Modelagem Matemática para Controle de Nível de um Tanque

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Modelagem Matemática para Controle de Nível de um Tanque"

Transcrição

1 Modelagem Matemática para Controle de Nível de um Tanque Fevereiro de 2014

2 Tanque Cônico: Modelagem Matemática I Considere que se deseja controlar o nível de um reservatório cuja área da seção transversal varia com o nível, como mostrado abaixo: Atuador q in R 1 LC LT H h R 0 q out

3 Tanque Cônico: Modelagem Matemática II O balanço de massa neste sistema determina que uma variação de volume V (em m 3 ) ocorrerá devido a uma diferença entre as vazões de entrada q in e de saída q out (ambas em m 3 /s), durante um determinado intervalo de tempo t (em segundos): V = q in t q out t, (1) sendo que a variação de volume pode ser aproximada pela área da seção transversal vezes uma variação na altura V = π[r(h)] 2 h, (2) r(h) = R 0 + αh. A variação do raio do tanque cônico com a altura está associada ao valor do parâmetro α = R1 R0 H (vide figura no slide anterior).

4 Tanque Cônico: Modelagem Matemática III Assumindo-se que a vazão de entrada q in é a variável manipulada para se conseguir controlar o nível no reservatório, tem-se que q in (t) = u(t). (3) Considerando-se uma aproximação para a Equação de Bernoulli que relaciona as vazões e pressões entre o ponto superior do reservatório e a saída do tanque, pode-se escrever que: q out (t) = C v h, (4) sendo C v o coeficiente de descarga da saída do tanque.

5 Tanque Cônico: Modelagem Matemática IV Desta maneira, combinando-se as equações (1) a (4), tem-se que: π[r(h)] 2 h = u t C v h t, h t = C v h π [R 0 + αh] 2 + u π [R 0 + αh] 2. Fazendo o limite t 0, e definindo-se x = h, C v /π = a e 1/π = b, podemos escrever que: ẋ = a x [R 0 + αx] 2 + b 2 u, [R 0 + αx] (5) y = x.

6 Observações Importantes Note que mesmo para um problema de controle aparentemente simples, o sistema é não linear. A equação (5) está representada na chamada forma não linear, afim em relação à entrada u: Além disso, de modo que g(x) = ẋ = f(x) + g(x)u, (6) y = h(x). r(x) = R 0 + αx, α > 0, b [r(x)] 2 > 0, x 0.

7 Determinação da Condição de Equiĺıbrio Para se obter o modelo dinâmico linear local, em torno de um ponto de operação, antes é preciso encontrar uma condição de operação válida. Como iremos supor que o sistema se encontra relaxado, antes de se alterar/variar quaisquer entradas, uma condição de operação válida será representada por ẋ = 0 a x eq [R 0 + αx eq ] 2 + b [R 0 + αx eq ] 2 u eq = 0, e, portanto, para um valor constante de vazão de entrada u eq, o nível de equiĺıbrio será atingido quando a vazão de saída for igual à vazão de entrada, i.e. u eq = a xeq q in = C v h b }{{}. (7) q out

8 Linearização Anaĺıtica I 1 Para proceder à obtenção do modelo linear local em torno de uma condição de operação desejada (para valores dados e consistentes de vazão constante de entrada e nível correspondente do tanque), pode-se definir as variáveis desvio: δx = x x eq, δy = y y eq, δu = u u eq. (8)

9 Linearização Anaĺıtica II 2 Em seguida, obtém-se uma aproximação para a maneira como o desvio da condição de operação ocorre ao longo do tempo. A partir da equação (6), e usando o desenvolvimento em série de Taylor para as funções não lineares: d dt {δx} f(x eq) + g(x eq )u eq }{{} =0 (por definição) [ ] f + g x + u eq x=xeq x δx (9) x=xeq }{{} A + g(x eq ) δu. }{{} B

10 Linearização Anaĺıtica III 3 A partir da expressão (9), podemos escrever que { } d L dt {δx} L {Aδx + Bδu}, sx(s) AX(s) + BU(s). E tendo em vista que A R, B R, e δy = δx Y (s) = U(s), tem-se que Y (s) U(s) = B s A. (10)

11 Linearização Numérica O processo de obtenção do modelo linear local pode ser conduzido de outras duas maneiras: 1 Cálculo numérico dos coeficientes do sistema linear por meio de funções já prontas do MATLAB que retiram a informação desejada de um diagrama de simulação contendo o modelo não linear do processo; 2 Realização de um teste em malha aberta (em simulação ou, se possível, na realidade) em torno da condição de operação desejada.

12 Linearização Numérica: MATLAB I Suponha que exista um diagrama MATLAB/Simulink chamado tanque nl MA.mdl, como mostrado abaixo (note que os terminais de entrada e de saída foram explicitados):

13 Linearização Numérica: MATLAB II Obtenção da condição de equiĺıbrio: % Est. i n i c i a l para a cond. de e q u i l i b r i o x0 = 0. 5 ; % V a l o r da e n t r a d a de e q u i l i b r i o u0 = 1 ; % Nas opcoes a b a i x o informa se que % o a l g o r i t m o nao deve a l t e r a r % o v a l o r da e n t r a d a de e q u i l i b r i o % e s c o l h i d a x0 = t r i m ( tanque nl MA, x0, u0, [ ], [ ], 1 ) x0 = 4.000

14 Linearização Numérica: MATLAB III Cálculo numérico do modelo linear local, via cômputo aproximado das derivadas parciais como diferenças finitas: [ A, B, C,D] = t r i m ( tanque nl MA, x0, u0 ) A = B = C = 1 D = 0 Portanto, a partir de (10), G(s) 0,8842 s + 0,1105 = 8 9,05s + 1.

15 Linearização Numérica: Curva de Reação I Um modelo linear local pode ser rapidamente obtido, por inspeção da resposta do sistema a uma variação em degrau na variável manipulada:

16 Linearização Numérica: Curva de Reação II Do resultado obtido anteriormente, vê-se que: 1 A resposta ao degrau é típica de um sistema de primeira ordem; 2 Não parece haver tempo morto; 3 O ganho estático do processo é δy (4,82 4) lim t δu (1,1 1) = 8,2 m/(m3 /s). 4 A constante de tempo pode ser estimada como 5τ (60 5) = 55 s τ 11 s. e, portanto, o modelo linear local obtido por inspeção da curva de reação à resposta ao degrau será: G(s) 8,2 11s + 1. Comparem com a FT obtida anteriormente!

Notas de Aula: Linearização de Sistemas Não-Lineares DAS5112 Sinais e Sistemas Lineares I

Notas de Aula: Linearização de Sistemas Não-Lineares DAS5112 Sinais e Sistemas Lineares I Notas de Aula: Linearização de Sistemas Não-Lineares DAS5112 Sinais e Sistemas Lineares I Hector Bessa Silveira 2014/1 1 Objetivos Veremos como podemos simular um sistema não-linear utilizando pacotes

Leia mais

Linearização de Modelos e Teoremas Locais

Linearização de Modelos e Teoremas Locais Modelos e Teoremas Locais Prof. Marcus V. Americano da Costa F o Departamento de Engenharia Química Universidade Federal da Bahia Salvador-BA, 05 de janeiro de 2017. Sumário Introdução => Uma grande parte

Leia mais

X. MÉTODOS DE ESPAÇO DE ESTADOS

X. MÉTODOS DE ESPAÇO DE ESTADOS INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA-AERONÁUTICA MPS-43: SISTEMAS DE CONTROLE X. MÉTODOS DE ESPAÇO DE ESTADOS Prof. Davi Antônio dos Santos (davists@ita.br) Departamento de

Leia mais

PROVAS Ciência da Computação. 2 a Prova: 13/02/2014 (Quinta) Reavaliação: 20/02/2014 (Quinta)

PROVAS Ciência da Computação. 2 a Prova: 13/02/2014 (Quinta) Reavaliação: 20/02/2014 (Quinta) PROVAS Ciência da Computação 2 a Prova: 13/02/2014 (Quinta) Reavaliação: 20/02/2014 (Quinta) Ajuste de Curvas Objetivo Ajustar curvas pelo método dos mínimos quadrados 1 - INTRODUÇÃO Em geral, experimentos

Leia mais

Exercício #3 Controle de Processos Químicos

Exercício #3 Controle de Processos Químicos Exercício #3 Controle de Processos Químicos Ronaldo 1. estabeleça uma configuração de controle para o sistema (a) calcule o número de graus de liberdade para o controle a partir do modelo não-linear sugerido

Leia mais

FUNDAMENTOS DE CONTROLE - EEL 7531

FUNDAMENTOS DE CONTROLE - EEL 7531 Soluções periódicas e ciclos limite Funções descritivas FUNDAMENTOS DE CONTROLE - EEL 7531 Professor: Aguinaldo S. e Silva LABSPOT-EEL-UFSC 9 de junho de 2015 Professor: Aguinaldo S. e Silva FUNDAMENTOS

Leia mais

II. REVISÃO DE FUNDAMENTOS

II. REVISÃO DE FUNDAMENTOS INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA-AERONÁUTICA MPS-43: SISTEMAS DE CONTROLE II. REVISÃO DE FUNDAMENTOS Prof. Davi Antônio dos Santos (davists@ita.br) Departamento de Mecatrônica

Leia mais

Condições de Equilíbrio de Vôo. Linearização.

Condições de Equilíbrio de Vôo. Linearização. Introdução ao Controle Automático de Aeronaves Condições de Equilíbrio de Vôo Linearização Leonardo Tôrres torres@cpdeeufmgbr Escola de Engenharia Universidade Federal de Minas Gerais/EEUFMG Dep Eng Eletrônica

Leia mais

Modelagem Matemática de Sistemas

Modelagem Matemática de Sistemas Modelagem Matemática de Sistemas 1. de modelagem com Circuitos Elétricos 2. Sistemática para Obtenção de Equações de Estado pag.1 Teoria de Sistemas Lineares Aula 4 Descrição Matemática de Sistemas Exemplo

Leia mais

Modelagem no Domínio do Tempo

Modelagem no Domínio do Tempo CAPÍTULO TRÊS Modelagem no Domínio do Tempo SOLUÇÕES DE DESAFIOS DOS ESTUDOS DE CASO Controle de Antena: Representação no Espaço de Estados Para o amplificador de potência, E s a() V () s 150. Usando a

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHRIA DE SÃO CARLOS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA. 2ª Lista de SEL0417 Fundamentos de Controle.

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHRIA DE SÃO CARLOS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA. 2ª Lista de SEL0417 Fundamentos de Controle. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHRIA DE SÃO CARLOS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA ª Lista de SEL0417 undamentos de Controle Professor: Rodrigo Andrade Ramos Questão 1 Suponha que um satélite

Leia mais

1 Sistemas multidimensionais e Linearização

1 Sistemas multidimensionais e Linearização Teoria de Controle (sinopse) Sistemas multidimensionais e Linearização J. A. M. Felippe de Souza Sistemas multidimensionais Linearização Aideia de sistemas é quase que intuitiva. Eemplos de sistemas físicos

Leia mais

EES-20: Sistemas de Controle II. 31 Julho 2017

EES-20: Sistemas de Controle II. 31 Julho 2017 EES-20: Sistemas de Controle II 31 Julho 2017 1 / 41 Folha de informações sobre o curso 2 / 41 O que é Controle? Controlar: Atuar sobre um sistema físico de modo a obter um comportamento desejado. 3 /

Leia mais

Modelagem Matemática de Sistemas

Modelagem Matemática de Sistemas Modelagem Matemática de Sistemas 1. Descrição Matemática de Sistemas 2. Descrição Entrada-Saída 3. Exemplos pag.1 Teoria de Sistemas Lineares Aula 3 Descrição Matemática de Sistemas u(t) Sistema y(t) Para

Leia mais

Comportamento Dinâmico de Sistemas de Primeira Ordem. Sistemas de Primeira Ordem (CP1) DEQ/UFSCar 1 / 46

Comportamento Dinâmico de Sistemas de Primeira Ordem. Sistemas de Primeira Ordem (CP1)  DEQ/UFSCar 1 / 46 Comportamento Dinâmico de Sistemas de Primeira Ordem Sistemas de Primeira Ordem (CP1) www.professores.deq.ufscar.br/ronaldo/cp1 DEQ/UFSCar 1 / 46 Roteiro 1 Sistemas de Primeira Ordem Função de Transferência

Leia mais

CÁLCULO NUMÉRICO. Profa. Dra. Yara de Souza Tadano

CÁLCULO NUMÉRICO. Profa. Dra. Yara de Souza Tadano CÁLCULO NUMÉRICO Profa. Dra. Yara de Souza Tadano yaratadano@utfpr.edu.br Aula 4 Ajuste de Curvas AJUSTE DE CURVAS Cálculo Numérico 3/55 Introdução Em geral, experimentos geram uma gama de dados que devem

Leia mais

EE-253: Controle Ótimo de Sistemas. Aula 6 (04 Setembro 2018)

EE-253: Controle Ótimo de Sistemas. Aula 6 (04 Setembro 2018) EE-253: Controle Ótimo de Sistemas Aula 6 (4 Setembro 218) 1 / 54 Regulador Linear Quadrático Modelo linear: ẋ = Ax + Bu com (A, B) estabilizável. Funcional de custo quadrático: J = [ ] x T (t)qx(t) +

Leia mais

Resolução de Sistemas de

Resolução de Sistemas de Capítulo 5 Resolução de Sistemas de Equações Não-Lineares 51 Introdução Neste capítulo, apresentaremos o método de Newton para sistemas de equações não-lineares, ie, procuramos um vetor x que satisfaça

Leia mais

ELT062 - OFICINA DE SIMULAÇÃO ANALÓGICA E DIGITAL EM CONTROLE LINEARIZAÇÃO DE SISTEMAS

ELT062 - OFICINA DE SIMULAÇÃO ANALÓGICA E DIGITAL EM CONTROLE LINEARIZAÇÃO DE SISTEMAS ELT062 - OFICINA DE SIMULAÇÃO ANALÓGICA E DIGITAL EM CONTROLE LINEARIZAÇÃO DE SISTEMAS 1. INTRODUÇÃO Sistemas dinâmicos lineares são aqueles que obedecem ao princípio da superposição, isto é, um sistema

Leia mais

Controle Ótimo - Aula 8 Equação de Hamilton-Jacobi

Controle Ótimo - Aula 8 Equação de Hamilton-Jacobi Controle Ótimo - Aula 8 Equação de Hamilton-Jacobi Adriano A. G. Siqueira e Marco H. Terra Departamento de Engenharia Elétrica Universidade de São Paulo - São Carlos O problema de controle ótimo Considere

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO - CAMPUS SERRA. Sistemas

INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO - CAMPUS SERRA. Sistemas INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO - CAMPUS SERRA Sistemas Dinâmicos Para controlar é preciso conhecer Sistemas dinâmicos Modificam-se no decorrer do tempo Modelos matemáticos Método analítico (Leis físicas)

Leia mais

Aula 12 - Controle por Modos Deslizantes 1

Aula 12 - Controle por Modos Deslizantes 1 Instituto Tecnológico de Aeronáutica 1/ 23 Instituto Tecnológico de Aeronáutica Divisão de Engenharia Eletrônica Departamento de Sistemas e Controle São José dos Campos, São Paulo, Brasil Aula 12-1 EE-209:

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA SEM 533 Modelagem e Simulação de Sistemas Dinâmicos I Resp.: Prof. Tit. Paulo S. Varoto Sistemas de Primeira

Leia mais

Caracterização Dinâmica de Instrumentos

Caracterização Dinâmica de Instrumentos Instrumentação Industrial Caracterização Dinâmica de Instrumentos Caracterização Dinâmica Os Instrumentos são, de fato, Sistemas Dinâmicos. x t y t t t Instrumento O Comportamento transitório é determinado

Leia mais

1. Estudo do pêndulo

1. Estudo do pêndulo Objectivos odelizar um pêndulo invertido rígido de comprimento e massa, supondo uma entrada de binário. Simular em computador. entar estabilizar o pêndulo em ciclo aberto por manipulação directa do binário.

Leia mais

Controle. Transformada Laplace básico

Controle. Transformada Laplace básico Controle Transformada Laplace básico REQUISITOS Para perfeita compreensão do conteúdo desta aula é desejável o entendimento dos seguintes assuntos (eventualmente disponíveis em outros vídeos neste canal):

Leia mais

2. Modelos Lineares de Espaço de Estados. e resposta ao impulso. Método para o cálculo das soluções: através do uso de transformadas de Laplace

2. Modelos Lineares de Espaço de Estados. e resposta ao impulso. Método para o cálculo das soluções: através do uso de transformadas de Laplace 2.3 - Solução das equações de espaço de estados, função de transferência e resposta ao impulso Método para o cálculo das soluções: através do uso de transformadas de Laplace Transformadas de Laplace f

Leia mais

Modelagem de Sistemas de Controle por Espaço de Estados

Modelagem de Sistemas de Controle por Espaço de Estados Modelagem de Sistemas de Controle por Espaço de Estados A modelagem por espaço de estados possui diversas vantagens. Introduz a teoria conhecida como Controle Moderno ; Adequada para sistemas de múltiplas

Leia mais

CÁLCULO I Prof. Marcos Diniz Prof. André Almeida Prof. Edilson Neri Júnior

CÁLCULO I Prof. Marcos Diniz Prof. André Almeida Prof. Edilson Neri Júnior Objetivos da Aula CÁLCULO I Prof. Marcos Diniz Prof. André Almeida Prof. Edilson Neri Júnior Aula n o 4: Aproximações Lineares e Diferenciais. Regra de L Hôspital. Definir e calcular a aproximação linear

Leia mais

y (n) (x) = dn y dx n(x) y (0) (x) = y(x).

y (n) (x) = dn y dx n(x) y (0) (x) = y(x). Capítulo 1 Introdução 1.1 Definições Denotaremos por I R um intervalo aberto ou uma reunião de intervalos abertos e y : I R uma função que possua todas as suas derivadas, a menos que seja indicado o contrário.

Leia mais

Métodos Numéricos em Equações Diferenciais Aula 02 - Método de Euler

Métodos Numéricos em Equações Diferenciais Aula 02 - Método de Euler Métodos Numéricos em Equações Diferenciais Aula 02 - Método de Euler Profa. Vanessa Rolnik curso: Matemática Aplicada a Negócios Introdução Método de Diferenças: { w0 = α w i+1 = w i + h φ(t i, w i ),

Leia mais

Exercícios de MATEMÁTICA COMPUTACIONAL. 1 0 Semestre de 2009/2010 Resolução Numérica de Equações Não-Lineares

Exercícios de MATEMÁTICA COMPUTACIONAL. 1 0 Semestre de 2009/2010 Resolução Numérica de Equações Não-Lineares Exercícios de MATEMÁTICA COMPUTACIONAL Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica 1 0 Semestre de 2009/2010 Resolução Numérica de Equações Não-Lineares 1. Considere a equação sin(x) e x = 0. a) Prove que

Leia mais

3. MODELOS MATEMÁTICOS

3. MODELOS MATEMÁTICOS 13 3. MODELOS MATEMÁTICOS 3.1 ENSAIOS EXPERIMENTAIS COM O TROCADOR DE CALOR Todos os ensaios realizados com o trocador de calor para a obtenção de seu modelo consistiram em se aplicar um degrau de vazão

Leia mais

SISTEMAS DE CONTROLE SIC

SISTEMAS DE CONTROLE SIC SISTEMAS DE CONTROLE SIC Parte 1 Modelagem de Sistemas Dinâmicos Professor Dr. Michael Klug 1 Introdução MODELOS No estudo de sistemas de controle devemos ser capazes de obter uma representação matemática

Leia mais

1. Converta os seguintes números decimais para sua forma binária: (a) 22 (b) 255 (c) 256 (d) 0.11 (e) (f)

1. Converta os seguintes números decimais para sua forma binária: (a) 22 (b) 255 (c) 256 (d) 0.11 (e) (f) 1 a Lista de Exercícios de Cálculo Numérico Prof a. Vanessa Rolnik 1. Converta os seguintes números decimais para sua forma binária: (a) 22 (b) 255 (c) 256 (d).11 (e).8125 (f) 4.69375 2. Converta os seguintes

Leia mais

0.1 Expansão em Série de Taylor de Uma Função

0.1 Expansão em Série de Taylor de Uma Função 0. Expansão em Série de Taylor de Uma Função Numa análise de propriedade de uma função, um conceito fundamental é a expansãoemsériedetaylordeumafunção. Sejaf = f(x) uma função arbitrária, contínua e suave.

Leia mais

7 Equações Diferenciais. 7.1 Classificação As equações são classificadas de acordo como tipo, a ordem e a linearidade.

7 Equações Diferenciais. 7.1 Classificação As equações são classificadas de acordo como tipo, a ordem e a linearidade. 7 Equações Diferenciais Definição: Uma equação diferencial é uma equação em que as incógnitas são funções e a equação envolve derivadas dessas funções. : = 5x + 3 4 d3 3 + (sen x) d2 2 + 5x = 0 2 t 2 4

Leia mais

Representação e Análise de Sistemas Dinâmicos Lineares Componentes Básicos de um Sistema de Controle

Representação e Análise de Sistemas Dinâmicos Lineares Componentes Básicos de um Sistema de Controle Representação e Análise de Sistemas Dinâmicos Lineares 1 Introdução 11 Componentes Básicos de um Sistema de Controle Fundamentos matemáticos 1 Singularidades: Pólos e zeros Equações diferencias ordinárias

Leia mais

Derivação Logarítmica

Derivação Logarítmica Derivação Implícita Derivação Logarítmica É uma técnica muito útil para derivar funções compostas de produtos, quocientes e potências. Exemplo 1: calcule a derivada de y = x2 3 7x 14 1 + x 2 4 Exemplo

Leia mais

PQI-2407 CONTROLE DE PROCESSOS QUÍMICOS. Professor: Darci Odloak Ano: 2009

PQI-2407 CONTROLE DE PROCESSOS QUÍMICOS. Professor: Darci Odloak Ano: 2009 PQI-407 CONTROLE DE PROCESSOS QUÍMICOS Professor: Darci Odloak no: 009 1 PQI-407 CONTROLE DE PROCESSOS QUÍMICOS O objetivo é introduzir os conceitos básicos para o entendimento das malhas de controle Porque

Leia mais

DCC008 - Cálculo Numérico

DCC008 - Cálculo Numérico DCC008 - Cálculo Numérico Polinômios de Taylor Bernardo Martins Rocha Departamento de Ciência da Computação Universidade Federal de Juiz de Fora bernardomartinsrocha@ice.ufjf.br Conteúdo Introdução Definição

Leia mais

Equações diferenciais ordinárias

Equações diferenciais ordinárias Departamento de Física Universidade Federal da Paraíba 24 de Junho de 2009 Motivação Problemas envolvendo equações diferenciais são muito comuns em física Exceto pelos mais simples, que podemos resolver

Leia mais

Matrizes e Linearidade

Matrizes e Linearidade Matrizes e Linearidade 1. Revisitando Matrizes 1.1. Traço, Simetria, Determinante 1.. Inversa. Sistema de Equações Lineares. Equação Característica.1. Autovalor & Autovetor 4. Polinômios Coprimos 5. Função

Leia mais

Aproximações Lineares e Diferenciais. Aproximações Lineares e Diferenciais. 1.Aproximações Lineares 2.Exemplos 3.Diferenciais 4.

Aproximações Lineares e Diferenciais. Aproximações Lineares e Diferenciais. 1.Aproximações Lineares 2.Exemplos 3.Diferenciais 4. UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Aproximações Lineares

Leia mais

Realimentação Linearizante

Realimentação Linearizante Realimentação Linearizante ENGC65: Sistemas de controle III Departamento de Engenharia Elétrica - DEE Universidade Federal da Bahia - UFBA 03 de junho de 2019 Prof. Tito Luís Maia Santos 1/ 22 Sumário

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral I

Cálculo Diferencial e Integral I Cálculo Diferencial e Integral I LEE, LEIC-T, LEGI e LERC - o semestre - / de Junho de - 9 horas I ( val.). (5, val.) Determine o valor dos integrais: x + (i) x ln x dx (ii) (9 x )( + x ) dx (i) Primitivando

Leia mais

Lista de Exercícios 2

Lista de Exercícios 2 Universidade de Brasília Faculdade de Tecnologia Departamento de Engenharia Elétrica 107484 Controle de Processos 1 o Semestre 2015 Lista de Exercícios 2 Para os exercícios abaixo considere (exceto se

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral I

Cálculo Diferencial e Integral I Cálculo Diferencial e Integral I Complementos ao texto de apoio às aulas. Amélia Bastos, António Bravo Julho 24 Introdução O texto apresentado tem por objectivo ser um complemento ao texto de apoio ao

Leia mais

Fundamentos de Controlo

Fundamentos de Controlo Fundamentos de Controlo 1 a Série Representação Matemática, Modelo Físico, Linearização, Álgebra de Blocos. S1.1 Exercícios Resolvidos P1.1 Considere o sistema da Figura 1 em que uma força u é aplicada

Leia mais

Capítulo 3 - Problemas com Valores de Fronteira para Equações Diferenciais Ordinárias

Capítulo 3 - Problemas com Valores de Fronteira para Equações Diferenciais Ordinárias Capítulo 3 - Problemas com Valores de Fronteira para Equações Diferenciais Ordinárias Carlos Balsa balsa@ipb.pt Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Bragança Matemática

Leia mais

Lista de Exercícios 1

Lista de Exercícios 1 Universidade de Brasília Faculdade de Tecnologia Departamento de Engenharia Elétrica 107484 Controle de Processos 1 o Semestre 2015 Lista de Exercícios 1 Para os exercícios abaixo considere (exceto se

Leia mais

Lista 3 - Métodos Matemáticos II

Lista 3 - Métodos Matemáticos II Lista 3 - Métodos Matemáticos II Prof. Jorge Delgado. Seja a curva poligonal de vértices 2( + i), 2( + i), 2( + i) e 2( i) orientada positivamente. Use a fórmula integral de auchy para verificar que: e

Leia mais

7 Conclusões e desenvolvimentos futuros

7 Conclusões e desenvolvimentos futuros 7 Conclusões e desenvolvimentos futuros 7.1 Conclusões Este trabalho apresentou novas soluções para a determinação da posição de terminais de comunicações móveis com base em medidas de ToA. Nos métodos

Leia mais

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO. Física Experimental. Prof o José Wilson Vieira

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO. Física Experimental. Prof o José Wilson Vieira UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO ESCOLA POLITÉCNICA DE PERNAMBUCO Física Experimental Prof o José Wilson Vieira wilson.vieira@upe.br AULA 03: EXPERIÊNCIAS DA 1ª UNIDADE Recife, setembro de 2015 ATIVIDADES NESTA

Leia mais

$QiOLVHGHVHQVLELOLGDGHHVWDWtVWLFD

$QiOLVHGHVHQVLELOLGDGHHVWDWtVWLFD $QiOLVHGHVHQVLELOLGDGHHVWDWtVWLFD,QWRGXomR Alguns métodos para a análise de sensibilidade e a importância destes foram apresentados no capítulo 3 O capítulo atual trata da análise de sensibilidade estatística

Leia mais

13 AULA. Regra da Cadeia e Derivação Implícita LIVRO. META Derivar funções compostas e funções definidas implicitamente.

13 AULA. Regra da Cadeia e Derivação Implícita LIVRO. META Derivar funções compostas e funções definidas implicitamente. 1 LIVRO Regra da Cadeia e Derivação Implícita 13 AULA META Derivar funções compostas e funções definidas implicitamente. OBJETIVOS Estender os conceitos da regra da cadeia e da derivação implícita de funções

Leia mais

Laboratórios de CONTROLO (LEE) (Controlador Centrífugo)

Laboratórios de CONTROLO (LEE) (Controlador Centrífugo) Laboratórios de CONTROLO (LEE) 1 o Trabalho Realimentação (Controlador Centrífugo) João Miguel Raposo Sanches 1 o Semestre 2005/2006 Instituto Superior Técnico (Tagus Park) 1 2 1 Introdução Neste trabalho

Leia mais

GABARITO S = { 1, 33; 0, 2} (VERDADEIRO) 08. 2x 5 = 8x x 2 9 x x = 3 e x = 3. x = 7 ± 3. x =

GABARITO S = { 1, 33; 0, 2} (VERDADEIRO) 08. 2x 5 = 8x x 2 9 x x = 3 e x = 3. x = 7 ± 3. x = 88 0) x 0, 5 aplicando a prop. a n m m a n : 88 5 00 x 88 5 0 x 8 5 0 x 80 5 0 x 75 0 x 75x 0 x 0 75 x 5 multiplicando toda inequação por 0: multiplicando toda inequação por x: Porém, x 0, pois x é o denominador.

Leia mais

Estabilidade de sistemas de controle lineares invariantes no tempo

Estabilidade de sistemas de controle lineares invariantes no tempo 2 Estabilidade de sistemas de controle lineares invariantes no tempo 2.1 Introdução Neste capítulo, vamos definir alguns conceitos relacionados à estabilidade de sistemas lineares invariantes no tempo.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CÁLCULO L1 NOTAS DA DÉCIMA PRIMEIRA AULA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Resumo. Nesta aula, apresentaremos o Teorema do Valor Médio e algumas de suas conseqüências como: determinar os intervalos de

Leia mais

ESTATÍSTICA COMPUTACIONAL

ESTATÍSTICA COMPUTACIONAL ESTATÍSTICA COMPUTACIONAL Ralph dos Santos Silva Departamento de Métodos Estatísticos Instituto de Matemática Universidade Federal do Rio de Janeiro Sumário Se a integração analítica não é possível ou

Leia mais

Equações Diferenciais Noções Básicas

Equações Diferenciais Noções Básicas Equações Diferenciais Noções Básicas Definição: Chama-se equação diferencial a uma equação em que a incógnita é uma função (variável dependente) de uma ou mais variáveis (variáveis independentes), envolvendo

Leia mais

1 Sistema Máquina-Barra in nita: apresentação e modelagem

1 Sistema Máquina-Barra in nita: apresentação e modelagem EEL 751 - Fundamentos de Controle 1o rabalho Computacional 1 Sistema Máquina-Barra in nita: apresentação e modelagem Modelos do tipo máquina-barra in nita como o representado pelo diagrama uni - lar da

Leia mais

Exercícios de ANÁLISE E SIMULAÇÃO NUMÉRICA

Exercícios de ANÁLISE E SIMULAÇÃO NUMÉRICA Exercícios de ANÁLISE E SIMULAÇÃO NUMÉRICA Licenciaturas em Engenharia do Ambiente e Química 2 o Semestre de 2005/2006 Capítulo II Resolução Numérica de Equações Não-Lineares 1. Considere a equação sin(x)

Leia mais

CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida

CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Aula n o 2: Aproximações Lineares e Diferenciais Objetivos da Aula Definir e calcular a aproximação linear de uma função derivável; Conhecer e determinar

Leia mais

Pelo gráfico pode-se perceber que existe atraso na resposta, portanto o modelo adequado é o de 1ª ordem mais tempo morto, que se dá por:

Pelo gráfico pode-se perceber que existe atraso na resposta, portanto o modelo adequado é o de 1ª ordem mais tempo morto, que se dá por: TEQ00 - Lista 3 Controle de Processos Monitoria º Semestre 013 Resolução 1- a) Pelo gráfico pode-se perceber que existe atraso na resposta, portanto o modelo adequado é o de 1ª ordem mais tempo morto,

Leia mais

Controlo Em Espaço de Estados. Trabalho de Laboratório nº 3

Controlo Em Espaço de Estados. Trabalho de Laboratório nº 3 Mestrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores Controlo Em Espaço de Estados 2008/09 Trabalho de Laboratório nº 3 Controlo Adaptativo do Nível de um Tanque J. Miranda Lemos e Alexandre Bernardino

Leia mais

Tópico 3. Limites e continuidade de uma função (Parte 1)

Tópico 3. Limites e continuidade de uma função (Parte 1) Tópico 3. Limites e continuidade de uma função (Parte 1) O Cálculo Diferencial e Integral, também chamado de Cálculo Infinitesimal, ou simplesmente Cálculo, é um ramo importante da matemática, desenvolvido

Leia mais

Lista de Exercícios Usando a definição de derivada lim h 0, determine a derivada das. a)f(x) = 3x + 2. b)f(x) = 1 4x 2.

Lista de Exercícios Usando a definição de derivada lim h 0, determine a derivada das. a)f(x) = 3x + 2. b)f(x) = 1 4x 2. EC239 - MATEMÁTICA Prof. Gustavo Ramos Sampaio Lista de Exercícios 2-2017.1 f(x+h) f(x) 8. Usando a definição de derivada lim h 0, determine a derivada das h seguintes funções: a)f(x) = 3x + 2 b)f(x) =

Leia mais

Neste capítulo estamos interessados em resolver numericamente a equação

Neste capítulo estamos interessados em resolver numericamente a equação CAPÍTULO1 EQUAÇÕES NÃO-LINEARES 1.1 Introdução Neste capítulo estamos interessados em resolver numericamente a equação f(x) = 0, onde f é uma função arbitrária. Quando escrevemos resolver numericamente,

Leia mais

6 MÉTODO DE ELEMENTOS FINITOS - MEF

6 MÉTODO DE ELEMENTOS FINITOS - MEF 6 MÉTODO DE ELEMENTOS FINITOS - MEF O Método de Elementos Finitos é uma técnica de discretização de um problema descrito na Formulação Fraca, na qual o domínio é aproximado por um conjunto de subdomínios

Leia mais

Modelos Matemáticos de Sistemas

Modelos Matemáticos de Sistemas Modelos Matemáticos de Sistemas Introdução; Equações Diferenciais de Sistemas Físicos; Aproximações ineares de Sistemas Físicos; Transformada de aplace; Função de Transferência de Sistemas ineares; Modelos

Leia mais

Lista de Exercícios 2

Lista de Exercícios 2 Universidade de Brasília Faculdade de Tecnologia Departamento de Engenharia Elétrica 107484 Controle de Processos 1 o Semestre 2018 Prof. Eduardo Stockler Tognetti Lista de Exercícios 2 Para os exercícios

Leia mais

Método de Euler. Marina Andretta/Franklina Toledo ICMC-USP. 29 de outubro de 2013

Método de Euler. Marina Andretta/Franklina Toledo ICMC-USP. 29 de outubro de 2013 Solução numérica de Equações Diferenciais Ordinárias: Método de Euler Marina Andretta/Franklina Toledo ICMC-USP 29 de outubro de 2013 Baseado nos livros: Análise Numérica, de R. L. Burden e J. D. Faires;

Leia mais

PARAMETRIZAÇÃO DE CURVA:

PARAMETRIZAÇÃO DE CURVA: PARAMETRIZAÇÃO DE CURVA: parametrizar uma curva C R n (n=2 ou 3), consiste em definir uma função vetorial: r : I R R n (n = 2 ou 3), onde I é um intervalo e r(i) = C. Equações paramétricas da curva C de

Leia mais

Fundamentos de Controle

Fundamentos de Controle Fundamentos de Controle Modelagem matemática de sistemas de controle Prof. Juliano G. Iossaqui Engenharia Mecânica Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) Londrina, 2017 Prof. Juliano G. Iossaqui

Leia mais

Modelagem Computacional. Parte 8 2

Modelagem Computacional. Parte 8 2 Mestrado em Modelagem e Otimização - RC/UFG Modelagem Computacional Parte 8 2 Prof. Thiago Alves de Queiroz 2/2016 2 [Cap. 10 e 11] BURDEN, R. L.; FAIRES, J. D. Numerical Analysis (9th ed). Cengage Learning,

Leia mais

LOQ Fenômenos de Transporte I

LOQ Fenômenos de Transporte I LOQ 4083 - Fenômenos de Transporte I FT I 07 Equações básicas na forma integral para o volume de controle Prof. Lucrécio Fábio dos Santos Departamento de Engenharia Química LOQ/EEL Atenção: Estas notas

Leia mais

Translação e Rotação Energia cinética de rotação Momentum de Inércia Torque. Física Geral I ( ) - Capítulo 07. I. Paulino*

Translação e Rotação Energia cinética de rotação Momentum de Inércia Torque. Física Geral I ( ) - Capítulo 07. I. Paulino* ROTAÇÃO Física Geral I (1108030) - Capítulo 07 I. Paulino* *UAF/CCT/UFCG - Brasil 2012.2 1 / 25 Translação e Rotação Sumário Definições, variáveis da rotação e notação vetorial Rotação com aceleração angular

Leia mais

4.1 Pólos, Zeros e Resposta do Sistema

4.1 Pólos, Zeros e Resposta do Sistema ADL17 4.1 Pólos, Zeros e Resposta do Sistema A resposta de saída de um sistema é a soma de duas respostas: a resposta forçada e a resposta natural. Embora diversas técnicas, como a solução de equações

Leia mais

3 Esquema de pré-distorção

3 Esquema de pré-distorção 3 Esquema de pré-distorção O objetivo do presente trabalho, conforme foi exposto anteriormente, é a redução dos efeitos causados pelos produtos de intermodulação gerados pela não-linearidade. Para atingir

Leia mais

Ações de controle básicas: uma análise do desempenho em regime

Ações de controle básicas: uma análise do desempenho em regime Capítulo 3 Ações de controle básicas: uma análise do desempenho em regime estático 3. Introdução Neste capítulo, as ações de controle básicas utilizadas em controladores industriais e o seu desempenho

Leia mais

Problemas com Valores de Fronteira para Equações Diferenciais Ordinárias

Problemas com Valores de Fronteira para Equações Diferenciais Ordinárias Problemas com Valores de Fronteira para Equações Diferenciais Ordinárias Carlos Balsa balsa@ipb.pt Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Bragança Matemática Aplicada - Mestrados

Leia mais

Controle utilizando variáveis de estado - v1.1

Controle utilizando variáveis de estado - v1.1 2 ontrole utilizando variáveis de estado - v. 2. Objetivo O objetivo desta experiência é, utilizando o enfoque de espaço de estados, projetar e implementar um controlador digital para uma planta simples

Leia mais

Aula 6. Doravante iremos dizer que r(t) é uma parametrização da curva, e t é o parâmetro usado para descrever a curva.

Aula 6. Doravante iremos dizer que r(t) é uma parametrização da curva, e t é o parâmetro usado para descrever a curva. Curvas ou Funções Vetoriais: Aula 6 Exemplo 1. Círculo como coleção de vetores. Vetor posição de curva: r(t) = (cos t, sen t), t 2π r(t) pode ser vista como uma função vetorial: r : [, 2π] R R 2 Doravante

Leia mais

Modelagem e Avaliação de Desempenho. Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2016

Modelagem e Avaliação de Desempenho. Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2016 Modelagem e Avaliação de Desempenho Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2016 Simulação de Sistemas Simulação é a técnica de solução de um problema pela análise de

Leia mais

Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores. 1 a chamada Ou seja,

Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores. 1 a chamada Ou seja, Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores Análise Numérica 1 a chamada 00-01-08 Resolução da Parte Prática 1 (a) O valor aproximado de w é obtido a partir dos valores aproximados de x,

Leia mais

Observabilidade, Decomposição Canônica

Observabilidade, Decomposição Canônica Observabilidade, Decomposição Canônica 1. Observabilidade de Sistemas LIT 2. Dualidade 3. Índices de Observabilidade 4. Decomposição Canônica pag.1 Teoria de Sistemas Lineares Aula 16 Observabilidade Sistemas

Leia mais

Estabilidade de sistemas de controle lineares invariantes no tempo

Estabilidade de sistemas de controle lineares invariantes no tempo Capítulo 2 Estabilidade de sistemas de controle lineares invariantes no tempo 2. Introdução Neste capítulo, vamos definir alguns conceitos relacionados à estabilidade de sistemas lineares invariantes no

Leia mais

Cap. 5 Estabilidade de Lyapunov

Cap. 5 Estabilidade de Lyapunov Cap. 5 Estabilidade de Lyapunov 1 Motivação Considere as equações diferenciais que modelam o oscilador harmônico sem amortecimento e sem força aplicada, dada por: M z + Kz = 0 Escolhendo-se x 1 = z e x

Leia mais

A integral definida Problema:

A integral definida Problema: A integral definida Seja y = f(x) uma função definida e limitada no intervalo [a, b], e tal que f(x) 0 p/ todo x [a, b]. Problema: Calcular (definir) a área, A,da região do plano limitada pela curva y

Leia mais

4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos

4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos 4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos 4.1. Introdução Os sistemas de potência interligados vêm adquirindo maior tamanho e complexidade, aumentando a dependência de sistemas de controle tanto em operação

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral 2: Aproximações Lineares. Regra da Cadeia.

Cálculo Diferencial e Integral 2: Aproximações Lineares. Regra da Cadeia. Aproximações lineares. Diferenciais. Cálculo Diferencial e Integral 2: Aproximações Lineares.. Jorge M. V. Capela Instituto de Química - UNESP Araraquara, SP capela@iq.unesp.br Araraquara, SP - 2017 Aproximações

Leia mais

Análise Dinâmica de Sistemas Mecânicos e Controle

Análise Dinâmica de Sistemas Mecânicos e Controle Análise Dinâmica de Sistemas Mecânicos e Controle Unidade 2 Representação de sistemas Através de Diagramas e Espaço de Estados Prof. Thiago da Silva Castro thiago.castro@ifsudestemg.edu.br 1. Representação

Leia mais

5- Variáveis aleatórias contínuas

5- Variáveis aleatórias contínuas 5- Variáveis aleatórias contínuas Para variáveis aleatórias contínuas, atribuímos probabilidades a intervalos de valores. Exemplo 5.1 Seja a variável correspondente ao tempo de vida útil de determinado

Leia mais

depende apenas da variável y então a função ṽ(y) = e R R(y) dy

depende apenas da variável y então a função ṽ(y) = e R R(y) dy Formulario Equações Diferenciais Ordinárias de 1 a Ordem Equações Exactas. Factor Integrante. Dada uma equação diferencial não exacta M(x, y) dx + N(x, y) dy = 0. ( ) 1. Se R = 1 M N y N x depende apenas

Leia mais

Funções podem ser representadas como série de potências Uma série de potências centrada em x 0 tem a seguinte forma:

Funções podem ser representadas como série de potências Uma série de potências centrada em x 0 tem a seguinte forma: Edgard Jamhour Funções podem ser representadas como série de potências Uma série de potências centrada em x 0 tem a seguinte forma: n f x, x 0 = n=0 a n x x 0 f(x,x 0 ) = a 0 + a 1 (x-x 0 ) + a 2 (x-x

Leia mais

4 Modelagem Numérica. 4.1 Método das Diferenças Finitas

4 Modelagem Numérica. 4.1 Método das Diferenças Finitas 4 Modelagem Numérica Para se obter a solução numérica das equações diferenciais que regem o processo de absorção de CO 2,desenvolvido no capitulo anterior, estas precisam ser transformadas em sistemas

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral I Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores 2 o Teste (V1) - 15 de Janeiro de h00m

Cálculo Diferencial e Integral I Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores 2 o Teste (V1) - 15 de Janeiro de h00m Cálculo Diferencial e Integral I Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores 2 o Teste (V) - 5 de Janeiro de 2 - hm Resolução Problema (2,5 val.) Determine uma primitiva de cada uma

Leia mais