RELATÓRIO MESA REVOLVER DESIGN (PESQUISA)
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- Mônica Alencar Amaral
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1 1ª RODADA O QUE É PESQUISA? Por no google? Buscar conhecimento Ir a fundo nos interesses/ saber mais/ descobrir Faculdade: pesquisar coisas pelas quias você não necessariamente se interessa --> conhecimento Prática/ descobertas Pesquisa e prática vinculadas: "você passa a faculdade tentando juntar as duas coisas" Aprofundamento: trocar conhecimento Sair do "achismo" na hora de produzir o saber realmente a base/ o conceito do que se produz o fazer algo consciente Duas frentes: pesquisar genérico X pesquisar científico A pesquisa deveria ter mais espaço o resultaria em um amadurecimento da profissão/ um lado mais sério o daria suporte para argumentação/ conceito dos projetos Pesquisa acadêmica/ projeto/ bolsa o Imersão em um ponto específico - foco o Trazer um conhecimento novo a partir de estudos do que já existe/ do aprofundamento A estrutura da faculdade náo d[a incentivo para a pesquisa o os alunos náo tem/ perdem o interesse por não saber da importância da pesquisa O designer deve ter uma "base" para não "usar sem saber o porquê está usando" A pesquisa deveria estar "enraizada" no design Pesquisar por conta X Ter alguém para tirar as dúvidas/ orientar Falta orientação para saber de onde partir o Até onde é interessante ter alguém que indique o caminho da pesquisa? Professor = ORIENTADOR: Aluno busca algo NOVO, então nem o professor sabe Falta repertório do aluno/ tem insegurança, por isso pode desfocar do projeto inicial Ponto positivo em não ter um orientador é a liberdade A pesquisa faz parte da realidade Brasileira? o Não, como dito no documentário (vídeo "última folha do caderno") o Comodismo: o aluno lê o que o professor passa? (bibliografia) PRÓ-ATIVIDADE= PESQUISA Design é um dos cursos que menos produz pesquisas no meio acadêmico Para aprender a parte prática da profissão não é preciso estar na faculdade o Livros, internet,... o Faculdade pública (forma pesquisadores) X Faculdade particular (forma profissionais - mercado)
2 Faculdade --> incentivo --> orientador O quanto somos incentivados a ler? o 1º ano: fome de aprendizado - o incentivo à leitura/ pesquisa deveria estar dentro do plano de ensino das matérias Pseudo-pesquisa: seminários o pesquisar no google o decorar o coneteúdo o "dar aula pelo professor" o aluno desmotivado/ sem prazer/ sem vontade Por quê estudar algo? (história da arte, pscicologia, etc...) o mostrar que os conhecimentos podem ser "juntados"/ associados o problema: mesmas aulas de sempre/ do mesmo jeito, sem serem relacionadas entre si trabalhos seaparados muitas vezes, o professor também não tem conhecimento para linkar as matérias Faculdade pública = QUESTIONADORES o questionamento = pesquisa --> formação de caráter conhecimento - mudança no ponto de vista sobre determinado assunto A pesquisa torna-se ainda mais importante, pois na profissão nunca é possível saber ao certo o tipo de cliente e de trabalho que podem aparecer ENGENHARIA: muito conhecimento na área de exatas e, ao contrário, muito pouco ("perdidos") no resto das áreas (conhcimento fechado) Dúvidas --> aprendizado --> quebrar a cara --> pesquisa --> dúvidas... (ciclo) o cada "tapa na cara" acaba sendo um engrandecimento diferente crescimento pessoal e profissional aprender a ir atrás na sua vida (autonomia) Vocë VAI se formar (fato), E DAÍ?? o O que você veio fazer na faculdade/ Porque você está nela? só para trabalhar na mesa da empresa "X"? para construir algo diferente do que já se viu o faculdade para te formar como pessoa - diferencial para quem faz algum tipo pesquisa ou não Frustração com o corpo acadêmico o tensão --> faz a galera ter que correr atrás Dado: + ou - 5 por sala trabalham na área depois de se formar - culpa de quem? o corpo acadêmico? aluno? os dois? O que se faz com as pesquisas que são feitas aqui na universidade e até no Brasil em geral o P&D, N Design,... pouco público o Trazer pesquisa ao público Pesquisa X Mercado compra de pesquisa (privatização) A estrutura acadêmica para produção dos artigos é ARCAICA, isso pode estar atrapalhando a produção
3 Trazer a pesquisa para o cotidiano hábito de pesquisar Tirar a barreira entre o que você pesquisa e o que você produz (faculdade e trabalhos pessoais) Compartilhar conhecimento = troca o Oficinas: uma pesquisa (de uma pessoa) vira outra e mais outra e assim por diante (novas possibilidades de gerar novos conhecimentos e novas produções) Oportunidade de testar/ experimentar o pesquisado Não ficar acomodado não precisa necessariamente ter uma bolsa para pesquisar Burocracias da pesquisa o Importante: a pesquisa torna-se legível em qualquer parte/ qualquer lugar o Linguagem, regras, ABNT, etc... o Deveríamos repensar os modelos de pesquisa para se encaixarem na vivência do projeto (na subjetividade) DESIGN PODE SER FORMALIZADO? O que está no papel é menos de 20% do que estava na cabeça (subjetivo) Métodos de pesquisa o Seria necessário o surgimento de um novo método para a área de Humanas] CONSIDERAÇÕS FINAIS: Criar o hábito da pesquisa é o primeiro passo (adquirir consciência da importância da pesquisa) Pode-se SIM formalizar o design o Atravéz da especificação da área a ser pesquisada = foco o Deixar a estrutura preparada para receber coisas novas/ projetos diferenciados
4 2ª RODADA PESQUISAR DESIGN OU PESQUISAR OUTRAS ÁREAS PARA TRAZER PARA O DESIGN? A faculdade dá uma base muito prática e esquece da base teórica (multidisciplinar) Deveríamos pesquisar todas as áreas, direcionando as pesquisas de acordo com o interesse pessoal Design: grade de disciplinas muito separadas/ diferentes Falta incentivo à pesquisa o É muito difícil conseguir as informações a respeito de iniciações e bolsas o Faltam professores com propostas de pesquisa o Falta divulgação O aluno não tem informação e perde a motivação para correr atrás de projetos PRÓ-ATIVIDADE: pensar em um problema a ser resolvido o Medo de errar na escolha do tema/ de escolher um problema sem solução o Somos muito imediatistas queremos um problema com solução imediata Buscar inspiração em referências diferentes Incentivo entre os próprios alunos 1º ano: o aluno ainda não tem uma base sólida para saber o que pesquisar o Por onde começar um projeto de pesquisa? Saber o tema Saber qual professor escolher que se encaixa no tema Pensar nos objetivos da pesquisa Achar o problema a ser solucionado/ afunilar a pesquisa/definir o foco O aluno tem que correr atrás Formação de GRUPOS DE PESQUISA = mais incentivo o Várias pessoas pesquisando/ discutindo a mesma coisa Como saber das possibilidades de pesquisa? o Congressos, laboratórios, outros... o Falta comunicação entre a faculdade/ entre os cursos Projetos de outros cursos que poderiam ter alunos de Design participando A pesquisa deve surgir da soma do interesse do aluno em pesquisar com o do professor em ajudar e orientar INTERESSE DO ALUNO Falta de interesse pela bibliografia passada pelo professor O aluno entra com uma idéia prática do curso, sem interesse pela teoria Cultural: Não existe o hábito da leitura no Brasil As indicações (de leitura) dos amigos são mais acatadas do que a bibliografia passada pelo professor DESIGN = PROJETAR?
5 Exemplo do design sonoro, food design referências diferentes FACULDADE X MERCADO X ESTÁGIO Interesse em aprender na faculdade X Interesse na prática do mercado Unir teoria e prática/ anular o achismo o Justificar o trabalho = diferencial no mercado/ futuro Feedback do professor= incentivo a saber onde o aluno errou e porque o Incentivo à pesquisa para corrigir os erros Achismo e Ego (estética): lado subjetivo (gosto pessoal) torna-se justificativa para elementos presentes no trabalho Pesquisa de aplicação : o Objetivo de verificar erros no trabalho (legibilidade, compreensão, conceito, etc) IDÉIA Grupo na faculdade para trocar procura de pesquisas e pessoas interessadas em ajudar de diferentes áreas CONSIDERAÇÕES FINAIS Mestrado pode ser continuação da pesquisa realizada durante a graduação Ter projetos de pesquisa no currículo faz com que ele seja bem visto pelo mercado/ empresas contratantes
6 3ª RODADA VOCÊ TEM CERTEZA DO QUE PRODUZ? Devemos ter uma argumentação básica (conhecimento) para justificar o trabalho/ os conceitos da produção/ os porquês Em PROJETO DO PRODUTO: o O início do projeto já está no questionamento de como produzir, se uma máquina x existe, se o material y é o ideal, etc, por isso é mais fácil defender o trabalho o Para produzir, é obrigatório o conhecimento de outras áreas (material, máquinas, processos,...) Em PROGRAMAÇÃO VISUAL: o Existem conceitos básicos a serem seguidos, entretanto existem também muitos conceitos subjetivos o Conceitos subjetivos Fora dos moldes do formato CNPQ/ FAPESP, que acabam por barrar o projeto, o que pode indicar uma falta de evolução dos avaliadores É possível gerar conhecimento (científico) atravéz de conceitos dessa ordem? Design transdisciplinar Estruturar a pesquisa de modo que ela não fique subjetiva por ter embasamento em diversas outras áreas COMO COLOCAR A SUBJETIVIDADE/ VIVÊNCIA NO PAPEL? Especificar a subjetividade =focar e embasar em diferentes áreas Como encaixar o design nos moldes do papel (formato voltado para a área de exatas)? Trazer para o formato existente resultaria em um empobricimento do projeto Surgimento de projetos conceitualmente pobres: análise de mebalagens, logotipos, etc Devemos fazer com que a FAPESP olhe trabalhos subjetivos com outros olhos o Fazer uma avalanche de novas propostas POR QUÊ NÃO CRIAR UM NOVO MODELO DE METODOLOGIA? Escola = metodologias lineares Faculdade = reconstruir modelos de metodologia/ construir uma nova metodologia Governo ou Iniciativas privadas por trás de projetos de pesquisa (investimento) o Os trabalhos são julgados sob a ótica do formato linear (governo/ empresas privadas) Alunos: criação de uma nova ótica o Devem pesquisar muito e propor coisas novas o Cutucar os professores o Englobar a galera do mestrado e pós-graduação nessa nova ótica Pensar no trabalho de diferentes formas/ diferentes metodologias o Criar sua própria forma de desenvolver um trabalho
7 O QUE SE PODE VOLTAR PARA A SOCIEDADE COMO PESQUISA EM DESIGN? Projetos sobre a própria metodologia/ pesquisar e estabelecer outros tipos de metodologia Propor novos tipos de aula: o Criar professores já na escola/ Criar novas formas de educação o Pensar nas burocracias envolvidas para se utilizar uma nova metodologia Fazer coisas inovadoras o Relacionar temas de outras maneiras/ estabelecer novas relações Parece obrigatório ter uma bibliografia por trás de deerminada idéia o Criar novas relações a partir da bibliografia já existente o Repertório do próprio autor do projeto Metodologias para pesquisa X Metodologia para o mercado Falta divulgação do que é/ de que existe iniciação científica logo no começo da faculdade Os professores também não desenvolvem uma pesquisa ou não divulgam Falta de repertório dos professores o O aluno deveria correr atrás, tirar dúvidas, perguntar sobre pesquisa, etc Falta acompanhamento dos professores para saber mesmo onde o aluno errou, etc Bibliografia passada pelo professor é, muitas vezes, considerada desatualiada Por que estudar coisas antigas? o Formar bases do que você está fazendo LER o que está na internet, e não só copiar O porfessor deve adicionar coisas novas à bibliografia e não só passar FALTA DE PESQUISA/ ESTUDO O aluno acaba sendo muito influenciado pelo professor Conceitos situados na história/ nas bases Leitura obrigatória = leitura chta o Preconceito com as referênicas passadas pelos professores Os veteranos influenciam os bixos dizendo sobre as aulas e professores, muitas vezes acabem desanimando os mais novos BUROCRACIAS DA PESQUISA Algumas pesquisas não são aprovadas por serem consideradas muito complexas, ou sem tempo suficiente para serem desenvolvidas (alunos do 4º ano) CONSIDERAÇÕES FINAIS Discussões = evolução/ mudança o Discutir e propor é o mínimo a ser feito o Deve-se pensar em quem vai chegar na faculdade (novos bixos) o Não pensar que o mínimo é o máximo (não nivelar por baixo)
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