ESTUDANTES VOLUNTÁRIOS E A SÍNDROME DE BURNOUT

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ESTUDANTES VOLUNTÁRIOS E A SÍNDROME DE BURNOUT"

Transcrição

1 ESTUDANTES VOLUNTÁRIOS E A SÍNDROME DE BURNOUT Resumo ANGST, Rosana - PUCPR 1 roangst@gmail.com DIANA, Mariana da Cruz - PUCPR 1 Mcdiana1@hotmail.com AMORIM, Cloves - PUCPR 2 clovesamorim@hotmail.com PORTO-MARTINS, Paulo César - UAM 3 paulocpmar@hotmail.com LARA, Silvana de - 4 silvanadelara@hotmail.com Área temática: Educação: Políticas Públicas e Gestão da Educação Agência Financiadora: Não contou com financiamento. A Síndrome de Burnout é uma doença ocupacional caracterizada como um fenômeno multidimensional que inclui aspectos do trabalhador, variáveis sociais e ambientais como elementos atuantes no desenvolvimento desse fenômeno constituído por três dimensões relacionadas, mas independentes: exaustão emocional, despersonalização e baixa realização pessoal. Este estudo foi realizado durante um workshop de Desenvolvimento de habilidades sociais. Todos os participantes atuam no Projeto Comunidade Escola da Secretaria de Educação da Prefeitura Municipal de Curitiba. O Programa oferece à população, nos finais de semana e horários noturnos, atividades de educação e cidadania, informática, esporte e lazer nos espaços da escola. Conta com 300 estagiários e 400 voluntários. No ano de 2007 ultrapassou 1,5 milhão de participantes. Dos 48 participantes da pesquisa, 33,3 % são do sexo masculino e 66,7% são do sexo feminino, a idade variou de 18 a 45 anos, sendo a média de 23,1 anos. Todos os participantes eram estudantes de diversas áreas, sendo o maior contingente de estagiários, acadêmicos dos cursos de Educação Física, Música, Informática, Artes Plásticas, Economia e Filosofia. Aplicou-se o Inventário Maslach Burnout Inventory (MBI tradução e adequação do NEPASB), os participantes responderam na presença dos pesquisadores de forma individual. Os resultados indicam que apenas 5 participantes (5,38%) apresentaram escores para serem diagnosticados como portadores da Síndrome de Burnout. Estes dados 1 Acadêmicas do curso de Psicologia da PUCPR. 2 Psicólogo, Especialista em Didática do Ensino Superior e em Bioética, Doutorando em Psicologia, Docente do Curso de Psicologia da PUCPR e da FEPAR. Curitiba-PR. 3 Psicólogo, Especialista em Educação pela PUCPR e Doutorando em Psicologia Clínica e da Saúde Universidad Autonoma de Madrid. 4 Psicóloga.

2 3363 estão de acordo com os disponíveis na literatura internacional e nacional, ou seja, atividade de voluntariado, neste caso em ambiente não coercitivo e socialmente valorizado, protege os indivíduos da vulnerabilidade a Síndrome de Burnout. Pessoas que estão envolvidas em trabalhos voluntários contam com estratégias para encarar as situações adversas que encontra, e conseqüentemente demonstram baixos escores relacionados à síndrome. Dessa forma, torna-se indispensável a realização de programas de treinamento para voluntários em que sejam enfatizados aspectos pessoais, os proporcionando momentos de reflexão a fim de abordar questões individuais envolvidas no trabalho voluntário. Palavras-Chave: Síndrome de Burnout; Estudante; Voluntariado; Coerção. Introdução A origem da palavra trabalho provém do latim arcaico significando trippalium, sendo esse um instrumento de tortura destinado a castigar criminosos a fim de arrancar-lhes confissões. O termo não permite se ter uma visão otimista do trabalho, o que pode ser observado até os dias atuais (TEIXEIRA, 1992). Todavia, o trabalho voluntário se configura de outra forma. É praticamente impossível chegar a um acordo sobre quando o trabalho voluntário surgiu na história, porém, é possível supor que a vontade de ajudar os outros em momentos de necessidades é um fator universal e acompanha os seres humanos desde os tempos da Idade da Pedra. De acordo com Souza, Bacalhau, Moura, Volpi, Marques e Rodrigues (2003) 22,6% dos brasileiros destinam uma parte de seu tempo a fim de realizar trabalhos voluntários. Esse interesse da população gerou um grande interesse na comunidade científica para explicar o que motiva certas pessoas a ajudar outras. O principal motivo para que um indivíduo se envolva em um trabalho voluntário é o altruísmo, que é o desejo de ajudar outras pessoas, sendo que possível entender que essa ação gera conseqüências reforçadoras no voluntário como, por exemplo, sentir-se bem, melhorar sua auto-estima ou obter reconhecimento social (FUERTES e JIMÉNEZ, 2000). Ao estar engajado em alguma atividade voluntária, o indivíduo estará em constante aprendizado, conhecendo técnicas e experiências que lhe podem ser úteis no

3 3364 futuro. Dessa forma, podem-se classificar as razões para que se queira participar de um trabalho voluntário em duas categorias: motivações centradas na pessoa e as motivações centradas em outras pessoas. As motivações centradas na pessoa partem do pressuposto que o indivíduo realiza seu trabalho a fim de ajudar outros de forma altruísta, sem levar em consideração a opinião e aprovação alheia, e já as motivações centradas nos outros estão relacionadas ao status social que essa atividade pode ajudá-lo a adquirir e a aceitação de um determinado grupo por estar realizando tal atividade. O trabalho voluntário geralmente envolve contato constante com pessoas, o que supõe uma grande demanda emocional, podendo ser uma fonte de sofrimento quando o agente voluntário não consegue lidar com as situações que encontra no contexto em que atua. Se situações semelhantes a essas forem recorrentes, esse quadro pode levar á Síndrome de Burnout (LEÓN e FUERTES, 2004). Elvira e Cabrera (2004) apontam que nos anos setenta aparece o conceito de burnout nos trabalhos de Freudenberger (1974), apontando vários profissionais que teriam tendência a adquirir a síndrome, sendo principalmente aqueles que trabalham constantemente com outras pessoas. Na década de oitenta o termo burnout, que foi delimitado e aceito pela maior parte da comunidade científica, é definida por Maslach em 1982 como uma resposta de estresse crônico. A Síndrome de Burnout é uma doença ocupacional caracterizada como um fenômeno multidimensional que inclui aspectos do trabalhador, variáveis sociais e ambientais como elementos atuantes no desenvolvimento desse fenômeno constituído por três dimensões relacionadas, mas independentes: exaustão emocional, despersonalização e baixa realização pessoal (BULGACOV, ANGST, DIANA e AMORIM, 2007). Burnout é o nome da dor de um profissional encalacrado entre o que pode fazer e o que efetivamente consegue fazer, entre o que deve fazer e o que efetivamente pode, entre o céu de possibilidades e o inferno dos limites estruturais, entre a vitória e a frustração. (VASQUES-MENEZES e GAZZOTTI, 1999, p. 374, citado por CODO, 1999). O termo Burnout vem do inglês e, na sua origem burn out, significa queimar para fora. É como se a energia que move e que dá vida ao ser humano fosse jogada para fora, fosse perdida e, nesse perder a energia o sujeito chegaria ao seu extremo,

4 3365 praticamente, sem possibilidades físicas ou mentais de seguir no seu fazer diário. Conforme Benevides-Pereira (2002, p.45), entende-se Burnout como sendo a resposta a um estado prolongado de estresse, que ocorre pela cronificação deste, quando os métodos de enfrentamento falharam ou foram insuficientes. (...) está relacionado com o mundo do trabalho, com o tipo de atividades laborais do indivíduo. Maslach, Schaufeli e Leiter (2001) definem a exaustão emocional (EE) como uma conseqüência da impossibilidade de concretizar a vinculação afetiva e o desenvolvimento do trabalho, levando conseqüentemente a um desgaste e exaustão emocional. O indivíduo não possui a energia que tinha antes, sentindo-se sobrecarregado e esgotado física e mentalmente. A despersonalização (DE) caracteriza-se pela visão do outro não como um ser humano, e sim como um objeto, passando a trabalhar com frieza, irritabilidade, insensibilidade, cinismo e atitudes negativas diante de outras pessoas que lida constantemente. Não mostra comprometimento em seu ambiente de trabalho, mostrandose indiferente e egoísta. E a baixa realização pessoal ou propensão ao abandono (PA) caracteriza-se pela pessoa mostrar-se insatisfeita com seu desenvolvimento profissional tendo baixo rendimento, sentindo ser incompetente e inadequado em seu ambiente laboral e nas atividades que executa. Há diversos sintomas que podem estar relacionados ao Burnout, podendo ser de natureza física, psíquica, comportamental ou defensiva. Os sintomas físicos são: fadiga constante e progressiva, dores musculares ou osteomusculares, distúrbios do sono, cefaléias, enxaquecas, perturbações gastrintestinais, imunodeficiência, transtornos cardiovasculares, distúrbios do sistema respiratório, disfunções sexuais, alterações menstruais nas mulheres, etc. Os sintomas psíquicos são: falta de atenção, de concentração, alterações de memória, lentificação do pensamento, sentimento de alienação, sentimento de solidão, impaciência, sentimento de impotência, labilidade emocional, dificuldade de auto-aceitação, baixa auto-estima, astenia, desânimo, disforia, depressão, desconfiança e paranóia. Os sintomas comportamentais caracterizam-se por negligência ou escrúpulo excessivo, irritabilidade, incremento da agressividade, incapacidade para relaxar, dificuldade na aceitação de mudanças, perda de iniciativa, aumento do consumo de substâncias, comportamentos de alto risco podendo levar ao suicídio. Os sintomas defensivos dividem-se em: tendência ao isolamento, sentimento de

5 3366 onipotência, perda de interesse pelo trabalho ou até pelo lazer, absenteísmo, ironia e cinismo. (BENEVIDES-PEREIRA, 2002) É importante salientar que as pessoas que apresentam burnout não necessariamente apresentam todos os sintomas acima descritos, porém o conhecimento destes facilita o diagnóstico da mesma. As características pessoais, laborais e organizacionais são variáveis relevantes para que a síndrome se desenvolva. Estudos têm apresentado maiores incidências do burnout em profissionais mais jovens, apresentando-se geralmente em indivíduos com um nível educacional mais elevado. O tempo de profissão, o tempo na instituição, a sobrecarga de trabalho e a relação estabelecida com o ambiente laboral são variáveis predisponentes no desenvolvimento do Burnout, pois ao entrar no mercado de trabalho, se têm determinadas expectativas em relação ao seu trabalho, que ao decorrer dos anos não condizem com seus afazeres atuais (BENEVIDES-PEREIRA, 2002). Nos primeiros estudos sobre a Síndrome de Burnout enfatizava-se que ela acometia somente pessoas que estivessem em contato com outras pessoas constantemente. Porém atualmente já se considera que trabalhadores das mais diversas áreas podem ser acometidos, como por exemplo bombeiros (BAPTISTA, MORAIS, CARMO, SOUZA e CUNHA, 2005), bancários (PALÁCIOS, DUARTE E CÂMARA, 2002) e estudantes (CARLOTTO, NAKAMURA E CÂMARA, 2006). Recentemente, Gil-Monte (2008) afirma que a Síndrome de Quemarse por el trabajo (SQT) (Burnout), é um problema geográfico e culturalmente mais amplo, além dos países do primeiro mundo que se estende a outros países com línguas e culturas diferentes, de forma que se pode falar de um problema laboral, não só transnacional, se não transcultural. O instrumento mais indicado para a medição do Burnout em um indivíduo é o MBI (Maslach Burnout Inventory), um questionário de auto-informe composto por 22 itens para ser respondido através de uma escala do tipo Likert que varia de 0 (nunca) a 6 (todos os dias). Uma pessoa é diagnosticada com a síndrome se possuir altos escores em exaustão emocional e despersonalização, e baixo escore em realização pessoal (GIL- MONTE, 2005)

6 3367 Em um estudo realizado por Moniz e Araújo (2006) constatou-se que pessoas que estão envolvidas em trabalhos voluntários contam com estratégias para encarar as situações adversas que encontra, e que demonstram baixos escores relacionados à Síndrome de Burnout. A fim de prevenir o surgimento desse quadro, são necessários programas de treinamento para propor momentos de reflexão sobre seu trabalho e questões pessoais envolvidas nele (SOUZA et al, 2003). O objetivo do presente trabalho foi avaliar a incidência da Síndrome de Burnout em participantes voluntários do Projeto Comunidade Escola da Secretaria de Educação da Prefeitura Municipal de Curitiba. Método Participantes Todos os participantes atuam no Projeto Comunidade Escola da Secretaria de Educação da Prefeitura Municipal de Curitiba. Dos 48 participantes da pesquisa, 33,3% são do sexo masculino e 66,7% são do sexo feminino, a idade variou de 18 a 45 anos, sendo a média de 23,1 anos. Todos os participantes eram estudantes de diversas áreas, sendo o maior contingente de acadêmicos dos cursos de Educação Física, Música, Informática, Artes Plásticas, Economia e Filosofia. O Programa oferece à população, nos finais de semana e horários noturnos atividades de educação e cidadania, informática, esporte e lazer nos espaços da escola. Conta com 300 estagiários e 400 voluntários. No ano de 2007 ultrapassou 1,5 milhão de participantes. Instrumentos Inventário Maslach Burnout Inventory (MBI tradução e adequação do NEPASB), sendo este instrumento composto por 22 itens de auto-informe para ser respondido através de uma escala do tipo Likert.

7 3368 Procedimento Foi aplicado o Inventário Maslach Burnout Inventory (MBI tradução e adequação do NEPASB) coletivamente em voluntários do programa Comunidade Escola durante um workshop de Habilidades Sociais. O inventário foi respondido de forma individual e voluntária. Foram observadas as recomendações do Parecer 196 do MS, quanto a realização da pesquisa. Resultados e Discussão A partir da análise dos inventários aplicados foi possível constatar que apenas 5 participantes (10,41%) apresentaram escores para serem diagnosticados como portadores da Síndrome de Burnout. Esses indivíduos apresentam altos escores de despersonalização e exaustão emocional e baixo escore em realização pessoal. 80% (N= 4) dos sujeitos afetados são do sexo masculino e a faixa etária variou entre 19 e 23 anos. Elvira e Cabrera (2004) elaboraram uma análise sobre a influência das variáveis sócio-demográficas para o desenvolvimento do Burnout. Em relação à propensão à síndrome em relação ao sexo, não há dados consistentes para afirmar se são os homens ou as mulheres que são mais acometidos, pois em alguns estudos afirma-se que são as mulheres, em outros os homens, e em outros não há dados significativos. Já em relação a idade, os mesmo autores enfatizam que geralmente a síndrome se manifesta em pessoas dotadas de grande idealismo, desejando ajudar os outros, esperando ter reconhecimento, liberdade e autonomia. Pessoas com essas características são comumente mais jovens e estão no começo de sua carreira profissional, e se suas expectativas não se viabilizarem esse pode ser um fator predisponente para o burnout. Ao se analisar quais são os fatores que podem estar associados á Síndrome de Burnout deve-se levar em conta que ela caracteriza-se muito mais por um fenômeno social do que individual (MASLACH, SCHAUFELI e LEITER, 2001).

8 3369 Os estudantes, assim como os trabalhadores, também possuem propensão a serem afetados pela síndrome de Burnout. Schaufeli et. al. (2002) afirmam que os estudantes não são considerados formalmente trabalhadores, porém suas atividades o são. Eles possuem responsabilidades que se assemelham à de um trabalhador, pois necessitam ir às aulas, cumprirem horários, são submetidos a diversos tipos de avaliações, necessitam passar de ano, etc. É possível constatar que esses indivíduos que foram diagnosticados com a Síndrome possivelmente estejam sentindo-se exaustos pelas demandas de estudo que possuem, têm uma posição cínica em relação aos seus estudos e sentindo-se incompetentes como estudantes. Ao se analisar as três dimensões que compõe a Síndrome de Burnout separadamente, é possível observar que um maior número de respondentes apontaram ter baixos níveis de Exaustão Emocional (N= 19) e de Despersonalização (N= 22). Em relação a baixa realização pessoal, foram encontrados índices médios (N= 27). Conforme a tabela 1, pode-se observar a distribuição segundo freqüências e porcentagens. Tabela 1: Freqüências e porcentagens de cada dimensão do MBI encontradas na presente pesquisa. Exaustão Emocional Realização Pessoal Despersonalização Alto N Porcentagem 29,1% 18,7% 22,9% Médio N Porcentagem 15 31,2% 27 56,2% 15 31,2% Baixo N Porcentagem 19 39,7% 12 22,1% 22 45,9% Para melhor ilustrar os resultados encontrados, a ilustração 1 demonstra os dados apresentados na tabela 1, sendo possível observar que há a predominância de baixos e médios níveis nas dimensões da síndrome.

9 3370 Exaustão emocional Propensão ao abandono Baixo Médio Alto Despersonalização Ilustração. 1: Gráfico das freqüências das três dimensões do MBI encontradas na presente pesquisa Os dados encontrados condizem com a literatura, que afirma que diante de um contexto que apresente eventos estressantes, o trabalho voluntário pode caracterizar-se como uma forma de proteção, pois como é um ambiente não coercitivo, pode ser capaz de reduzir a propensão dos voluntários a serem acometidos pelo Burnout (SOUZA et al., 2003). Dessa forma, é possível compreender o baixo índice de portadores da síndrome na população estudada. De acordo com Reinhold (2002), a Síndrome de Burnout desenvolve-se de forma processual, sendo que os primeiros sintomas evidentes estão relacionados à exaustão emocional, por se manifestarem de uma forma mais explícita e serem as queixas que são mais relatadas por quem é acometido pela síndrome.já Maslach, Schaufeli e Leiter (2001) enfatizam que não é possível constatar qual das dimensões da síndrome surge primeiramente, sendo que existem diversos modelos que explicam seu surgimento, e não há um consentimento sobre qual seria o mais adequado ou correto. Considerações Finais Os resultados encontrados na presente pesquisa condizem com o que é encontrado na literatura sobre trabalho voluntário. Ao prestar ajuda a outras pessoas, o voluntário tem o sentimento de bem-estar e competência, o que faz com que as situações estressantes sejam encaradas como um desafio, e assim, reduz a vulnerabilidade do desenvolvimento da Síndrome de Burnout (MONIZ e ARAUJO, 2006).

10 3371 Ao decidir trabalhar em qualquer atividade voluntária, o indivíduo estará inserido em um contexto laboral, mesmo não sendo remunerado, e passará por situações estressantes como um trabalhador da organização. Porém, a forma como encara seu trabalho reflete em como é capaz de resolver problemas diversos, e conseqüentemente em sua saúde mental (FUERTES e JIMÉNEZ, 2000). É importante salientar que o trabalho voluntário pode estar agindo como um fator protetor para que não se desenvolva a Síndrome de Burnout. Possivelmente um ambiente não coercitivo e altamente reforçador contribua para a prevenção do Burnout. Os baixos níveis da Síndrome de Burnout nessa população indicam que esses sujeitos possivelmente possuam estratégias para encarar as situações adversas que encontra. Dessa forma, torna-se indispensável a realização de programas de treinamento para voluntários em que sejam enfatizados aspectos pessoais, lhes proporcionando momentos de reflexão a fim de abordar questões individuais envolvidas no trabalho voluntário e ampliar seus repertórios para manejar situações desafiadoras. Independente da razão pela qual o indivíduo procure e realize um trabalho voluntário, sua colaboração não se restringirá apenas às pessoas a que prestará ajuda, mas também a si mesmo e a sua própria saúde.

11 3372 REFERÊNCIAS BAPTISTA, Makilim Nunes ; MORAIS, Paulo Rogério ; CARMO, Nágila Candido do ; SOUZA, Ginaldo Oliveira de ; CUNHA, Alessandra Ferreira da Cunha. Avaliação de depressão, síndrome de burnout e qualidade de vida em bombeiros. In: Psicologia Argumento. Curitiba: V. 23, n 42, p , BENEVIDES-PEREIRA, Ana Maria Teresa. Burnout: quando o trabalho ameaça o bemestar do trabalhador. São Paulo: Casa do Psicólogo, BULGACOV, Talita Mazziotti; ANGST, Rosana ; DIANA, Mariana da Cruz ; AMORIM, Cloves Antônio de Amissis. Estresse e burnout em uma escola de pequeno porte. In: Anais do VII Congresso Nacional de Educação EDUCERE e V Encontro Nacional de Atendimento ao Escolar Hospitalar. Curitiba: Champagnat, CARLOTTO, Mary Sandra ; NAKAMURA, Antonieta Pepe ; CÂMARA, Sheila Gonçalves. Síndrome de Burnout em estudantes universitários da área da saúde. In: PSICO, Porto Alegre, PUCRS, v. 37, n o. 1, p , CODO, Wanderley. Educação: carinho e trabalho. Petrópolis-RJ: Vozes, ELVIRA, Juan Antonio Moriana y CABRERA, Javier Herruzo. Estrés y burnout en profesores. In: International Journal of Clinical and Heath Psychology. Vol. 4, n o 3, p , FUERTES, Fernando Chacón ; JIMÉZEZ, María Luisa Vecina. Motivation and burnout in volunteerism. In: Psychology in Spain. Vol. 4, n o 1, p , GIL-MONTE, Pedro R. Factorial validity of the Maslach Burnout Inventory (MBI-HSS) among Spanish professionals. In: Revista de saúde pública. Vol. 39, n o 1, p. 1-8, GIL-MONTE, Pedro R. El sindrome de quemarse por el trabajo (burnout) como fenómeno transcultural. In: Informació psicológica. Colegio Oficial de Psicólogos de la Comunidad Valenciana. Valencia, Espana, n , p. 4-11, LEÓN, María Celeste Dávila de. ; FUERTES, Fernando Chacón.?Influye el burnout en la intención de continuar de voluntarios en actividades de bajo nivel de estrés? In: Cuadernos de trabajo social. Vol. 17, p , MASLACH, Christina ; SCHAUFELI, Wilmar B. ; LEITER, Michael. Job burnout. In: Annual review of psychology. V. 52, p , 2001.

12 3373 MONIZ, André Luís Ferreira ; ARAUJO, Tereza Cristina Calvacanti. Ferreira de. Trabalho voluntário em saúde: auto-percepção, estresse e burnout. In: Interação em psicologia. Vol. 10, n o 2, p , PALÁCIOS, Marisa ; DUARTE, Francisco ; CÂMARA, Volney de Magalhães. Trabalho e sofrimento psíquico de caixas de agências bancárias na cidade do Rio de Janeiro. In: Cadernos de saúde pública. Rio de Janeiro: V. 18, n 3, p , REINHOLD, Helga H. O burnout. In: LIPP, M. N. (org). O stress do professor. Campinas: Papirus, SCHAUFELI, Wilmar B. ; MARTINEZ, Isabel Martínez ; PINTO, Alexandra Marques ; SALANOVA, Marisa ; BAKKER, Arnold B. Burnout and engagement in university students: a cross-national Study. Journal of cross-cultural psychology. V. 33, n 5, p , SOUZA, Camila B. de ; BACALHAU, Maria do Rosário N. ; MOURA, Maria de Jesus ; VOLPI, José Henrique. ; MARQUES, Sónia ; RODRIGUES, Maria Rosalina G. Aspectos da motivação para o trabalho voluntário com doentes oncológicos: um estudo colaborativa entre Brasil e Portugal. In: Psicologia, saúde e doenças. Vol. 4, n o 2, p , TEIXEIRA, João Régis Fassbender. Introdução ao direito do trabalho: das origens de largo histórico à Constituição de ed. Curitiba: Oficina de Letras, 1992.

ALERTA PARA OS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM SOBRE OS SINTOMAS DA SÍNDROME DE BURNOUT

ALERTA PARA OS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM SOBRE OS SINTOMAS DA SÍNDROME DE BURNOUT ALERTA PARA OS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM SOBRE OS SINTOMAS DA SÍNDROME DE BURNOUT CASTRO, Wagner Aparecido Oliveira Discente do curso de Enfermagem da Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva.

Leia mais

SÍNDROME DE BURNOUT e a equipe de enfrmagem

SÍNDROME DE BURNOUT e a equipe de enfrmagem UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ SÍNDROME DE BURNOUT e a equipe de enfrmagem CURITIBA, 2010 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ CURITIBA, 2010 1 INTRODUÇÃO A partir do artigo de Freudenberger em 1974, denominado

Leia mais

TRABALHADORES DE SAÚDE DE UM MUNICÍPIO DO RIO GRANDE DO SUL

TRABALHADORES DE SAÚDE DE UM MUNICÍPIO DO RIO GRANDE DO SUL AVALIAÇÃO DA SÍNDROME S DE BURNOUT EM TRABALHADORES DE SAÚDE DE UM MUNICÍPIO DO RIO GRANDE DO SUL AUTORES: KALINE LÍGIA F. CAUDURO VICTOR N. FONTANIVE PAULO V. N. FONTANIVE INTRODUÇÃO A saúde do trabalhador

Leia mais

Síndrome de Burnout. Astrid Guerra Barros Psicóloga pós-graduanda em Terapias Cognitivas Comportamentais

Síndrome de Burnout. Astrid Guerra Barros Psicóloga pós-graduanda em Terapias Cognitivas Comportamentais Síndrome de Burnout Astrid Guerra Barros Psicóloga pós-graduanda em Terapias Cognitivas Comportamentais Zelia Simone Sobrosa Psicóloga com pós-graduação em Neuropsicopedagogia 2013 Conceito Burnout é

Leia mais

INCIDÊNCIA DA SÍNDROME DE BURNOUT EM PROFESSORES DA ÁREA DA SAÚDE DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ PR

INCIDÊNCIA DA SÍNDROME DE BURNOUT EM PROFESSORES DA ÁREA DA SAÚDE DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ PR 20 a 24 de outubro de 2008 INCIDÊNCIA DA SÍNDROME DE BURNOUT EM PROFESSORES DA ÁREA DA SAÚDE DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ PR Ilario Eing Granado 1 ; Fernanda Ferreti Vasconcelos¹; Joaquim Martins

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

DEPRESSÃO NO ÂMBITO DA. Felicialle Pereira da Silva Nov. 2015

DEPRESSÃO NO ÂMBITO DA. Felicialle Pereira da Silva Nov. 2015 DEPRESSÃO NO ÂMBITO DA SEGURANÇA PÚBLICA Felicialle Pereira da Silva Nov. 2015 Ser humano x Humor VARIAÇÕES : SIM( X) NÃO( ) EXTREMOS: SIM( ) NÃO( X) CONTROLE Sensações normais Saúde mental x doença mental

Leia mais

PONTA DELGADA AÇORES 08 a 10 de MAIO de 2013 Emmanuel Fortes S. Cavalcanti 3º Vice Presidente CFM - Brasil

PONTA DELGADA AÇORES 08 a 10 de MAIO de 2013 Emmanuel Fortes S. Cavalcanti 3º Vice Presidente CFM - Brasil PONTA DELGADA AÇORES 08 a 10 de MAIO de 2013 Emmanuel Fortes S. Cavalcanti 3º Vice Presidente CFM - Brasil Trabalho de educação continuada desenvolvido pelo CRM-AL em 2002. Atendimento de profissionais

Leia mais

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul.

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Pesquisa A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Introdução Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e políticas capazes de ampliar a inserção da mulher no mercado de trabalho.

Leia mais

TÍTULO: SÍNDROME DE BURNOUT VOLTADO À PROFISSIONAIS DO SETOR DE NEONATOLOGIA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

TÍTULO: SÍNDROME DE BURNOUT VOLTADO À PROFISSIONAIS DO SETOR DE NEONATOLOGIA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: SÍNDROME DE BURNOUT VOLTADO À PROFISSIONAIS DO SETOR DE NEONATOLOGIA CATEGORIA: EM ANDAMENTO

Leia mais

1. Problema Geral de Investigação

1. Problema Geral de Investigação O CONTRIBUTO DO DISTRESS, BURNOUT E BEM-ESTAR PARA O ABSENTISMO E SATISFAÇÃO: UM ESTUDO COM TRABALHADORES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM CONTEXTO UNIVERSITÁRIO Sónia Borges Índice 1. Enquadramento Geral da

Leia mais

Síndrome de Burnout e Resiliência na vida do Educador. João Eudes de Sousa Encontro de Educadores Centro Cultural Poveda 9 de Abril de 2011 1

Síndrome de Burnout e Resiliência na vida do Educador. João Eudes de Sousa Encontro de Educadores Centro Cultural Poveda 9 de Abril de 2011 1 Síndrome de Burnout e Resiliência na vida do Educador João Eudes de Sousa Encontro de Educadores Centro Cultural Poveda 9 de Abril de 2011 1 É freqüentemente referida por processos que explicam a superação

Leia mais

ESTRESSE OCUPACIONAL SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO

ESTRESSE OCUPACIONAL SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO ESTRESSE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO Página 1 de 9 1. OBJETIVO... 3 2. ESCOPO... 3 3. DEFINIÇÕES... 4 4. ESTRESSE OCUPACIONAL: CARACTERIZAÇÃO... 4 4.1. Conceitos fundamentais... 4 4.2. Conseqüências

Leia mais

A participação feminina no mercado de trabalho: observações sobre as docentes no ensino privado brasileiro 2013

A participação feminina no mercado de trabalho: observações sobre as docentes no ensino privado brasileiro 2013 A participação feminina no mercado de trabalho: observações sobre as docentes no ensino privado brasileiro 2013 Qual a importância da discussão de gênero no mercado de trabalho? O campo de atuação profissional

Leia mais

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ CORRÊA, D. M. W²; SILVEIRA, J. F²; ABAID, J. L. W³ 1 Trabalho de Pesquisa_UNIFRA 2 Psicóloga, graduada no Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria,

Leia mais

FORMAÇÃO PROFISSIONAL COMO FATOR ESTRATÉGICO. Praia, 20 Outubro 2015. Organização da Apresentação. Formação Profissional como fator estratégico;

FORMAÇÃO PROFISSIONAL COMO FATOR ESTRATÉGICO. Praia, 20 Outubro 2015. Organização da Apresentação. Formação Profissional como fator estratégico; 1 Apresentação 2ª edição EXPO RH FORMAÇÃO PROFISSIONAL COMO FATOR ESTRATÉGICO Praia, 20 Outubro 2015 Vargas Melo Presidente do Conselho de Administração Organização da Apresentação Enquadramento; Formação

Leia mais

AVALIAÇÃO DA SÍNDROME DE BURNOUT EM ESTUDANTES DO CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM DE UMA INSTITUIÇÃO PRIVADA NA REGIÃO DE CURITIBA-PR

AVALIAÇÃO DA SÍNDROME DE BURNOUT EM ESTUDANTES DO CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM DE UMA INSTITUIÇÃO PRIVADA NA REGIÃO DE CURITIBA-PR AVALIAÇÃO DA SÍNDROME DE BURNOUT EM ESTUDANTES DO CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM DE UMA INSTITUIÇÃO PRIVADA NA REGIÃO DE CURITIBA-PR OSTERNACK *, Julyana do Val PUCPR julyosternack@yahoo.com.br GONÇALVES

Leia mais

Faculdade de Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em Educação RESUMO EXPANDIDO DO PROJETO DE PESQUISA

Faculdade de Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em Educação RESUMO EXPANDIDO DO PROJETO DE PESQUISA RESUMO EXPANDIDO DO PROJETO DE PESQUISA TÍTULO: TRABALHO DOCENTE NO ESTADO DE SÃO PAULO: ANÁLISE DA JORNADA DE TRABALHO E SALÁRIOS DOS PROFESSORES DA REDE PÚBLICA PAULISTA RESUMO O cenário atual do trabalho

Leia mais

FETEESUL AVALIAÇÃO DO ESTRESSE EM PROFESSORES DO ENSINO PRIVADO NO RIO GRANDE DO SUL

FETEESUL AVALIAÇÃO DO ESTRESSE EM PROFESSORES DO ENSINO PRIVADO NO RIO GRANDE DO SUL FETEESUL AVALIAÇÃO DO ESTRESSE EM PROFESSORES DO ENSINO PRIVADO NO RIO GRANDE DO SUL Coordenadora:Profa. Dra. Janine Kieling Monteiro - UNISINOS Colaboradora: Dra. Carolina Saraiva de Macedo Lisboa Mestranda:

Leia mais

OTRABALHO NOTURNO E A SAÚDE DO TRABALHADOR: ESTUDO EXPLORATÓRIO EM TAUBATÉ E SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

OTRABALHO NOTURNO E A SAÚDE DO TRABALHADOR: ESTUDO EXPLORATÓRIO EM TAUBATÉ E SÃO JOSÉ DOS CAMPOS OTRABALHO NOTURNO E A SAÚDE DO TRABALHADOR: ESTUDO EXPLORATÓRIO EM TAUBATÉ E SÃO JOSÉ DOS CAMPOS Tatiane Paula de Oliveira 1, Adriana Leonidas de Oliveira (orientadora) 2 1 Universidade de Taubaté/ Departamento

Leia mais

COMPORTAMENTO SEGURO

COMPORTAMENTO SEGURO COMPORTAMENTO SEGURO A experiência demonstra que não é suficiente trabalhar somente com estratégias para se conseguir um ambiente de trabalho seguro. O ideal é que se estabeleça a combinação de estratégias

Leia mais

A Saúde Mental dos Trabalhadores da Saúde

A Saúde Mental dos Trabalhadores da Saúde A Saúde Mental dos Trabalhadores da Saúde Tatiana Thiago Mendes Psicóloga Clínica e do Trabalho Pós-Graduação em Saúde e Trabalho pelo HC FM USP Perita Judicial em Saúde Mental Panorama da Saúde dos Trabalhadores

Leia mais

Resolução de Exercícios Orientações aos alunos

Resolução de Exercícios Orientações aos alunos 2015 Resolução de Exercícios Orientações aos alunos Área de Concentração: EXATAS Disciplina de Concentração: FÍSICA Professores: Gustavo Castro de Oliveira, Reine Agostinho Ribeiro. UBERABA 2015 Colégio

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO DA INCIDÊNCIA DA SÍNDROME DE BURNOUT EM PROFESSORES DO ENSINO REGULAR E DA EDUCAÇÃO ESPECIAL EM CURITIBA E COLOMBO.

ESTUDO COMPARATIVO DA INCIDÊNCIA DA SÍNDROME DE BURNOUT EM PROFESSORES DO ENSINO REGULAR E DA EDUCAÇÃO ESPECIAL EM CURITIBA E COLOMBO. ESTUDO COMPARATIVO DA INCIDÊNCIA DA SÍNDROME DE BURNOUT EM PROFESSORES DO ENSINO REGULAR E DA EDUCAÇÃO ESPECIAL EM CURITIBA E COLOMBO. Cloves Amorim Maria Silvia Bacila Winckler Aline Anastácio Rocha Dayane

Leia mais

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Eixo temático 1: Fundamentos e práticas educacionais Telma Sara Q. Matos 1 Vilma L. Nista-Piccolo 2 Agências Financiadoras: Capes / Fapemig

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

SÍNDROME DE BURNOUT: ATIVIDADES PREVENTIVAS COM PROFISSIONAIS DA SAÚDE DA FAMÍLIA

SÍNDROME DE BURNOUT: ATIVIDADES PREVENTIVAS COM PROFISSIONAIS DA SAÚDE DA FAMÍLIA SÍNDROME DE BURNOUT: ATIVIDADES PREVENTIVAS COM PROFISSIONAIS DA SAÚDE DA FAMÍLIA ARAÚJO, Andréia 1 ; RODRIGUES, Hingridy Aparecida 2 ; FERRARI, Rogério 3 ; MAGALHÃES, Josiane 4 ; FRANÇA, Flávia Maria

Leia mais

Estudo epidemiológico realizado de 4 em 4 anos, em colaboração com a Organização Mundial de Saúde.

Estudo epidemiológico realizado de 4 em 4 anos, em colaboração com a Organização Mundial de Saúde. Mafalda Ferreira, Margarida Gaspar de Matos, Celeste Simões & Equipa Aventura Social Estudo epidemiológico realizado de 4 em 4 anos, em colaboração com a Organização Mundial de Saúde. Objectivo: Conhecer

Leia mais

SÍNDROME DE BURNOUT, A SÍNDROME DA ESTAFA PROFISSIONAL: UMA REVISÃO DA LITERATURA.

SÍNDROME DE BURNOUT, A SÍNDROME DA ESTAFA PROFISSIONAL: UMA REVISÃO DA LITERATURA. SÍNDROME DE BURNOUT, A SÍNDROME DA ESTAFA PROFISSIONAL: UMA REVISÃO DA LITERATURA. Vanessa Parizotto Ramos¹; Dayanne Cristina Ribeiro¹; Tamires Aparecida Camarini¹; Carina Bortolato Garcia². Resumo: A

Leia mais

2. REDUZINDO A VULNERABILIDADE AO HIV

2. REDUZINDO A VULNERABILIDADE AO HIV 2. REDUZINDO A VULNERABILIDADE AO HIV 2.1 A Avaliação de risco e possibilidades de mudança de comportamento A vulnerabilidade ao HIV depende do estilo de vida, género e das condições socioeconómicas. Isso

Leia mais

II. Atividades de Extensão

II. Atividades de Extensão REGULAMENTO DO PROGRAMA DE EXTENSÃO I. Objetivos A extensão tem por objetivo geral tornar acessível, à sociedade, o conhecimento de domínio da Faculdade Gama e Souza, seja por sua própria produção, seja

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE LORENA

PREFEITURA MUNICIPAL DE LORENA PREFEITURA MUNICIPAL DE LORENA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROJETO JUDÔ NA ESCOLA: A SALA DE AULA E O TATAME Projeto: Domingos Sávio Aquino Fortes Professor da Rede Municipal de Lorena Semeie um pensamento,

Leia mais

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Avaliação desenvolvida por Mónica Galiano e Kenn Allen, publicado originalmente no livro The Big Tent: Corporate Volunteering in the Global Age. Texto

Leia mais

TÍTULO: PERFIL SOCIOECONÔMICO DOS PROFISSIONAIS FORMANDOS DA ÁREA DE NEGÓCIOS DA FACIAP

TÍTULO: PERFIL SOCIOECONÔMICO DOS PROFISSIONAIS FORMANDOS DA ÁREA DE NEGÓCIOS DA FACIAP Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: PERFIL SOCIOECONÔMICO DOS PROFISSIONAIS FORMANDOS DA ÁREA DE NEGÓCIOS DA FACIAP CATEGORIA: CONCLUÍDO

Leia mais

OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO

OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO DO DISTRITO FEDERAL Novembro de 2010 OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO E O ACESSO AO SISTEMA PÚBLICO DE EMPREGO, TRABALHO E RENDA Em comemoração ao Dia da Consciência Negra

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Uso Racional de Medicamentos. Erros de medicação. Conscientização.

PALAVRAS-CHAVE: Uso Racional de Medicamentos. Erros de medicação. Conscientização. 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TRABALHO

Leia mais

ESTUDO EXPLORATÓRIO SOBRE A ESCOLARIZAÇÃO DE FILHOS DE PROFESSORES DE ESCOLA PÚBLICA Rosimeire Reis Silva (FEUSP)

ESTUDO EXPLORATÓRIO SOBRE A ESCOLARIZAÇÃO DE FILHOS DE PROFESSORES DE ESCOLA PÚBLICA Rosimeire Reis Silva (FEUSP) ESTUDO EXPLORATÓRIO SOBRE A ESCOLARIZAÇÃO DE FILHOS DE PROFESSORES DE ESCOLA PÚBLICA Rosimeire Reis Silva (FEUSP) Pretendemos apresentar aqui os dados de um estudo exploratório, que é a primeira fase de

Leia mais

Você conhece a Medicina de Família e Comunidade?

Você conhece a Medicina de Família e Comunidade? Texto divulgado na forma de um caderno, editorado, para a comunidade, profissionais de saúde e mídia SBMFC - 2006 Você conhece a Medicina de Família e Comunidade? Não? Então, convidamos você a conhecer

Leia mais

Construção de redes sociais e humanas: um novo desafio. Sonia Aparecida Cabestré Regina Celia Baptista Belluzzo

Construção de redes sociais e humanas: um novo desafio. Sonia Aparecida Cabestré Regina Celia Baptista Belluzzo Construção de redes sociais e humanas: um novo desafio. Sonia Aparecida Cabestré Regina Celia Baptista Belluzzo Um pouco de história... Características Sociedade Agrícola Agricultura, Caça TERRA Sociedade

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

De volta para vida: a inserção social e qualidade de vida de usuários de um Centro de Atenção Psicossocial

De volta para vida: a inserção social e qualidade de vida de usuários de um Centro de Atenção Psicossocial De volta para vida: a inserção social e qualidade de vida de usuários de um Centro de Atenção Psicossocial Eliane Maria Monteiro da Fonte DCS / PPGS UFPE Recife PE - Brasil Pesquisa realizada pelo NUCEM,

Leia mais

Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é:

Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é: Atividade extra Fascículo 3 Sociologia Unidade 5 Questão 1 Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é: a. Isolamento virtual b. Isolamento físico c.

Leia mais

FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FEA USP ARTIGO

FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FEA USP ARTIGO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FEA USP ARTIGO COMO AS MUDANÇAS NAS ORGANIZAÇÕES ESTÃO IMPACTANDO A ÁREA DE RECURSOS HUMANOS Paola Moreno Giglioti Administração

Leia mais

UMA PESQUISA SOBRE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL NO IFC-CÂMPUS CAMBORIÚ

UMA PESQUISA SOBRE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL NO IFC-CÂMPUS CAMBORIÚ UMA PESQUISA SOBRE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL NO IFC-CÂMPUS CAMBORIÚ Autores: Jaqueline Lima PALOMBO (Bolsista PIBIC-EM/CNPq); Nadia Rocha VERIGUINE (Orientadora); Ângelo Augusto FROZZA (Co-orientador). Introdução

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS INEP

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS INEP MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS INEP Alunos apontam melhorias na graduação Aumenta grau de formação dos professores e estudantes mostram que cursos possibilitam

Leia mais

Serviço externo de Psicologia para Empresas

Serviço externo de Psicologia para Empresas Serviço externo de Psicologia para Empresas.Porque as pessoas são a essência da empresa. Cada vez mais ouvimos falar na necessidade urgente de locais de trabalho saudáveis e são diversas as campanhas que

Leia mais

Consultoria em Treinamento & Desenvolvimento de Pessoas

Consultoria em Treinamento & Desenvolvimento de Pessoas Consultoria em Treinamento & Desenvolvimento de Pessoas Evolução PMC têm atuação diferenciada na gestão de pessoas e clima organizacional, gerando na equipe mais agilidade para a mudança e maior capacidade

Leia mais

PROGRAMA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA. Responsabilidade Social não é apenas adotar um sorriso.

PROGRAMA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA. Responsabilidade Social não é apenas adotar um sorriso. PROGRAMA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA 1. Introdução Responsabilidade Social não é apenas adotar um sorriso. Não é trabalhar uma única vez em algum projeto social e ficar

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS ALCIDES DE SOUZA JUNIOR, JÉSSICA AMARAL DOS SANTOS, LUIS EDUARDO SILVA OLIVEIRA, PRISCILA SPERIGONE DA SILVA, TAÍS SANTOS DOS ANJOS ACADÊMICOS DO PRIMEIRO ANO DE

Leia mais

Critérios de seleção e utilização do livro didático de inglês na rede estadual de ensino de Goiás

Critérios de seleção e utilização do livro didático de inglês na rede estadual de ensino de Goiás Critérios de seleção e utilização do livro didático de inglês na rede estadual de ensino de Goiás COSTA, Bianca Ribeiro Morais OLIVEIRA, Eliane Carolina de Universidade Federal de Goiás- UFG Programa de

Leia mais

GUIA PRÁTICO APOIOS SOCIAIS FAMÍLIA E COMUNIDADE EM GERAL

GUIA PRÁTICO APOIOS SOCIAIS FAMÍLIA E COMUNIDADE EM GERAL Manual de GUIA PRÁTICO APOIOS SOCIAIS FAMÍLIA E COMUNIDADE EM GERAL INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P ISS, I.P. Departamento/Gabinete Pág. 1/9 FICHA TÉCNICA TÍTULO Guia

Leia mais

TUTORIA DE ESTÁGIO: CONTRIBUIÇÕES À FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES/AS

TUTORIA DE ESTÁGIO: CONTRIBUIÇÕES À FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES/AS TUTORIA DE ESTÁGIO: CONTRIBUIÇÕES À FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES/AS Gabriella Pizzolante da Silva Universidade Federal de São Carlos gabriellapizzolante@gmail.com Maria José da Silva Rocha - Universidade

Leia mais

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Brincar é fonte de lazer, mas é, simultaneamente, fonte de conhecimento; é esta dupla natureza que nos leva a considerar o brincar

Leia mais

CORRELATOS PSICOLÓGICOS EM PROFISSIONAIS QUE TRABALHAM COM PESSOAS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

CORRELATOS PSICOLÓGICOS EM PROFISSIONAIS QUE TRABALHAM COM PESSOAS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL CORRELATOS PSICOLÓGICOS EM PROFISSIONAIS QUE TRABALHAM COM PESSOAS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL LUÍS CARLOS PEREIRA MARTINS Orientadora: Professora Doutora Mariana Marques Coimbra, 2012 PRESSUPOSTOS Exigência

Leia mais

CUIDAR DE CUIDADORES: PROGRAMA DE TREINAMENTO PARA CUIDADORES DE IDOSOS DEPENDENTES

CUIDAR DE CUIDADORES: PROGRAMA DE TREINAMENTO PARA CUIDADORES DE IDOSOS DEPENDENTES CUIDAR DE CUIDADORES: PROGRAMA DE TREINAMENTO PARA CUIDADORES DE IDOSOS DEPENDENTES Iuanda Silva Santos, Faculdades Integradas de Patos, yuanda_@hotmail.com; Rúbia Karine Diniz Dutra, Faculdades Integradas

Leia mais

SECRETARIA DE RESSOCIALIZAÇÃO. Programa de Alívio e Relaxamento do Estresse

SECRETARIA DE RESSOCIALIZAÇÃO. Programa de Alívio e Relaxamento do Estresse SECRETARIA DE RESSOCIALIZAÇÃO Programa de Alívio e Relaxamento do Estresse SUMÁRIO JUSTIFICATIVA OBJETIVOS EXECUÇÃO CONDIÇÕES GERAIS JUSTIFICATIVA As facilidades e a agitação da vida moderna trouxeram

Leia mais

PROMOÇÃO DA SAÚDE COM FOCO EM DIABETES MELLITUS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

PROMOÇÃO DA SAÚDE COM FOCO EM DIABETES MELLITUS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA PROMOÇÃO DA SAÚDE COM FOCO EM DIABETES MELLITUS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA BATISTA 1, Mikael Henrique de Jesus; SILVA², Lorrayne Emanuela Duarte da; MOREIRA 3,Samantha Ferreira da; DONATO 4, kelvia Silva

Leia mais

EDUCAÇÃO FÍSICA PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS (PNEE): construindo a autonomia na escola

EDUCAÇÃO FÍSICA PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS (PNEE): construindo a autonomia na escola EDUCAÇÃO FÍSICA PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS (PNEE): construindo a autonomia na escola Autora: CAMILA SOUZA VIEIRA Introdução A presente pesquisa tem como temática Educação física para Portadores

Leia mais

I Seminário. Estadual de enfrentamento ao CRACK. O papel da família no contexto da prevenção e do enfrentamento aos problemas decorrentes do CRACK

I Seminário. Estadual de enfrentamento ao CRACK. O papel da família no contexto da prevenção e do enfrentamento aos problemas decorrentes do CRACK O papel da família no contexto da prevenção e do enfrentamento aos problemas decorrentes do CRACK Contextualização Social Economia Capitalista Transformações sociais Alterações nos padrões de comportamento

Leia mais

Projeto Prevenção Também se Ensina

Projeto Prevenção Também se Ensina Projeto Prevenção Também se Ensina Vera Lúcia Amorim Guimarães e-mail veramorim@ig.com.br Escola Estadual Padre Juca Cachoeira Paulista, SP Dezembro de 2007 Disciplina: Ciências Séries: EF todas da 5ª

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

As Mulheres e o Trabalho de Cuidar SÃO PAULO,07 DE NOVEMBRO DE 2014.

As Mulheres e o Trabalho de Cuidar SÃO PAULO,07 DE NOVEMBRO DE 2014. As Mulheres e o Trabalho de Cuidar MYRIAN MATSUO II Seminário de Sociologia da FUNDACENTRO: Condições de Trabalho das Mulheres no Brasil SÃO PAULO,07 DE NOVEMBRO DE 2014. Doutora em Sociologia pelo Departamento

Leia mais

PROJECTO. Rastreio Psicológico das crianças/alunos das Escolas EB de Igreja Nova e S. Miguel de Alcainça

PROJECTO. Rastreio Psicológico das crianças/alunos das Escolas EB de Igreja Nova e S. Miguel de Alcainça PROJECTO Rastreio Psicológico das crianças/alunos das Escolas EB de Igreja Nova e S. Miguel de Página 1 de 7 Introdução A APACIN, tendo sido contactada através da Psicóloga Tânia Saramago, com o intuito

Leia mais

Duração: 8 meses Carga Horária: 360 horas. Os cursos de Pós-Graduação estão estruturados de acordo com as exigências da Resolução CNE/CES nº 01/2007.

Duração: 8 meses Carga Horária: 360 horas. Os cursos de Pós-Graduação estão estruturados de acordo com as exigências da Resolução CNE/CES nº 01/2007. Arte em Educação Considerando que a ação educacional é uma prática social mediadora da prática social mais ampla, nossa missão é: Formar o profissional de arte educação contemplando suas três dimensões:

Leia mais

No final desse período, o discurso por uma sociedade moderna leva a elite a simpatizar com os movimentos da escola nova.

No final desse período, o discurso por uma sociedade moderna leva a elite a simpatizar com os movimentos da escola nova. 12. As concepções de educação infantil Conforme OLIVEIRA, a educação infantil no Brasil, historicamente, foi semelhante a outros países. No Séc. XIX tiveram iniciativas isoladas de proteção à infância

Leia mais

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS RESUMO Juliana Candido QUEROZ (Bolsista) 1 ; Natália SILVA (Bolsista) 2, Leila BRUNO (Supervisora) 3 ; Sinval Martins S. FILHO (Coordenador)

Leia mais

CURSO PRÉ-VESTIBULAR UNE-TODOS: CONTRIBUINDO PARA A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO *

CURSO PRÉ-VESTIBULAR UNE-TODOS: CONTRIBUINDO PARA A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO * CURSO PRÉ-VESTIBULAR UNE-TODOS: CONTRIBUINDO PARA A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO * COSTA, Marcia de Souza 1, PAES, Maria Helena Rodrigues 2 ; Palavras-chave: Pré-vestibular

Leia mais

Aula 2 Elementos necessários para a Avaliação Econômica

Aula 2 Elementos necessários para a Avaliação Econômica Aula 2 Elementos necessários para a Avaliação Econômica A avaliação econômica é um importante instrumento de gestão de qualquer projeto social ou política pública. Deve-se pensar o desenho da avaliação

Leia mais

Trabalho apresentado no III Congresso Ibero-americano de Psicogerontologia, sendo de total responsabilidade de seu(s) autor(es).

Trabalho apresentado no III Congresso Ibero-americano de Psicogerontologia, sendo de total responsabilidade de seu(s) autor(es). A QUALIDADE DE VIDA SOB A ÓTICA DAS DINÂMICAS DE MORADIA: A IDADE ENQUANTO UM FATOR DE ACÚMULO DE ATIVOS E CAPITAL PESSOAL DIFERENCIADO PARA O IDOSO TRADUZIDO NAS CONDIÇÕES DE MORADIA E MOBILIDADE SOCIAL

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS 1. EMENTA Paradigmas de Organização Escolar: pressupostos teóricos e práticos. Administração/gestão escolar: teorias e tendências atuais no Brasil. A escola concebida e organizada a partir das Diretrizes

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

AS INTERFACES ENTRE A PSICOLOGIA E A DIVERSIDADE SEXUAL: UM DESAFIO ATUAL 1

AS INTERFACES ENTRE A PSICOLOGIA E A DIVERSIDADE SEXUAL: UM DESAFIO ATUAL 1 AS INTERFACES ENTRE A PSICOLOGIA E A DIVERSIDADE SEXUAL: UM DESAFIO ATUAL 1 CHRISTO, Aline Estivalet de 2 ; MOTTA, Roberta Fin 3 1 Trabalho de Pesquisa referente ao Projeto de Trabalho Final de Graduação

Leia mais

A psicologia tem uma dimensão prática que se integra em vários contextos e instituições sociais: escolas, hospitais, empresas, tribunais, associações

A psicologia tem uma dimensão prática que se integra em vários contextos e instituições sociais: escolas, hospitais, empresas, tribunais, associações PSICOLOGIA APLICADA A psicologia tem uma dimensão prática que se integra em vários contextos e instituições sociais: escolas, hospitais, empresas, tribunais, associações Os níveis de intervenção vão desde

Leia mais

Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto REGULAMENTO. Trabalho Voluntário Prestado por Pessoal Não Docente Aposentado

Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto REGULAMENTO. Trabalho Voluntário Prestado por Pessoal Não Docente Aposentado Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto REGULAMENTO Trabalho Voluntário Prestado por Pessoal Não Docente Aposentado Dezembro 2013 Introdução Desde há vários anos a esta parte que existia a possibilidade

Leia mais

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos.

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. 9.1 Explicações iniciais A avaliação é algo que faz parte de nossas vidas, mesmo antes de nascermos, se não

Leia mais

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS Letícia Luana Claudino da Silva Discente de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande. Bolsista do Programa de Saúde. PET/Redes

Leia mais

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 1 Ser Voluntário

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 1 Ser Voluntário Organizando Voluntariado na Escola Aula 1 Ser Voluntário Objetivos 1 Entender o que é ser voluntário. 2 Conhecer os benefícios de ajudar. 3 Perceber as oportunidades proporcionadas pelo voluntariado. 4

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

ESTÁGIO SUPERVISIONADO JUSTIFICATIVA:

ESTÁGIO SUPERVISIONADO JUSTIFICATIVA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO JUSTIFICATIVA: O estágio curricular do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário do Cerrado Patrocínio pressupõe atividades pedagógicas efetivadas em um ambiente

Leia mais

Projeto Ludoteca do Turismo: atuação em escolas de Pelotas

Projeto Ludoteca do Turismo: atuação em escolas de Pelotas Projeto Ludoteca do Turismo: atuação em escolas de Pelotas Carmen Maria Nunes da Rosa 1. Universidade Federal de Pelotas Resumo: O presente trabalho trata das atividades, desenvolvidas pelo projeto Elaboração

Leia mais

DIREITOS HUMANOS, JUVENTUDE E SEGURANÇA HUMANA

DIREITOS HUMANOS, JUVENTUDE E SEGURANÇA HUMANA DIREITOS HUMANOS, JUVENTUDE E SEGURANÇA HUMANA FARIAS, Maria Lígia Malta ¹ SOUSA, Valéria Nicolau de ² TANNUSS, Rebecka Wanderley ³ Núcleo De Cidadania e Direitos Humanos/ PROEXT RESUMO O Projeto de Extensão

Leia mais

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos 11. Gerenciamento de riscos do projeto PMBOK 2000 PMBOK 2004 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos

Leia mais

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE PSICOLOGIA DA FACULDADE ANGLO-AMERICANO

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE PSICOLOGIA DA FACULDADE ANGLO-AMERICANO REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE PSICOLOGIA DA FACULDADE ANGLO-AMERICANO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º O Estágio, pela sua natureza, é uma atividade curricular obrigatória,

Leia mais

ANÁLISE DA ATUAÇÃO DO LÍDER NO SETOR DE SERVIÇO SOCIAL DA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO CONCHECITA CIARLINI MOSSORÓ/RN

ANÁLISE DA ATUAÇÃO DO LÍDER NO SETOR DE SERVIÇO SOCIAL DA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO CONCHECITA CIARLINI MOSSORÓ/RN 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 ANÁLISE DA ATUAÇÃO DO LÍDER NO SETOR DE SERVIÇO SOCIAL DA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO CONCHECITA CIARLINI MOSSORÓ/RN Paula Gurgel Dantas 1, Andréa Kaliany

Leia mais

ABUSO DO CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS, UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA. Senhor Presidente,

ABUSO DO CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS, UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA. Senhor Presidente, Discurso proferido pelo deputado GERALDO RESENDE (PMDB/MS), em sessão no dia 04/05/2011. ABUSO DO CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS, UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados,

Leia mais

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO PESQUISA-AÇÃO Forma de pesquisa interativa que visa compreender as causas de uma situação e produzir mudanças. O foco está em resolver algum problema encontrado por indivíduos ou por grupos, sejam eles

Leia mais

FACULDADE MORAES JÚNIOR MACKENZIE RIO REGULAMENTO DO PROGRAMA DE NIVELAMENTO CAPÍTULO I DA NATUREZA

FACULDADE MORAES JÚNIOR MACKENZIE RIO REGULAMENTO DO PROGRAMA DE NIVELAMENTO CAPÍTULO I DA NATUREZA FACULDADE MORAES JÚNIOR MACKENZIE RIO REGULAMENTO DO PROGRAMA DE NIVELAMENTO CAPÍTULO I DA NATUREZA Art. 1º. A Faculdade Moraes Júnior Mackenzie Rio FMJ Mackenzie Rio, proporcionará aulas de Nivelamento

Leia mais

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 CAMPUS CARAGUATUBA CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 PROFESSOR: ANDRESSA MATTOS SALGADO-SAMPAIO ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO

Leia mais

Programa de Ginástica Laboral

Programa de Ginástica Laboral Programa de Ginástica Laboral 1. IDENTIFICAÇÃO Nome: Programa de Ginástica Laboral (PGL) Promoção e Organização: Centro de Educação Física, Esportes e Recreação Coordenadoria do Campus de Ribeirão Preto.

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

Dalva Lúcia Limeira Barreto da Silveira

Dalva Lúcia Limeira Barreto da Silveira CURSO DE ATUALIZAÇÃO Gestão das Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores da Saúde ASSISTÊNCIA AO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM NOS ASPECTOS PSICOSSOCIAS LABORAIS, NATAL/RN Dalva Lúcia Limeira Barreto

Leia mais

A PERSPECTIVA DOS PROFESSORES DA ESCOLA BÁSICA SOBRE A EDUCAÇÃO FINANCEIRA INFANTIL

A PERSPECTIVA DOS PROFESSORES DA ESCOLA BÁSICA SOBRE A EDUCAÇÃO FINANCEIRA INFANTIL A PERSPECTIVA DOS PROFESSORES DA ESCOLA BÁSICA SOBRE A EDUCAÇÃO FINANCEIRA INFANTIL ZUZA, Antonio. F. G. 1 PEREIRA, Gênesis. M. 2 SILVA, Mª Daniella. O. P. 3 LUCENA, Wenner G. L. 4 Resumo O presente resumo

Leia mais

Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador

Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador 1. Introdução O Programa Mais Educação e o Programa Ensino Médio Inovador são estratégias do Ministério da Educação

Leia mais