Estratégia Saúde da Família e a agenda de fortalecimento da Atenção Básica
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- Wilson Casado di Azevedo
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1 Estratégia Saúde da Família e a agenda de fortalecimento da Atenção Básica Rio Grande do Norte, abril de 2018
2 SUS: SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIRO Um dos maiores do mundo; Abrange desde atendimento ambulatorial até o transplante de órgãos; Acesso universal, integral e gratuito; Atende a aproximadamente 200 milhões de brasileiros; municípios; Gestão tripartite e descentralizada (municipalização); Sistema complexo, com vasto marco normativo ( portarias).
3 ATENÇÃO BÁSICA / ATENÇÃO PRIMÁRIA Modelo de atenção e organização dos serviços; Porta de entrada preferencial do SUS; 85% de resolutividade; Equipe multiprofissional; Ordenadora da rede de atenção; Coordenadora do cuidado; Serviço de maior capilaridade no SUS.
4 A Importância da Atenção Básica à Saúde Em todo o mundo já é consenso que os Sistemas Nacionais de Saúde devem ser baseados na Atenção Básica (OMS 2008). A Atenção Básica é, ao mesmo tempo, um nível de atenção e uma proposta estruturante para organização do sistema de saúde. A realização de uma consulta em um ponto de entrada com as características da Atenção Básica está associada à diminuição de uso de serviços especializados e também está relacionada à redução da utilização de salas de emergência (OPAS, 2014) A AB deve garantir o acesso universal e em tempo oportuno ao usuário, deve ofertar o mais amplo possível escopo de ações visando a atenção integral e ser responsável por coordenar o cuidado dos usuários no caminhar pelos diversos serviços da rede.
5 Evidências internacionais sobre o impacto da Atenção Básica Usuários dos serviços de AB: Utilizam menos serviços e procedimentos de apoio diagnóstico, com redução das despesas em saúde (Friedberg; Hussey; Schneider, 2010). Recebem mais cuidados preventivos (Blewett et al., 2008). Municípios com Atenção Básica organizada: Possuem níveis mais baixos de crescimento dos custos globais dos cuidados de saúde ao longo do tempo (Friedberg; Hussey; Schneider, 2010); Proporcionam diagnóstico precoce e tratamento oportuno (por exemplo, úlcera, insuficiência cardíaca, diabetes) ou controle e acompanhamento apropriados (por exemplo diabetes, doença cardiovascular) (CAMINAL et. al, 2003).
6 Política Nacional de Atenção Básica Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017 A Atenção Básica é o conjunto de ações de saúde individuais, familiares e coletivas que envolvem promoção, prevenção, proteção, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos, cuidados paliativos e vigilância em saúde, desenvolvida por meio de práticas de cuidado integrado e gestão qualificada, realizada com equipe multiprofissional e dirigida à população em território definido, sobre as quais as equipes assumem responsabilidade sanitária.
7 Princípios e Diretrizes da AB AB como porta de entrada e centro de comunicação da RAS Universalidade; Equidade; Integralidade. Regionalização e Hierarquização; Territorialização; População Adscrita; Cuidado centrado na pessoa; Resolutividade; Longitudinalidade do cuidado; Coordenação do cuidado; Ordenação da rede; e Participação da comunidade. (PNAB, 2017)
8 QUAIS OS DESAFIOS PARA O FORTALECIMENTO DA AB? Financiamento tímido/insuficiente crescimento; Qualificação de gestores e trabalhadores para a AB e para o SUS; Resolutividade / papel da AB na rede; Rotatividade de gestores e trabalhadores x valorização profissional; Etc...
9 Qualificação de gestores e trabalhadores para a AB e para o SUS Formação fragmentada, biologicista e centrada no núcleo profissional; Pouca articulação de saberes e práticas trabalho em equipe; Conteúdo da gestão inexistente ou insuficiente; Formação para o setor privado.
10 Rotatividade x valorização profissional Rizotto et al., 2014: tempo de serviço de 76% dos entrevistados era de até cinco anos e 27,4% tinham menos de um ano de atuação na equipe; Mayer et., 2015: alta rotatividade de profissionais na AB, com ESF ou não, devido motivos objetivos e subjetivos (vínculo precário, questões políticas e identidade com a AB;
11 Extraído de Mendes e Marques, 2014
12 Cuidados de saúde convencionais x cuidados primários orientados para as pessoas
13 Baixa resolutividade
14 *Dados do PMAQ de RN
15 Ambientes e Equipamentos UBS que possuem os seguintes ambientes: 1º CICLO CENSO* N= º CICLO** N= º CICLO*** N= º CICLO*** N= Sala de Vacinas na UBS 65,5% 82% 79,8% 84,8% Sala de Procedimentos na UBS 46,7% 78,8% 50,8% 81,3% Sala de Inalação na UBS 24,4% 63,3% 30% 67,9% Sala de Observação (curta duração) na UBS 15,9% 47,3% 19,3% 52,7% Sala de Coleta de Exames na UBS - 37% - - * UBS que participaram do CENSO do 1º ciclo ** UBS que participaram do 2º ciclo *** UBS que participaram do 1º e 2º ciclos *Dados do PMAQ
16 UBS que possuem Sala de Procedimentos- 2º CICLO *Dados do PMAQ
17 UBS que possuem Sala de Observação (curta duração)- 2º CICLO *Dados do PMAQ
18 UBS que possuem Sala de Coleta de Exames- 2º CICLO *Dados do PMAQ
19 Equipes que ofertam consultas para: Oferta de Consultas 1º CICLO* N= º CICLO** N= º CICLO*** N= º CICLO*** N= Pré-natal - 95,5% - - Hipertensão Arterial - 93,2% - - Diabetes mellitus - 93,1% - - Criança 93,4% 91,3% 93,4% 96% Usuários com Transtorno Mental - 55,2% - - Obesidade - 46,1% - - DPOC/Asma - 40,6% - - 2º CICLO N= Equipes que realizam consulta de puerpério até 10 dias após o parto 89,8% Equipes que desenvolvem ações para o cuidado à pessoas tabagistas 50,7% Equipes que coletam a 1ª Amostra de escarro na primeira abordagem/consulta * Equipes que participaram do 1º ciclo ** Equipes que participaram do 2º ciclo *** Apenas equipes que participaram do 1º e 2º ciclos 57% *Dados do PMAQ
20 Percentual de equipes que realizam a coleta dos seguintes exames Citopatológico de colo de útero Exames e testes disponíveis 1º CICLO* N= º CICLO** N= º CICLO*** N= º CICLO*** N= ,18% 90,9% 97,2% 93,1% Exame de sangue - 43,7% - - Urina - 37,1% - - Fezes - 35,6% - - Eletrocardiograma - 17,8% - - * Equipes que participaram do 1º ciclo ** Equipes que participaram do 2º ciclo *** Apenas equipes que participaram do 1º e 2º ciclos Disponibilidade de testes rápidos na UBS (NUNCA DISPONÍVEIS) 1º CICLO* CENSO N= º CICLO** N= º CICLO*** N= º CICLO*** N= Sífilis na UBS 96,6% 71,3% 96,5% 70,3% Gravidez na UBS 93,5% 71,5% 93,3% 68,8% HIV na UBS 85,9% 69,8% 84,2% 68,9% * UBS que participaram do CENSO do 1º ciclo ** UBS que participaram do 2º ciclo *** UBS que participaram do 1º e 2º ciclos *Dados do PMAQ
21 Procedimentos Procedimentos realizados pelas equipes nas UBS 1º CICLO* N= º CICLO** N= º CICLO*** N= º CICLO*** N= Retirada de pontos 97,1% 96,9% 61,3% 97,6% Medicações injetáveis intramuscular 97,1% 97% 61,4% 97,9% Inalação/Nebulização 92% 89,5% 58,1% 91,8% Medicações injetáveis endovenosas 81,9% 80,8%% 51,6% 82,6% Lavagem de ouvido 55,4% 60,4% 35,2% 63,9% Aplicação da penicilina G Benzatina - 55,3% - - Drenagem de abscesso 53,4% 52,4% 33,7% 55,2% Sutura de ferimentos 48,7% 42,4% 30,6% 44,5% Extração de unha 39,5% 37,5% 24,9% 39,7% * Equipes que participaram do 1º ciclo ** Equipes que participaram do 2º ciclo *** Apenas equipes que participaram do 1º e 2º ciclos *Dados do PMAQ
22 Equipes que realizam aplicação de penicilina G Benzatina- 2º CICLO *Dados do PMAQ
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24 38 Polos Aptos para custeio 13 Polos recebendo o custeio Relatórios de Produção Carteira de Serviços
25 Departamento de Atenção Básica:
26 Queixas mais comuns no acolhimento da demanda espontânea na AB CEFALEIA. CRISE EPILÉPTICA E EPILEPSIA DESCOMPENSAÇÃO DO DIABETES MELLITUS: HIPOGLICEMIA E HIPERGLICEMIA DIARREIA E VÔMITO. DISPNEIA DISÚRIA DOENÇAS DE PELE DOR ABDOMINAL DOR DE OUVIDO DOR DE GARGANTA DOR LOMBAR DOR TORÁCICA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA ALTERAÇÕES AGUDAS MORDEDURA DE ANIMAIS INTOXICAÇÕES AGUDAS POR PLANTAS TÓXICAS E MEDICAMENTOS QUEIMADURAS RINOSSINUSITES/SÍNDROMES GRIPAIS...
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