6191 0,4003 0,5600 0,5185 0,5928 0,4968 0,5596 0,5130 0,5352 0,4553 0,5002 0,4596 0,5806 0,4558 0,5405 0,5010 Noroeste Nordeste Metropolitana Porto Alegre Estadual - RS Mesorregiões do Rio Grande do Sul - RS BRUTO 1 0,5486 0,3066 0,4592 0,3890 0,5000 0,3700 0,4500 0,4100 0,5107 0,4027 0,4796 0,4526 0,5322 0,3364 0,4570 0, Valor Bruto; Inclusos frete e INSS 2 Valor Líquido; Livre de frete e INSS

3 3 Por Raquel Mortari Gimenes Equipe Leite Cepea - Esalq/USP leitecepea@esalq.usp.br CAPTAÇÃO: PRODUÇÃO CRESCE 4,7% NO MÊS, MAS VOLUME É IGUAL AO DE SETEMBRO DE 2005 Pesquisas do Cepea apontam um crescimento de 4,67% na captação de setembro em relação à de agosto deste ano. Esse aumento é mais de 2 vezes maior que o ocorrido no mesmo período de 2005, mas o volume de leite produzido esteve praticamente igual ao de setembro do ano passado na verdade, é 0,76% menor. Esse crescimento da produção do País em setembro é atribuído aos aumentos registrados em cinco dos seis estados analisados pelo Cepea, favorecidos em parte pelas chuvas. Apenas a Bahia teve redução, de 1,28%. No Rio Grande do Sul, o aumento foi de 7,32%; em São Paulo, Gráfico 1 - ICAP-L/Cepea - Índice de Captação de Leite (Junho de 2004 = 100) atualizado SETEMBRO/06 de 6,7%, e em Minas Gerais, de 3,4%. Em Goiás, o volume cresceu 2,4%, e no Paraná, 0,6%. No acumulado de janeiro a setembro deste ano, o volume captado, segundo o Índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP-L/Cepea), é apenas 0,86% maior em relação ao acumulado no mesmo período de Goiás (-2,93%), Minas Gerais (-2,19%) e São Paulo (-2,18%), porém, apresentam reduções no volume acumulado neste ano em relação ao mesmo período de Já o Rio Grande do Sul registra aumento superior a 14% ao volume produzido no ano passado. USO DA CAPACIDADE INDUSTRIAL O aumento do volume captado em setembro resultou em menor ociosidade do parque industrial lácteo em relação a agosto. Estimativas do Cepea apontam para uma utilização de 70,6% da capacidade industrial instalada em setembro/06. No mesmo período de 2005, a utilização da capacidade máxima instalada era de 78,1%. Tendo em vista que a captação está 0,76% menor, confirma-se o crescimento da indústria láctea brasileira ,01 ICAP-L/CEPEA-Esalq/USP IBGE - PTL 117,11 111,89 109,16 jun-04 jul-04 ago-04 set-04 out-04 nov-04 dez-04 jan-05 fev-05 mar-05 abr-05 mai-05 jun-05 jul-05 ago-05 set-05 out-05 nov-05 dez-05 fev-06 mar-06 abr-06 mai-06 jun-06 ago-06 set-06 Fonte: CEPEA - Esalq/USP 2006 SETEMBRO % utilizado da capacidade máxima diária Fonte: CEPEA - Esalq/USP

4 4 CONJUNTURA MACROECONÔMICA Por Humberto F. S. Spolador, Equipe Macroeconomia Cepea e Raquel Mortari Gimenes Equipe Leite Cepea - Esalq/USP leitecepea@esalq.usp.br RELAÇÃO DE TROCA DO SETOR LÁCTEO VOLTA A SE RECUPERAR NESTE ANO Em 2006, o PIB (Produto Interno Bruto) do agronegócio brasileiro deve diminuir pelo segundo ano consecutivo. No primeiro semestre do ano corrente, o PIB foi 0,98% menor que o do mesmo período de Saindo do macro para a realidade de cada setor, podem ser analisados os indicadores de relação de troca do produto final de um setor por insumos usados em sua produção. Esses indicadores refletem a variação da rentabilidade econômica de cada setor ao longo do tempo e permitem comparações entre eles. No setor agrícola, é possível calcular um US$/kg R$/kg 5,50 5,00 4,50 4,00 3,50 3,00 2,50 2,00 1,50 1,00 0,50 jan-03 mar-03 mai-03 jul-03 set-03 nov-03 jan-04 mar-04 mai-04 jul-04 IPE-Lácteo US$/kg set-04 nov-04 índice de relação de troca agregado a partir do Índice de Preços Pagos (IPP) dividido pelo Índice de Preços Recebidos (IPR), calculados pela FGV. Uma avaliação das relações de trocas do setor agrícola mostra uma tendência de diminuição da rentabilidade do produtor a partir de maio de 2004 e, até o momento, não se observam movimentos de melhora do índice de relação de troca. Pelo Gráfico 1, pode-se peceber que a rentabilidade do setor agrícola atingiu em 2006 o pico de baixa dos últimos seis anos, ficando até 18,5% aquém da rentabilidade apurada em janeiro do ano Gráfico 1. Relação de troca do setor agrícola e do setor lácteo Jan.00 a Jun ,0 130,0 120,0 110,0 100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 jan - 00 abr - 00 jul - 00 out - 00 jan - 01 abr - 01 jul - 01 out - 01 jan - 02 abr - 02 jul - 02 out - 02 jan - 03 abr - 03 jul - 03 out - 03 jan - 04 abr - 04 jul - 04 out - 04 jan - 05 abr - 05 jul - 05 out - 05 jan - 06 abr - 06 relação de troca - geral Gráfico 2. Índice de preços exportados de leite e derivados (IPE-L/Cepea) jan-05 mar-05 mai-05 jul-05 set-05 IPE-Lácteo R$/kg relaçãodetroca-leite Fontes: FGV e CEPEA, elaboração CEPEA. nov-05 mar-06 3,265 mai-06 3,527 1,490 1,635 3,227 set-06 1,497 Fonte: Cepea-Esalq/USP Ao se comparar o setor agrícola em geral com o setor lácteo, observa-se que este tem acompanhado a tendência geral. Entretanto, há uma boa notícia para esse setor: a relação de troca mostra uma recuperação a partir do início de 2006, segundo dados do Cepea, o que não se observa para o setor agrícola como um todo. Além dos investimentos em pesquisa científica, que proporcionam ganhos de produtividade, e aumento da demanda, a rentabilidade da atividade é outra variável importante para a expansão de um setor. MERCADO INTERNACIONAL: Preço dos lácteos exportados cai 21% em 12 meses De agosto para setembro deste ano, o Índice de Preços de Exportação de Lácteos calculado pelo Cepea (IPE-L) teve uma queda de 8,44% em dólar, voltando ao patamar de julho, e de 8,5% em Real, atingindo o valor mais baixo desde o início de Essa queda acentuada se justifica pela diminuição do leite em pó e também dos queijos nas exportações brasileiras, justamente dos dois produtos de maior valor agregado queijo em primeiro. Em agosto, por exemplo, o leite em pó representou 30,94%, em valor, das vendas nacionais de lácteos. Em setembro, apenas 14,24%. No caso dos queijos, a diminuição foi de 11,73% para 9,97% do total. Para compensar ao menos parte dessas quedas, aumentou para 72% a participação do leite condensado no total exportado. Nos últimos 12 meses, observa-se uma queda de 16% do preço em dólar do quilo dos produtos lácteos exportados pelo Brasil. Em relação aos valores em Real, o cenário é ainda pior, com queda de 21% nos preços médios recebidos pelos exportadores. Isso confirma a menor atratividade das exportações lácteas brasileiras. Entretanto, cabe ressaltar que o valor acumulado com as exportações no período de janeiro a setembro de 2006 é 13,5% maior que o acumulado no mesmo período do ano passado.

5 5 QUALIDADE DO LEITE Laerte Dagher Cassoli, Luiz Carlos Roma Júnior e Prof. Paulo F. Machado Departamento de Zootecnia - Esalq/USP cleite@esalq.usp.br OCORRÊNCIA DE PROTEÍNA INSTÁVEL NO LEITE PRODUZIDO NA SUDESTE O aumento de empresas operando no mercado de lácteos tem acirrado a competição entre as marcas. Um dos elementos importantes para a competitividade das indústrias é o teor de proteína no leite captado quanto mais, melhor o rendimento industrial. Para incentivar esse nível, laticínios vêm desenvolvendo programas de pagamento por qualidade. O produtor, por sua vez, deve ofertar leite com teor mínimo de 2,9% de proteína, segundo a Instrução Normativa nº 51 do Ministério da Agricultura. Se esse percentual mínimo não for atingido, o produto não teria padrão para ser comercializado. Com isso, intensificaram-se as pesquisas a respeito do teor de proteína no leite. Embora a quantidade de proteína seja importante para o rendimento industrial, existe também a preocupação com a qualidade da proteína em termos de estabilidade térmica. A ocorrência de leite com proteína instável à temperatura é um problema encontrado em várias regiões do Brasil, sendo verificado mesmo em leite que não apresenta elevada acidez e que não seja originado de vacas com mastite. Esse problema resulta em matéria-prima com características inadequadas para produção de derivados lácteos, representando prejuízos para toda a cadeia láctea. Diante disso, de outubro de 2005 a setembro de 2006, a Clínica do Leite analisou quase amostras provenientes de tanques de propriedades do Sudeste (SP, MG e RJ) para avaliar a ocorrência de proteína instável no leite. Os resultados encontrados neste estudo sugerem uma variação da ocorrência ao longo do ano, conforme pode ser ob- servado na Figura 1, através da porcentagem de amostras identificadas como proteína instável. Das amostras analisadas, em 222 foram encontradas proteína instável à temperatura, portanto 7,4% do total. Já trabalhos encontrados na literatura realizados nos estados da região Sul do País relatam a incidência de 58% de proteína instável durante o período de um ano. Os meses de maior incidência nestes estados foram fevereiro e março. No estudo com propriedades do Sudeste, por sua vez, a maior incidência foi nos meses de março e agosto; em situação contrária, a menor ocorrência foi verificada em novembro. 16% 14% 12% 10% 8% 6% 4% 2% 0 out-05 nov-05 dez-05 fev-06 Trabalhos relacionados com proteína instável encontraram relação direta entre a incidência e a nutrição do rebanho. A maior incidência de proteína instável ocorre no início do outono e a sua diminuição é vista a partir do início da primavera. Esse comportamento é explicado pela estacionalidade de produção e qualidade das forragens no período entre as épocas de outono (março) e primavera (setembro). Essa relação é de grande importância para futuros estudos relacionados com o conhecimento das causas desta instabilidade da proteína bem como para a geração de medidas preventivas e/ou de controle deste problema. Figura 1 Ocorrência de amostras identificadas como Proteína Instável no período de setembro de 2005 a outubro de 2006, na região Sudeste. Ocorrência de Proteína Instável (% de amostras) Meses mar-06 abr-06 mai-06 jun-06 ago-06 set-06

6 6 MERCADOS DE MILHO E SOJA OUTUBRO/06 Por Mauro Osaki e Luciano van den Broek Equipe Grãos Cepea - Esalq/USP graoscepea@esalq.usp.br e Viviane P. Paulenas, Equipe Leite Cepea - Esalq/USP leitecepea@esalq.usp.br MILHO EM CAMPINAS-SP, GRÃO SOBE 17% DE UM MÊS PARA OUTRO Os preços do milho subiram em todas as regiões pesquisadas pelo Cepea em outubro, atingindo os maiores patamares desde abril deste ano. No norte do Paraná, por exemplo, a alta foi de 14,25% no mercado de balcão, com média de R$ 13,07/sc no mês. No mercado de lotes, a valorização chegou a 17,37% em Campinas (SP), com média de R$ 20,74/sc. Desde setembro, o preço do milho vem reagindo em todo o País, pela combinação de três fatores principais. Um deles é a alta das cotações externas, que elevou o preço de paridade de exportação. Outro é a atuação do governo que também contribuiu para reduzir o excesso de oferta neste ano. E, por fim, a retração dos produtores, que não estão pressionados para vender estoques neste último trimestre do ano e, diante da alta dos preços, seguram os estoques aguardando novas altas. Em outubro, o Brasil exportou 372,52 mil toneladas de milho, totalizando 3,18 milhões de toneladas nos primeiros 10 meses do ano segundo a Secex. A estimativa da Conab para esta safra (janeiro a dezembro/06) é de 3,5 milhões de toneladas, que devem ser embarcadas até dezembro. O mercado internacional de milho está em fase de mudança por duas razões: o aumento de demanda nos Estados Unidos para produção de álcool e a quebra mundial da safra de trigo, abrindo espaço para o milho como fonte de energia na formulação de rações. Os preços externos se mantêm acima de US$ 3,10/bushel (US$ 122/tonelada) e irão determinar o patamar do mercado brasileiro em 2007, como ocorreu neste ano. Esses preços levemente acima da média são favoráveis aos produtores brasileiros de milho. CUSTO DA DIETA - Estado de São Paulo QUANTO O PRODUTOR GASTA POR DIA COM ALIMENTAÇÃO À BASE DE SILAGEM DE MILHO? Os custos com alimentação à base de silagem de milho, em Reais por litro (R$/l), para vacas de 15 e 30 litros/dia tiveram aumentos significativos de janeiro de 2000 a meados de Desde então, para vacas de 15 l/dia, os custos estabilizaram-se, voltando a cair somente a partir de agosto deste ano. Já para rebanhos de 30 l/dia, observa-se uma certa tendência de queda. No início do ano 2000, o produtor com vacas de 15 litros/dia gastava cerca de R$ 0,15 por litro produzido e, atualmente, seu dispêndio é 60% maior, de cerca de R$ 0,24 por litro de leite. Já o produtor com vacas de 30 litros/dia gastava R$ 0,12 e hoje desembolsa R$ 0,18, acréscimo de 50%. O auge do custo foi registrado em junho de 2004, quando o produtor gastava R$ 0,30/litro com vacas de 15 litros/dia e R$ 0,23/litro com animais de produção diária de 30 litros. Tendo como base os preços do estado de São Paulo, as quedas nos custos das dietas nesse período podem ser atribuí- das principalmente à queda nos preços dos adubos e corretivos (cerca de 24%) e do farelo de soja (35%). A diminuição nos custos da dieta está beneficiando, pelo menos por enquanto, os R$/litro 0,35 0,30 0,25 0,20 0,15 0,10 0,05 0 Gráfico: Custos com dieta à base milho (volumoso + concentrado) produtores com grau elevado de tecnologia. Grande parte dos produtores de leite, porém, são de pequeno porte. Apesar de numerosos, esses respondem apenas por uma parcela reduzida da produção nacional. jan-00 abr-00 jul-00 out-00 jan-01 abr-01 jul-01 out-01 jan-02 abr-02 jul-02 out-02 jan-03 abr-03 jul-03 out-03 jan-04 abr-04 jul-04 out-04 jan-05 abr-05 jul-05 out-05 abr-06 out Litros 30 Litros Fonte: CEPEA - Esalq/USP

7 7 SOJA e FARELO de soja MILHO E TRIGO VALORIZAM SOJA NO MERCADO MUNDIAL Em outubro, o preço do farelo de soja continuou em alta, mesmo com a intensificação da colheita de uma grande safra nos Estados Unidos. O aumento dos preços internacionais da soja e do farelo se fundamenta na valorização do milho e do trigo. Operadores especialmente da Bolsa de Chicago acreditam que o preço da soja está comparativamente baixo frente a outros grãos, o que tem motivado altas quase diárias da soja. O contrato futuro do farelo para o primeiro vencimento (Novembro) ficou em US$ 194,12/tonelada, alta de 9,25% em relação aos valores negociados para este mesmo contrato em setembro. O Real, por sua vez, se valorizou quase 1% (set/out), amenizando o repasse do aumento externo para o mercado brasileiro. Em Campinas, o preço médio do farelo foi de R$ 487,50/t em outubro, cerca de 3,62% superior ao de setembro, mas 1,05% menor que o do mesmo período do ano passado. A segunda alta consecutiva do farelo ainda não tem afetado significativamente o setor lácteo. No Brasil, as atividades de plantio estão sendo beneficiadas pelas chuvas mais abundantes e regulares, ao contrário dos dois anos anteriores, quando choveu menos, e o plantio atrasou. Produtores também optaram por adiantar o plantio, buscando o desenvolvimento da cultura num período menos propício para o aparecimento da ferrugem asiática, assim como para efetuar o plantio de safrinha num período considerado mais apto. CUSTO DA DIETA - Estado de São Paulo QUANTO O PRODUTOR GASTA POR DIA COM ALIMENTAÇÃO À BASE DE CANA PICADA? A cana-de-açúcar se destaca dentre as gramíneas forrageiras por dois aspectos: alta produção de matéria seca por hectare e capacidade de manutenção do potencial energético durante o período seco, sendo uma excelente alternativa para o produtor de leite. Além disso, o seu replantio se faz necessário somente a cada quatro ou cinco anos, dependendo da variedade. Na média de outubro dos últimos sete anos, o produtor com vacas de 15 litros/ dia gastou com alimentação à base de cana picada o equivalente a R$ 0,18/litro, enquanto que, para vacas de 30 litros/dia, o custo foi por volta de R$ 0,16/litro. Isso significa que os custos com dieta para rebanhos com maior nível tecnológico têm sido 11% menores (em Reais por litro) que o dispêndio com vacas de 15 litros/dia. Comparando-se o último mês de outubro com abril de 2004, quando o produtor teve os maiores gastos com a dieta à base de cana dos últimos sete anos, verifica-se que atualmente o produtor com vacas 15 litros/dia despende cerca de 20% a menos do que gastava em abril de Para vacas de 30 litros/dia, o gasto diminuiu 24%. Em outubro deste ano, os custos com a dieta à base de cana picada estiveram em R$ 0,19 por litro de leite para vacas com produção diária de 15 litros, ou seja, R$ 2,89/vaca/dia. Já para animais com pro- R$/litro 0,35 0,30 0,25 0,20 0,15 0,10 0,05 0 dução de 30 litros/dia, o custo foi de R$ 0,16/litro, equivalente a R$ 4,82/vaca/dia. Isso significa que produtores com vacas de alta produtividade investem 67% a mais para produção do que os outros, entretanto o custo final da dieta por litro de leite produzido é 17% menor. Gráfico: Custo com dieta à base de cana picada (volumoso + concentrado) jan-00 abr-00 jul-00 out-00 jan-01 abr-01 jul-01 out-01 jan-02 abr-02 jul-02 out-02 jan-03 abr-03 jul-03 out-03 jan-04 abr-04 jul-04 out-04 jan-05 abr-05 jul-05 out-05 abr-06 out Litros 30 Litros Fonte: CEPEA - Esalq/USP

8 8 FIQUE ATENTO Por Viviane P. Paulenas, Equipe Leite Cepea - Esalq/USP leitecepea@esalq.usp.br A Embrapa Pecuária Sudeste e o Senar/SP lançaram no fim de outubro o Programa de Pecuária Leiteira Balde Cheio, que vai ampliar o número de produtores e de técnicos a serem beneficiados pelo projeto Viabilidade da Produção Leiteira na Agricultura Familiar. Nessa nova etapa, vários municípios paulistas passarão a fazer parte do projeto, que atualmente atende 150 municípios e mais de mil propriedades no estado de São Paulo, além de 500 propriedades de 80 municípios nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio de Janeiro. Por meio dessa nova parceria, um maior número de técnicos será treinado, com o objetivo de viabilizar a produção de leite em pequenas áreas, por meio da adoção de tecnologias. Para obter mais informação, procure a Embrapa Pecuária Sudeste pelo telefone (16) (Embrapa) A Associação Brasileira de Leite Longa Vida (ABLV) lançou oficialmente o fundo de propaganda do leite longa vida, destinado a fazer o marketing institucional do produto. Para Cláudio Teixeira, presidente da ABLV e diretor da Italac, o leite vem sendo cada vez mais questionado e atacado, sem qualquer embasamento científico. Entre as várias ações que precisam ser feitas para reverter esse quadro, falar diretamente ao consumidor é a mais importante. A campanha começa pelos estados de SP, MG, GO e ES, onde estão localizadas as empresas contribuintes. Esperamos que, com o tempo e os resultados, outras empresas participem, gerando a possibilidade do montante ultrapassar os R$ 20 milhões por ano, disse Nilson Muniz, diretor executivo da ABLV. A campanha começa em televisão, com investimentos previstos de cerca de R$ 12 milhões para os estados mencionados. (MilkPoint) Estudo da Leite Brasil sobre o setor lácteo no estado de São Paulo aborda o perfil do produtor, as características do rebanho e das bacias produtoras, o uso de tecnologias e o destino da produção, incluindo informações relevantes sobre os laticínios do estado, entre outro aspectos. Com estes dados esperamos ter aberto uma caixa preta e oferecer ao governo subsídios no estudo de políticas públicas para o leite do Estado de São Paulo, disse Jorge Rubez, presidente da Associação Leite Brasil. O texto completo está no site org.br/mapasp.htm (Leite Brasil) Grandes empresas do setor alimentício escolheram a Região Nordeste para instalar novas unidades de produção este ano. Os custos logísticos mais baixos, os incentivos fiscais e um mercado de consumo em crescimento justificam a escolha da Elma Chips, que abriu fábrica no Recife (PE), da Nestlé, que se instalou em Feira de Santana (BA), da Duas Rodas, em Estância (SE) e da Bunge Alimentos, em Uruçuaí (PI). (DCI) O Centro de Treinamento de Recursos Humanos do Departamento de Zootecnia da ESALQ/USP realiza, de 27 de novembro a 1 de dezembro, o 19 Curso de Sistema Rotacionado Intensivo de Produção de Pastagens para Bovinos Leiteiros, em Piracicaba - SP. O programa abordará princípios básicos para o manejo intensivo de pastagens, estabelecimento e recuperação de pastagens, identificação e controle de pragas e plantas daninhas e suplementação de bovinos leiteiros em pastagens. Mais informações: (19) ou ct@esalq.usp.br. A Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce, localizada em Governador Valadares -MG (região do Rio Doce) - detentora da marca Ibituruna -, pretende ampliar sua participação no mercado internacional, em busca de alternativas para o superávit de produção interna no setor leiteiro. Com vistas a buscar novos mercados, a cooperativa deve receber, em novembro, empresários de Moçambique (África), que irão avaliar a possibilidade de importar leite e derivados. A empresa processa 500 mil litros de leite por dia. No ano passado faturou cerca de R$ 200 milhões. (Diário do Comércio/MG) O município de Ponta Porã terá em breve, uma miniusina de leite. De acordo com a associação de leiteiros do município, por dia, são vendidos mais de cinco mil litros do produto, de forma in natura - informal na cidade. Segundo o Cone Sul News, a miniusina já está quase pronta. A previsão de funcionamento é para o final de novembro. Além de poder vender o leite pasteurizado, eles também vão comercializar os subprodutos no atacado, principalmente leite e manteiga. (Campo Grande News/MS) Equipe Leite: Leandro Augusto Ponchio e Raquel M. Gimenes - Pesquisadores do projeto leite; Erica R. da Paz, Marianne Shiguematsu, Pedro Sarmento, Jéssica Chaves Rivas, Marcelo Bahia Gama e Viviane P. Paulenas. Equipe Macroeconômica: Humberto Francisco Silva Spolador, Fabiana C. Fontana e Sinone F. Silva - Pesquisadores do projeto Macroeconomia. Equipe Grãos: Mauro Osaki - Pesquisador do Projeto Grãos; Luciano van den Broek, Ana Amélia Zinsly, Flavia Gutierrez, Eliane P. Arruda e Katia N. Sousa. EXPEDIENTE Editores Científicos: Geraldo Sant Ana de Camargo Barros Sergio De Zen Editor Executivo: Eng. Ag. Leandro Augusto Ponchio Jornalista Responsável: Ana Paula da Silva - MTb: Diagramação Eletrônica/Arte: Lambari design IMPRESSO Uso dos Correios Tiragem: Contato: C.P Piracicaba, SP Tel: leitecepea@esalq.usp.br O Boletim do Leite pertence ao Cepea - Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada - USP/Esalq. A reprodução de conteúdos publicados por este imformativo é permitida desde que citados os nomes dos autores, a fonte Boletim do Leite/Cepea e a devida data de publicação. C.Postal Piracicaba, SP

CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO PERDE FÔLEGO

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