ESTUDO DE CASO: APLICAÇÃO DA FERRAMENTA MRP EM UMA MICROEMPRESA DE CONFEITARIA

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1 ESTUDO DE CASO: APLICAÇÃO DA FERRAMENTA MRP EM UMA MICROEMPRESA DE CONFEITARIA Cynara F. Pereira 1, Yanna F. Gama 1, Samantha C. de Sousa 1, Raylana A. Alencar 1, Lucas A. dos Santos 1 1 Universidade do Estado do Pará UEPA cynaraferpereira@gmail.com; yanna.gama@gmail.com; samanthacostadesousa2008@hotmail.com; mika_aviz@hotmail.com; lucasmitoso29@gmail.com; Resumo: O presente artigo trata-se de um estudo de caso em uma microempresa de confeitaria com o uso da ferramenta MRP, onde foi acompanhado o fluxo de produção da confeitaria por 14 dias e com base na análise dos dados encontrados, observou-se um problema na gestão de estoque. Com base nisso o artigo tem por objetivo sugerir a gestão de estoque na confeitaria usando como base a utilização da ferramenta MRP, com a finalidade de otimizar a gestão do estoque e reduzir custos, conter desperdícios e manter a flexibilidade no processo produtivo, evitando eventuais problemas por falta de materiais. Palavras-Chave: MRP; Planejamento e controle da produção; controle de estoque; necessidade de materiais. 1. Introdução As empresas do segmento de Panificação e Confeitaria brasileiras registraram um crescimento de 2,7%, com o faturamento chegando a R$84,7 bilhões. Os consumidores têm buscado cada vez mais qualidade nos produtos e no atendimento, exigindo cada vez mais das empresas. (ABIP, 2005), Segundo Slack (2001), o estoque é definido como a acumulação armazenada de recursos materiais em um sistema de transformação. Ele sempre existirá porque há uma diferença de ritmo de taxa de fornecimento e demanda. Para superar a complexidade ocasionada pelos variados e inúmeros itens estocados, as empresas devem investir em um sistema de processamento de informação que possa lidar com os diversos itens em estoque, garantindo o controle do mesmo. Segundo Slack (2006), a utilização do MRP (Material Requirements Planning) permite que as empresas calculem as quantidades de materiais a partir da

2 necessidade gerada pela produção de determinado produto, além de indicar a melhor data para recebimento dos mesmos. Essa pesquisa tem como objetivo sugerir a gestão de estoque em uma microempresa de confeitaria do município de Parauapebas, estado do Pará, usando como base a utilização da ferramenta MRP, com a finalidade de otimizar a gestão do estoque e reduzir custos, conter desperdícios e manter a flexibilidade no processo produtivo, evitando eventuais problemas por falta de materiais. 2. Referencial Teórico a. Confeitaria Segundo SEBRAE (2015), em 2012, o índice de crescimento das empresas de Panificação e Confeitaria foi de 11,6%, o que representou um faturamento de R$ 70,29 bilhões. O cliente busca cada vez mais comodidade tanto para comprar quanto para consumir os produtos que compram. E com as padarias e confeitarias oferecendo maior variedade de serviços, a frequência de visitas tem aumentado, movimentando este ciclo de crescimento. É importante ressaltar que essa estimativa leva em conta o número de empresas informais dentro do segmento, afirma a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (ABIP, 2002). Em concordância com o SEBRAE Nacional (2016), um ponto favorável ao empresário de panificação e confeitaria é o fato de que este é um mercado em crescimento, de grande apelo ao público. Atualmente, o mercado da confeitaria oferece uma variedade de opções não apenas para os consumidores, mas também para seus empreendedores. O setor está cada vez mais especializado e segmentado (PERFECTA, 2015). Por ser um mercado competitivo, microempresa de confeitaria deve buscar um melhor desempenho em qualidade, satisfação do cliente, rapidez, redução de custos, e flexibilidade inovando nos serviços e produtos oferecidos para os clientes. b. Estoque A gestão de estoque é uma ferramenta essencial para apoiar os principais propósitos de toda empresa: lucro e a satisfação dos clientes. Quem faz um controle eficiente do estoque, frequentemente, consegue praticar melhores preços, atende com agilidade e tem mais qualidade no serviço prestado ou produto comercializado, ressalta Reinaldo Messias, consultor do SEBRAE-SP (2002).

3 Conforme Bertaglia (2006) existem vários fatores que prejudicam os estoques, tais como: Estoque por antecipação: As empresas enfrentam condições diferenciadas de demanda, ou seja, a aplicação é feita para produtos com comportamento sazonal. Sendo assim, os estoques são feitos previamente e consumidos durante o período; Estoque de segurança: Permite a redução dos riscos de falta. Atrasos na entrega de materiais e produtos de aumentos inesperados no consumo podem gerar faltas de produtos. Tem como função proteger a empresa contra imprevistos na demanda e no suprimento; Tempo de vencimento: Produtos com período de validade pequeno não podem ter estoques elevados, uma vez que se tornarão absolutos em curto espaço de tempo. O prazo da validade do produto é fator fundamental na tomada de decisão para a formação de estoque; Estoque de proteção: O objetivo é proteger-se contra eventualidades que envolvem especulações de mercado, relacionadas às greves, aumento de preços, situação econômica e política instáveis, ambiente inflacionário e imprevisível. Esses fatores afetam as estratégias da organização, colocando em riscos seus resultados. Organizações voltadas para bens de consumo devem ter uma preocupação especial com o volume de seus estoques. Segundo BETTS, et al (2008): O gerenciamento de estoque é a atividade de planejar e controlar acúmulos de recursos transformados, conforme eles se movem pelas cadeias de suprimentos, operações e processos. c. MRP (Planejamento das Necessidades de Materiais) MRP pode ser entendido como o planejamento das necessidades de materiais como o planejamento dos recursos de manufatura. Essa ferramenta se tornou recentemente um sistema corporativo que apoia o planejamento de todas as necessidades de recurso do estabelecimento. Com o MRP, é possível determinar as necessidades dos materiais que serão utilizados na fabricação de um produto (Slack et al, 2002; Peinaldo e Graeml, 2007) O MRP deve conter três vertentes bases para que haja o funcionamento adequado do sistema.

4 A primeira trata-se do Plano Mestre de Produção que, consiste em uma declaração sobre quais itens devem ser produzidos, as quantidades dos mesmos e as datas de finalização de cada um. A segunda é os Registros de Estoque, que consiste em quantidades de pedidos, lead times, estoque de segurança e refugo. A terceira é a Lista de Materiais, que consiste de uma lista de submontagens, produtos intermediários, peças e matérias-primas que serão reunidas para a montagem do produto principal (ARNOLD, 1999; Kumar e Suresh 2008). Conforme Corrêa et al. (2014), a parametrização dos sistemas MRP, é uma das atividades mais importantes, mas ao mesmo tempo negligenciada por muitas empresas que o adotam. A parametrização é quando informações de restrições e da realidade podem ser informadas para que assim o sistema considere e possa realizar os cálculos conforme as necessidades reais da empresa, sendo necessárias revisões constantes das parametrizações devido as constantes modificações. Para possibilitar a aplicação da ferramenta MRP, é feita a relação entre matéria-prima (filhos) e produto acabado (pai) através da chamada árvore de produção (IMAGEM 1). IMAGEM 1: Estrutura de materias FONTE: LAURINDO E MESQUITA, d. O Sistema Toyota de Produção O Sistema Toyota de Produção (TPS-Toyota Production Sistem, ou Lean Production) é uma filosofia de gerenciamento que visa maximixar a performance, flexibilidade e competitividade por meio de redução de desperdícios e, assim aumentar o lucro (Wilker, 2010). Para o engenheiro Taiichi Ohno, idealizador do sistema Toyota, as perdas podem ser classificadas em sete grandes grupos, são eles:

5 1. Perda por superprodução; 2. Desperdício de material em espera no processo; 3. Desperdício de transporte; 4. Desperdício de processamento; 5. Desperdício em movimentação nas operações; 6. Perdas pela produção de produtos defeituosos; 7. Perdas de estoque. 3. Método de Pesquisa A pesquisa a realizada neste trabalho é classificada como estudo de caso. Estudo de caso pode ser caracterizado como o estudo profundo de um objeto, viabilizando a organização de dados e informações sobre o mesmo. Para isso, é fundamental estudar os fenômenos envolvidos no objeto buscando um maior detalhamento do caso estudado (Goode e Hatt, 2003; Leonard-Baxton, 2001) Para desenvolver o presente artigo foi realizada pesquisa bibliográfica acerca do conceito de MRP através de estudo em livros e artigos científicos. O estudo de caso foi realizado em uma microempresa de confeitaria com entrevista à proprietária da empresa, visita in loco e análise de demanda no período de 14 dias, com o objetivo de obter informações a respeito do processo produtivo e matérias primas utilizadas, averiguar a necessidade da gestão de estoque evitando perdas por excesso de estoque ou produtos fora do prazo de validade. Para a utilização da ferramenta MRP na gestão de estoque, foram escolhidos os produtos com maior demanda. Foi analisada a quantidade disponível de matéria prima de cada produto, quantidade necessária para fabricação, as necessidades brutas e o lead time de recebimento ou produção do produto. O objetivo é propor uma melhor gestão de estoque com a aplicação da ferramenta MRP. a. Características da empresa A microempresa analisada atua no ramo de confeitaria e está localizada na cidade de Parauapebas - PA. Atuante no mercado há 3 anos, empresa não possui funcionários, sendo as sócias da microempresa as responsáveis pela produção dos produtos. Em seu portfólio há uma variedade de produtos, mas a maior demanda é de é bolo tamanho médio de chocolate e brigadeiro de côco. O estabelecimento conta com ótima organização, higiene, qualidade dos produtos e atendimento ao cliente.

6 O faturamento da empresa tem uma média mensal de R$ 2.500,00 e anual de 30 mil. A meta da empresa é ampliar o espaço físico e as vendas, proporcionando ao cliente melhor conforto e atendimento, resultando em um maior faturamento. 4. Análise e discussão dos resultados Através da entrevista, foi possível identificar a Árvore de produção do Bolo de Chocolate (IMAGEM 2) e o brigadeiro de côco (IMAGEM 3), possibilitando a aplicação da ferramenta MRP. Imagem 2: Árvore de produção do Bolo Médio de Chocolate. FONTE: AUTORES 2016 IMAGEM 3: Árvore do Brigadeiro de Coco. Fonte: AUTORES 2016 A microempresa recebe encomendas, mas também tem capacidade de entrega de pequenos lotes com o lead time de seis horas. Para a aplicação da

7 ferramenta, foi feita a previsão de demanda para 14 dias com base nas informações cedidas pelo microempreendedor acerca das encomendas que deveriam ser entregues nesse prazo e análise das vendas diárias realizadas nos 14 dias de observação in loco. Para aplicar o MRP, é necessário ter conhecimento do lead time, estoque disponível e as necessidades brutas de cada produto da empresa. Ao analisar cada um, é feito um planejamento do estoque da empresa, para que as necessidades sejam atendidas e o estoque seja o mínimo possível. A aplicação do MRP do bolo de chocolate e brigadeiro de côco estão descritas nas tabelas 1 e 2. Tabela 1: MRP do Bolo médio de Chocolate. BOLO MÉDIO DE CHOC.; LEAD TIME = 2; ES = 5; POLÍTICA DE LOTE = LOTE A LOTE; DISPONÍVEL = 35; NECESSIDADE BRUTA ESTOQUE PROJETADO (35) RECEBIMENTO DE ORDEM LIBERAÇÃO DE ORDEM MASSA DO BOLO; LEAD TIME = 1; ES = 5; POLÍTICA DE LOTE = LOTE A LOTE; DISPONÍVEL = 35; NECESSIDADE BRUTA ESTOQUE PROJETADO (35) RECEBIMENTO DE ORDEM LIBERAÇÃO DE ORDEM OVOS (5 unidades); LEAD TIME = 1; ES = 30; POLÍTICA DE LOTE = MÚLTIPLO DE 6; DISPONÍVEL = 150; NECESSIDADE BRUTA ESTOQUE PROJETADO (150) RECEBIMENTO DE ORDEM LIBERAÇÃO DE ORDEM AÇUCAR (0,54 Kg); LEAD TIME = 1; ES = 2,7 Kg; POLÍTICA DE LOTE = LOTE A LOTE; DISPONÍVEL = 19 Kg; NECESSIDADE BRUTA 0 2,7 3,24 4,32 10,8 3,24 10,8 5,4 6,48 8,1 3,78 5,4 8,1 5,4 0 ESTOQUE PROJETADO (19) 19 16,3 13,06 8,74 2,94 2,7 2,9 3,5 3,02 2,92 3,14 2,74 3,65 3,25 3,25 RECEBIMENTO DE ORDEM LIBERAÇÃO DE ORDEM MARGARINA (250 g = 1 LOTE); LEAD TIME = 1; ES = 5; POLÍTICA DE LOTE = LOTE A LOTE; DISPONÍVEL = 35; NECESSIDADE BRUTA ESTOQUE PROJETADO (35) RECEBIMENTO DE ORDEM LIBERAÇÃO DE ORDEM

8 LEITE (180 ml = 0,18 L ); LEAD TIME = 1; ES = 0,9; POLÍTICA DE LOTE = LOTE A LOTE; DISPONÍVEL = 6.5; NECESSIDADE BRUTA 0 0,9 1,08 1,44 3,6 1,08 3,6 1,8 2,16 2,7 1,26 1,8 2,7 1,8 0 ESTOQUE PROJETADO (6,5) 6,5 5,6 4,52 3,08 1,48 1,4 1,8 1 1,84 1,14 1,88 1,08 1,38 1,58 1,58 RECEBIMENTO DE ORDEM LIBERAÇÃO DE ORDEM TRIGO (0,36 Kg); LEAD TIME = 1; ES = 1,8; POLÍTICA DE LOTE = LOTE A LOTE; DISPONÍVEL = 13; NECESSIDADE BRUTA 0 1,8 2,16 2,88 7,2 2,16 7,2 3,6 4,32 5,4 2,52 3,6 5,4 3,6 0 ESTOQUE PROJETADO (13) 13 11,2 9,04 6,16 1,86 2,7 2,5 1,9 2,58 2,18 2,66 2,06 2,66 2,06 2,06 RECEBIMENTO DE ORDEM LIBERAÇÃO DE ORDEM FERMENTO (0,06 de um lote); LEAD TIME = 1; ES = 0,3; POLÍTICA DE LOTE = LOTE A LOTE; DISPONÍVEL = 3; NECESSIDADE BRUTA 0 0,3 0,36 0,48 1,2 0,36 1,2 0,6 0,72 0,9 0,42 0,6 0,9 0,6 0 ESTOQUE PROJETADO (3) 3 2,7 2,34 1,86 0,66 0,3 1,1 0,5 0,78 0,88 0,46 0,86 0,96 0,36 0,36 RECEBIMENTO DE ORDEM LIBERAÇÃO DE ORDEM RECHEIO; LEAD TIME = 1; ES = 5; POLÍTICA DE LOTE = LOTE A LOTE; DISPONÍVEL = 40; NECESSIDADE BRUTA ESTOQUE PROJETADO (40) RECEBIMENTO DE ORDEM LIBERAÇÃO DE ORDEM LEITE COND. (1885= 3 lotes); LEAD TIME = 1; ES = 15; POLÍTICA DE LOTE = LOTE A LOTE; DISPONÍVEL = 100; NECESSIDADE BRUTA ESTOQUE PROJETADO (100) RECEBIMENTO DE ORDEM LIBERAÇÃO DE ORDEM CHOC. EM PÓ (0,45 de um lote); LEAD TIME = 1; ES = 2,25; POLÍTICA DE LOTE = LOTE A LOTE; DISPONÍVEL = 20; NECESSIDADE BRUTA 0 0 2,7 3,6 9 2,7 9 4,5 5,4 6,75 3,15 4,5 6,75 4,5 0 1 ESTOQUE PROJETADO (20) ,3 13,7 4, ,5 3,1 2,35 3,2 2,7 2,95 2,45 2,45 RECEBIMENTO DE ORDEM LIBERAÇÃO DE ORDEM CHANTILI; LEAD TIME = 1; ES = 5; POLÍTICA DE LOTE = LOTE A LOTE; DISPONÍVEL = 40; NECESSIDADE BRUTA

9 ESTOQUE PROJETADO (40) RECEBIMENTO DE ORDEM LIBERAÇÃO DE ORDEM Fonte: Autores 2016 Tabela 2: MRP do brigadeiro de côco. BRIGADEIRO DE CÔCO; LEAD TIME = 1; ES = 20; POLÍTICA DE LOTE = MÚLTIPLO DE 10; DISPONÍVEL = 250; NECESSIDADE BRUTA ESTOQUE PROJETADO (20) RECEBIMENTO DE ORDEM LIBERAÇÃO DE ORDEM LEITE COND. (1885= 3 lotes); LEAD TIME = 1; ES = 60; POLÍTICA DE LOTE = LOTE A LOTE; DISPONÍVEL =250 ; NECESSIDADE BRUTA ESTOQUE PROJETADO (250) RECEBIMENTO DE ORDEM LIBERAÇÃO DE ORDEM CÔCO (300 g = 3 LOTES); LEAD TIME = 1; ES = 60; POLÍTICA DE LOTE = LOTE À LOTE; DISPONÍVEL = 250; NECESSIDADE BRUTA ESTOQUE PROJETADO (20) RECEBIMENTO DE ORDEM LIBERAÇÃO DE ORDEM Fonte: Autores Ao produzir acima do necessário e ter um alto índice de estoque, a empresa incorre em um erro que leva à dois tipos de perdas: superprodução (produzir acima do necessário e causar desperdício) e estoque (dispor de um espaço extra na empresa e não ter um retorno imediato do lucro). (Shingo 1996; Ohno 1997; Ghinato 1996). Ao aplicar a ferramenta MRP (TABELA 1 e 2), é possível notar uma diminuição significativa no estoque da produção em todos os casos para o estoque de segurança. Dessa forma, diminui-se a quantidade de produção excedente ocasionalmente perdida por passar do prazo da validade e o estoque, reduzindo duas perdas significativas e recorrentes nesse processo produtivo. 5. Conclusão O estudo apresentado teve o objetivo de analisar e verificar como se dá o controle de estoque e compras de uma microempresa de confeitaria. Com base nos

10 dados levantados, buscou-se adotar a ferramenta MRP na empresa, sendo analisado e executado por 14 dias. A empresa estudada não possui um sistema fixo de controle de seu estoque, o que dificulta a gestão do estoque e acarretava em perdas por superprodução e estoque, além de perder alimentos por estarem fora do prazo de validade. Mesmo com uma demanda previsível dos materiais necessários para a compra, a proprietária estocava em excesso o material. A ferramenta MRP tem por função principal manter o controle sobre o estoque. Deste modo, sua aplicação na empresa permitiu saber o que, quanto e quando produzir e comprar os materiais necessários para a fabricação de um produto. De acordo com os resultados, houve uma economia satisfatória no estoque, pois a produção passou a ser feita de acordo com a demanda, em busca de cumprir os prazos de maneira mais rápida e eficiente. Também houve uma maior utilização do espaço físico, pois ocorreu uma redução nos estoques e um menor desperdício de materiais, visto que antes era comum presenciar a deterioração de alguns. Dessa forma conclui-se que a empresa terá uma diminuição dos custos evitando o capital parado, já que essa ferramenta mantém o estoque em constante movimento e garante a otimização no processo de produção. Sugere-se então a aplicação definitiva do MRP nesta empresa, deixando em aberto para trabalhos futuros a análise dos resultados pós-implantação da ferramenta e fazer o uso da mesma com o auxílio de outras, podendo assim investir em um software desenvolvido para gerenciar o estoque, onde juntamente com o MRP atenderá de maneira mais eficaz os objetivos de desempenho: qualidade, velocidade, confiabilidade, flexibilidade e custo; logo, aumentando seu grau de competitividade. 6. Referências ABIP. Sobre o setor de confeitaria Disponível em: /. Acesso em: ARNOLD, J. R. T. Administração de materiais: uma introdução. São Paulo: Ed. Atlas, BERTAGLIA. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento, São Paulo: Saraiva, BETTS, A. et. al. Gerenciamento de Operações e de Processos: Princípios e Práticas de Impacto Estratégico. Porto Alegre: Bookman, 2008, 552 p. BRUYNE, P.; HERMAN, J.;SCHOUTHEETE, M. Dinâmica da pesquisa em ciências sociais, os polos da prática metodológica. Rio de Janeiro: F. Alves, 1977.

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12 SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1 ed, 10. Reimpressão, SLACK, Nigel. Administração da Produção. 2ª Edição. Editora Atlas S.A São Paulo. ARENALES, M. N.; ARMENTANO, V.; MORABITO, R., YANASSE, H.. Pesquisa Operacional. 1 a Edição. Rio de Janeiro: Editora Campus, MALANOVICZ, A. V.; LOVISON, A. M.. A Postura Profissional do Pesquisador e o Desenvolvimento Sustentável. Anais do XXIX Encontro Nacional de Engenharia de Produção (ENEGEP), Salvador, ORNELAS, A.; CAMPOS, R.. Características de modais de transporte e requisitos para simulação na área logística. Revista GEPROS: Gestão da Produção, Operações e Sistemas. Edição 2, N 3, p , 2008.

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