A inserção da medicina de família no SUS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A inserção da medicina de família no SUS"

Transcrição

1 A inserção da medicina de família no SUS Rodrigo Lima Médico de Família e Comunidade Prefeitura do Recife, Pernambuco, Brasil Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade

2 Premissas O Brasil reformulou o seu modelo de sistema de saúde há 25 anos O novo modelo foi elaborado tendo a APS como centro ordenador do sistema (PSF, depois ESF) Os resultados desta mudança são reconhecidos mundialmente, mas o modelo dá sinais de esgotamento Aliar a efetividade de ações populacionais com maior efetividade clinica é um dos desafios

3 Premissas A efetividade clínica depende de profissionais com formação eminentemente clinica, mas que enxerguem a ligação entre os determinantes sociais da saúde-doença e as atividades clínicas O médico de família e comunidade é o profissional médico mais adequado para a atuação na APS

4 Então... As ações de fortalecimento do SUS necessariamente devem priorizar o fortalecimento da APS, especialmente no sentido de aumentar sua resolutividade Entre estas ações, estimular a formação e a fixação de MFCs na rede é essencial

5 Qual o cenário atual?

6 Características do trabalho médico na ESF equipes, cobertura pouco acima de 50% da população Equipes multiprofissionais com território definido (escolha não é livre) População definida: média 3000, máximo 4000 Contratação feita pelos municípios: funcionários, contratos temporários, sem contratos formais Remuneração fixa (não por capitação), valor varia entre os municípios Clínicas organizadas pela gestão municipal

7 Quem são os médicos?

8 Um enigma brasileiro: quem é o médico da APS? Médico de Família e Comunidade Médico de Saúde da Família Médico de Saúde da Família e Comunidade Clínico Geral Médico de Saúde Coletiva Médico de Saúde Pública Médico Geral de Família e Comunidade

9 Atribuições do médico na ESF (PNAB, 2011) Responsável por 3000 pessoas em média (máximo de 4000) Atendimento clínico individual (incluindo pequenas urgências, pequenos procedimentos) Atuação na USF, no domicílio, em escolas e outros espaços Atividades em grupo Encaminhar, quando necessário, o usuário a outros profissionais/serviços para atendimento ambulatorial, hospitalar ou internação domiciliar, mantendo-se responsável pela coordenação do cuidado Contribuir, realizar e participar das atividades de educação permanente de todos os membros da equipe Participar do gerenciamento da UBS

10 Características da MFC (Wonca-Europa, 2002) Ser normalmente o primeiro contato da pessoa com o sistema de saúde, oferecendo acesso aberto e ilimitado Ter uma responsabilidade específica pela saúde da comunidade Lidar com os problemas de saúde em todas as suas dimensões física, psicológica, social, cultural e existencial Promover a saúde e bem-estar através de intervenções tanto apropriadas como efetivas Possuir um processo de tomada de decisão determinado pela prevalência e incidência de doença na comunidade Trabalhar de forma integrada com outros profissionais e gerir a interface entre as outras especialidades, defendendo os interesses das pessoas sob sua responsabilidade Desenvolver uma abordagem centrada na pessoa, orientada para o indivíduo, a família e a comunidade Estabelecer relações com as pessoas ao longo do tempo, prestando cuidados longitudinais

11 É um pássaro? É um avião? Não! É o Superman?

12 Também não! É o MFC!

13 E onde estão os MFC no SUS?

14 MFC nas ESF Estima-se que apenas 10% das ESF tenham MFC São maioria entre os médicos nas ESF: Recém-formados sem residência médica Médicos próximos da aposentadoria Entre as especialidades, a pediatria é a mais presente, com óbvias limitações na atuação

15 Faltam MFC no Brasil?

16 Quantos MFC formamos no Brasil? (MS-DAB/CNRM) Não existem números confiáveis Tendência de crescimento discreto na oferta de vagas Insuficiente para a enorme demanda Vagas residência ESF Vagas/ 1000 ESF , , , , , , , , , , , ,7

17 Vagas disponíveis e egressos em residências em MFC, Brasil, (CNRM) Vagas Egressos % Ocup % % % % % % % % % % % % Dados de egressos não são confiáveis Até 2012 o país nunca havia conseguido ocupar nem 15% das vagas Mesmo o indicador do último ano é ruim

18 Por que? Pouca visibilidade na graduação (desconhecimento, desvalorização) Mercado pouco atrativo (interesses individuais) Formas de contratação e pagamento Não-necessidade de titulação para atuar na ESF Pouca valorização entre os pares Expansão dos programas limitada pela disponibilidade de tutores/professores

19 Há solução para as residências em MFC? Depende de ações estruturantes na política nacional (interferindo no mercado) Mercado induziria adaptações nas universidades Impossível em curto prazo, talvez em médio prazo

20 Existem possibilidades de termos MFC mais rapidamente?

21 Titulação No Brasil é possível reconhecer o especialista através da aprovação em um exame feito pela sociedade da especialidade Vantagens: Velocidade Critério único Avaliação das residências Desvantagens: Não é formação, mas um reconhecimento Dependente de estímulos do governo/ mercado

22 Quantos são os titulados? Titulados Acum O período de maior crescimento foi entre Tendência de desaceleração após

23 Todos os MFC atuam na ESF?

24 Onde atuam os MFC? A maioria em ESF Muitos na gestão federal/estadual/municipal Alguns no setor privado

25 E a corporação médica, como se comporta?

26 A visão da MFC pela corporação médica Promoção da saúde e prevenção de doenças Especialidade dos que não são capazes de escolher outra Pouco efetivos clinicamente Menor remuneração entre as especialidades

27 A corporação médica tende a se comportar de maneira conservadora As entidades médicas nacionais não valorizam a MFC enquanto especialidade médica O confronto direto de políticas públicas com a corporação tende a prejudicar a MFC, que absorve as insatisfações dos demais médicos Embora difícil, é essencial um consenso que permita o desenvolvimento da MFC

28 Conclusões O SUS obteve avanços extraordinários nos últimos 25 anos Os avanços se deram mais em âmbito populacional do que em efetividade clínica Como qualquer modelo, precisa ser revisto para atender aos novos cenários Dificilmente o modelo atingirá boa resolutividade clinica sem investir nos profissionais adequados Soluções como o convite a médicos estrangeiros são bemvindos em curto prazo, mas não funcionam sozinhas

29 Conclusões A categoria médica é das mais difíceis de lidar, pois historicamente acumulou muito poder Este poder tem sido usado de forma mais conservadora do que reformadora, o que muitas vezes tem inviabilizado mudanças necessárias Formar médicos que confrontem este poder pode facilitar a disputa Sem médicos bons e comprometidos, nenhum sistema avança

Titulação em MFC: Desafios e Perspectivas

Titulação em MFC: Desafios e Perspectivas II FÓRUM E I ENCONTRO DAS CÂMARAS TÉCNICAS DE MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Titulação em MFC: Desafios e Perspectivas Emílio Rossetti Pacheco - CE Médico de Família e Comunidade

Leia mais

Rosicler Di Lorenzo Diretoria de Capacitação e Titulação - APMFC Associação Paulista de Medicina de Família e Comunidade

Rosicler Di Lorenzo Diretoria de Capacitação e Titulação - APMFC Associação Paulista de Medicina de Família e Comunidade Rosicler Di Lorenzo Diretoria de Capacitação e Titulação - APMFC Associação Paulista de Medicina de Família e Comunidade Breve Histórico da ESF no município de São Paulo 1987: 17 consultórios do programa

Leia mais

Revisitando a Lei 12871/2013: Panorama Atual e Perspectivas Futuras VISÃO DA SBMFC

Revisitando a Lei 12871/2013: Panorama Atual e Perspectivas Futuras VISÃO DA SBMFC Revisitando a Lei 12871/2013: Panorama Atual e Perspectivas Futuras VISÃO DA SBMFC THIAGO TRINDADE Prof. Medicina de Família e Comunidade UFRN/UNP Presidente da SBMFC (2014-2018) NECESSIDADES DE MFC S

Leia mais

Pró-Residência Programa de Apoio à Formação de Especialistas em Áreas Estratégicas

Pró-Residência Programa de Apoio à Formação de Especialistas em Áreas Estratégicas Pró-Residência Programa de Apoio à Formação de Especialistas em Áreas Estratégicas OBJETIVO Apoiar a formação de especialistas em regiões e especialidades prioritárias para o SUS por meio da Expansão de

Leia mais

CELMÁRIO CASTRO BRANDÃO

CELMÁRIO CASTRO BRANDÃO CELMÁRIO CASTRO BRANDÃO Coordenação Geral de Gestão da Atenção Básica - CGGAB Departamento de Atenção Básica - DAB Secretaria de Atenção à Saúde SAS Ministério da Saúde JULHO/2016 Mais Médicos para o Brasil

Leia mais

Perspectivas para o MFC no Brasil e a Residência em MFC

Perspectivas para o MFC no Brasil e a Residência em MFC Perspectivas para o MFC no Brasil e a Residência em MFC Leonardo Cançado Monteiro Savassi Médico formado pela UFMG Pediatra (HBH/MEC( HBH/MEC) Universidade de Uberaba Campus Aeroporto Especialização Saúde

Leia mais

A Residência Médica no atual cenário da saúde

A Residência Médica no atual cenário da saúde A Residência Médica no atual cenário da saúde Recife, PE Abril de 2015 Francisco Arsego de Oliveira Comissão Nacional de Residência Médica Cenário atual - problemas concretos: Parcela significativa da

Leia mais

AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE AULA 5

AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE AULA 5 AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE AULA 5 ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE A ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA Atenção Primária à Saúde e/ou Atenção Básica No Brasil, observa-se mudanças na concepção de APS desde a NOB

Leia mais

O Programa Saúde da Família nasceu oficialmente no Brasil em1994, fundamentado em algumas experiências municipais que já estavam em andamento no

O Programa Saúde da Família nasceu oficialmente no Brasil em1994, fundamentado em algumas experiências municipais que já estavam em andamento no O Programa Saúde da Família nasceu oficialmente no Brasil em1994, fundamentado em algumas experiências municipais que já estavam em andamento no País. O PSF Surge como uma proposta ousada para a reestruturação

Leia mais

Atenção Básica: organização do trabalho na perspectiva da longitudinalidade e da coordenação do cuidado

Atenção Básica: organização do trabalho na perspectiva da longitudinalidade e da coordenação do cuidado Atenção Básica: organização do trabalho na perspectiva da longitudinalidade e da coordenação do cuidado XXX Congresso de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo 13/abril/2016 O SUS e a Atenção

Leia mais

PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE PROJETO PEDAGÓGICO

PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE PROJETO PEDAGÓGICO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE PROJETO PEDAGÓGICO I - Duração: 2 anos II - Número de vagas: 15 por ano III - Objetivo Geral: Ao final do Programa de Residência Médica

Leia mais

PARECER CREMEC N.º 26/ /12/2013

PARECER CREMEC N.º 26/ /12/2013 PARECER CREMEC N.º 26/2013 06/12/2013 PROCESSO-CONSULTA PROTOCOLO CREMEC nº 10924/2013 ASSUNTO: ATRIBUIÇÕES DOS MÉDICOS QUE ATUAM NAS EQUIPES DE SAÚDE DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF) PARECERISTA:

Leia mais

REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE Belo Horizonte Out. 2009

REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE Belo Horizonte Out. 2009 REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE Belo Horizonte Out. 2009 Sistemas de Atenção à Saúde: Conjunto de atividades e funções cujo propósito é promover, restaurar e manter a saúde de uma população. Respostas sociais

Leia mais

NOTA TÉCNICA

NOTA TÉCNICA NOTA TÉCNICA 38 2012 Minuta de Portaria que cria a especificação preceptor e residente no cadastro do médico que atua em qualquer uma das equipes de Saúde da Família previstas na Política Nacional de Atenção

Leia mais

Linhas gerais e desafios da Política Nacional da Atenção Básica. Setembro, 2012

Linhas gerais e desafios da Política Nacional da Atenção Básica. Setembro, 2012 Linhas gerais e desafios da Política Nacional da Atenção Básica Portaria 2488 Setembro, 2012 Política Nacional de Atenção Básica Portaria n. 2488, de 21 de outubro de 2011. AAtençãoBásica é oprimeiropontodeatençãoàsaúde

Leia mais

Leonardo Cançado Monteiro Savassi

Leonardo Cançado Monteiro Savassi Leonardo Cançado Monteiro Savassi Médico formado pela UFMG Especialização Saúde da Família (CESF/Veredas) UFMG Presidente da Associação Mineira de MFC Diretor de Informática e Telemedicina da Sociedade

Leia mais

Saúde Mental: Interação entre o NASF e as equipes de Saúde da Família. Psic. Marcelo Richar Arua Piovanotti

Saúde Mental: Interação entre o NASF e as equipes de Saúde da Família. Psic. Marcelo Richar Arua Piovanotti Saúde Mental: Interação entre o NASF e as equipes de Saúde da Família Psic. Marcelo Richar Arua Piovanotti Uma breve contextualização... Psicólogo Clínico desde 2008 na SMS-PMF. Equipes de Saúde Mental:

Leia mais

A ATENÇÃO BÁSICA E A MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE: ONDE ESTAMOS E PARA ONDE VAMOS?

A ATENÇÃO BÁSICA E A MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE: ONDE ESTAMOS E PARA ONDE VAMOS? A ATENÇÃO BÁSICA E A MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE: ONDE ESTAMOS E PARA ONDE VAMOS? 3º Pré Fórum Pró Sus Região Nordeste Agosto,2016. Miriam Pinillos Marambaia ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE Atenção de primeiro

Leia mais

PROGRAMA MAIS MÉDICOS

PROGRAMA MAIS MÉDICOS PROGRAMA MAIS MÉDICOS PAULO RICARDO SILVA Diretor do Departamento de Planejamento e Regulação da Provisão de Profissionais de Saúde SECRETARIA DE GESTÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE SGTES MINISTÉRIO

Leia mais

MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE I INTRODUÇÃO PROF. MS. ALEX MIRANDA RODRIGUES.

MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE I INTRODUÇÃO PROF. MS. ALEX MIRANDA RODRIGUES. MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE I INTRODUÇÃO PROF. MS. ALEX MIRANDA RODRIGUES. Objetivos desta aula. Ao final desta aula você deverá: Identificar a Medicina de Família e Comunidade como uma especialidade

Leia mais

Programa Mais Médicos e Fortalecimento da Atenção Primária à Saúde: Aspectos Relacionados à Atração e Fixação de Profissionais Médicos 1

Programa Mais Médicos e Fortalecimento da Atenção Primária à Saúde: Aspectos Relacionados à Atração e Fixação de Profissionais Médicos 1 Programa Mais Médicos e Fortalecimento da Atenção Primária à Saúde: Aspectos Relacionados à Atração e Fixação de Profissionais Médicos 1 A presente súmula visa oferecer aos gestores evidências sobre atração

Leia mais

A Saúde Suplementar e o Médico de Família e Comunidade no BRASIL

A Saúde Suplementar e o Médico de Família e Comunidade no BRASIL A Saúde Suplementar e o Médico de Família e Comunidade no BRASIL Dr.Cleo Borges Médico de Família e Comunidade 2013 Cleo Borges Graduação em Medicina - Universidade Federal de Mato Grosso. Residência em

Leia mais

9º Congresso Paulista de Educação Médica. Como Formar Médicos no Brasil Frente aos Atuais Desafios da Saúde? Perspectivas Para a Residência

9º Congresso Paulista de Educação Médica. Como Formar Médicos no Brasil Frente aos Atuais Desafios da Saúde? Perspectivas Para a Residência 9º Congresso Paulista de Educação Médica Como Formar Médicos no Brasil Frente aos Atuais Desafios da Saúde? Perspectivas Para a Residência Adnan Neser Presidente da Comissão Estadual de Residência Médica

Leia mais

Medicina de Família e Comunidade : quem somos e onde estamos

Medicina de Família e Comunidade : quem somos e onde estamos Medicina de Família e Comunidade : quem somos e onde estamos Denize Ornelas Diretora de Exercício Profissional e Mercado de Trabalho da SBMFC Membro da Câmara Técnica de MFC do CFM MFC e APS A Medicina

Leia mais

Experiência da carreira no setor privado

Experiência da carreira no setor privado Experiência da carreira no setor privado V Foŕum da Ca mara Tećnica de Medicina de Famiĺia e Comunidade do Conselho Federal de Medicina 13 de maio de 2016 DR. HÉRCULES DE PINHO CT-MFC-CFM Coordenador da

Leia mais

Fabiana Prado dos Santos Nogueira. Médica de Família e Comunidade Conselheira CRMMG Câmara Técnica CRMMG e CFM

Fabiana Prado dos Santos Nogueira. Médica de Família e Comunidade Conselheira CRMMG Câmara Técnica CRMMG e CFM Fabiana Prado dos Santos Nogueira Médica de Família e Comunidade Conselheira CRMMG Câmara Técnica CRMMG e CFM Atualmente, muitas são as discussões sobre a formação do médico no Brasil O QUE SE EXIGE DO

Leia mais

Política Nacional de Atenção Básica. Portaria nº 648/GM de 28 de Março de 2006

Política Nacional de Atenção Básica. Portaria nº 648/GM de 28 de Março de 2006 Política Nacional de Atenção Básica Portaria nº 648/GM de 28 de Março de 2006 ! A Atenção Básica caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde no âmbito individual e coletivo que abrangem a promoção

Leia mais

APS COMO PRODUTO. UNIMED PERSONAL: 5 anos de experiência. Dr. Paulo Magno do Bem Filho

APS COMO PRODUTO. UNIMED PERSONAL: 5 anos de experiência. Dr. Paulo Magno do Bem Filho APS COMO PRODUTO UNIMED PERSONAL: 5 anos de experiência Dr. Paulo Magno do Bem Filho A UNIMED VITÓRIA + de 340.000 Clientes + de 1,2 bi faturamento em 2017 2.360 Médicos Cooperados 260 Prestadores de Serviços

Leia mais

Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde

Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde Contextualização da Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde 1999 - Fundação Nacional de Saúde inicia o processo de descentralização para os municípios

Leia mais

As atribuições dos profissionais das Equipes de Saúde da Família, de saúde bucal e de acs

As atribuições dos profissionais das Equipes de Saúde da Família, de saúde bucal e de acs Anexo I As atribuições dos profissionais das Equipes de Saúde da Família, de saúde bucal e de acs As atribuições globais abaixo descritas podem ser complementadas com diretrizes e normas da gestão local.

Leia mais

EDITAL 01/07/2017 PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO

EDITAL 01/07/2017 PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO EDITAL 01/07/2017 PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO O PREFEITO MUNICIPAL DE NOVA ANDRADINA, Estado de Mato Grosso do Sul, no uso de suas atribuições, de conformidade com as disposições da Lei nº 257/2001,

Leia mais

DISTRITOS SANITÁRIOS

DISTRITOS SANITÁRIOS DISTRITOS SANITÁRIOS CONCEITO: É unidade mais periférica de administração sanitária, que detém responsabilidades e poder decisório ante a política local de saúde, tendo como objetivo chegar a uma integração

Leia mais

O papel da Secretaria de Estado da Saúde no apoio e na articulação dos municípios para qualificar a Atenção Básica no Estado de São Paulo

O papel da Secretaria de Estado da Saúde no apoio e na articulação dos municípios para qualificar a Atenção Básica no Estado de São Paulo O papel da Secretaria de Estado da Saúde no apoio e na articulação dos municípios para qualificar a Atenção Básica no Estado de São Paulo 31º Congresso de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São

Leia mais

Estratégia Saúde da Família e a agenda de fortalecimento da Atenção Básica

Estratégia Saúde da Família e a agenda de fortalecimento da Atenção Básica Recife, 17 de abril de 2018 Ministério da Saúde Fundação Oswaldo Cruz Instituto Aggeu Magalhães Estratégia Saúde da Família e a agenda de fortalecimento da Atenção Básica Sidney Farias sidney@cpqam.fiocruz.br

Leia mais

II Fórum Nacional de Residências em Medicina de Família e Comunidade As políticas de saúde podem influenciar a residência em MFC?

II Fórum Nacional de Residências em Medicina de Família e Comunidade As políticas de saúde podem influenciar a residência em MFC? II Fórum Nacional de Residências em Medicina de Família e Comunidade As políticas de saúde podem influenciar a residência em MFC? Marco Túlio Aguiar Mourão Ribeiro Supervisor do PRM de Medicina de Família

Leia mais

Coordenação de Policlínicas e NASF. Rafaella Peixoto

Coordenação de Policlínicas e NASF. Rafaella Peixoto Coordenação de Policlínicas e NASF Rafaella Peixoto Maio/2016 II SEMINÁRIO NASF RIO Problematizando o trabalho do NASF : como coordenar o cuidado e ser resolutivo Como será o dia Conferência de abertura:

Leia mais

Curso de Pós-Graduação: Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família (Abordagem Multiprofissional)

Curso de Pós-Graduação: Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família (Abordagem Multiprofissional) Curso de Pós-Graduação: Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família (Abordagem Multiprofissional) O Curso de Pós-Graduação em Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família: uma abordagem multiprofissional

Leia mais

PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO SMS Nº 001/2019 PARA CONTRATAÇÃO DE 01(UM) MÉDICO PARA ATENDER AO PROGRAMA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF).

PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO SMS Nº 001/2019 PARA CONTRATAÇÃO DE 01(UM) MÉDICO PARA ATENDER AO PROGRAMA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF). PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO SMS Nº 001/2019 PARA CONTRATAÇÃO DE 01(UM) MÉDICO PARA ATENDER AO PROGRAMA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF). O Município de Leopoldina/MG, através da Secretaria Municipal

Leia mais

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 4. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 4. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA Parte 4 Profª. Lívia Bahia Atenção Básica e Saúde da Família Programa de Agentes Comunitários de Saúde PACS Existente desde o início da década de 1990, porém

Leia mais

4. Deve o médico atender em ambulatório, no período da manhã 20 pacientes quando há resolução do CREMEPE que indica 14 pacientes por expediente?

4. Deve o médico atender em ambulatório, no período da manhã 20 pacientes quando há resolução do CREMEPE que indica 14 pacientes por expediente? Processo-Consulta Nº 000009/2017 PARECER CREMEPE Nº 17/2017 INTERESSADO: R.B. ASSUNTO: Número de atendimentos médicos no Programa Mais Médicos, condutas adotadas no plantão em Hospital Municipal, bem como

Leia mais

Estratégias de gestão para retenção de médicos na Atenção Primária em especial nas Equipes de Saúde da Família

Estratégias de gestão para retenção de médicos na Atenção Primária em especial nas Equipes de Saúde da Família Estratégias de gestão para retenção de médicos na Atenção Primária em especial nas Equipes de Saúde da Família Belo Horizonte III Mostra Nacional de Produção em Saúde da Família Saúde da Família em Belo

Leia mais

PARÂMETROS DE QUALIDADE PARA RESIDÊNCIA EM MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE

PARÂMETROS DE QUALIDADE PARA RESIDÊNCIA EM MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE PARÂMETROS DE QUALIDADE PARA RESIDÊNCIA EM MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE Thiago Gomes da Trindade Vice-presidente SBMFC Prof. UFRN / UNP www.sbmfc.org.br thiagogtrindade@gmail.com Tópicos Porque fazer

Leia mais

Apresentações do evento GGP 2013

Apresentações do evento GGP 2013 Apresentações do evento GGP 2013 Acesse outras apresentações e vídeos das palestras no site: http://www.ggp.uerj.br Uso de Geotecnologias na Atenção Primária do Município do Rio de Janeiro Thiago Virgilio

Leia mais

CURSO DE ATUALIZAÇÃO. Gestão das Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores da Saúde

CURSO DE ATUALIZAÇÃO. Gestão das Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores da Saúde 1 CURSO DE ATUALIZAÇÃO Gestão das Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores da Saúde REESTRUTURAÇÃO DE UM SERVIÇO DE SAÚDE DO TRABALHADOR EM UM HOSPITAL GERAL PÚBLICO MUNICIPAL EM BELO HORIZONTE

Leia mais

ANEXO IV. REQUISITOS DO CARGO E DESCRIÇÃO SINTÉTICA DA FUNÇÃO TÉCNICO DE ENFERMAGEM Classificação Brasileira de Ocupações CBO:

ANEXO IV. REQUISITOS DO CARGO E DESCRIÇÃO SINTÉTICA DA FUNÇÃO TÉCNICO DE ENFERMAGEM Classificação Brasileira de Ocupações CBO: ANEXO IV REQUISITOS DO CARGO E DESCRIÇÃO SINTÉTICA DA FUNÇÃO TÉCNICO DE ENFERMAGEM Classificação Brasileira de Ocupações CBO: 3222-05 Pré-requisitos Formação completa em ensino médio. Formação completa

Leia mais

O plano brasileiro de enfrentamento do crack. Dr. José Manoel Bertolote

O plano brasileiro de enfrentamento do crack. Dr. José Manoel Bertolote O plano brasileiro de enfrentamento do crack Dr. José Manoel Bertolote Departamento de Neurologia, Psicologia e Psiquiatria Faculdade de Medicina de Botucatu UNESP Usuários de crack (prevalência na vida)

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE

POLÍTICAS PÚBLICAS ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE POLÍTICAS PÚBLICAS ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE CONCEITO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE (APS) A APS é a atenção à saúde essencial baseada em - métodos e tecnologias, cientificamente fundamentados e socialmente

Leia mais

Ciclo de Debates SUS: Políticas Sociais e de Assistência à Saúde do Idoso

Ciclo de Debates SUS: Políticas Sociais e de Assistência à Saúde do Idoso Senado Federal Ciclo de Debates SUS: Políticas Sociais e de Assistência à Saúde do Idoso Brasília, 26 de maio de 2009 Professora Dra Maria Alice Toledo Professora adjunta de Geriatria e Psiquiatria da

Leia mais

AÇÕES DE MEDICINA NO ESTADO E O PAPEL DO MÉDICO NO PSF. Geraldo Magela Miranda

AÇÕES DE MEDICINA NO ESTADO E O PAPEL DO MÉDICO NO PSF. Geraldo Magela Miranda POLÍTICA DE SAÚDE: AÇÕES DE MEDICINA NO ESTADO E O PAPEL DO MÉDICO NO PSF Geraldo Magela Miranda TERESINA Equipes de Saúde da Família: 233 Saúde Bucal: 162 ACS: 1.437 PIAUÍ Equipes de Saúde da Família

Leia mais

NOTA SOBRE A REVISÃO DA POLÍTICA NACIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA (PNAB)

NOTA SOBRE A REVISÃO DA POLÍTICA NACIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA (PNAB) Rio de Janeiro, 07 de agosto de 2017 NOTA SOBRE A REVISÃO DA POLÍTICA NACIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA (PNAB) A Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) vem por meio desta analisar criticamente

Leia mais

Contribuição da APM sobre a saúde na cidade de São Paulo

Contribuição da APM sobre a saúde na cidade de São Paulo Contribuição da APM sobre a saúde na cidade de São Paulo Tendo em vista as próximas eleições municipais, em que a saúde é apontada como a área de maior preocupação hoje do paulistano (38% dos eleitores

Leia mais

Programa Mais Médicos 4 anos

Programa Mais Médicos 4 anos Programa Mais Médicos 4 anos Cenário em 2013 Brasil com poucos médicos: 1,8/1000 habitantes metade daquela dos vizinhos, Argentina e Uruguai, da Espanha e Portugal e bem abaixo da média dos 34 países da

Leia mais

SICA: Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) Prof. Walfrido K. Svoboda

SICA: Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) Prof. Walfrido K. Svoboda ATENÇÃO BÁSICAB SICA: Programa de Saúde da Família (PSF) ou Estratégia de Saúde da Família (ESF) Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) Disciplina: SAÚDE PÚBLICA P I (MS-052) Prof. Walfrido K.

Leia mais

Quadro I. Vantagens de UBS tipo PSF.

Quadro I. Vantagens de UBS tipo PSF. Quadro I. Vantagens de UBS tipo PSF. Caruaru PE Jaboatão - PE João Pessoa - PB Santa Rita - PB Maceió - AL Parnaíba PI Cabo de Santo Agostinho PE Teresina PI Parnamirim - RN Natal - RN Paulista - PE Arapiraca

Leia mais

CONGRESSO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DE SÃO PAULO. Implicações na prática da Assistência à Saúde no SUS. Mar/2012

CONGRESSO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DE SÃO PAULO. Implicações na prática da Assistência à Saúde no SUS. Mar/2012 CONGRESSO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DE SÃO PAULO Implicações na prática da Assistência à Saúde no SUS Mar/2012 O SUS HOJE IDSUS aponta problemas de acesso e de qualidade do sistema na maioria

Leia mais

Lei nº 8.005, de 09 de junho de Cria cargos públicos e vagas na SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE, para execução de atividades do Programa de Saúde

Lei nº 8.005, de 09 de junho de Cria cargos públicos e vagas na SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE, para execução de atividades do Programa de Saúde Lei nº 8.005, de 09 de junho de 2008. Cria cargos públicos e vagas na SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE, para execução de atividades do Programa de Saúde de Família (PSF), Programa de Agentes Comunitários

Leia mais

Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde

Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde Questões para discussão No seu municipio como está organizada a gestão da AB e da vigilância? 1. São uma coordenação única ou coordenações diferentes? 2.

Leia mais

PORTARIA Nº 2.027, DE 25 DE AGOSTO DE 2011

PORTARIA Nº 2.027, DE 25 DE AGOSTO DE 2011 PORTARIA Nº 2.027, DE 25 DE AGOSTO DE 2011 Altera a Portaria nº 648/GM/MS, de 28 de março de 2006, na parte que dispõe sobre a carga horária dos profissionais médicos que compõem as Equipes de Saúde da

Leia mais

Linha de Cuidados. Mila Lemos Cintra

Linha de Cuidados. Mila Lemos Cintra Linha de Cuidados Mila Lemos Cintra Assistência à Saúde Ainda há uma prática: Centrada no ato prescritivo procedimento Dimensões biológicas Centrado em exames e medicamentos Custo elevado Assistência à

Leia mais

Superintendência de Gestão, Planejamento e Finanças Gerência de Contratos e Convênios ANEXO II METAS DE PRODUÇÃO

Superintendência de Gestão, Planejamento e Finanças Gerência de Contratos e Convênios ANEXO II METAS DE PRODUÇÃO ANEXO II METAS DE PRODUÇÃO 1. ATIVIDADES MÍNIMAS A REALIZAR 1.1. ASSISTÊNCIA HOSPITALAR Produção. 1.1.1. Realizar, no mínimo, 90% da meta estabelecida no Plano de Metas de 1.1.2. O indicador de aferição

Leia mais

04/10/2016. Relatório Dawson Atenção Primária à Saúde. Declaração de Alma-Ata Atenção Primária à Saúde Declaração de Alma-Ata

04/10/2016. Relatório Dawson Atenção Primária à Saúde. Declaração de Alma-Ata Atenção Primária à Saúde Declaração de Alma-Ata Relatório Dawson - 1920 Trabalho precursor para as Redes de Atenção à Saúde! Pontos essenciais: Nutricionista Fernando B. Peixoto CrN3: 41101 Mestrando em Saúde na Comunidade FMRP/USP Pós-Graduado em Atenção

Leia mais

Gestão da Atenção Especializada e articulação com a Atenção Básica

Gestão da Atenção Especializada e articulação com a Atenção Básica Gestão da Atenção Especializada e articulação com a Atenção Básica 31º Congresso de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo Março/2017 06/04/2017 1 1 2 2 Rede assistencial / pontos de atenção

Leia mais

Allan Claudius Queiroz Barbosa (Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG) Mariana Reis Juliani (Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais)

Allan Claudius Queiroz Barbosa (Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG) Mariana Reis Juliani (Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais) Ponto de Partida ANÁLISE DA SAÚDE EM MINAS GERAIS O PRINCIPAL OBJETIVO DA SAÚDE DE MINAS GERAIS É MELHORAR A QUALIDADE DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE Mendes, 2010 atualizado O ÍNDICE DE NECESSIDADES EM SAÚDE

Leia mais

A ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA NO BRASIL

A ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA NO BRASIL A ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA NO BRASIL THIAGO TRINDADE Prof. Medicina de Família e Comunidade UFRN-UNP Presidente SBMFC (2016-2018) VALORES DE UM SISTEMA DE SAÚDE QUALIDADE adequação de recursos, disponibilidade

Leia mais

Estado do Rio Grande do Sul Município de Venâncio Aires

Estado do Rio Grande do Sul Município de Venâncio Aires PROJETO-DE-LEI Nº 147, DE 18 DE SETEMBRO DE 2013 Poder Executivo Reduz a carga horária dos Cargos de provimento efetivo que especifica, e cria os Cargos de Médico Comunitário 20 horas e Cirurgião- Dentista

Leia mais

RESIDÊNCIA FARMACÊUTICA NO BRASIL. Vânia Mari Salvi Andrzejevski

RESIDÊNCIA FARMACÊUTICA NO BRASIL. Vânia Mari Salvi Andrzejevski RESIDÊNCIA FARMACÊUTICA NO BRASIL Vânia Mari Salvi Andrzejevski vaniasalvi@lpcc.org.br vmsalvi@ufpr.br BASE LEGAL Médica Decreto n 80.281, 1977 HC-UFPR RM iniciou década 60 Multiprofissional e em Área

Leia mais

Câmara Municipal de São Paulo

Câmara Municipal de São Paulo Número da proposta (não é o número da emenda): 2266 ao PL 215/2013 O inciso IV do artigo 5º terá a seguinte redação:iv - eficiência e qualidade na prestação de serviços públicos, em especial nas ações

Leia mais

Política Nacional de Atenção Básica provimento de profissionais em AB: trajetória de Campo Grande Maio 2014

Política Nacional de Atenção Básica provimento de profissionais em AB: trajetória de Campo Grande Maio 2014 Oficina regional Provab e Mais médicos CENTRO OESTE Política Nacional de Atenção Básica provimento de profissionais em AB: trajetória de 2011-2014 Campo Grande Maio 2014 ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA A Política

Leia mais

Seminário: Valorização do Trabalho Médico

Seminário: Valorização do Trabalho Médico Prefeitura de Salvador Secretaria Municipal da Saúde Seminário: Valorização do Trabalho Médico 15/07/16 Gastos com Ações e Serviços Públicos de Saúde ASPS Média de Aplicação da EC 29 acima do mínimo União

Leia mais

Precificação de Planos de Atenção Primária

Precificação de Planos de Atenção Primária Precificação de Planos de Atenção Primária Expectativas distintas quanto à Precificação Beneficiário Área comercial da Operadora Direção da Cooperativa Cliente/Beneficiário: Garantia de Atendimento personalizado

Leia mais

POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL. Prof. Domingos de Oliveira

POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL. Prof. Domingos de Oliveira POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL Prof. Domingos de Oliveira DIRETRIZES E POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL A Política de Saúde Mental instituída no Brasil através da Lei Federal No 10.216/01, tem como premissa fundamental

Leia mais

Novos Cenários da Residência Médica no Brasil. Patro FMUSP

Novos Cenários da Residência Médica no Brasil. Patro FMUSP Novos Cenários da Residência Médica no Brasil Patro ppatro@usp.br FMUSP No Brasil faculta ao indivíduo portador de registro no Conselho Regional de Medicina realizar qualquer procedimento médico, independente

Leia mais

Mercado de trabalho em Medicina: situação atual e perspectivas

Mercado de trabalho em Medicina: situação atual e perspectivas Fotos: Osmar Bustos/ Acervo Cremesp Mercado de trabalho em Medicina: situação atual e perspectivas MÁRIO SCHEFFER BRASÍLIA, 4 Demografia Médica no Brasil DE OUTUBRO DE APOIO 2016 Subfinanciamento do SUS

Leia mais

Estratégia Saúde da Família e a agenda de fortalecimento da Atenção Básica

Estratégia Saúde da Família e a agenda de fortalecimento da Atenção Básica Estratégia Saúde da Família e a agenda de fortalecimento da Atenção Básica Rio Grande do Norte, abril de 2018 SUS: SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIRO Um dos maiores do mundo; Abrange desde atendimento ambulatorial

Leia mais

PRODUTO TÉCNICO 1. INTRODUÇÃO

PRODUTO TÉCNICO 1. INTRODUÇÃO PRODUTO TÉCNICO Este produto técnico é consequência da dissertação desenvolvida para o Mestrado Profissional em Ensino na Saúde da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás (FM/UFG). A pesquisa

Leia mais

Estratégias e desafios para atração e fixação de profissionais na APS

Estratégias e desafios para atração e fixação de profissionais na APS SEMINÁRIO DE PROVIMENTO DE FIXAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE SAUDE Estratégias e desafios para atração e fixação de profissionais na APS A EXPERIÊNCIA DA FUNDAÇÃO ESTATAL SAÚDE DA FAMÍLIA DA BAHIA Desprecarizar

Leia mais

Residência em Medicina Geral de Família e Comunidade:

Residência em Medicina Geral de Família e Comunidade: Residência em Medicina Geral de Família e Comunidade: Seminário MUDANÇAS NA FORMAÇÃO MÉDICA NO BRASIL Agosto de 2015 Francisco Arsego de Oliveira Comissão Nacional de Residência Médica Diagnóstico : 1.

Leia mais

LABORATÓRIO PARA A CONSTRUÇÃO COMPARTILHADA DA INTEGRALIDADE NO CUIDADO AO ACIDENTADO DE TRABALHO NA REDE SUS DE PIRACICABA

LABORATÓRIO PARA A CONSTRUÇÃO COMPARTILHADA DA INTEGRALIDADE NO CUIDADO AO ACIDENTADO DE TRABALHO NA REDE SUS DE PIRACICABA LABORATÓRIO PARA A CONSTRUÇÃO COMPARTILHADA DA INTEGRALIDADE NO CUIDADO AO ACIDENTADO DE TRABALHO NA REDE SUS DE PIRACICABA Equipe do Laboratório de Mudança Interfronteira Rede de Saúde de Piracicaba Apresentadora:

Leia mais

Edital 06/2011 UNASUS/UFCSPA Seleção de Tutores a Distância Curso de Especialização em Saúde da Família

Edital 06/2011 UNASUS/UFCSPA Seleção de Tutores a Distância Curso de Especialização em Saúde da Família Edital 06/2011 UNASUS/UFCSPA Seleção de Tutores a Distância Curso de Especialização em Saúde da Família O Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-graduação da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre

Leia mais

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE SUBSECRETARIA DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE. A Organização da Atenção Primária à Saúde no DF

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE SUBSECRETARIA DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE. A Organização da Atenção Primária à Saúde no DF A Organização da Atenção Primária à Saúde no DF CONCEITOS APS Seletiva Programas focalizados e seletivos com oferta restrita de serviços para enfrentar número limitado de problemas de saúde nos países

Leia mais

30/03/2011. Marco inicial Saúde Suplementar

30/03/2011. Marco inicial Saúde Suplementar Marco inicial Saúde Suplementar Lei Eloi Chaves, 1923 Criadas Caixas de Aposentadorias e Pensões - CAPs Ferroviarios oferecia assistencia médica exclusivamente aos trabalhadores e seus familiares Marco

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 523, DE 01 DE JUNHO DE 2018

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 523, DE 01 DE JUNHO DE 2018 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 523, DE 01 DE JUNHO DE 2018 O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 87, parágrafo único, incisos I e II, da

Leia mais

ANEXO II ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS

ANEXO II ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS CARGO ADMINISTRATIVO I ADMINISTRATIVO II COMUNITÁRIO DE SAÚDE DE COMBATE A ENDEMIAS ANEXO II ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS ATRIBUIÇÕES Executar tarefas auxiliares de escritórios e secretária envolvendo registros,

Leia mais

SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS DE RECOMPOSIÇÃO DA REMUNERAÇÃO MÉDICA NO ÂMBITO DO SUS

SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS DE RECOMPOSIÇÃO DA REMUNERAÇÃO MÉDICA NO ÂMBITO DO SUS SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS DE RECOMPOSIÇÃO DA REMUNERAÇÃO MÉDICA NO ÂMBITO DO SUS Palestrante: Fábio Vilas-Boas Secretário da Saúde do Estado da Bahia CONTEXTO NO SUS O Brasil é o único país com mais

Leia mais

Proposta de Monitoramento e Avaliação do Programa de Expansão e Consolidação do Saúde da Família (PROESF) Unidade Básica de Saúde (UBS)

Proposta de Monitoramento e Avaliação do Programa de Expansão e Consolidação do Saúde da Família (PROESF) Unidade Básica de Saúde (UBS) Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Medicina - Departamento de Medicina Social Faculdade de Enfermagem - Departamento de Enfermagem Proposta de Monitoramento e Avaliação do Programa de Expansão

Leia mais

Experiência da Central de Regulação em Ubatuba

Experiência da Central de Regulação em Ubatuba Experiência da Central de Regulação em Ubatuba Departamento de Regulação Secretaria Municipal de Saúde de Ubatuba regulacaoubatuba@gmail.com Francine França Tel: (12) 3834-2307 Nossa Cidade Localizada

Leia mais

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA E TEMÁTICA COORDENAÇÃO-GERAL DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA E TEMÁTICA COORDENAÇÃO-GERAL DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA E TEMÁTICA COORDENAÇÃO-GERAL DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA CUIDADOS PALIATIVOS 31 de outubro de 2018 2000 2001 2002 2003

Leia mais

Política Nacional de Atenção Básica. Situação e Perspectivas

Política Nacional de Atenção Básica. Situação e Perspectivas Política Nacional de Atenção Básica Situação e Perspectivas Linhas Nacionais de Ação Ampliação do acesso à atenção básica Aumento do financiamento Ampliação e melhoria da infraestrutura das UBS Incentivo

Leia mais

Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Coordenação de Acompanhamento e Avaliação

Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Coordenação de Acompanhamento e Avaliação Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Coordenação de Acompanhamento e Avaliação PROPOSTA DE QUALIFICAÇÃO DO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA NO BRASIL Brasília, Junho/2004

Leia mais

MODELO DE GESTÃO E DE ORGANIZAÇÃO DO CUIDADO HOSPITALAR "Acesso e Regulação"

MODELO DE GESTÃO E DE ORGANIZAÇÃO DO CUIDADO HOSPITALAR Acesso e Regulação MODELO DE GESTÃO E DE ORGANIZAÇÃO DO CUIDADO HOSPITALAR "Acesso e Regulação" 31º Congresso de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo Renata Martello Gestora Hospitalar CONTEXTO TRANSIÇÃO

Leia mais

Aracaju. Avanços e Desafios da Saúde da Família no município de Aracaju: a experiência do Modelo Saúde Todo Dia

Aracaju. Avanços e Desafios da Saúde da Família no município de Aracaju: a experiência do Modelo Saúde Todo Dia Avanços e Desafios da Saúde da Família no município de Aracaju: a experiência do Modelo Saúde Todo Dia Mônica Sampaio de Carvalho Rogério Carvalho Santos Leandro Dominguez Barretto Secretaria Municipal

Leia mais

CARTA DE BRASÍLIA BRASIL 2018

CARTA DE BRASÍLIA BRASIL 2018 CARTA DE BRASÍLIA BRASIL 2018 Durante os dias 14 e 15 de junho de 2018, em Brasília, se realizou o Fórum Nacional de Atenção Primária à Saúde, com o tema 30 anos de SUS e 40 anos de Alma-Ata. O evento

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI - CCO/ UFSJ MEDICINA PLANILHA GERAL - PRÁTICA DE INTEGRAÇÃO: ENSINO, SERVIÇO E COMUNIDADE IV

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI - CCO/ UFSJ MEDICINA PLANILHA GERAL - PRÁTICA DE INTEGRAÇÃO: ENSINO, SERVIÇO E COMUNIDADE IV UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI - CCO/ UFSJ MEDICINA PLANILHA GERAL - PRÁTICA DE INTEGRAÇÃO: ENSINO, SERVIÇO E COMUNIDADE IV PIESC IV - PRIMEIRO SEMESTRE DE 2019 DIA 18/02 Segunda 19/02 20/02

Leia mais

PEDIATRIA - CAMPINAS PLANO DE CURSO

PEDIATRIA - CAMPINAS PLANO DE CURSO PEDIATRIA - CAMPINAS PLANO DE CURSO DADOS GERAIS: 1. NOME DO PROGRAMA: Residência em Pediatria 2. DURAÇÃO: 3 (três) anos 3. PRÉ-REQUISITOS: Graduação em Medicina 4. CARGA HORÁRIA: 60 horas semanais 5.

Leia mais

DECLARAÇÃO DE BRASÍLIA

DECLARAÇÃO DE BRASÍLIA DECLARAÇÃO DE BRASÍLIA O Conceito de Rural e o Cuidado à Saúde Tendo se reunido em Brasília, no transcurso do XI Congresso Brasileiro de Medicina de Família e Comunidade, o Grupo de Trabalho (GT) de Medicina

Leia mais

Em Busca de Soluções para a Saúde Suplementar. Médico em Casa. Dra. Raquel Imbassahy Superintendente de Gestão de Saúde Populacional

Em Busca de Soluções para a Saúde Suplementar. Médico em Casa. Dra. Raquel Imbassahy Superintendente de Gestão de Saúde Populacional Em Busca de Soluções para a Saúde Suplementar Médico em Casa Dra. Raquel Imbassahy Superintendente de Gestão de Saúde Populacional Em busca de soluções para a Saúde Suplementar Insustentável Ineficiente

Leia mais

Estratégias de Fortalecimento da Atenção Básica no Estado de Mato Grosso Leda Maria de Souza Villaça Secretária Municipal de Saúde de Juína

Estratégias de Fortalecimento da Atenção Básica no Estado de Mato Grosso Leda Maria de Souza Villaça Secretária Municipal de Saúde de Juína Encontro Estadual para Fortalecimento da Atenção Básica Estratégias de Fortalecimento da Atenção Básica no Estado de Mato Grosso Leda Maria de Souza Villaça Secretária Municipal de Saúde de Juína Juína

Leia mais

Qualificação do Gasto em Saúde no Setor da Saúde Suplementar. Agência Nacional de Saúde Suplementar

Qualificação do Gasto em Saúde no Setor da Saúde Suplementar. Agência Nacional de Saúde Suplementar Qualificação do Gasto em Saúde no Setor da Saúde Suplementar Agência Nacional de Saúde Suplementar Regulação do Setor de Saúde Suplementar Lei 9656 de 03/06/1998 - Dispõe sobre a regulamentação dos planos

Leia mais

O Núcleo de Apoio à Saúde da Família e suas funções na ABS

O Núcleo de Apoio à Saúde da Família e suas funções na ABS TEXTOS DIDÁTICOS DO CEMED Nº 2.c Compreendendo o SUS e a Assistência Farmacêutica Módulo 2 Tema 8 Aula Expositiva 6 O Núcleo de Apoio à Saúde da Família e suas funções na ABS Simone Alves do Vale Secretaria

Leia mais

Projeto para Credenciamento do NASF do Município de

Projeto para Credenciamento do NASF do Município de Projeto para Credenciamento do NASF do Município de Projeto elaborado para implantação do Núcleo de Apoio à Saúde da Família tipo do Município de Mês ano Sumário 1 Apresentação 2 Caracterização do Município

Leia mais