Seminário de Iniciação Científica CENTRO DE NEGÓCIOS FSG

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Seminário de Iniciação Científica CENTRO DE NEGÓCIOS FSG"

Transcrição

1 Seminário de Iniciação Científica CENTRO DE NEGÓCIOS FSG ISSN Online: V. 6, N. 2 (2017) ANÁLISE DOS INDICADORES ECONÔMICOS E FINANCEIROS COMO APOIO À TOMADA DE DECISÃO EM UMA EMPRESA DO RAMO INDUSTRIAL EM CAXIAS DO SUL Jônatan Lima Mattos a, Maira Eloisa dos Reis b, Thainara Basso c, Catherine Chiappin Dutra d a Acadêmico do Curso de Ciências Contábeis do Centro Universitário da Serra Gaúcha. b Acadêmica do Curso de Ciências Contábeis do Centro Universitário da Serra Gaúcha. c Acadêmica do Curso de Ciências Contábeis do Centro Universitário da Serra Gaúcha. d Especialista em Administração, professora do Centro de Negócios da FSG. Palavras-chave: Contabilidade Gerencial. Indicadores. Análise Econômica. Análise Financeira. Resumo Em meio a tantas turbulências e instabilidades na economia nacional, os gestores procuram maneiras de diminuir o impacto da crise com a utilização de ferramentas para auxiliar na administração de suas empresas, e a análise dos indicadores econômicos e financeiros é uma delas. O objetivo do estudo foi analisar a situação econômica e financeira de uma empresa do ramo industrial em Caxias do Sul, através dos indicadores como ferramenta de apoio à tomada de decisão. De forma exploratória, a pesquisa foi fundamentada em um estudo de caso, onde a sua abordagem qualitativa foi baseada em uma pesquisa documental. Ao término do trabalho pode-se constatar que através da análise dos cálculos dos principais indicadores econômicos e financeiros pode-se obter informações indispensáveis sobre a saúde da empresa e quais aspectos devem ser melhorados, onde a empresa em estudo demonstrou-se sólida e competitiva mesmo apresentando uma queda em seus indicadores. 1 INTRODUÇÃO Nos dias atuais, as empresas se encontram em um ambiente empresarial cada vez mais competitivo. Para facilitar o seu desempenho e se manter no mercado, os gestores e administradores devem sempre estar em busca de informações tanto para o planejamento quanto para a tomada de decisões. Nesse contexto, a contabilidade vem ganhando importância na gestão das empresas, fornecendo ferramentas capazes de gerar informações claras e objetivas. Essas informações, podem ser encontradas através das análises das demonstrações contábeis, que é uma ferramenta que auxilia os empresários na gestão, planejamento e controle, 584

2 identificando de modo geral a situação econômica e financeira da organização. Os indicadores econômicos e financeiros estão entre as técnicas mais utilizadas na análise das demonstrações, mostrando como a empresa estava no passado e o que deve ser melhorado. Diante do exposto a problematização que originou a pesquisa é: quais aspectos que devem ser considerados na análise dos indicadores econômicos e financeiros em uma empresa do ramo industrial em Caxias do Sul? Assim, o objetivo principal do estudo é analisar a situação econômica e financeira de uma empresa do ramo industrial em Caxias do Sul através dos indicadores como ferramenta de apoio à tomada de decisão. A metodologia utilizada é a pesquisa exploratória, quanto a abordagem classifica-se como qualitativa, sendo um estudo de caso, com base nas informações contidas nos balanços patrimoniais da empresa em estudo, referentes aos anos de 2012 à Com os resultados obtidos, será apresentado um relatório gerencial para a empresa, por meio de gráficos, a fim de proporcionar uma visão geral da situação econômica e financeira, facilitando a tomada de decisão e a projeção para investimentos futuros. Nesse sentido, o estudo está estruturado com a contextualização dos principais conceitos como análise vertical e horizontal, e indicadores econômicos e financeiros, que são os indicadores de endividamento, liquidez, rentabilidade e atividade. Após, é tratado sobre o método de estudo, através de pesquisa exploratória, com abordagem qualitativa, e um estudo de caso. Em seguida, é realizada a análise dos resultados encontrados pelos autores, e por fim, as considerações finais e as referências bibliográficas. 2 REFERENCIAL TEÓRICO A contabilidade pode ser dividida em duas partes, sendo a financeira e a gerencial. A contabilidade financeira é exigida pela legislação atual, e a contabilidade gerencial é mais voltada às necessidades da administração, sem levar em conta as obrigações legais (IUDÍCIBUS, 2015). Dentro da contabilidade gerencial, utiliza-se a verificação das Demonstrações Contábeis, principalmente os Balanços Patrimoniais e as Demonstrações de Resultado, para compreender os dados contidos nessas demonstrações e transformá-los em critérios e/ou indicadores que a administração poderá usar para tomar decisões futuras. Os indicadores contábeis são de significativa importância para verificar o estado financeiro da empresa. Neste trabalho é explanado sobre a contabilidade gerencial, e também são abordados quatro 585

3 indicadores, utilizados pelos gestores de empresas: Indicadores de Endividamento, Liquidez, Rentabilidade e Rotatividade (PADOVEZE, 2010). 2.1 Contabilidade Gerencial A contabilidade, com o passar do tempo, tem se transformado não somente em números, mas também em informações valiosas para melhorar o desempenho das organizações. Compete a ela o enfoque nas mais diversas áreas, tanto na contabilidade financeira, de custos, como também gerencial. Iudícibus (2015, p. 21) descreve que [...] todo procedimento, técnica, informação ou relatório contábil feitos 'sob medida' para que a administração os utilize na tomada de decisões entre alternativas conflitantes, ou na avaliação de desempenho, recai na contabilidade gerencial. Embora contabilidade financeira e gerencial sejam confundidas por alguns usuários, ambas servem para fornecer informações sobre a situação da empresa. Contabilidade gerencial e contabilidade financeira geram informações para diferentes usuários. Na visão de Padoveze (2010), enquanto a contabilidade financeira fornece dados sobre o patrimônio das companhias para usuários externos, a contabilidade gerencial oferece dados para quem administra a organização. Embora existam semelhanças, a contabilidade gerencial é mais voltada para gestão interna da organização. A contabilidade fornece informações fundamentais, que auxiliam os empresários na gerência de suas empresas, bem como produz informações para os usuários externos, que buscam dados sobre as organizações. Conforme Crepaldi e Crepaldi (2014, p. 2), Diz-se que o usuário das informações contábeis já não é mais somente o proprietário; outros usuários atualmente também têm interesse em saber sobre uma empresa: sindicatos, governo, fisco, investidores, credores etc. Entende-se que a as informações contábeis são necessárias para o bom desempenho de uma organização e, de acordo com o atual cenário econômico, as empresas bem estruturadas se mantem competitivas no mercado. 2.2 Demonstrações Contábeis A verificação da posição da empresa através das Demonstrações Contábeis (DC) é imprescindível para tomadas de decisões, tanto de quem a está gerenciando, quanto de quem está investindo. É possível analisar os dados dispostos nas DC, verificando a posição da empresa, tanto financeira quanto patrimonial, firmando-se o conceito de que a contabilidade é fundamental para uma organização, tornando-se instrumento de controle gerencial (SILVA, 2012). 586

4 Por ser relevante no estudo da situação da companhia, Silva (2012, p. 7) ainda descreve que os resultados das DC [...] se destinam a um grupo muito abrangente de usuários, os quais podem ser internos e externos, que a utilizarão principalmente como instrumento de decisões de financiamento e investimento. Dentre as diversas DC existentes, SILVA (2012) demonstra que as principais estudadas e utilizadas para o acompanhamento da saúde de uma empresa são o Balanço Patrimonial e a Demonstração de Resultado, que são detalhadas no decorrer do trabalho Balanço Patrimonial O Balanço Patrimonial representa como a empresa se encontra financeiramente em um determinado período, sendo a principal demonstração contábil obrigatória, exigida por Lei. Nele são descritos os bens e direitos da corporação, as obrigações, bem como a cota dos acionistas. Iudícibus (2010, p. 28) descreve como é composto: O Balanço Patrimonial (BP) é constituído de duas colunas: a coluna do lado direito é denominada Passivo e Patrimônio Líquido. A coluna do lado esquerdo é denominada Ativo. Atribui-se o lado esquerdo ao Ativo e o direito ao Passivo e Patrimônio Líquido por mera convenção. Ou seja, o Balanço Patrimonial demonstra as operações da empresa. As contas são dispostas de modo a simplificar o entendimento dos dados, auxiliando na verificação da situação da organização (SILVA, 2012). Mesmo sendo elaborado de acordo com as normas contábeis, para melhor entendimento das informações, concomitantemente podem ser utilizados balanços com parâmetros diferentes, para uma análise mais gerencial. No Ativo são classificados os bens e direitos da empresa, que podem ser mensurados e analisados em dinheiro, os quais geram proventos para a empresa, existindo a subdivisão de Ativo Circulante (AC) e Ativo Não Circulante (ANC). Na conta de AC constam os ativos que podem ser vendidos, consumidos ou realizados como parte do ciclo operacional normal mesmo quando não se espera que sejam realizados no período de até 12 meses após a data do balanço (SILVA, 2012, p. 42). Já na conta de ANC, Marion (2012) explica que são incluídos os bens e direitos não utilizados regularmente na operação da empresa. Portanto, os bens e direitos classificados na conta ANC são aqueles que não possuem capacidade de serem transformados em dinheiro imediatamente. A conta do Passivo Simplificadamente, evidencia toda a obrigação (dívida) que a empresa tem com terceiros (IUDÍCIBUS, 2010, p. 29). As obrigações devem ser liquidadas no momento de seu vencimento, sendo classificadas como exigíveis. Silva (2012) explica que 587

5 a disponibilização das contas é feita de forma descendente do grau de sua obrigação. Sendo assim, existe o Passivo Circulante (PC), cujas obrigações devem ser liquidadas com maior rapidez, em curto prazo, e o Passivo Não Circulante (PNC), contas que possuem um prazo maior para liquidação. Conforme o Art. 178, da Lei nº /76, algumas mudanças foram realizadas na estrutura do Balanço Patrimonial, como o grupo Passivo Exigível a Longo Prazo, que passou a ser chamado Passivo Não Circulante, e o Realizável a Longo Prazo, que ficou classificado dentro do grupo Ativo Não Circulante, juntamente com as contas de Investimento, Imobilizado e Intangível. Já no Patrimônio Líquido (PL) é onde ficam dispostos os recursos próprios dos acionistas ou sócios da empresa. Iudícibus (2010, p. 29) esclarece que O investimento inicial dos proprietários (a primeira aplicação) é denominado, contabilmente, Capital. Se houver outras aplicações por parte dos proprietários (acionistas-s.a. ou sócios-ltda.), acréscimo ao Capital. Outra Demonstração Contábil de importância relevante para a análise da situação da companhia é a Demonstração do Resultado, que será explanada a seguir Demonstração de Resultado A saúde financeira da organização pode ser analisada através da DR, pois num determinado período pode-se comparar o que foi planejado e o que realmente aconteceu com receitas e despesas. Demonstração de Resultado (DR) é disposta na ordem de receitas menos custo, despesas, resultando em lucro ou prejuízo (IUDÍCIBUS, 2010). Sendo assim, para conhecer a situação financeira, econômica e patrimonial de uma organização, pode-se utilizar, em conjunto com outras demonstrações contábeis, as informações dispostas na Demonstração de Resultado. Porém, para verificar a saúde financeira da companhia, faz-se necessário obter as informações através das demonstrações acima citadas, bem como utilizar a análise horizontal e vertical, e conhecer os principais indicadores de atividade e financeiros. 2.3 Análise das Demonstrações Contábeis As demonstrações contábeis nada mais são do que aglomerados de dados, que no momento da análise se transformam em informações importantes, principalmente para a contabilidade gerencial. Silva (2012, p. 3) descreve a verificação de balanço da seguinte forma: 588

6 A análise das demonstrações contábeis é uma técnica que consiste na coleta de dados constantes nas respectivas demonstrações, com vistas à apuração de indicadores que permitem avaliar a capacidade de solvência (situação financeira), conhecer a estrutura patrimonial (situação patrimonial) e descobrir a potencialidade da entidade em gerar bons resultados (situação econômica). É um procedimento utilizado por profissionais da área contábil que, com base em informações contidas nas demonstrações, extraem os dados necessários para obtenção de respostas sobre as condições econômico-financeiras da empresa. Marion (2012) expõe que o estudo de Demonstrações Contábeis é tão antigo quanto a própria contabilidade, porém, só tomou maiores proporções por vota do século XIX, com a profissão dos banqueiros, que solicitavam as demonstrações para a obtenção de empréstimos. De acordo com a verificação das demonstrações, é possível fazer análises, afim de obter informações para a tomada de decisões gerenciais Análise vertical e horizontal Dois comparativos muito úteis no momento das análises são, os comparativos com anos anteriores, bem como os comparativos com um valor base, para obter a representação percentual daquele item. Assaf Neto (2012, p. 105) comenta que [...] as duas principais características de análise de uma empresa são a comparação dos valores obtidos em determinado período com aqueles levantados em períodos anteriores e o relacionamento desses valores com outros afins. A análise vertical trabalha em forma de percentual, realizando um comparativo entre contas distintas, com o intuito de descobrir a significância de uma conta específica com uma conta base (Ex. quanto a conta de clientes representa percentualmente no montante do Ativo Circulante). Matarazzo (1998, p. 249) avalia que [...] o percentual de cada conta mostra sua real importância no conjunto. Por sua vez, a análise horizontal lida com a verificação entre exercícios diferentes, fazendo uma analogia a uma conta específica em diferentes períodos, trazendo assim a evolução de uma conta de forma isolada. Iudícibus (2010, p. 83) explica que a finalidade principal da análise horizontal é apontar o crescimento dos Balanços e das Demonstrações de Resultado (bem como de outros demonstrativos) através de períodos, a fim de caracterizar tendências. Por conseguinte, ao obter essas informações, se torna possível fazer um estudo sobre os principais indicadores, sendo possível gerenciar as organizações de forma correta. 589

7 2.3.2 Análise através de Indicadores A análise através de indicadores, segundo Ribeiro (1997, p. 132), [...] é o processo de análise mais utilizado pelos analistas de Balanços, porque oferece visão global da situação econômica e financeira da entidade. Aconselha-se analisar os indicadores separadamente, para evitar conflitos de resultados e ideias, além de utilizar um número pequeno de indicadores. A verificação desses indicadores, além de mostrar o passado, fornece informações para tomada de decisões futuras (IUDICIBUS, 2010; RIBEIRO, 1997). Conforme Matarazzo (2003) e Assaf Neto (2012), as informações para o cálculo são encontradas no Balanço Patrimonial e na Demonstração de Resultado da empresa, devendo ser feita de forma comparativa a períodos passados, pois permite extrair melhores entendimentos e ter uma visão mais ampla da posição financeira e econômica da empresa. Assim, serão apresentados os indicadores mais utilizados para obter um diagnóstico da situação da organização, que são os indicadores de liquidez, rentabilidade, endividamento e rotatividade Indicadores de Endividamento Os indicadores de endividamento servem para medir o endividamento da empresa com relação aos investimentos dos Capitais Próprios e os Capitais de Terceiros. Quanto menor for esse indicador, melhor será o seu resultado, pois indica que a empresa está sendo financiada pelo seu Capital Próprio, indicando no primeiro momento uma situação financeira satisfatória (MARION, 2012; RIBEIRO, 1997). Para isso podemos analisar os indicadores a seguir: 590

8 Indicadores Fórmula Conceito Participação de Capitais de Terceiros em relação ao PL (PC + PNC) Patrimônio Líquido Busca medir quanto a empresa utiliza do Exigível Total (Capital de Terceiros) em relação ao capital próprio. Composição do Endividamento Imobilização do Patrimônio Líquido Imobilização dos Recursos Não Correntes Passivo Circulante Exigível Total Ativo Permanente Patrimônio Líquido Ativo Permanente Patrimônio Líquido + (PNC) Esse indicador mostra quanto a empresa tem de dívida, a curto prazo, em relação a dívida total. Busca identificar quanto a empresa está utilizando do seu capital próprio para investir em ativos permanentes, ou seja, o imobilizado, investimentos e intangível da empresa. Demonstra quanto a empresa está utilizando do capital próprio e recursos de longo prazo, para investir em ativos permanentes. Quadro 1: Indicadores de Endividamento. Fonte: Iudícibus (2010), Ribeiro (1997) e Silva (2012). Segundo Ribeiro (1997, p. 134), Quanto menor for a participação de Capitais de Terceiros na empresa, menor será seu grau de endividamento, e maior será sua liberdade financeira para tomar decisões. Quando a empresa possui mais Capital de Terceiros, que são os empréstimos, os fornecedores e os impostos, do que Capital Próprio, está sujeita a ter altas taxas de juros e, possivelmente, encontrar dificuldades em conseguir financiamentos com instituições de crédito, além de correr maior risco de abrir falência, o que não se dá somente com as dívidas, mas também através da má gestão administrativa, competitividade, entre outros fatores. Ao analisar o endividamento, pode-se identificar se a empresa não possui recursos suficientes para pagar suas obrigações a curto prazo, fazendo com que ela busque outras maneiras para cumprir tais obrigações, como negociar o prazo de vencimentos dos empréstimos já existentes, fazer novos empréstimos, ou oferecer descontos aos clientes. Com base nisso, Marion (2012, p.96) explica que A proporção favorável seria de maior participação de dívidas a Longo Prazo, propiciando à empresa tempo maior para gerar recursos que saldarão os compromissos. Para analisar a situação financeira da empresa, não basta considerar só o seu endividamento, deve-se verificar também a sua situação de solvência. Para isso, serão verificados os indicadores de liquidez. 591

9 Indicadores de Liquidez Os indicadores de liquidez são utilizados para verificar se a empresa possui condições de saldar seus deveres e obrigações, assumidos com terceiros. São medidos através do confronto entre os direitos encontrados no AC e ANC com as dívidas existentes do PC e PNC (RIBEIRO, 1997). São utilizados para avaliar a capacidade de pagamento da empresa, isto é, constituem uma apreciação sobre se a empresa tem capacidade para saldar seus compromissos. Essa capacidade de pagamento pode ser avaliada, considerando: longo prazo, curto prazo ou prazo imediato. (MARION, 2012, p.75). Ao contrário do indicador de endividamento, quanto maior a liquidez, melhor. Os indicadores podem ser examinados separadamente, como demonstrado abaixo: Indicadores Fórmula Conceito Liquidez Imediata Liquidez Corrente Liquidez Geral Liquidez Seca Disponível Passivo Circulante (PC) Ativo Circulante (AC) Passivo Circulante (PC) AC + Realizável a Longo Prazo PC + Passivo não Circulante (PNC) AC Estoques PC É utilizado para demonstrar quanto a empresa possui imediatamente em caixa, banco ou aplicações, para pagar suas obrigações a curto prazo. O objetivo é mostrar quanto a empresa possui em caixa, banco e direitos de fácil disponibilidade, como estoque, impostos a recuperar, valores a receber, entre outros direitos a curto prazo, para pagar suas obrigações com vencimento de até 360 dias. Serve para demonstrar a situação da empresa no curto e longo prazo, mostrando a capacidade da empresa em quitar tudo o que foi adquirido como dívida, com tudo o que será convertido em dinheiro. Evidencia a capacidade da empresa em cumprir suas obrigações a curto prazo, sem considerar o estoque, que é considerado um fator de incerteza. Quadro 2: Indicadores de Liquidez Fonte: Marion (2002; 2012), Assaf Neto (2012), Moura Ribeiro (1997), Iudícibus (2010) e Silva (2012). Um ponto que deve ser verificado ao analisar os indicadores de liquidez é o prazo de vencimento dos direitos a receber e das obrigações a pagar, tanto no curto, como também a longo prazo. Pois segundo Ribeiro (1997, p. 142), [...] pode haver um equilíbrio ou uma disparidade entre essas datas. Se as obrigações tiverem vencimentos anteriores aos direitos, isso poderá representar problemas de liquidez. Levando em consideração que está sendo analisado dinheiro disponível ou com prazo para recebimento de até 120 dias, com um valor de vencimento de 7 dias, como também os de até 360 dias (MARION, 2012). 592

10 O indicador de liquidez imediata, geralmente não apresenta valores elevados, pois as empresas não dispõem de recursos em caixa e banco mais que o necessário, por ter baixa rentabilidade. Se esse indicador resultar menor que um, necessariamente não significa insolvência, pois as obrigações têm prazos variados, permitindo que a empresa tenha tempo para obter recursos com o desenvolvimento de suas atividades (ASSAF NETO, 2012; MARION, 2012; RIBEIRO, 1997). Ao verificar o indicador de liquidez corrente, alguns aspectos devem ser considerados, como o estoque, que só retornará à empresa como dinheiro, depois de vendido, sendo que pode ser realizado à vista ou a prazo, não entrando dinheiro imediatamente na empresa. Os impostos a recuperar só poderão ser aproveitados com a compensação de impostos, portanto não representam a entrada de dinheiro na empresa. Assim, quando esse indicador for maior que um, não significa que a empresa terá dinheiro imediatamente para quitar suas obrigações (MARION, 2002). Com esses indicadores já apresentados, pode-se identificar a situação financeira de uma organização. A seguir será explanado o indicador de rentabilidade, que traz a situação econômica da empresa Indicadores de Rentabilidade Os indicadores de rentabilidade, na análise empresarial, buscam medir a lucratividade do negócio, além de mostrar em percentual a capacidade econômica da empresa (RIBEIRO, 1997). Matarazzo (2007, p. 175) descreve que [...] Os índices deste grupo mostram qual a rentabilidade dos capitais investidos, isto é, quanto renderam os investimentos e, portanto, qual o grau do êxito econômico da empresa. Sendo esses capitais, próprios e também os de terceiros. Segundo Ribeiro (1997), os dados para calcular esse indicador são encontrados na Demonstração dos Resultados e no Balanço Patrimonial. Abaixo, é possível verificar alguns indicadores de rentabilidade, utilizados pelos gestores das empresas: 593

11 Indicadores Fórmula Conceito Giro do Ativo Margem Líquida Rentabilidade do Ativo Vendas Líquidas Ativo Lucro Líquido Vendas Líquidas Lucro Líquido Ativo Total Esse indicador é utilizado para verificar o quanto a empresa vendeu em relação ao seu investimento total. O ideal é que seja maior que um, pois representa que as vendas superaram os investimentos realizados na empresa. É utilizado para demonstrar a margem de lucratividade da organização em relação as vendas líquidas. O objetivo desse indicador é evidenciar quanto a empresa obteve de lucro líquido em relação ao seu investimento, ou seja, sobre o Capital Próprio e de Terceiros, ou qual o percentual que isso representa. Rentabilidade do Patrimônio Líquido Lucro Líquido Patrimônio Líquido Representa a rentabilidade obtida pelos acionistas ou quotistas em relação aos recursos próprios investidos. Quadro 3: Indicadores de Rentabilidade. Fonte: Matarazzo (2007), Ribeiro (1997) e Silva (2012). Segundo Matarazzo (2007), ao analisar o Giro do Ativo é necessário considerar não só o montante das vendas, mas também o total do investimento. Por exemplo, uma empresa que atingiu R$ em vendas, se comparar com seu ativo de R$ , pode-se dizer que suas vendas foram elevadas, porém, se seu ativo fosse R$ , suas vendas seriam baixas. Nem sempre um montante elevado de vendas significa que a empresa obteve lucratividade, para isso é preciso relacionar o giro do ativo com a margem líquida da empresa. Conforme Ribeiro (1997, p. 148), [...] quando o quociente Giro do Ativo é superior a um, aparentemente, é favorável, se o quociente Margem Líquida é inferior a um, indica que a aparente situação favorável não é suficiente para cobrir os custos necessários à sua obtenção. A Rentabilidade do Ativo, também conhecida como Taxa de Retorno sobre o Ativo Total (ROA- Return on Total Assets) ou Taxa de Retorno sobre o investimento (ROI Return on Investment), também pode ser calculada pelo ativo médio, que é calculado através da média do Ativo Total do ano anterior, com o Ativo Total do ano atual. É utilizado também para medir qual será o tempo necessário para que a empresa tenha retorno dos investimentos totais (RIBEIRO, 1997; SILVA, 2012) Indicadores de Rotatividade O Indicador de Rotatividade ou Indicador de Atividade representa a velocidade em que os elementos patrimoniais, tanto ativos como passivos, são renovados em um determinado 594

12 período. O indicador se preocupa, principalmente, em demonstrar aos administradores que, quanto mais rápido for o recebimento de vendas, e mais tardio o pagamento de dívidas (que não correspondam a atrasos) melhor é a situação da empresa (MARION, 2012; IUDÍCIBUS, 2010). Marion (2012, p. 112) observa que O ideal seria que a empresa atingisse uma posição em que a soma do Prazo Médio de Renovação de Estoque (PMRE) com o Prazo Médio de Recebimento de Vendas (PMRV) fosse igual ou inferior ao Prazo Médio de Pagamento de Compras (PMPC). Indicadores Fórmula Conceito Rotatividade dos Estoque e Produtos Acabados Prazo Médio de Recebimento de Contas a Receber (Derivantes de Vendas a Prazo) Prazo Médio de Pagamentos de Contas a pagar (derivantes da compra de insumos Básicos a Prazo) Quociente de Posicionamento Relativo Rotatividade do Ativo (giro do Ativo) Custo dos Produtos Vendidos Estoque Médio de Produtos Acabados Contas a Receber Médias Vendas Médias Fornecedores (Média) Compras Médias a Prazo Prazo Médio de Recebimento Prazo Médio de Pagamento Vendas Ativo Médio Quadro 4: Indicadores de Rotatividade. Fonte: Iudícibus (2010) e Assaf Neto (2012). Procura, baseado nas vendas, demonstrar quantas vezes se renovou o estoque devido as vendas. Indica em dias, semanas ou meses, quanto tempo em média a empresa deverá esperar para receber suas vendas a prazo (para apresentar em dias, deve se multiplicar pelo número de dias correspondentes as vendas). Indica em dias, semanas ou meses, quanto tempo em média a empresa tem para pagar seus fornecedores a prazo (para apresentar em dias, deve se multiplicar pelo número de dias correspondentes as vendas). Demonstra a relação entre Prazo Médio de Recebimento de Contas a Receber e o Prazo Médio de Pagamento de Contas a pagar. Expressa quantas vezes o ativo se renovou através das vendas. Os indicadores de rotatividade trabalham com as vendas, compras e estoques, e demonstram o tempo de suas renovações. O ideal é buscar o recebimento e a renovação de estoque no menor tempo e o pagamento das compras no maior tempo, desde que não corresponda a atrasos e possíveis acréscimos, esses fatores facilitam negociações e planejamentos a longo prazo, uma vez que, as receitas retornam rapidamente e os gastos demoram a vencer. 3 METODOLOGIA Para o alcance dos objetivos, o presente trabalho propôs realizar uma pesquisa exploratória, com o objetivo de familiarizar-se com o assunto, pouco conhecido ou estudado 595

13 entre os pesquisadores, esclarecendo e desenvolvendo, conceitos e ideias e possibilitando a construção de novas hipóteses (GIL,1999; SAMPIERI et al., 1991). Quanto ao objeto de estudo, foi utilizado o estudo de caso, segundo Gil (1999, p. 73) [...] o estudo de caso é caracterizado pelo estudo profundo e exaustivo de um ou de poucos objetos, de maneira a permitir conhecimentos amplos e detalhados do mesmo, tarefa praticamente impossível mediante os outros tipos de delineamentos considerados. O estudo de caso, foi realizado em uma empresa do ramo industrial, a fim de analisar a situação econômica e financeira através dos indicadores, como ferramenta de apoio à tomada de decisão. O trabalho teve uma abordagem qualitativa onde, baseado em análises realizadas, se preocupa em demonstrar um aprofundamento nas informações estudadas, sem a preocupação explícita de representar números e valores. Alguns aspectos são essenciais no desenvolver de uma pesquisa qualitativa. Flick (2009, p.23) descreve da seguinte forma: Os aspectos essenciais da pesquisa qualitativa consistem na escolha adequada de métodos e teorias convenientes; no reconhecimento e na análise de diferentes perspectivas; nas reflexões dos pesquisadores a respeito de suas pesquisas como parte do processo de produção de conhecimento; e na variedade de abordagens e métodos. A técnica de coleta de dados, por sua vez, foi realizada em forma de pesquisa documental, onde foram analisados Balanços e Demonstrações disponibilizadas pela contabilidade da empresa em estudo. Apesar da semelhança entre a pesquisa bibliográfica e a pesquisa documental, Gil (2012) afirma que a natureza das fontes é a maior diferença entre elas, e Gil (2012, p.51) ainda complementa que A pesquisa documental vale-se de materiais que não receberam ainda um tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo com os objetivos da pesquisa. Neste trabalho também se fez uso de análise de conteúdo, através da exploração de documentos, pois este é o alicerce principal da técnica de análise. Marconi (2008, p. 118) explica que A atual análise de conteúdo foi acrescida de mais uma característica, ou seja, o desenvolvimento de técnicas quantitativas, que permitem maior precisão. A forma de análise de conteúdo se aproxima da pesquisa científica, pois segue os mesmos parâmetros. Deve ter um propósito, porém, em algumas situações, é difícil determinar o objetivo, pois depende da amostra escolhida para ser estudada. 4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Para a realização da análise de dados foi aplicado um questionário a 15 administradores de diferentes empresas, a fim de saber a opinião e forma de trabalho de cada um deles. A 596

14 primeira pergunta era sobre o responsável pelas tomadas de decisões da empresa, da amostra realizada, nove dos entrevistados alegam que são os próprios administradores que tem a palavra final, e apenas seis tem um subordinado responsável por essa decisão. Seguindo com o questionário, foi perguntado para os gestores quais os relatórios gerenciais fornecidos por seus escritórios de contabilidade, onde dez dos quinze entrevistados responderam que recebem os indicadores. Dentre esses, um recebe mensalmente, três trimestralmente e seis semestralmente. Dos cinco restantes um deles recebe apenas as análises vertical e horizontal e outros quatro recebem trimestralmente os indicadores e anualmente as análises horizontal e vertical. De forma unânime, todos os entrevistados responderam que todos os relatórios que lhe são oferecidos são importantes, porém, nos casos onde eles recebem os indicadores, foi ressaltado que estes são mais simples para analisar, em especial de endividamento e de liquidez. Quando indagados sobre a frequência e sobre quais outros relatórios seriam interessantes na hora da tomada de decisões, responderam que os melhores são os relatórios diretos e objetivos, para uma apresentação mais rápida e coerente. Os entrevistados não descreveram nenhum relatório especifico para a análise, apenas destacaram a importância deles para as tomadas de decisões. Por fim, se solicitou a importância de apresentar os relatórios pessoalmente, os gestores que tem um funcionário responsável pela tomada de decisão e análise dos indicadores, não veem importância da apresentação presencial, aceitam apenas o envio por . Já os gestores que alegaram não ter o conhecimento necessário para as análises, preferem uma apresentação presencial, pelo menos semestralmente, para uma melhor compreensão das análises. Como proposta para o nosso trabalho, apresentamos um relatório gerencial dos principais indicadores financeiros e econômicos, de uma empresa do ramo industrial, situada na cidade de Caxias do Sul/RS, constituída há mais de 20 anos, que exerce atividades de fabricação de matrizes, serviço de usinagem, entre outros. O objetivo da análise é demonstrar os dados contábeis e como isso pode influenciar na tomada de decisões. Os cálculos foram realizados em planilhas do Excel, e os resultados foram apresentados através de gráficos, com suas respectivas análises. Para uma melhor verificação, comparamos os últimos cincos exercícios da empresa. As informações fornecidas pela empresa são verídicas, porém, a organização não permitiu sua identificação no artigo. 597

15 4.1 Modelo de Relatório Gerencial Indicadores de Liquidez Para verificar a situação financeira da empresa, apresentaremos no gráfico abaixo a comparação dos principais índices de liquidez, que são liquidez corrente, seca e geral. LIQUIDEZ 3,52 5,05 4,58 1,77 2,28 4,22 6,70 5,45 4,09 5,32 4,49 5,66 5,13 2,53 3, Corrente Geral Seca Gráfico1: Indicadores de Liquidez. Fonte: Desenvolvido pelos autores com base nas Demonstrações Contábeis (2017). Em relação ao indicador de liquidez corrente, que mede os compromissos a curto prazo, podemos observar que a empresa apresentou uma queda significativa em seus resultados no ano de 2015, onde tinha R$ 2,53 no ativo circulante para cada R$ 1,00 de obrigações no passivo circulante. No ano de 2013 obteve seu melhor resultado. Foi identificado através das demonstrações disponibilizadas pela empresa, que suas disponibilidades diminuíram e o estoque dobrou, possivelmente devido ao cenário econômico do momento. Em 2016, podemos observar que a empresa conseguiu melhorar seus resultados, porém sugerimos que os gestores analisem o estoque que vem aumentando cada vez mais. No caso da liquidez seca, analisamos a situação financeira a curto prazo, sem considerar o estoque. Com essa análise, verificamos que o estoque não é o principal responsável pela capacidade da empresa em cumprir as suas obrigações a curto prazo, ou seja, se a empresa parasse de vender, ela conseguiria pagar suas dívidas com a disponibilidade e as duplicatas a receber. Com o indicador de liquidez geral, podemos verificar a situação financeira a curto e longo prazo, identificando que a empresa apresentava recursos suficientes para cumprir com suas obrigações, onde para cada R$ 1,00 de dívida, tinha R$ 5,32 de valores a receber em Embora ela tenha apresentado uma queda em 2015, pois conforme as demonstrações da empresa ela passou por uma expansão no seu imobilizado, necessitando assim de empréstimos, 598

16 em 2016 apresentou melhoras em seu resultado. O indicador de liquidez imediata não foi considerado nessa análise por ser um índice sem muito realce. Podemos concluir que a organização se encontra bem estruturada, embora não tenha apresentado melhoras nos seus indicadores de liquidez, nos últimos cinco anos apresentava um grau de solvência elevado, garantindo o cumprimento das suas obrigações a curto e longo prazo Indicadores de Rentabilidade Os indicadores de rentabilidade oferecem informações financeiras a respeito da empresa analisada. Foram calculados a margem líquida, margem operacional, rentabilidade do ativo e do patrimônio líquido. MARGEM LÍQUIDA X MARGEM OPERACIONAL 38% 34% 33% 34% 31% 30% 21% 17% 19% 12% Margem Líquida Margem Operacional Gráfico 2: Margem Líquida x Margem Operacional. Fonte: Desenvolvido pelos autores com base nas Demonstrações Contábeis (2017). Existem dois indicadores relacionados ao lucro, que servem de base para os acionistas verificarem se a empresa é lucrativa ou não. O indicador de Margem Líquida, corresponde quanto sobra de lucro líquido, para os acionistas da empresa em comparação às receitas líquidas. Pode-se observar que entre 2012 e 2014 o percentual demonstra, que seus integrantes estavam obtendo retorno, porém, em 2015 e 2016, essa porcentagem diminuiu muito. Já o indicador de Margem Operacional corresponde ao resultado do investimento em ativos. Verificando o período estudado nota-se que o lucro, antes do imposto de renda e da remuneração do capital, girou entre 30% e 35% de lucro, porém, em 2015 e 2016 esse lucro foi muito baixo. Sugere-se que a empresa invista na fidelização de clientes, não sendo necessário um gasto muito alto com marketing. Também é necessário gerenciar o estoque, de forma com que não falte nem sobre produto, para não ocorrerem danos decorrentes do armazenamento. 599

17 RENTABILIDADE DO ATIVO X RENTABILIDADE DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2,08 2,67 3,74 5,81 9,06 2,73 3,14 4,58 7,69 11, Rentabilidade do Ativo Rentabilidade do PL Gráfico 3: Rentabilidade do Ativo x Rentabilidade do Patrimônio Líquido. Fonte: Desenvolvido pelos autores com base nas Demonstrações Contábeis (2017). O indicador de Rentabilidade do Ativo é utilizado para avaliar o andamento da empresa verificando, em anos, qual o retorno obtido através de seus ativos. Devido a uma expansão do imobilizado em 2015, verificou-se que o retorno de investimento em ativos subiu gradativamente entre 2012 e 2014, mas em 2015 o retorno ficou em média de 7 anos, e em 2016 a estimativa é que a empresa levará 11 anos para obter o retorno dos últimos investimentos. Para melhorar sua rentabilidade, sugere-se que utilize seus ativos de maneira eficiente. Também pode-se indicar que a empresa busque taxas menores de juros. Seguindo na mesma linha de análise, o indicador de Rentabilidade do Patrimônio Líquido também é demonstrado em anos, sendo mensurado o lucro gerado através do capital investido pelos acionistas, o que significa que entre 2012 e 2014 a empresa manteve-se estável, mas nos dois últimos anos analisados o período de retorno do capital foi muito elevado, chegando a ficar em 9 anos o retorno. Para que a empresa demonstre ser um bom negócio para os investidores, faz-se necessário investir em ativos que tragam lucratividade para a empresa em um tempo menor Indicadores de Endividamento Para verificar o quanto a empresa utiliza do capital próprio e de terceiros e sua posição de endividamento, foram calculados os indicadores de Participação de Capitais de Terceiros em relação ao PL, a Composição do Endividamento e a Imobilização do Patrimônio Líquido. 600

18 ENDIVIDAMENTO 0,27 0,19 0,36 0,18 0,14 0,68 0,59 0,13 0,19 0,16 1,31 1,18 1,22 1,32 1, Participação de Capitais de Terceiros Imobilização do Patrimônio Líquido Composição do Endividamento Gráfico 4: Indicadores de Endividamento. Fonte: Desenvolvido pelos autores com base nas Demonstrações Contábeis (2017). O indicador de participação de capital de terceiros em relação ao patrimônio líquido, procura medir o quanto a empresa utiliza de capital próprio e de terceiros, para manter as atividades do negócio. O resultado encontrado mostra que a empresa manteve ao longo desses cinco anos um alto grau de endividamento, utilizando mais capital de terceiros do que capital próprio, ou seja, para cada R$ 1,00 do Patrimônio Líquido a empresa utiliza R$ 1,23 de recursos externos, o que não é considerado bom, pois quanto maior for sua dependência com capital de terceiros, maior será sua dívida e menor será sua liberdade financeira. O indicador apresentou uma melhora em 2016 com relação a 2012, porém sugerimos que a empresa analise o prazo das dívidas a longo prazo e verifique se terá capacidade para gerar recursos suficientes para pagar as dívidas. Ao analisar a composição do endividamento, evidenciamos o quanto da dívida total deverá ser paga a curto prazo. Observando o gráfico, podemos verificar que a empresa não se encontrava endividada a curto prazo e o indicador melhorou em relação à 2012, onde em 2016 para cada R$ 1,00 devido, ela tinha R$ 0,16 para ser pago a curto prazo. Em relação a imobilização do patrimônio, que indica quanto do seu capital próprio está investido no ativo fixo (investimentos, imobilizado e intangível) da empresa, podemos observar um aumento acentuado desse indicador em 2015, onde para cada R$ 1,00 do Patrimônio Líquido, R$ 0,69 foi investido no ativo permanente, o que já era esperado, pois a empresa passou por aquisição de ativos imobilizados. Essa situação pode ser considerada desfavorável, pois indica que a empresa está investindo mais no seu imobilizado, ao invés de investir no ativo circulante. Uma consequência disso a dependência de capital de terceiros para o financiamento 601

19 do capital de giro da empresa. Esta situação se comprova pelo alto resultado apresentado pelo indicador de Participação de Capital de Terceiros Indicadores de Atividade ATIVIDADE 66,77 57,31 101,28 83,69 53,42 36,09 49,56 58,80 56,64 82,88 54,11 49,99 63,50 106,36 108, Prazo médio de renovação de estoque Prazo médio de pagamentos a fornecedores Prazo médio de recebimento de contas Gráfico 5: Indicadores de Atividade. Fonte: Desenvolvido pelos autores com base nas Demonstrações Contábeis (2017). O indicador de Prazo Médio de Renovação de Estoque é importante para verificar, em média, quantos dias os produtos ficam em estoque. No caso da empresa em questão, nos anos de 2013 e 2014, o estoque teve um giro rápido, porém, em 2012, 2015 e 2016, houve um aumento no prazo de giro de estoque, ficando em torno de 100 dias para renovação. Caso o financiamento do estoque seja mantido através de empréstimos, recomenda-se que a empresa diminua os produtos mantidos em estoque, trabalhando com níveis baixos. Administrar a demanda também serve de sugestão, avaliando o histórico de consumo dos clientes, reduzindo perda de dinheiro parado. Já o Prazo Médio de Recebimento de Vendas é utilizado para analisar o tempo médio que se leva para receber dos clientes. Verificando os indicadores dos últimos cinco anos da empresa, nota-se que, em média, levou-se em torno de 50 dias para receber as vendas a prazo, sendo que apenas no ano de 2014 o prazo médio girou em torno de 80 dias. Algumas sugestões seriam melhorar a eficiência de cobrança utilizada e diminuir o prazo de recebimento de vendas, pois quanto menor for o prazo, melhor para a empresa. Na mesma linha de análise, pode-se explicar que o indicador de Prazo Médio de Pagamentos a Fornecedores aponta quantos dias, em média, a empresa utiliza de prazos de fornecedores como forma de financiamento. Quanto maior o prazo de pagamento, melhor para o giro de caixa da empresa. Averiguando os dados obtidos, podemos conferir que entre 2012 e 2015 os prazos oscilaram, estando dentro das possibilidades da empresa. Já em 2016 a média 602

20 de prazo em dias para pagar os fornecedores ficou muito baixa, obrigando a empresa a quitar suas contas quase que num prazo de 30 dias. Para que a empresa possa trabalhar com saldo suficiente em caixa, sugere-se que diminua os prazos de recebimentos de vendas, para que possa buscar ofertar o pagamento de fornecedores a vista, obtendo descontos. Outra recomendação válida é utilizar-se do tempo de mercado e negociar prazos maiores com os fornecedores. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS A contabilidade gerencial pode contribuir com a gestão das organizações, pois oferece informações aos gestores das empresas. O propósito do trabalho foi apresentar um relatório gerencial para a empresa estudada, afim de auxiliar nas tomadas de decisões, identificando porque a contabilidade gerencial é fundamental para o bom desempenho das empresas. Fundamentados em pesquisas bibliográficas e nos principais relatórios contábeis, verificamos a importância dos indicadores nas tomadas de decisões. O presente trabalho foi embasado em uma empresa do ramo industrial da cidade de Caxias do Sul/RS, e as informações foram coletadas através de Balanços Patrimoniais e Demonstrações de Resultados dos últimos cinco anos. Foi aplicado ainda, um questionário para 15 administradores de empresas distintas, referente a contribuição da contabilidade gerencial na tomada de decisão. Com base nos dados coletados, verificou-se que a contabilidade gerencial é de suma importância para quem administra organizações, pois através dela pode-se obter dados para calcular indicadores, os quais podem demonstrar a situação da empresa, sendo possível analisar diferentes períodos, auxiliando a formular novas estratégias para melhorar o desempenho. Através da análise dos cálculos dos principais indicadores dos últimos cinco anos, notou-se que a empresa teve seu melhor desempenho entre os anos de 2012 e 2014, verificando-se que entre 2015 e 2016 houve dificuldade em diminuir seu estoque, bem como obter maior lucro. Isso se deu ao fato de ter investido em ativos de grande proporção no ano de 2015, o que fez seu período de retorno ficar distante do esperado. Embora tenha-se observado um período mais delicado nos últimos anos, constatou-se que a empresa encontra-se em boas condições, mantendo-se competitiva no mercado ao longo de seu tempo de constituição. Sugeriu-se que controle melhor seu estoque, para não haver investimento desperdiçado, e busque soluções para adiantar o recebimento de seus clientes, bem como para prolongar o pagamento a seus fornecedores, melhorando assim seu capital de giro. Comprovou-se, por meio dos dados analisados e da fundamentação teórica, que as organizações devem fazer uso da contabilidade gerencial como instrumento de análise e 603

21 controle de suas operações, a fim de obter melhores resultados. Através dos indicadores financeiros e econômicos é possível verificar como andam os negócios, buscando alternativas para melhorar as áreas em que os indicadores revelem um desempenho não satisfatório, bem como tempo muito alto de retorno dos investimentos. Com o desenvolver do trabalho, não houve dificuldade em encontrar materiais para o embasamento teórico, apenas a linguagem utilizada pelos autores dificultou em alguns aspectos, ao reunir informações para calcular os indicadores, pois alguns não utilizam as mesmas nomenclaturas. Sugere-se aos empreendedores que busquem uma contabilidade gerencial voltada aos negócios, para que o acompanhamento do desenvolvimento das empresas seja completo, a fim de obter informações que lhes auxiliem nas tomadas de decisões, com base em seus resultados passados e atuais. Para estudos futuros, propõe-se um estudo acerca dos principais concorrentes da organização, verificando se os gestores utilizam a contabilidade gerencial como base para as tomadas de decisões, auxiliando a empresa estudada a manter-se competitiva no mercado. 6 REFERÊNCIAS ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de balanços. São Paulo: Atlas, CÓDIGO CIVIL. Disponível em: < Acesso em: 18 out CREPALDI, Silvio Aparecido; CREPALDI, Guilherme Simões. Contabilidade Gerencial: teoria e prática ed. - São Paulo: Atlas, FLICK, Uwe. Introdução à pesquisa qualitativa. 3. Ed. São Paulo: Artmed Editora S.A., GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5. ed. São Paulo: Atlas, GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, IUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de balanços ed. 3. reimpr. - São Paulo: Atlas, IUDÍCIBUS, Sérgio de. Contabilidade gerencial ed. 17 reimpr. - São Paulo: Atlas, MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados ed. - São Paulo: Atlas,

22 MARION, José Carlos. Análise das Demonstrações Contábeis. 2. ed. São Paulo: Atlas, MARION, José Carlos. Análise das demonstrações contábeis: contabilidade empresarial ed. - São Paulo: Atlas, MATARAZZO, Dante Carmine. Análise Financeira de Balanços. 6ª ed. São Paulo: Atlas, MATARAZZO, Dante Carmine. Análise financeira de balanços: abordagem básica e gerencial. 6. ed. 6 reimpr. São Paulo: Atlas, MATARAZZO, Dante Carmine. Análise financeira de balanços. 5ª ed. São Paulo: Atlas, PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade gerencial: um enfoque em sistema de informação contábil ed. - São Paulo: Atlas, RIBEIRO, Osni Moura. Estrutura e Análise de Balanços Fácil. 5. ed. São Paulo: Editora Saraiva, SAMPIERI, R. H.; COLLADO, C. F.; LUCIO, P. B.. Metodología de la investigación. México: McGraw-Hill, SILVA, Alexandre Alcantara da. Estrutura, análise e interpretação das demonstrações contábeis ed. - São Paulo: Atlas,

UTILIZAÇÃO DE INDICADORES FINANCEIROS NA ANÁLISE DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS QUE SERVEM DE SUPORTE À TOMADA DE DECISÕES 1

UTILIZAÇÃO DE INDICADORES FINANCEIROS NA ANÁLISE DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS QUE SERVEM DE SUPORTE À TOMADA DE DECISÕES 1 UTILIZAÇÃO DE INDICADORES FINANCEIROS NA ANÁLISE DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS QUE SERVEM DE SUPORTE À TOMADA DE DECISÕES 1 Karine Rhoden Da Veiga 2, Vando Knob Hartmann 3, Daniel Knebel Baggio 4. 1 Projeto

Leia mais

Capítulo 12. Tema 10: Análise das demonstrações contábeis/financeiras: noções iniciais. Noções de Contabilidade para Administradores EAC 0111

Capítulo 12. Tema 10: Análise das demonstrações contábeis/financeiras: noções iniciais. Noções de Contabilidade para Administradores EAC 0111 1 Capítulo 12 Tema 10: Análise das demonstrações contábeis/financeiras: noções iniciais Noções de Contabilidade para Administradores EAC 0111 Prof: Márcio Luiz Borinelli Monitor: Wilson Tarantin Junior

Leia mais

Resumo Aula-tema 05: Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras I.

Resumo Aula-tema 05: Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras I. Resumo Aula-tema 05: Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras I. Nessa aula, vamos relembrar os métodos de análise do Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado do Exercício, através da

Leia mais

ANÁLISE DE BALANÇOS MÓDULO 2

ANÁLISE DE BALANÇOS MÓDULO 2 ANÁLISE DE BALANÇOS MÓDULO 2 Índice Análise Através de Índices...3 1. Introdução...3 2. Índices financeiros...3 2.1 Índices de liquidez... 3 2.1.1 Liquidez corrente... 4 2.1.2 Liquidez seca... 4 2.1.3

Leia mais

GUIA DE EXERCÍCIOS. Análises e Índices de Empresas

GUIA DE EXERCÍCIOS. Análises e Índices de Empresas GUIA DE EXERCÍCIOS Análises e Índices de Empresas Sumário Objetivos e Considerações Preliminares Análises Vertical e Horizontal Indicadores de Atividade ou Prazos Médios Indicadores de Endividamento Indicadores

Leia mais

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS COMO FERRAMENTA GERENCIAL PARA AUXÍLIO NO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO Solange Gaiardo Alves 1

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS COMO FERRAMENTA GERENCIAL PARA AUXÍLIO NO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO Solange Gaiardo Alves 1 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS COMO FERRAMENTA GERENCIAL PARA AUXÍLIO NO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO Solange Gaiardo Alves 1 INTRODUÇÃO Itacir Alves da Silva 2 Esta pesquisa apresenta como tema

Leia mais

Unidade IV CONTABILIDADE. Prof. Jean Cavaleiro

Unidade IV CONTABILIDADE. Prof. Jean Cavaleiro Unidade IV CONTABILIDADE Prof. Jean Cavaleiro Objetivo Essa unidade tem como objetivo interpretar as informações contábeis. Análise e tomada de decisão a partir de dados contábeis. Conhecer os índices

Leia mais

Resumo Aula-tema 05: Gestão Contábil

Resumo Aula-tema 05: Gestão Contábil Resumo Aula-tema 05: Gestão Contábil Um dos grandes fatores limitantes ao crescimento e desenvolvimento das micro e pequenas empresas é a falta de conhecimento e do uso de informações gerenciais no negócio.

Leia mais

INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS DA COMPANHIA AZUL S.A. Nícolas Rérison Bibiano Margarida Peres 1 Márcia Bandeira Landerdahl Maggioni 2

INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS DA COMPANHIA AZUL S.A. Nícolas Rérison Bibiano Margarida Peres 1 Márcia Bandeira Landerdahl Maggioni 2 INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS DA COMPANHIA AZUL S.A. Nícolas Rérison Bibiano Margarida Peres 1 Márcia Bandeira Landerdahl Maggioni 2 1 INTRODUÇÃO Os indicadores econômico-financeiros são instrumentos

Leia mais

TÍTULO: ANÁLISE DA EFICIÊNCIA FINANCEIRA POR MEIO DE ÍNDICES E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

TÍTULO: ANÁLISE DA EFICIÊNCIA FINANCEIRA POR MEIO DE ÍNDICES E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS TÍTULO: ANÁLISE DA EFICIÊNCIA FINANCEIRA POR MEIO DE ÍNDICES E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: ADMINISTRAÇÃO INSTITUIÇÃO: FACULDADE BARRETOS AUTOR(ES):

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO CERRADO - PATROCÍNIO UNICERP MONALIZA ROCHA MENEZES

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO CERRADO - PATROCÍNIO UNICERP MONALIZA ROCHA MENEZES CENTRO UNIVERSITÁRIO DO CERRADO - PATROCÍNIO UNICERP MONALIZA ROCHA MENEZES ANÁLISE ECONÔMICA E FINANCEIRA ATRAVÉS DE ÍNDICES EM UMA SOCIEDADE ANÔNIMA PATROCÍNIO - MG 2017 MONALIZA ROCHA MENEZES ANÁLISE

Leia mais

ANÁLISE DA ADMINISTRAÇÃO DE CAPITAL DE GIRO COMO INSTRUMENTO DE APOIO A GESTÃO: UM ESTUDO EM UMA EMPRESA COMERCIAL

ANÁLISE DA ADMINISTRAÇÃO DE CAPITAL DE GIRO COMO INSTRUMENTO DE APOIO A GESTÃO: UM ESTUDO EM UMA EMPRESA COMERCIAL ANÁLISE DA ADMINISTRAÇÃO DE CAPITAL DE GIRO COMO INSTRUMENTO DE APOIO A GESTÃO: UM ESTUDO EM UMA EMPRESA COMERCIAL INTRODUÇÃO Taíse Machado Alves 1 Luiz Carlos Schneider 2 Percebe-se que muitos administradores

Leia mais

FACULDADE ANHANGUERA ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

FACULDADE ANHANGUERA ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS FACULDADE ANHANGUERA ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Prof. RÉGIO FERREIRA 1 Análise por índices Base Fundamentada: PLT 2a. Ed n. 219 pagina 57 Análise das Demonstrações Financeiras Dante

Leia mais

CONTABILIDADE GERENCIAL: UMA FERRAMENTA DE GESTAO EM UMA EMPRESA COMERCIAL DE INSUMOS AGRICOLAS 1

CONTABILIDADE GERENCIAL: UMA FERRAMENTA DE GESTAO EM UMA EMPRESA COMERCIAL DE INSUMOS AGRICOLAS 1 CONTABILIDADE GERENCIAL: UMA FERRAMENTA DE GESTAO EM UMA EMPRESA COMERCIAL DE INSUMOS AGRICOLAS 1 Vandriane Fagundes De Souza 2, Euselia Paveglio Vieira 3. 1 Trabalho De Conclusão Do Curso De Graduação

Leia mais

ANÁLISE E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. Índices de Rotação ou Atividades Índices de Prazos Médios

ANÁLISE E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. Índices de Rotação ou Atividades Índices de Prazos Médios ANÁLISE E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Índices de Rotação ou Atividades Índices de Prazos Médios Objetivos Identificar as políticas adotadas pela administração de empresa, relativas aos prazos de recebimentos,

Leia mais

Aula 7. Fluxo de caixa. Professor: Cleber Almeida de Oliveira. slide 1

Aula 7. Fluxo de caixa. Professor: Cleber Almeida de Oliveira. slide 1 Aula 7 Fluxo de caixa Professor: Cleber Almeida de Oliveira slide 1 slide 2 Figura 1 - Fluxos de caixa Elaboração da demonstração dos fluxos de caixa A demonstração dos fluxos de caixa resume o fluxo de

Leia mais

MA NUA L OPERA CIONA L AUTOR DATA PÁGINA. Carine Husein Lena 23/02/2017 1/13 ÍNDICES PEG

MA NUA L OPERA CIONA L AUTOR DATA PÁGINA. Carine Husein Lena 23/02/2017 1/13 ÍNDICES PEG Carine Husein Lena 23/02/2017 1/13 ÍNDICES PEG Sumário 1. Embasamento teórico... 2 1.1. Indicadores de Liquidez... 2 1.2. Indicadores da Estrutura de Capital (Endividamento)... 3 1.3. Indicadores de Rentabilidade...

Leia mais

Coleção. Resumos para. Concursos. Organizadores Frederico Amado Lucas Pavione. Alexandre Ogata. Contabilidade Geral 3 ª. revista atualizada.

Coleção. Resumos para. Concursos. Organizadores Frederico Amado Lucas Pavione. Alexandre Ogata. Contabilidade Geral 3 ª. revista atualizada. Coleção Resumos para 33 Concursos Organizadores Frederico Amado Lucas Pavione Alexandre Ogata Contabilidade Geral 3 ª edição revista atualizada 2019 Capítulo 1 CONCEITO DE CONTABILIDADE E PATRIMÔNIO 1.

Leia mais

Os índices de Liquidez como orientadores na tomada de decisões.

Os índices de Liquidez como orientadores na tomada de decisões. 1. Resumo Os demonstrativos financeiros elaborados pelas empresas, representam as movimentações financeiras de cada uma em determinado período e fornecem informações de grande utilidade para a administração,

Leia mais

LIQUIDEZ. O ESTADO DE SOLVÊNCIA DAS EMPRESAS

LIQUIDEZ. O ESTADO DE SOLVÊNCIA DAS EMPRESAS LIQUIDEZ. O ESTADO DE SOLVÊNCIA DAS EMPRESAS LORENA DOS SANTOS MENDONÇA Graduanda do Curso de Ciências Contábeis da UFPA. Héber Lavor Moreira Professor Orientador heber@peritocontador.com.br Trabalho apresentado

Leia mais

Análise Vertical Cia Foot S/A

Análise Vertical Cia Foot S/A Análise Vertical Cia Foot S/A R$ mil BALANÇO PATRIMONIAL 2012 2013 2014 ATIVO TOTAL 5.174 5.326 6.057 ATIVO CIRCULANTE 3.396 3.615 4.341 Caixa e Equivalentes de Caixa 303 436 588 Aplicações Financeiras

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DISCIPLINA: ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS I ALUNOS: VINICIUS FERNANDES BRICIO

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Professor: Luis Guilherme Magalhães professor@luisguilherme.adm.br www.luisguilherme.adm.br (62) 9607-2031 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES A análise é feita a partir, principalmente, do Balanço Patrimonial e

Leia mais

REVISTA EDUICEP- ano 2016

REVISTA EDUICEP- ano 2016 ANÁLISE FINANCEIRA COMO FERRAMENTA DE GESTÃO: UM ESTUDO DE CASO APLICADO EM UMA EMPRESA DO RAMO DE COMÉRCIO A VAREJO DE AUTOMÓVEIS Patrícia Fernanda Lohn 1 Juliane Vieira de Souza 2 RESUMO: O presente

Leia mais

Finanças. Prof. Milton Henrique

Finanças. Prof. Milton Henrique Finanças Prof. Milton Henrique mcouto@catolica-es.edu.br Organizações e Recursos As empresas são organizações sociais que utilizam recursos para atingir objetivos. Capital Mão de Obra Conhecimento Máquinas

Leia mais

ANÁLISE DE INDICADORES DE LIQUIDEZ DE UMA EMPRESA DO SETOR DE BENS INDUSTRIAIS: O CASO DA TUPY NO PERÍODO DE 2007 A 2017

ANÁLISE DE INDICADORES DE LIQUIDEZ DE UMA EMPRESA DO SETOR DE BENS INDUSTRIAIS: O CASO DA TUPY NO PERÍODO DE 2007 A 2017 ANÁLISE DE INDICADORES DE LIQUIDEZ DE UMA EMPRESA DO SETOR DE BENS INDUSTRIAIS: O CASO DA TUPY NO PERÍODO DE 2007 A 2017 Gabriel Russo Ramos, UFPR, gabrielrusso16@gmail.com Resumo A análise financeira

Leia mais

TÍTULO: ESTRATÉGIA E ANÁLISE DOS INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS COMO FERRAMENTA DE GESTÃO.

TÍTULO: ESTRATÉGIA E ANÁLISE DOS INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS COMO FERRAMENTA DE GESTÃO. 16 TÍTULO: ESTRATÉGIA E ANÁLISE DOS INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS COMO FERRAMENTA DE GESTÃO. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: CIÊNCIAS CONTÁBEIS INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO

Leia mais

Introdução às Técnicas de Análise das DC Padronização das DC

Introdução às Técnicas de Análise das DC Padronização das DC FEA/USP Departamento de Administração Introdução às Técnicas de Análise das DC Padronização das DC Prof. Jerônimo Antunes Objetivo da Análise das DC Extrair informações das demonstrações contábeis para

Leia mais

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES. Prof. Isidro

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES. Prof. Isidro ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Prof. Isidro TRIPÉ DE DECISÕES DA EMPRESA RENTABILIADE NÍVEIS DE ANÁLISE NÍVEL INTERMEDIÁRIO ALAVANCAGM FINANCEIRA ESTRUTURA DE CAPITAL ANÁLISE DA DOAR ESTRUTURA DE

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO CERRADO PATROCÍNIO Graduação em Ciências Contábeis

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO CERRADO PATROCÍNIO Graduação em Ciências Contábeis CENTRO UNIVERSITÁRIO DO CERRADO PATROCÍNIO Graduação em Ciências Contábeis ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS A FIM DE TOMADAS DE DECISÃO: um estudo de caso no ramo de produtos óticos no Alto Paranaíba

Leia mais

Sumário XIII. Sumário

Sumário XIII. Sumário Sumário XIII Sumário 1 RELATÓRIOS CONTÁBEIS: OBRIGAÇÕES E AUXÍLIO À GERÊNCIA... 1 1.1 Importância da tomada de decisão... 1 1.1.1 Tomada de decisão no âmbito interno da empresa... 1 1.1.2 Má gestão administrativa...

Leia mais

Cód. Disciplina Período Créditos Carga Horária

Cód. Disciplina Período Créditos Carga Horária Cód. Disciplina Período Créditos Carga Horária 0200008 2º 04 Semanal Mensal 04 60 Nome da Disciplina CONTABILIDADE E ANÁLISE DE BALANÇOS Curso CIÊNCIAS ECONOMICAS 2006 Matemática O Patrimônio. Procedimentos

Leia mais

ANÁLISE DOS INDICADORES DE LIQUIDEZ E ENDIVIDAMENTO: O CASO MAGAZINE LUIZA S/A

ANÁLISE DOS INDICADORES DE LIQUIDEZ E ENDIVIDAMENTO: O CASO MAGAZINE LUIZA S/A 282 ANAIS IX SIMPAC ANÁLISE DOS INDICADORES DE LIQUIDEZ E ENDIVIDAMENTO: O CASO MAGAZINE LUIZA S/A Gustavo Bruno Pereira de Souza 2, Paula Souza Lopes 3, Liliani Cristina Felisberto da Silva 4, Ana Claudia

Leia mais

Prof. Ronaldo Frederico

Prof. Ronaldo Frederico Prof. Ronaldo Frederico Módulo 2 Finanças e Economias Aplicadas a Compras Framework Valor Strategic Sourcing Gestão de Fornecedores Gestão por Categorias Planejamento, Estrutura e Gestão de Compras Finanças

Leia mais

Demonstrações Financeiras e sua Análise. Administração Financeira Prof. Fabini Hoelz Bargas Alvarez

Demonstrações Financeiras e sua Análise. Administração Financeira Prof. Fabini Hoelz Bargas Alvarez Demonstrações Financeiras e sua Análise Administração Financeira Prof. Fabini Hoelz Bargas Alvarez Relatório da Administração Carta aos acionistas: comunicação de iniciativa da administração da empresa.

Leia mais

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Objetivo: ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Analise de Balanços: Estudo da situação patrimonial da entidade, através da decomposição, comparação e interpretação do

Leia mais

Tomada de Decisões Relacionadas ao Balanço Patrimonial

Tomada de Decisões Relacionadas ao Balanço Patrimonial Tomada de Decisões Relacionadas ao Balanço Patrimonial Unidade 4 Hebert Sá 63 Sumário Introdução... 65 Objetivos... 66 Estrutura da Unidade... 66 Unidade 4: Tópico 1: Informações que Compõem o Passivo

Leia mais

LES 0800 ORÇAMENTO EMPRESARIAL. SEMINÁRIO 1: Análise Econômica. Fernanda Trombim, Gabriel Ramos Gomes, Isabella Fray

LES 0800 ORÇAMENTO EMPRESARIAL. SEMINÁRIO 1: Análise Econômica. Fernanda Trombim, Gabriel Ramos Gomes, Isabella Fray LES 0800 ORÇAMENTO EMPRESARIAL SEMINÁRIO 1: Análise Econômica Fernanda Trombim, Gabriel Ramos Gomes, Isabella Fray 1) Introdução à Análise Econômica Como se sabe, recursos financeiros não caem do céu,

Leia mais

1.1.3 Indicadores Financeiros

1.1.3 Indicadores Financeiros Os dados comparativos da evolução da composição dos Passivos são apresentados a seguir, de forma comparativa, de janeiro a dezembro de 2017 com as principais variações nos grupos dos Passivos que impactaram

Leia mais

CQH. 2ª Reunião do Grupo de Indicadores Financeiros Hospitalares

CQH. 2ª Reunião do Grupo de Indicadores Financeiros Hospitalares CQH 2ª Reunião do Grupo de Indicadores Financeiros Hospitalares EDUARDO REGONHA São Paulo 2.017 CONTABILIDADE Dados compra venda salários impostos água/luz Processamento Caixa Salários D C D Relatórios

Leia mais

Alfredo Preto Neto Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos

Alfredo Preto Neto Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos Alfredo Preto Neto Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos Medindo Resultados Medir o desempenho da empresa é fundamental para o sucesso e a boa gestão. Não se trata apenas de uma boa prática gerencial,

Leia mais

Unidade I AVALIAÇÃO DE EMPRESAS. Prof. Rubens Pardini

Unidade I AVALIAÇÃO DE EMPRESAS. Prof. Rubens Pardini Unidade I AVALIAÇÃO DE EMPRESAS Prof. Rubens Pardini Introdução No curso dos negócios existem ocasiões em que é necessário estimar, total ou parcialmente, o valor de mercado de uma empresa. Entre essas

Leia mais

A MENSURAÇÃO DOS INDICES DE RENTABILIDADE, LIQUIDEZ E ENDIVIDAMENTO NA TOMADA DE DECISÃO NAS EMPRESAS DO RAMO INDUSTRIAL. RESUMO

A MENSURAÇÃO DOS INDICES DE RENTABILIDADE, LIQUIDEZ E ENDIVIDAMENTO NA TOMADA DE DECISÃO NAS EMPRESAS DO RAMO INDUSTRIAL. RESUMO 1 A MENSURAÇÃO DOS INDICES DE RENTABILIDADE, LIQUIDEZ E ENDIVIDAMENTO NA TOMADA DE DECISÃO NAS EMPRESAS DO RAMO INDUSTRIAL. Anarley Severo dos Santos 1 Lenilza de Oliveira Rosa do Carmo 2 Michelle Herzog

Leia mais

Como fazer avaliação econômico financeira de empresas. Este conteúdo faz parte da série: Balanço Patrimonial Ver 3 posts dessa série

Como fazer avaliação econômico financeira de empresas. Este conteúdo faz parte da série: Balanço Patrimonial Ver 3 posts dessa série Este conteúdo faz parte da série: Balanço Patrimonial Ver 3 posts dessa série O que é: Basicamente, é uma metodologia de análise que você pode usar para entender a estrutura econômico e financeira da empresa

Leia mais

DECISÕES DE FINANCIAMENTOS E ESTRUTURA DE CAPITAL

DECISÕES DE FINANCIAMENTOS E ESTRUTURA DE CAPITAL DECISÕES DE FINANCIAMENTOS E ESTRUTURA DE CAPITAL Professor : Francisco Tavares Prof. Ms Francisco J. Siqueira Tavares 1 Gestão Financeira - Área ampla e Dinâmica, que afeta diretamente a vida de todas

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS DOM PEDRITO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGRONEGÓCIO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS DOM PEDRITO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGRONEGÓCIO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS DOM PEDRITO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGRONEGÓCIO DISCIPLINA: Administração Financeira CÓDIGO: DP 0231 PROFESSOR: Nelson de Mello AULA 8 21/10/2016 Administração

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DISCIPLINA: ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS I ESTUDANTES: GILCINALDO MOREIRA

Leia mais

O VALOR QUE TEM A ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇOES CONTÁBEIS NA EMPRESA ITAUTEC S/A

O VALOR QUE TEM A ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇOES CONTÁBEIS NA EMPRESA ITAUTEC S/A O VALOR QUE TEM A ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇOES CONTÁBEIS NA EMPRESA ITAUTEC S/A AUTOR: JEFFERSON XAVIER MAGALHÃES HÉBER LAVOR MOREIRA Professor Orientador heber@peritocontador.com.br RESUMO: A análise das

Leia mais

1.1 Fórmula: Ativo Circulante Passivo Circulante. 1.2 Unidade: número (R$)

1.1 Fórmula: Ativo Circulante Passivo Circulante. 1.2 Unidade: número (R$) Ficha número 01 Indicador: Índice de liquidez Corrente Objetivo: Avaliar a capacidade da empresa em honrar suas obrigações correntes no vencimento 1.1 Fórmula: Ativo Circulante Passivo Circulante 1.2 Unidade:

Leia mais

EMPRESA MODELO S.A. A N Á L I S E F I N A N C E I R A. Analista Adm. Luiz Carlos de Araújo CRA 5671 / ES

EMPRESA MODELO S.A. A N Á L I S E F I N A N C E I R A. Analista Adm. Luiz Carlos de Araújo CRA 5671 / ES 1 A N Á L I S E F I N A N C E I R A Analista Adm. Luiz Carlos de Araújo CRA 5671 / ES Período da análise Maio/2012, Junho/2012 e Julho/2012 10 de Agosto de 2010 2 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...3 CONCLUSÃO...4 CAPITAL

Leia mais

CONTABILIDADE E ANÁLISE DE BALANÇOS EM ENTIDADE DO TERCEIRO SETOR 1 ACCOUNTING AND ANALYSIS OF BALANCES IN A THIRD SECTOR ENTITY

CONTABILIDADE E ANÁLISE DE BALANÇOS EM ENTIDADE DO TERCEIRO SETOR 1 ACCOUNTING AND ANALYSIS OF BALANCES IN A THIRD SECTOR ENTITY CONTABILIDADE E ANÁLISE DE BALANÇOS EM ENTIDADE DO TERCEIRO SETOR 1 ACCOUNTING AND ANALYSIS OF BALANCES IN A THIRD SECTOR ENTITY Maria Margarete Baccin Brizolla 2, Roselaine Filipin 3, Lauri Basso 4, Nadia

Leia mais

ANÁLISE E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. Índices Padrão

ANÁLISE E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. Índices Padrão ANÁLISE E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Índices Padrão Considerações Preliminares A análise de índices simplesmente não pode precisamente apontar os problemas da empresa. É razoável esperar que ela aponte para

Leia mais

Indice de Liquidez Corrente

Indice de Liquidez Corrente ASSOCIAÇÃO DOS FUNCIONARIOS BANCO DO NORDESTE DO BRASIL CNPJ 10.490.464/0001-87 Nº de Ordem 1054 DEMONSTRAÇÃO DOS INDICADORES DE CAPACIDADE DE PAGAMENTO Demonstrações Contábeis Realizadas em 31 de dezembro

Leia mais

Cód. Disciplina Período Créditos Carga Horária

Cód. Disciplina Período Créditos Carga Horária e Cód. Disciplina Período Créditos Carga Horária 2012/2º 4 Semanal Mensal 4 16 Nome da Disciplina Contabilidade e Análise de Balanço Curso Ciências Econômicas O Patrimônio. Procedimentos Contábeis Básicos.

Leia mais

Tribunais - Exercícios AFO e Direito Financeiro Exercício - Contabilidade Alexandre Américo

Tribunais - Exercícios AFO e Direito Financeiro Exercício - Contabilidade Alexandre Américo Tribunais - Exercícios AFO e Direito Financeiro Exercício - Contabilidade Alexandre Américo 2012 Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. MÓDULO DE QUESTÕES DE CONTABILIDADE

Leia mais

Prof Flávio S. Ferreira

Prof Flávio S. Ferreira Prof Flávio S. Ferreira flavioferreira@live.estacio.br http://flaviosferreira.wordpress.com 1 O Balanço Patrimonial É o mais importante relatório da contabilidade. DEMONSTRA o patrimônio de uma entidade

Leia mais

A INFLUÊNCIA DA INADIMPLÊNCIA NO ÍNDICE DE LIQUIDEZ CORRENTE

A INFLUÊNCIA DA INADIMPLÊNCIA NO ÍNDICE DE LIQUIDEZ CORRENTE A INFLUÊNCIA DA INADIMPLÊNCIA NO ÍNDICE DE LIQUIDEZ CORRENTE GONÇALVES, S. P. 1, GONÇALVES, M. A. 2 ¹ Faculdade IDEAU - Bagé RS Brasil spgbage@bol.com.br ² Faculdade IDEAU - Bagé RS Brasil mateusantunes1@live.com

Leia mais

INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO

INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO ADMINISTRAÇÃO INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO INDICADORES : LIQUIDEZ E ESTRUTURA DE CAPITAL A análise através de índices consiste em relacionar contas e grupos de contas para extrair conclusões

Leia mais

Contabilidade Geral. Alexandre Ogata. 2ª edição Revista e atualizada

Contabilidade Geral. Alexandre Ogata. 2ª edição Revista e atualizada Alexandre Ogata 33 Contabilidade Geral 2ª edição Revista e atualizada 201 000_Resumos p conc v33 -Ogata -Contabilidade Geral-2ed_BOOK.indb 3 25/08/2017 10:21:00 Capítulo 1 CONCEITO DE CONTABILIDADE E PATRIMÔNIO

Leia mais

Análise das Demonstrações Financeiras

Análise das Demonstrações Financeiras Análise das Demonstrações Financeiras Professora conteudista: Divane A. Silva Sumário Análise das Demonstrações Financeiras Unidade I 1 APRESENTAÇÃO DOS CONCEITOS BÁSICOS E IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE FINANCEIRA...1

Leia mais

Ciclo Operacional e Ciclo de Caixa. Prof. Marcelo Delsoto

Ciclo Operacional e Ciclo de Caixa. Prof. Marcelo Delsoto Ciclo Operacional e Ciclo de Caixa Prof. Marcelo Delsoto Capital de Giro Entender a importância dos prazos de rotação dos Ativos na gestão das empresas. Elaborar os quadros de Ciclo Operacional e o Ciclo

Leia mais

ANÁLISE E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. Análise Vertical/Horizontal

ANÁLISE E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. Análise Vertical/Horizontal ANÁLISE E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Análise Vertical/Horizontal Uma das técnicas de aplicação mais simples, entretanto entre as mais importantes, consiste nas avaliação do desempenho empresarial, através

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS ANÁLISES DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA A TOMADA DE DECISÕES. Marco Antonio Damasio Filho 1

A IMPORTÂNCIA DAS ANÁLISES DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA A TOMADA DE DECISÕES. Marco Antonio Damasio Filho 1 A IMPORTÂNCIA DAS ANÁLISES DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA A TOMADA DE DECISÕES Marco Antonio Damasio Filho 1 RESUMO: Em um ambiente organizacional complexo as empresas necessitam de uma maior exatidão

Leia mais

Trabalho desenvolvido na disciplina de Análise das Demonstrações Contábeis I 2

Trabalho desenvolvido na disciplina de Análise das Demonstrações Contábeis I 2 ANÁLISE DE ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DA EMPRESA LOJAS MARISA S.A. DOS ANOS (2014, 2015 E 2016) 1 ANALYSIS OF STRUCTURE OF THE FINANCIAL STATEMENTS OF THE LOJAS MARISA S.A. OF YEARS COMPANY

Leia mais

AdTranz Sistemas Eletromecânicos Ltda. Balanços patrimoniais (em Reais)

AdTranz Sistemas Eletromecânicos Ltda. Balanços patrimoniais (em Reais) Balanços patrimoniais Ativo 2011 2012 2013 2014 Circulante Caixa e equivalentes de caixa 926.526 3.193.826 3.364.892 1.236.383 Contas a receber 2.850.832 1.686.654 545.336 479.798 Créditos diversos 1.047.857

Leia mais

Análise das Demonstrações Contábeis

Análise das Demonstrações Contábeis Análise das Demonstrações Contábeis José Carlos Marion Apresentação elaborada pelo prof. Luciano Guerra lucianoga@bnb.gov.br Introdução TRIPÉ DE DECISÕES DA EMPRESA LIQUIDEZ LIQUIDEZ ENDIVIDAMENTO ENDIVIDAMENTO

Leia mais

27/3/2008. Normalmente são analisados em blocos de análises e inter-relacionados entre blocos.

27/3/2008. Normalmente são analisados em blocos de análises e inter-relacionados entre blocos. A análise do capital de giro por meio dos índices é uma técnica que consiste em confrontar as contas e os grupos de contas visando interpretar a situação econômico-financeira da empresa, num determinado

Leia mais

Capital Circulante Líquido e Necessidade de Capital de Giro

Capital Circulante Líquido e Necessidade de Capital de Giro Capital Circulante Líquido e Necessidade de Capital de Giro As companhias geralmente tem entre seus desafios manter o equilíbrio financeiro de suas atividades, de maneira que seja possível pagar todas

Leia mais

Análise dos indicadores econômicos e financeiros de um projeto de investimento

Análise dos indicadores econômicos e financeiros de um projeto de investimento Análise dos indicadores econômicos e financeiros de um projeto de investimento Verificar até que ponto um projeto de investimento é de fato rentável, passa necessariamente pela análise da taxa interna

Leia mais

Gestão Financeira. Plano de Aula - 12 Aulas (Aulas de 1 hora)

Gestão Financeira. Plano de Aula - 12 Aulas (Aulas de 1 hora) 6640 - Gestão Financeira Plano de Aula - 12 Aulas (Aulas de 1 hora) Aula 1 Capítulo 1 - Introdução 1. I ntrodução...25 1.1. Controle Financeiro...30 1.2. Projeção Financeira...30 1.3. Responsabilidade

Leia mais

Indicadores de Rentabilidade e Lucratividade. Análise Empresarial e Financeira Prof: Fernando Aprato

Indicadores de Rentabilidade e Lucratividade. Análise Empresarial e Financeira Prof: Fernando Aprato Indicadores de Rentabilidade e Lucratividade Análise Empresarial e Financeira Prof: Fernando Aprato 1. Introdução Os índices de Rentabilidade consistem em medidas estabelecidas para a mensuração do desempenho

Leia mais

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES JUNHO 2016 DANISIO COSTA LIMA BARBOSA

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES JUNHO 2016 DANISIO COSTA LIMA BARBOSA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES JUNHO 2016 DANISIO COSTA LIMA BARBOSA AGENDA Introdução Consultas bibliográficas Itens de atenção Informações de qualidade Informações comparáveis Comparações Usuários Índices

Leia mais

José Bombardelli Da Silva 2. Projeto de pesquisa realizado no 6 semestre do curso de Bacharelado em Administração da SETREM 2

José Bombardelli Da Silva 2. Projeto de pesquisa realizado no 6 semestre do curso de Bacharelado em Administração da SETREM 2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO FINANCEIRA DE UM CLUBE DE FUTEBOL POR MEIO DE INDICADORES FINANCEIROS 1 ANALYSIS OF THE FINANCIAL SITUATION OF A FOOTBALL CLUB BY FINANCIAL INDICATORS José Bombardelli Da Silva 2 1

Leia mais

Liquidez Corrente = Liquidez Seca

Liquidez Corrente = Liquidez Seca Os índices de liquidez ou indicadores de liquidez são elementos utilizados pelos analistas para avaliação da situação financeira da empresa, além das análises vertical e horizonta, esse é um elemento importante

Leia mais

Análise das Demonstrações Contábeis Aplicações Práticas

Análise das Demonstrações Contábeis Aplicações Práticas Introdução O capítulo desenvolverá aplicações práticas do processo de análise econômico-financeira com base nas demonstrações de uma empresa de eletroeletrônicos Todos os valores dos demonstrativos estão

Leia mais

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS COMO INSTRUMENTO DE APOIO NA TOMADA DE DECISÕES NO MERCADO SHARBI LTDA

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS COMO INSTRUMENTO DE APOIO NA TOMADA DE DECISÕES NO MERCADO SHARBI LTDA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS COMO INSTRUMENTO DE APOIO NA TOMADA DE DECISÕES NO MERCADO SHARBI LTDA Marceli Bednarski* RESUMO O presente trabalho visa abordar conceitos, objetivos, importância e

Leia mais

Administração Rural ERU 430. MANUAL DE ESCRITURAÇÃO DA EMPRESA RURAL CONTABILIDADE GERENCIAL Prof. Altair Moura (Adaptado de Prof.

Administração Rural ERU 430. MANUAL DE ESCRITURAÇÃO DA EMPRESA RURAL CONTABILIDADE GERENCIAL Prof. Altair Moura (Adaptado de Prof. Administração Rural ERU 430 MANUAL DE ESCRITURAÇÃO DA EMPRESA RURAL CONTABILIDADE GERENCIAL Prof. Altair Moura (Adaptado de Prof. André Ribeiro) 1 Definição formal... Contabilidade Escreve, oficializa

Leia mais

Prof. Ronaldo Frederico

Prof. Ronaldo Frederico Prof. Ronaldo Frederico Módulo 3 Gestão Econômica e Financeira Gestão do Pipeline Projeção de Vendas MBA GESTÃO COMERCIAL Estratégia e Inteligência Universo Competitiva Geração Suspects e Qualificação

Leia mais

CONTROLADORIA II MBA Estácio 03/07/2017

CONTROLADORIA II MBA Estácio 03/07/2017 CONTROLADORIA II MBA Estácio 03/07/2017 Prof. Lucas S. Macoris PLANO DE AULA CONTROLADORIA II Aula 1 Boas Vindas e Introdução Aula 5 Análise das Demonstrações Contábeis Aula 2 Valor de Empresas: Conceitos

Leia mais

Unidade II ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES. Profa. Rachel Brandão

Unidade II ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES. Profa. Rachel Brandão Unidade II ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Profa. Rachel Brandão Indicadores econômico-financeiros Índices como indicadores: Indispensável ao analista Quantidade? Variável Amplitude e agrupamento :

Leia mais

CONTABILIDADE DE GRUPOS DE EMPRESAS

CONTABILIDADE DE GRUPOS DE EMPRESAS CONTABILIDADE DE GRUPOS DE EMPRESAS Consolidação de Demonstrações Financeiras PROF. MARCIO SAMPAIO 2018 2 Consolidação das Demonstrações Financeiras Definições de Termos: Demonstrações Financeiras Consolidadas:

Leia mais

Endividamento = Composição do Endividamento =

Endividamento = Composição do Endividamento = Os índices de estrutura patrimonial ou também denominados como índices de avaliação do passivo são responsáveis por apresentar a relação entre a origem de recursos próprios e de terceiros, evidenciando

Leia mais

CONTABILIDADE. Prof. Me. Lucas S. Macoris

CONTABILIDADE. Prof. Me. Lucas S. Macoris CONTABILIDADE Prof. Me. Lucas S. Macoris PLANO DE AULA CONTABILIDADE Aula 1 Introdução à Contabilidade Aula 2 Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício Aula 3 Demonstração do Fluxo de

Leia mais

PLANO DE ENSINO. CARGA HORÁRIA TOTAL: 72h TEORIA: 72h PRÁTICA: 00h

PLANO DE ENSINO. CARGA HORÁRIA TOTAL: 72h TEORIA: 72h PRÁTICA: 00h UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO ALTO VALE DO ITAJAÍ CEAVI DEPARTAMENTO: Ciências Contábeis PLANO DE ENSINO DISCIPLINA: Análise das Demonstrações Contábeis

Leia mais

Tabela 13 - Composição dos Outras Obrigações de março a junho de 2017

Tabela 13 - Composição dos Outras Obrigações de março a junho de 2017 1.1.2.3 Outras Obrigações Passivo Circulante No grupo Outras Obrigações houve um aumento de 7,88%. Tabela 13 - Composição dos Outras Obrigações de março a junho de 2017 17 de 37 1.1.2.4 Passivo Não Circulante

Leia mais

1. 1. Aspectos conceituais da contabilidade

1. 1. Aspectos conceituais da contabilidade 1. 1. Aspectos conceituais da contabilidade...264 1. 4. 5. 6. 7. 8. 4. 5. 9. 10. 1. 4. 1. 1. patrimoniais...291 custos e perdas...299 6. 7. 8. 9. 1. 4. 5. Sistemas de controle de estoques...307 6. Critérios

Leia mais

ANÁLISE DE DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS I

ANÁLISE DE DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS I ANÁLISE DE DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS I Alunos: 1 Carlos Alberto Almeida da Cruz e-mail: ligadocruz@yahoo.com.br Hinara Araújo Thé e-mail: hinarathe@yahoo.com.br 1 ÍNDICE ANÁLISE DE DEMOSNTRATIVOS CONTÁBEIS

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS EDITAL SEI DIRFACIC Nº 2/2018 Disciplina: CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA I GABARITO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS EDITAL SEI DIRFACIC Nº 2/2018 Disciplina: CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA I GABARITO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS EDITAL SEI DIRFACIC Nº 2/2018 Disciplina: CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA I Valor da Avaliação: 100 PONTOS GABARITO Exame de Suficiência para

Leia mais

Indicadores essenciais de avaliação econômico financeira

Indicadores essenciais de avaliação econômico financeira Nesse artigo falaremos sobre: O que saber durante a compra e venda de empresas Indicadores essenciais de avaliação econômico financeira Planilhas para usar durante a compra e venda de empresas O que saber

Leia mais

Sumário. Capítulo 1. Demonstrações Contábeis...1

Sumário. Capítulo 1. Demonstrações Contábeis...1 Sumário Capítulo 1 Demonstrações Contábeis...1 1. Conceito e Finalidade das Demonstrações Contábeis...1 2. Elaboração e Divulgação das Demonstrações Contábeis...3 3. Conjunto das Demonstrações Contábeis...4

Leia mais

Demonstrações Contábeis

Demonstrações Contábeis Demonstrações Contábeis Análise Horizontal do Balanço Patrimonial - É um dos indicadores da análise financeira. - Calcula-se o percentual de cada conta em relação ao demonstrativo do período (ano) anterior.

Leia mais

Demonstrações Contábeis. Osni Moura Ribeiro ; Contabilidade Fundamental 1, Editora Saraiva- ISBN

Demonstrações Contábeis. Osni Moura Ribeiro ; Contabilidade Fundamental 1, Editora Saraiva- ISBN Demonstrações Contábeis Osni Moura Ribeiro ; Contabilidade Fundamental 1, Editora Saraiva- ISBN 9788502065901 Demonstrações Contábeis O artigo 176 da Lei nº 6.404/1976 estabelece : Ao final de cada exercício

Leia mais

Capítulo Como é feita a análise da situação econômica? (fácil)

Capítulo Como é feita a análise da situação econômica? (fácil) Capítulo 1 1. O que é o processo contábil? (fácil) Resposta: O processo contábil se inicia com a ocorrência dos Fatos Administrativos na entidade. A partir desses fatos, apoiado em documentos idôneos,

Leia mais

Prefácio à 7ª Edição. Prefácio. Como utilizar este livro 1 RELATÓRIOS CONTÁBEIS: OBRIGAÇÕES E AUXÍLIO À GERÊNCIA, 1

Prefácio à 7ª Edição. Prefácio. Como utilizar este livro 1 RELATÓRIOS CONTÁBEIS: OBRIGAÇÕES E AUXÍLIO À GERÊNCIA, 1 Prefácio à 7ª Edição Prefácio Como utilizar este livro 1 RELATÓRIOS CONTÁBEIS: OBRIGAÇÕES E AUXÍLIO À GERÊNCIA, 1 1.1 Importância da tomada de decisão, 1 1.1.1 Tomada de decisão no âmbito interno da empresa,

Leia mais

Palavras chave: Demonstração dos Fluxos de Caixa; Microempresa; Contabilidade.

Palavras chave: Demonstração dos Fluxos de Caixa; Microempresa; Contabilidade. ANÁLISE E APLICAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA COMO INSTRUMENTO DE CONTROLE PARA MICRO E PEQUENAS EMPRESAS Área: Ciências Contábeis Marinês Luiza Guerra Dotto (Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE)

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DOS INDICADORES DE LIQUIDEZ COMO INSTRUMENTO DE ANÁLISE FINANCEIRA

A UTILIZAÇÃO DOS INDICADORES DE LIQUIDEZ COMO INSTRUMENTO DE ANÁLISE FINANCEIRA 1 A UTILIZAÇÃO DOS INDICADORES DE LIQUIDEZ COMO INSTRUMENTO DE ANÁLISE FINANCEIRA RODRIGO GONÇALVES DE OLIVEIRA Graduando do Curso de Ciências Contábeis da UFPA. rodrigoliveira23@hotmail.com HEBER LAVOR

Leia mais

ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Material Adicional Distribuído (Borinelli e Pimentel, 2010) Prof. Renê Coppe Pimentel Prof. Renê Coppe Pimentel Pg. 1 PROGRAMA 1. Apresentação - Objetivo Corporativo

Leia mais

ÍNDICES DE ESTRUTURA PATRIMONIAL - Estáticos 2. PARTICIPAÇÃO DO CAPITAL DE TERCEIRO (%)

ÍNDICES DE ESTRUTURA PATRIMONIAL - Estáticos 2. PARTICIPAÇÃO DO CAPITAL DE TERCEIRO (%) ÍNDICES DE ESTRUTURA PATRIMONIAL - Estáticos DAS FONTES - Que proporção cada tipo de recurso está financiando o ativo. 1.PARTICIPAÇÃO DO CAPITAL PRÓPRIO (%) Capital Pr óprio PL + REF = Ativo Ativo 2. PARTICIPAÇÃO

Leia mais