ABSTRACIONISMO UMA PINTURA GESTUAL 2008/2

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO PEDAGÓGICO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO PRÁTICA DE ENSINO DE ARTE NO ENSINO MÉDIO GISLANE CASOTTI DE ANDRADE SIQUEIRA IRANI SCHNEIDER CARDOSO ABSTRACIONISMO UMA PINTURA GESTUAL 2008/2 VITÓRIA 2008

2 GISLANE CASOTTI DE ANDRADE SIQUEIRA IRANI SCHNEIDER CARDOSO ABSTRACIONOSMO UMA PINTURA GESTUAL 2008/2 Trabalho Acadêmico apresentado à disciplina de Prática de Ensino de Arte no Ensino Médio do centro Pedagógico, da Universidade Federal do Espírito Santo, como nota parcial para a conclusão da disciplina, na área de educação. Avaliador: Profª. Gerda Margit Shütz Foerste VITÓRIA 2008

3 GISLANE CASOTTI DE ANDRADE SIQUEIRA IRANI SCHNEIDER CARDOSO ABSTRACIONISMO UM APINTURA GESTUAL 2008/2 Trabalho Acadêmico do programa da disciplina Prática de Ensino de Arte no Ensino Médio do Centro Pedagógico da Universidade Federal do Espírito Santo, como nota parcial para obtenção da aprovação na disciplina na área de educação. Entregue em 01 de dezembro de COMISSÃO AVALIADORA Profª. Gerda Margit Schütz Foerste Universidade Federal do Espírito Santo Avaliador VITÓRIA 2008

4 SUMÁRIO 1 JUSTIFICATIVA INTRODUÇÃO OBJETIVOS DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO DO PROJETO E RESULTADOS PRIMEIRO ENCONTRO RESULTADO SEGUNDO ENCONTRO RESULTADO TERCEIRO ENCONTRO RESULTADO QUARTO ENCONTRO RESULTADO PLANILHA DE CUSTOS AVALIAÇÃO/ CONCLUSÃO REFERÊNCIAS ANEXOS REGISTRO FOTOGRÁFICO MATERIAL DIDÁTICO ENTREGUE...17

5 ABSTRACIONISMO UMA PINTURA GESTUAL O referido projeto foi ministrado pelas graduandas em artes visuais Gislane Cassoti de Andrade Siqueira e Irani Schneider, no período de 30/09 a 08/10/2008, na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Sílvio Egito Sobrinho, localizada à Rua Principal, S/Nº, Bairro José de Anchieta, Município de Serra. 1 Justificativa: Tínhamos o interesse em trabalhar com o tema abstracionismo, de uma forma geral e mais precisamente com o expressionista abstrato Jackson Pollock e sua pintura gestual. Ao realizarmos o trabalho de observação da escola pública (nesta mesma escola), tivemos a confirmação deste tema, já que a grande maioria da turma, total em torno de trinta e cinco alunos, entendia como pintura apenas as obras figurativa. Ouvimos por várias vezes que eles não sabiam desenhar, e que jamais conseguiriam desenhar direito. Porém, conforme Fayga Ostrower, caberia perguntar O que significa desenhar direito?. A necessidade deste projeto é ampliar o campo de visão para o mundo das artes, ainda tão apegados às questões do figurativismo, abrindo assim, caminho para as novas expressões artísticas que serão apresentadas a porvir.

6 2 Introdução: O projeto a ser aplicado na Escola Sílvio Egito Sobrinho, terá como tema o abstracionismo e será aplicado à turma de terceiro ano do ensino médio, do período noturno. Como já foi referido, o tema nos era interessante, por questões particulares e gostaríamos de partilhar este interesse com outras pessoas. Um fator que foi determinante à execução do nosso projeto foi a questão de que a maioria das pessoas, principalmente os adolescentes, terem uma visão da pintura tendencionada ao estilo Renascentista (figurativo), classificando as demais expressões artísticas como pinturas menores. Partimos da apresentação de artistas abstracionista como Wassilly Kandinsky, Piet Mondrian, António Bandeira, Iberê Camargo para exemplificar formas de abstracionismo informal e geométrico, tanto no Brasil como no mundo, para podermos apresentar o que seria realmente o nosso foco: a pintura gestual de Jackson Pollock. Queríamos, neste projeto, que os alunos pudessem trabalhar a pintura de forma lúdica, sem a preocupação com o perfeccionismo de uma pintura figurativa, apenas trabalhando o emocional e o gestual, o que ampliaria a visão para questões filosóficas e psicológicas.

7 3 Objetivos: Os objetivos buscados neste projeto, é a ampliação do campo de visão para expressões artísticas, que na maioria das vezes, são tratadas como arte menos, pela maioria das pessoas, por não conseguirem, de imediato, identificar as formas e objetos representados. Porém, em arte, esta essencialidade deixou de ser prioridade, cedendo lugar à cor, textura, forma e principalmente às questões sentimentais, onde está embasado do abstracionismo. A intenção no arranjo discursivo abstracionista, coloca a cor como o sujeito da pintura, que se transforma em forma pela ação gestual do artista que a manipula. É a cor que constrói a forma. A partir das composições obtidas, os alunos farão suas reflexões sobre a importância da pintura em si. Queríamos também promover a liberação do emocional, propiciando a descoberta para estes alunos, que a beleza e a pintura não estão apenas no traço perfeito, mas na emoção de transpormos para o suporte, seja ela qual for, todos os sentimentos, sejam eles bons ou ruins. E esta liberdade será buscada através dos traços aleatórios de Jackson Pollock, que foi considerado um pintor instável, até descobrir na pintura gestual, toda a sua genialidade. Não estamos propondo o pintar por pintar, e sim a produção de variantes artísticas, sem o rigor do figurativismo. Com a pintura também tivemos o intuito de trabalhar a produção da pigmentação da tinta que seria aplicada, pois foi entregue aos alunos apenas as tintas em cores primárias (amarelo, azul e vermelho), além do branco e preto. O nosso objetivo era que cada um produzisse a sua própria cor.

8 4 Desenvolvimento metodológico do projeto e resultados: O projeto foi aplicado em quatro encontros, de cinqüenta minutos cada, ficando assim divididos: 4.1 Primeiro encontro: Apresentação do tema, sua contextualização histórica, os artistas de maior expressão nesta área, tomando como referência tanto artistas brasileiros como de âmbito mundial. Para o desenvolvimento desta apresentação, foi passado para os alunos, além de um resumo histórico do período abstracionista e de Pollock, algumas imagem de cada artista citado e um trecho do filme Pollock. Apresentamos ainda, uma artista capixaba, Kênia Lyra, que foi influenciada pela técnica de Pollock, o drapping, porém utiliza em obras figurativas Resultado: O resultado obtido para este primeiro encontro foi satisfatório, uma vez que a turma é bem tranqüila e principalmente, participativa. Surgiram questionamentos, dentre outros, sobre o porquê daquelas imagens serem consideradas arte, já que não representam nada. Voltamos à questão do figurativismo/ abstracionismo. Sugerimos ainda, que os alunos fizessem uma pesquisa na internet, para que no próximo encontro pudéssemos falar mais a respeito, sanando qualquer dúvida que surgisse. 4.2 Segundo encontro: Neste encontro, a proposta é trabalhar o gestual na pintura, sempre nos referenciando em Pollock, fazendo uso de suporte diferenciado. A pintura foi executada sobre pratos descartáveis de papelão, utilizando-se de pincéis e principalmente de palitos de picolés. O trabalho foi elaborado de forma individual. Pedimos que eles fizessem pinturas utilizando o gesto e a cor, ser a preocupação com o resultado final. Foi utilizada nesta aula, além dos pratos de papelão descartável, pincéis, palitos de picolé, jornal, copo descartável (pequeno e grande), retalho de pano para limpeza, água, tinta PVA branca, pigmento colorido (amarelo, azul, vermelho e preto), concha e garrafa pet descartável Resultado: O resultado desta aula foi bastante proveitoso. No inicio, alguns alunos ficaram um pouco constrangidos em trabalhar, alegando que achavam estranho o tipo de pintura proposta e que não sabiam o quê fazer. Porém nós os incentivamos e praticamente todos os alunos participaram das atividades, com ressalva de um aluno que não estava presente no primeiro encontro e neste segundo, disse que não iria participar das atividades, por achar que arte não levava a lugar algum. Disse ainda que não considerava o que estávamos propondo como arte, e sim sujeira. Segundo a

9 professora regente, Mirilandes Alves Souza, esta aluno não participa de nenhuma de suas atividades, inclusive ela terá que rever a forma de avaliação. No entanto, enquanto este aluno não se interessou, tiveram outros que se destacaram bastante. Uma menina, além do gotejamento, trabalhou com o sopro sobre a tinta e obteve um ótimo resultado. 4.3 Terceiro encontro: A proposta deste encontro, além da pintura não-objetiva, foi incentivar os alunos a trabalhar em conjunto, ou seja, em grupo. Nesta proposta, eles além da pintura também trabalhariam a cooperação, pois um iria intervir na pintura do outro, formando assim um trabalho único, feito a várias mãos. Para a execução deste trabalho foi utilizado papel sulfite, no formato A1, tinta PVA branca, pigmento colorido (amarelo, azul, vermelho e preto), pincéis, palitos de picolé, jornal, copo descartável (pequeno e grande), retalho de pano para limpeza, água, concha e garrafa pet descartável, e foi executado no chão, para que os alunos pudessem circular no seu entorno, ou até mesmo sobre ele. O objetivo da proposta deste dia foi estimular o cooperativismo, fazendo-os trabalhar em grupos, além de propiciar gestos maiores, já que o papel era mais extenso Resultado: Quanto ao tamanho do papel, o resultado esperado do terceiro encontro foi satisfatório. Os alunos acharam interessante trabalhar com formatos maiores, podendo com isso alargar os seus traços, inclusive alguns deles experimentaram pintar os pés e as mãos como forma de carimbo e aplicar sobre a pintura gotejada, conseguindo assim novos efeitos. Outros ainda, misturaram as tintas no gotejamento e os levantaram para que a tinta pudesse escorrer. Existiram grupos que intercalaram figuras realistas às abstratas. Mesmo não sendo a nossa proposta inicial, foram incentivados na sua produção. O resultado da segunda proposta para este dia, a do cooperativismo é que não foi totalmente satisfatória. Dois dos cinco grupos tiveram problemas na execução em conjunto. Em um deles, após uma pequena discussão, construtiva e com o nosso apoio, chegaram a um consenso. No outro grupo a discussão foi um pouco mais séria, chegando à agressão verbal entre os integrantes. Tivemos que intervir, e separar o grupo. Após este desentendimento, voltaram a produzir de forma satisfatória. Havíamos imaginado um trabalho por grupo, porém, fomos pegas de surpresa, pois todos os grupos fizeram mais de um trabalho. 4.4 Quarto encontro: Este quarto encontro ficou destinado para uma conversa e avaliação dos resultados obtidos. Nele iríamos discutir a experiência vivenciada.

10 4.4.1 Resultado: Neste encontro pudemos sentir que a questão do desenho formal ainda está extremamente arraigada no gosto popular, pois mesmo os alunos dizendo que foi uma experiência nova e diferente, muitos disseram que continuam a gostar mais da figuração. Segundo os alunos a técnica aplicada, além de nova (para eles), permitiu a alteração do olhar, logo, foi propiciada a eles a amplitude da visão artística, que tínhamos como meta. As pessoas que tiveram problemas em trabalhar em grupo no encontro anterior, disseram que não gostaram desse tipo de trabalho, e a conversa foi levada para a questão de se viver em sociedade, ou seja, viver em grupos. A professora da turma nos disse que achava que já havia resolvido esta questão, porém constatou a necessidade de juntá-los mais vezes.

11 5 Planilha de Custos: Para a aplicação do projeto, foi necessária a utilização/ aquisição de materiais, conforme segue tabela abaixo: Descrição Material Unid. Quant. Valor Unit. (R$) Valor Total (R$) Tinta PVA (galão com 3,60 lts) galão 01 16,50 16,50 Pigmento colorido tipo Xadrex Unid. 04 2,05 8,20 Palitos de Picolé (pacote c/ 100 unid.) Unid. 01 5,00 5,00 Pratos em papelão descartável Unid. 40 0,50 20,00 Papel Sulfite A1 Unid. 10 0,65 6,50 Copo descartável 190 ml (pacote c/ 100 unid.) Unid. 01 2,95 2,95 Copo descartável 250 ml (pacote c/ 100 unid.) Unid. 01 3,50 3,50 Cópia Xerox (texto de apoio) Unid. 70 0,10 7,00 CD-R Unid. 02 1,50 3,00 TOTAL 72,65

12 6 Avaliação/ Conclusão: Quando iniciamos a nossa conversa com os alunos sobre o nosso projeto, tínhamos o intuito de promover a estes meninos a oportunidade de entrar em contato com algo novo para eles. O resultado obtido foi considerado positivo, com algumas ressalvas. Quando terminamos a nossa fala, no último encontro, ficamos realmente com a sensação de dever cumprido, não por ter aplicado o projeto como parte obrigatória, mas por ter realmente alcançado o objetivo de levar o novo àqueles adolescentes. A avaliação dos alunos foi feita a partir do material produzido e também pelo interesse e participação nas aulas. A nosso ver, a atividade foi tão proveitosa, que a professora regente, Mirilandes Alves Souza, disse que irá aplicá-la na turma de segundo ano, na mesma escola. Todo o material produzido no projeto ABSTRACIONISMO UMA PINTURA GESTUAL, será exposta, juntamente com os outros trabalhos executados pelos alunos desta escola, nas aulas de arte, ao final do ano, exposição esta, aberta a todos os funcionários da escola e também à comunidade. Esta mostra está sendo preparada para que os alunos possam sentir o prazer em mostrar o seu trabalho aos pais e amigos, além de finalizar um ano de trabalho e descobertas no campo visual. Para concluir, gostaríamos de para-fraser Paul Klee: A arte não representa o visível, ela torna visível.

13 7 Bibliografia: JANSON, H. W., JANSON, Anthony F. Iniciação à História da Arte Tradução Jefferson Luiz Camargo 2ª Ed. São Paulo: Martins Fontes, 1996 GOMBRICH, E. H., - A História da Arte Tradução: Álvaro Cabral 16ª Ed. Rio de Janeiro: LTC Livros Técnicos e Científicos Editora S.A, 1995 OSTROWER, Fayga Perla Universos da arte 3ª Ed. Rio de Janeiro: Campus, 1986 BUORU, Anamélia Bueno Olhos que pintam: a leitura da imagem e o ensino da arte São Paula: Educ/FAPESP/Cortez, 2002 PROENÇA, Graça. História da Arte 16ª Ed. São Paulo: Ed. Ática, 2005 Sites:

14 8 Anexos: Registro Fotográfico: Primeiro encontro: Segundo encontro:

15 Terceiro encontro: Quarto encontro: Material produzido após o projeto e exposto na mostra Arte + ou, realizado na galeria de arte da UFES (Exposição de período do Centro de Artes):

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17 8.2 Material didático entregue: ESCOLA SILVIO EGITO SOBRINHO 3 ano Ensino Médio Estagiárias: Gislane Casotti e Irani Schneider Professora Regente: Mirilandes Alves Souza ABSTRACIONISMO Tendência das artes plásticas desenvolvida no início do século XX na Alemanha. Surge a partir das experiências das vanguardas européias, que recusam a herança renascentista das academias de arte. As obras abandonam o compromisso de representar a realidade aparente e não reproduzem figuras nem retratam temas. O que importa são as formas e cores da composição. Na escultura, os artistas trabalham principalmente o volume e a textura, explorando todas as possibilidades da tridimensionalidade do objeto. Há dois tipos de abstração: a informal, que busca o lirismo privilegiando as formas livres, e a geométrica, que segue uma técnica mais rigorosa. Abstração informal Recebe influência do expressionismo e do cubismo. Os artistas abandonam a perspectiva tradicional e criam as formas no ato da pintura, utilizando-se de linhas e cores para exprimir emoções. Em geral, o que se vêem são manchas e grafismos. O marco inicial da arte abstrata é Batalha, tela pintada em 1910 por Vassíli Kandínski ( ), russo que vivia na Alemanha. Primeiro artista a definir sua arte como abstrata, ele leva o expressionismo para essa nova tendência. Outro importante nome da abstração informal é o suíço Paul Klee ( ). Após a II Guerra Mundial ( ), a partir da abstração informal surgem outras tendências artísticas, como o expressionismo abstrato nos EUA e a abstração gestual na Europa e na América Latina. Abstração geométrica Ao criar pinturas, gravuras e peças de arte gráfica, os artistas exploram com certo rigor técnico as formas geométricas. Os principais responsáveis pelo início da abstração geométrica são o russo Malevitch ( ) e o holandês Piet Mondrian ( ). A partir de 1915, ao criar quadros em que figuras geométricas flutuam num espaço sem perspectiva, Malevitch inaugura um movimento derivado da abstração, chamado de suprematismo (autonomia da forma). Mondrian, que no início da década de 10 estivera próximo dos cubistas, entre os anos 20 e 40 dedica-se a pintar telas apenas com linhas horizontais e verticais, ângulos retos e as três cores primárias (amarela, azul e vermelha), além do preto e do branco. Para ele, essas formas seriam a essência dos objetos. O trabalho de Mondrian influencia diretamente a arte funcional desenvolvida pela Bauhaus. Da abstração geométrica derivam o construtivismo, o concretismo e, mais recentemente, o minimalismo. Abstracionismo no Brasil No Brasil, a abstração foi muito mais polêmica, do que no exterior, pois buscava uma identidade cultural, que era fortemente figurativo (Di Cavalcante, Portinari...). A abstração era como um insulto à cultura brasileira. Surgem grupos como: o Concretismo e o Neoconcretismo que são duas vertentes da abstração geometrica ou formal. Mário Pedrosa e Ferreira Gullar são os que mais teorizaram os embates das questões abstratas. A grande influência abstrata no Brasil a Bienal de São Paulo que, desde sua criação, em 1951, e em especial ao longo da década de 60, mostrou as obras dos pintores tachistas, informalistas e gestuais cujas carreiras iam chegando internacionalmente ao apogeu. Mas mesmo antes da Bienal houve, a rigor, dois pioneiros, Cícero Dias e Antônio Bandeira, que no final da década de 40 viviam na Europa e vinham ao Brasil. Dentro do rótulo abstração informal entra também o expressionismo abstrato, que designa uma arte mais vigorosa, gestual e dramática, cujo ponto máximo é a action painting do norte-americano Jackson Pollock ( ). No Brasil, nunca se chegou a tal extremo. O mais gestual e dramático de nossos abstracionistas foi o pintor Iberê Camargo. De resto, o gesto - em especial um gesto elegante, com nítido caráter caligráfico - aparece na pintura dos artistas chamados nipo-brasileiros, porque nasceram no Japão, emigraram para o Brasil, mas trouxeram da terra natal uma tradição de arte abstrata, que aqui desenvolveram.

18 O primeiro dos nipo-brasileiros a se impor, no final da década de 50, foi Manabu Mabe ( ). A pintura de Mabe é grandiloqüente e ornamental, e ele é o mais conhecido dos nipo-brasileiros no exterior. Além de Mabe, se destacaram Tomie Ohtake (1913) e Flávio Shiró (1928). Os dois últimos são casos especiais. Tomie nunca chegou a ser exatamente uma pintora informal, embora não usasse, no início, formas geométricas; adotou-as, entretanto, dos anos 70 em diante. Já Flávio Shiró fez uma síntese muito original e altamente dramática entre abstração gestual e figuração, e há fases em que uma ou outra predominam. Outros pintores abstratos informais de importância e qualidade que devem ser citados: Henrique Boese ( ), nascido na Alemanha; Yolanda Mohályi ( ), nascida na Hungria; Mira Schendel ( ), nascida na Suíça; Wega Nery (1912); Loio Pérsio (1927); Maria Leontina ( ) e Ana Bella Geiger (1933), todos nascidos no Brasil. Muito importante, dentro do abstracionismo lírico no Brasil, foi também o papel da gravura, que stornou mais que uma técnica de multiplicação de imagens e conseguiu o status de linguagem. Mestres da gravura abstrata lírica se tornaram Fayga Ostrower (1920), Artur Luís Piza (1928), Rossini Perez (1932), Anna Bella Geiger (1933) - antes de passar à pintura - e Maria Bonomi (1935). Jackson Pollock Polêmico, irrequieto, perturbador, diferente... São apenas alguns qualificativos que se pode atribuir a Jackson Pollock, expressionista abstrato americano, cuja vida tumultuada acabou marcando profundamente a história da arte moderna. De uma família com vários artistas, Pollock diferenciou-se imediatamente pelos seus métodos. Suas telas, imensas, eram pintadas antes de serem estiradas. Isso permitia que o artista praticamente caminhasse sobre a tela, fazendo parte dela durante o processo de pintar. Também essa pintura era diferente. Deixava a tinta escorrer de latas furadas ou as espalhava-as de outra forma, usando pedaços de madeira, ferramentas, escovas de dente, espátulas e outros processos, abandonando definitivamente o pincel. O fato de permitir que a tinta manchasse a tela a partir de latas furadas não faz com que a pintura de Pollock seja fruto da casualidade. "Quero expressar meus sentimentos mais do que ilustrá-los... Eu posso controlar o fluir da tinta; não há acaso, assim como não há começo nem fim". Depois de enfrentar a recessão na década de 30, o pintor viu os Estados Unidos serem invadidos por artistas europeus fugindo da guerra. Encontrou muitas dificuldades para vender os seus quadros nesse período tumultuado e acabou criando uma dependência do álcool que terminaria por matá-lo tempos depois. Mesmo em dificuldade, Pollock nunca deixou de ser um inovador: misturava areia e vidro moído na tinta para obter efeitos especiais. Pollock é considerado um dos mais importantes personagens da pintura pós-guerra e sua morte trágica e imprevista o tornou famoso em todo o mundo. Já o era, antes de morrer, apesar de nunca ter saído dos Estados Unidos. Adolescente com problemas escolares, desde cedo se envolveu com o álcool e jamais conseguiu libertar-se dele. Fez tratamento psiquiátrico algumas vezes, mas sempre retornava ao vício. Na década de 40 conheceu Lee Krasner, pintora abstrata com quem se casou e que o apresentou a pessoas importantes no mundo da arte. As influências que agiram sobre Pollock são muitas e variadas. Sobre ele já se disse, antes ainda do apogeu de sua carreira, que "o pintor mais poderoso da América contemporânea e o único que promete ser um dos grandes é gótico, mórbido e extremo discípulo do cubismo de Picasso e do póscubismo de Miró, com toques de Kandinsky e de inspiração surrealista. Chama-se Jackson Pollock". Faltou nessa frase citar a influência dos muralistas mexicanos e dos conceitos psiquiátricos que aprendeu durante os tratamentos de desintoxicação, os quais, declaradamente, reconhece como fatores que mudaram o seu pensamento. O método do artista de pintar caminhando ao redor da tela e mesmo sobre ela tornou-se conhecido como "Action Paiting". Os seus gestos dramáticos no ato de usar as tintas, o abandono tradicional de cavaletes, foram atitudes revolucionárias. O seu nome é um marco na pintura pós-guerra não só americana, mas em todo o mundo.

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