Atenção Básica: organização do trabalho na perspectiva da longitudinalidade e da coordenação do cuidado
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1 Atenção Básica: organização do trabalho na perspectiva da longitudinalidade e da coordenação do cuidado XXX Congresso de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo 13/abril/2016
2 O SUS e a Atenção Básica Cerca de unidades de saúde Cobertura da ESF 39,9 % (dezembro/2015) equipes de Saúde da Família Cobertura populacional (2015) estimada pelas equipes de Atenção Básica 62,9% Cobertura da Atenção Básica (2015) (médicos na AB por 3 mil hab.) 86,3 % 2 2
3 Cobertura de Saúde da Família dezembro/2015 Cobertura no ESP= 39,9 % Fonte: MS/ DAB 3 3
4 Cobertura populacional estimada pelas equipes de Atenção Básica/2015 Cobertura no ESP= 62,9 % Fonte: TabNet SES-SP ; Sispacto 4 4
5 Estrutura da Atenção Básica Modalidades variadas de arranjos tecnológicos nas unidades de saúde: Atenção básica tradicional Estratégia de Saúde da Família Atenção básica tradicional + PACS Atenção básica tradicional + ESF Estratégia de Saúde da Família + especialidades básica Outros arranjos 5 5
6 Estrutura da Atenção Básica UBS com pouco domínio do território Ainda baixa cobertura de ESF & ACS Cadastramento e visitas pouco qualificadas Baixa resolubilidade da UBS Estrutura das unidades ainda insuficientes Unidades centradas nas demandas agudas Acolhimento não qualificado Estratificação de risco pouco utilizada Qualificação insuficiente do médico da ESF Dificuldade de integração com a atenção especializada Descompromisso dos profissionais 6 6
7 Dispensa medicamento na Unidade No ESP, 67% das Unidades dispensam medicamento Fonte: MS/ PMAQ 2º ciclo 7 7
8 Consulta de pré-natal No ESP, 95% das Unidades ofertam consultas de pré-natal Fonte: MS/ PMAQ 2º ciclo 8 8
9 Sala de Vacina No ESP, 83% das unidades possuem sala de vacina Fonte: MS/ PMAQ 2º ciclo 9 9
10 Percentual de internações por condições sensíveis à AB/2015 Cobertura no ESP= 21,2 % Fonte: TabNet SES-SP Matriz de indicadores 10 10
11 Mas, o que queremos da Atenção Básica? 11 11
12 A Política Nacional de Atenção Básica Abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, redução de danos e a manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver uma atenção integral ; Populações de territórios definidos, pelas quais assume a responsabilidade sanitária; Tecnologias de cuidado complexas e variadas; Contato preferencial dos usuários; Princípios da universalidade, da acessibilidade, do vínculo, da continuidade do cuidado, da integralidade da atenção, da responsabilização, da humanização, da equidade e da participação social
13 Responsabilidades na Atenção Primária Primeiro contato Coordenação longitudinalidade Integralidade Starfield, B. Atención Primaria: equilibrio entre necesidades de salud, servicios y tecnoloía Relação médicopaciente 13 13
14 Acessibilidade e primeiro contato Responsabilidades na Atenção Primária Aceso preferencial na atenção primária Menor utilização de especialista, de serviço de urgência, e de procedimentos diagnósticos 14 14
15 Longitudinalidade Responsabilidades na Atenção Primária Vínculo entre indivíduos e serviço / profissional Vantagens: menor utilização, ação preventiva, melhor identificação de problemas, redução nas internações, menor custo da assistência Gestão de caso 15 15
16 Responsabilidades na Atenção Primária Quando estabelecidas a longo prazo facilitam a efetividade da Atenção Primária Relação interpessoal Relações médico-paciente 16 16
17 Responsabilidades na Atenção Primária Integralidade da atenção Identificação das necessidades Acesso a serviços de Prevenção, promoção & tratamento Abordagem clínica e populacional diferentes complexidades Rede de serviços disponíveis 17 17
18 Responsabilidades na Atenção Primária Coordenação Reconhecimento das necessidades e demandas de saúde do indivíduo Recursos diagnósticos e de tratamento na Atenção Básica Matriciamento Segunda opinião Direcionamento para utilização adequada da rede de serviços Referência e contrarreferência 18 18
19 Responsabilidades na Atenção Primária Coordenação Registro do paciente/ prontuário integrado/ eletrônico Protocolos clínicos e assistenciais Atenção compartilhada Mecanismos de comunicação entre profissionais da APS e especialistas Formação profissional Regionalização 19 19
20 Na Atenção Básica: Demandas mais frequentes estão relacionadas às condições crônicas: HA, DM, asma, DPOC, gestação, puericultura, queixas crônicas mal definidas, infecções crônicas (TB, HIV), sofrimento mental leve, incapacidade funcional, sequela de doença, etc
21 Processos da Atenção Básica: Atenção às Condições Crônicas Maior parte das demandas da AB estão relacionadas às condições crônicas, agudizadas ou não Reestruturação das Unidades para responder a esta demanda Condições agudas necessitam acolhimento na AB Classificação de risco 21 21
22 O Modelo de Atenção às Condições Crônicas (MACC) Patologia Doença crônica Diagnóstico clínico preciso Evolução temporal Em geral associada às doenças degenerativas (HA, DM, câncer, cardiopatia etc.) Condição crônica Demanda em saúde que requer seguimento longitudinal Não está associado à patologia ou doença clínica bem definida Inclui doenças, controle de saúde, queixas s/ diagnóstico definido etc.
23 O Modelo de Atenção às Condições Crônicas Pessoas usuárias ativas e informadas Interações produtivas Equipe de saúde proativa e preparada Resultados clínicos e funcionais Fonte: Mendes, E. V. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família.
24 MACC O MACC consiste em uma modalidade de organização da Atenção Básica, para responder às responsabilidades da Atenção Primária, com foco na família e na comunidade
25 Processo de trabalho na AB Processos básicos da Atenção Primária à Saúde: Territorialização, adscrição, diagnóstico do território, identificação de famílias de risco, Responsabilização, acolhimento, Atendimento às demandas agudas e crônicas Estratificação de risco, projeto terapêutico, longitudinalidade do cuidado, agenda 25 25
26 Processo de trabalho na AB Processos básicos da Atenção Primária à Saúde: Ações de promoção à saúde e prevenção de agravos Atenção domiciliar Demandas administrativas Linhas de cuidado e protocolos assistenciais 26 26
27 O MACC e a coordenação do cuidado Território Demanda por saúde Comunicação e matriciamento UBS: Acolhimento Atendimento agudo/ crônico Estratificação de risco Acompanhamento longitudinal Equipe de saúde Ambulatório especializado: Consulta espec. Multiprofissional Alto risco 27 27
28 Prioridades na Atenção Básica (Plano Estadual de Saúde 2016 a 2019) Criança Adolescente Gestante/puérpera Hipertensão Diabetes Câncer ginecológico Agravos à saúde Promoção à saúde Autonomia Autocuidado 28 28
29 Linhas de cuidado Organização da assistência em cada ponto da rede de serviços Processos de trabalho na unidade Grupo alvo da atividade A atividade Quem realiza Como realiza - protocolos Com que recursos Estratificação de risco Projeto terapêutico Referência e contra referência 29 29
30 Linhas de cuidado: Implantação de Linhas de Cuidado a partir da Atenção Básica: Gestante Hipertensão e Diabetes Criança Idoso Adolescente Manual de Orientação Clínica Manual de Linha de Cuidado organização do fluxo do usuário na unidade de saúde e na rede de serviços 30 30
31 Obrigado Arnaldo Sala Coordenador da Área Técnica de Atenção Básica Secretaria de Estado da Saúde - SP asala@saude.sp.gov.br 31 31
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