Prescrição de exercício para cardiopatas

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1 Objetivos: Prescrição de exercício para cardiopatas Momento da prescrição? Compensam os efeitos psicológicos e fisiológicos deletérios do repouso no leito durante a hospitalização; Proporcionam uma vigilância médica adicional dos pacientes; Identificam os pacientes com deficiências cardiovasculares, físicas ou Cognitivas significativas que podem influenciar no prognóstico; Permitem aos pacientes reiniciar as AVDS dentro dos limites impostos para sua doença; Preparam o paciente e o sistema de apoio no lar para otimizar a recuperação Após a alta hospitalar. Objetivo a longo prazo: É induzir uma mudança comportamental pessoal em relação a saúde de forma A incluir a atividade física habitual. Princípios gerais de uma prescrição sistemática: Modalidade adequada; Intensidade; Duração; Freqüência; Progressão da atividade. 1

2 FASE I HOSPITALAR: - FC : INFERIOR A 120BPM OU FC REP. +20 BPM; - Até a tolerância se assintomático; Duração: Sessões intermitentes com duração de 3 a 10 minutos; # Períodos de repouso: 1.Conforme a vontade do paciente; 2.Duração de 1 a 2 minutos; 3.Mais curtos que a PROF. duração ROGÉRIO ULTRA - UNESA do exercício. FC máxima: FC FC reserva ou treinamento: CARDIOPATAS Nível de capacidade física Boa ou superior: 60 a 85 % da FC reserva Nível de capacidade física ruim ou regular: 36 a 67 % da FC de reserva ACSM - Guidelines

3 Exemplo: Paciente de 30 anos; FCM= 190bpm Objetivo de trabalho: 75% FC de trabalho:143bpm Mesmo paciente; FCr= 55bpm; Obj: 75% FCT= 156bpm Exemplo 2 QUANTIDADES DIÁRIAS RECOMENDADAS PARA ATIVIDADE Classificação Quanto aptidão física Consumo Máximo de O2 Tempo Indivíduos Com capacidades < 3 METS Sessões múltiplas diárias Em torno de 10 minutos Entre 3 e 5 METS 1 ou 2 sessões diárias Aproximadamente 20 minutos > Que 5 METS 3 a 5 sessões semanais De 20 a 60 minutos 3

4 Componentes da sessão de treinamento Fase de aquecimento: 5 a 10 minutos; A arte de prescrever exercícios é o Reduz a suscetibilidade de lesões músculo esqueléticas resultado da integração do uso da ciência do exercício e Com cardiovasculares; as técnicas comportamentais que resultam em Fase Adesão endurance: a longo prazo 20 do a 50 programa minutos; e na obtenção das metas para cada indíviduo. Desenvolve a aptidão cardiorrespiratória e força; Desaquecimento: 5 a 10 minutos; Permite os ajustes circulatórios apropriados ao retorno venoso da FC e PA ao nível próximo da normalidade; * Previne a hipotensão pós exercício. Fases de 1 sessão Fase de aquecimento: 5 a 10 minutos; Fase de endurance: 20 a 50 minutos; Fase de resfriamento: 5 a 10 minutos. Atividades de flexibilidade, resistência e atividades recreativas. 4

5 Mets Representa o consumo de O2, expressa o gasto metabólico do organismo. 3,5 ml / O2 /kg.min ou 1 kcal (Kg.h) VO2 máximo = 31,5ml(Kg.min) Mets =? Mets =9 5

6 Manifestações de esforço excessivo Angina acima de 2; Aumento da freqüência das arritmias; Incoordenação motora, sensação de desequilíbrio, confusão, náusea, vômito; Dor na perna; Palidez e cianose; Dispnéia persistente; Fadiga prolongada; Insônia; Aumento de volume de peso; taquicardia persistente pós exercício. Dispêndio de energia A ACSM recomenda uma variação alvo de 150 a 400kcal no exercício por dia; Totalizando de 1000 a 2000 kcal por semana MET X 3,5X PESO / 200 EXEMPLO: OBJETIVO: 1000KCAL PESO: 70KG METS = 6 STEP 1 UCO / UTI - monitorização cardíaca - monitorização da PA - oximetria digital Consumo Calórico - UTI/UCO = 2/3 METs Não realizar exercícios isométricos? 2METs Deitado ex. respiratórios ex. ativo/ativo-assistido STEP 2 2METs Sentado ex. respiratórios + MMSS ex. ativo MMSS/MMII STEP 3 3 a 4METs Em pé ex. ativos MMSS alongamento MMII + deamb. 35mts STEP 4 3 a 4METs Em pé ex. ativos MMSS/MMII PROF. ROGÉRIO ULTRA along. - UNESA MMSS/MMII +deamb.50mts 6

7 REABILITAÇÃO CARDÍACA FASE I: Inicia-se quanto antes possível, no período da hospitalização; Ressaltando a educação e modificações dos fatores de risco; Exercícios musculoesqueléticos para tônus muscular e para retomada das atividades de vida diária (exercícios preventivos); Fatores que podem ocasionar descontinuação da fisioterapia cardiológica Desconhecimento do MA; Falta de informação a família e o paciente; Agudização da doença ou outra complicação associada; Problemas econômicos. 7

8 Fase II Voltada para as AVDS; Fase III Condicionamento físico; 8

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