Território: desdobramentos de uma categoria

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1 Território: desdobramentos de uma categoria SILVA, Leandro Otávio da UFMS, INÁCIO, Guilherme Henrique da Silva UFMS, Neste trabalho buscou-se fazer uma análise acerca de uma das categorias de análise presente no meio geográfico, o território, sem deixar de considerar o espaço, o lugar ou paisagem, porém o território em discussões e debates desponta como a categoria de análise em evidência. Já a algum tempo a categoria de análise território vem sendo base de muitos trabalhos da área de ciências sociais e principalmente da área de geografia humana. Este trabalho é fruto da disciplina O Espaço Urbano e as Múltiplas Territorialidades na cidade, que se mostrou ímpar na compreensão da práxis por meio das metodologias aplicadas, bem como trazer discussões aprofundadas sobre a categoria território. Elemento condicionante e ímpar ao território, e, por conseguinte em eventuais discussões - que por sua vez justifica o destaque na categoria território - é a questão escalar do território, ou melhor, sua área de abrangência. A sua multiescalaridade se mostra desde a identidade com o quarto, identificação com a casa, bairro, bem como noção de pertencer a um país, continente, tornando assim, o território uma categoria de análise de suma importância por sua área. Entendemos que o território será produzido como fruto de relações sociais em um espaço, este que de acordo com Santos (2006, p. 39) é hoje um sistema de objetos cada vez mais artificiais, povoado por sistemas de ações igualmente imbuídos de artificialidade, e cada vez mais tendentes a fins de estranhos ao lugar dos seus habitantes. Assim o território será posterior à produção do espaço, onde terá como elemento importante as relações de poder (RAFFESTIN, 1993). Juridicamente, podemos dizer que o território se refere à base geográfica de um Estado, sobre o qual ele exerce a sua

2 soberania e que abrange o conjunto dos fenômenos físicos (rios, mares, solos) e dos fenômenos decorrentes das ações da sociedade (cidade, portos, estradas...) (SPOSITO, 2004, p. 112). Nesse sentido o autor afirma que um território se torna concreto quando associado à sociedade em termos jurídicos, políticos ou econômicos. Por fim, na perspectiva de Haesbaert, ele afirma que, Desde a origem, o território nasce com uma dupla conotação, material e simbólica, pois etimologicamente aparece tão próximo de terra-territorium quanto de terreo-territor (terror, aterrorizar), ou seja, tem a ver com dominação (jurídico-política) da terra e com a inspiração do terror, do medo especialmente para aqueles que, com esta dominação, ficam alijados da terra, ou no territorium são impedidos de entrar (HAESBAERT, 2008). Portanto ao considerarmos o território construído através das relações de poder nele existentes, entendemos a multiescalaridade em SOUZA (1995, p. 111) no sentido em que todo espaço definido e delimitado por relações de poder é um território, do quarteirão aterrorizado por uma gangue de jovens até o bloco constituído pelos países membros da OTAN. O território sendo construído por relações de poder demonstra que o próprio é instrumento do poder, este que: [...] jamais é propriedade de um indivíduo; pertence ele a um grupo e existe apenas enquanto o grupo se mantiver unido. Quando diz que alguém está no poder estamos na realidade nos referindo ao fato de encontrar-se está pessoa investida de poder (Aredent apud Souza, 1995, p. 80). Nesse sentido, o poder e a violência se opõem, onde um domina de forma absoluta, o outro está ausente. Souza dando sequência em sua fala diz que o território normalmente é evocado, ou mesmo somente assimilado como território nacional, e faz pensar no Estado, em grandes espaços, em sentimentos patrióticos, mas complementa dizendo que o território não precisa e nem deve ser entendido a escala associada ao Estado. Territórios existem e são construídos (e descontruídos) nas mais diversas escalas, da mais acanhada (p. ex., uma rua) à internacional (p. ex., a área formada pelo conjunto de territórios

3 dos países-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte OTAN) (SOUZA, 1995, p. 81). Dessa forma, o território deve ser entendido em uma escala mais abrangente, efetivamente Multiescalar, todavia, ao ser embasado pelo poder, o território adquire característica notável de multidimensionalidade, em suas múltiplas relações de poder coexistentes - horizontais e verticais, horizontais e horizontais, verticais e verticais, sejam conflituosas ou pacíficas: Desta maneira o território seria as relações de poder que se dão em um determinado espaço, as quais ocorrem em redes, em uma troca constante de energia e informação, isto é, por meio do trabalho, trabalho relacionado a qualquer energia empregado com um determinado conhecimento, em todos os níveis de relações (TEIXEIRA; ANDRADE, 2010, p. 3). Em suas características multidimensional, bem como multiescalar, o território é produzido como instância social, merecedor de atenção, pois com base em Santos (1999, p. 8) o território se definirá com base em sua utilização, ou o território usado propriamente dito, sendo o cerne do conceito sua identidade, a noção que o território propiciará como zona de conforto, local de moradia, o trabalho: O território não é apenas o conjunto dos sistemas naturais e de sistemas de coisas superpostas. O território tem que ser entendido como o território usado, não o território em si. O território usado é o chão mais a identidade. A identidade é o sentimento de pertencer àquilo que nos pertence. O território é o fundamento do trabalho, o lugar da residência, das trocas materiais e espirituais e do exercício da vida. O território em si não é uma categoria de análise em disciplinas históricas, como a Geografia. É o território usado que é uma categoria de análise. Analisar o território usado permite uma reflexão mais ampla acerca das dinâmicas territoriais, as quais se mostram orientadas com base em intencionalidades que ferem ao lugar, ou seja, cada vez mais tendentes a fins estranhos ao lugar, como citado acima se mostram como os objetos se orientam com base na lógica de produção capitalista. Evidenciando que o território segue modelado pelo meio técnico-científico-informacional, onde temos que afeiçoam

4 o território e criam hierarquias ao nele aplicar a Divisão Territorial do Trabalho (SANTOS, 2006). A DTT nunca será por acaso, ela será movida por interesses e terá intimas relações com o que o território pode ofertar, ou seja, seus trunfos, a divisão territorial do trabalho pode ser explicada com base nos trunfos do território, sendo que Raffestin (1993) traduz que o poder visa dominação sobre as coisas, e também ao próprio ser humano. Assim, se partimos do pressuposto que o Estado pode oferecer uma tríade, sendo a população, o território e os recursos, o território se manifesta como lócus do poder, local de ações e relações, a população capacidade transformadora, e os recurso os horizontes, ou seja, eles vão condicionar o interesse, posterior materializado em um lócus (território) movido por quem fará essa ação, a população. Portanto: Qualquer organização é caracterizada por seres e coisas, seja porque os possui, os controla ou os domina. Em consequência, em toda relação a organização os coloca total ou parcialmente em jogo. Se é evidente que assim é para o Estado de uma forma indiscutível, também o é para as outras organizações. A empresa controla não somente todo o aparelho de sua produção, que compreende seres, coisas, mas também controla, de uma forma mais indireta, os seres e as coisas por intermédio de seu ou seus mercados. Quando entra em concorrência com outras empresas, coloca na balança tudo ou parte de seus trunfos [...] Cada organização procura reforçar sua posição obtendo trunfos suplementares, de tal modo que possa pesar mais que outras na competição (RAFFESTIN, 1993, p. 59). Os territórios ao se enquadrarem a vigente Divisão Territorial do Trabalho, suscitam como consequência poucos lugares com presença de densa quantidade de técnicas, (SANTOS, 2001), o que caracterizariam territórios luminosos, e uma ampla gama de territórios opacos, sem uma presença avançada de técnicas. Território na abordagem da carne bovina em Mato Grosso do Sul O território como supracitado, é uma categoria de análise geográfica atualmente muito utilizada em várias pesquisas, dissertações de mestrado e

5 teses de doutorados o conceito está quase sempre vinculado a temática trabalhada. Nesse caso exposto, o conceito território também será trabalhado na pesquisa que está em desenvolvimento. A tecnificação do território, trabalhada por Milton Santos e Maria Laura Silveira (2011), com o meio técnico-científico-informacional tem importante papel na impressão territorial, qualificando e delineando o espaço, construindo para melhor dotar o mesmo para empresas se instalarem em determinado local. Nesse sentido, o trabalho em desenvolvimento tem o objetivo de analisar a dinâmica territorial da indústria do setor de carnes em Mato Grosso do Sul, bem como a dimensão territorial da rede estabelecida pela cadeia produtiva. Com isso o conceito de território será a base teórica para a construção desse trabalho. Território entendido como a base da tecnificação do espaço para compreensão da dinâmica territorial do setor investigado. Embora o sul de Mato Grosso, então Mato Grosso, sempre se destacou como grande produtor de gado desde o século de XIX (QUEIROZ, 2008), o abate do gado não era realizado no estado, apenas produzia o gado ali e posteriormente era levado para São Paulo para o abate. Isso mostra que o estado de Mato Grosso se apresentava como fornecedor de produtos básicos na divisão territorial do trabalho no Brasil naquele período. Posterior, sobretudo no início do século XXI, o estado de Mato Grosso do Sul passa a ter um papel importante no cenário nacional e internacional, passando a ser eixo receptor de indústrias vindas da região concentrada, principalmente do estado de São Paulo, e de outros países (RIBEIRO-SILVA, 2013). Nesse sentido, a categoria de análise território se aplica nesse objeto de estudo, território como sendo a base de produção, escoamento e consumo, como também palco de políticas públicas de incentivos ao desenvolvimento desse setor. Territórios e Redes

6 [...] A informação é o vetor fundamental do processo social e os territórios são desse modo, equipados para facilitar a sua circulação (SANTOS, 2006, p. 160). No atual paradigma da Revolução Informacional, onde Castells (2011) elenca que atualmente ocorre uma divisão em que áreas com maior quantidade de tecnologias são polos, com novos conhecimentos aplicados em nova geração de dispositivos de comunicação e informação, os quais permitirão as empresas se concentrarem em suas matrizes setores de protótipos, com ampla ênfase em Pesquisa e Desenvolvimento, pois conseguirão estarem ligadas com suas filiais em uma cadeia global de produção, amparada por dispositivos de comunicação mais eficientes. Elas poderão estar em mais lugares ao mesmo tempo, sem sair do lugar, pois estarão amparadas por diversos mecanismos de comunicação, se territorializando em outros territórios, com base em Haesbaert (2012), que trata do território como a relacional, mencionando este em sua perspectiva simbólica, cultural, temporal, material e imaterial, sendo o território imaterial o core permeador da Divisão Territorial do Trabalho, pois o território imaterial considera os fluxos, trocas e relações por meio de dutos não físicos (redes informacionais). Deste modo: Procuramos entendê-lo (o território) dentro de uma perspectiva mais integradora do espaço geográfico, embora não simplesmente no sentido de experiência total e algo estática de um espaço contínuo, como na leitura de Chivallon (1999). Enfatizamos o aspecto temporal, dinâmico e em rede que o território também assume, tal como enfatizado por autores como Deleuze e Guattari, e onde a integração de suas múltiplas dimensões é vista através das relações conjuntas de dominação e apropriação, ou seja, de relações de poder de sentido amplo (HAESBAERT, 2012, p. 340). Assim os territórios se tornam não somente territórios, mas fazem parte de vários. Os territórios se tornam multiterritórios ao redor do globo. Empresas amparadas por sistemas de comunicações sofisticados gerenciam através de redes seus territórios, e permitem que em suas filiais seja um próprio território da matriz, onde de certa forma se observa homogeneização territorial global. Um exemplo mais nítido disto pode ser observado ao adentrarmos shopping centers, os quais transmitem um ambiente totalmente ímpar de seu lado interno do

7 externo, pois ir a um shopping em São Paulo, um em Nova York e um em Londres em termos de percepção não se observaria diferenças, pois haveria em um ambiente fechado franquias conhecidas de lojas ao redor do globo. Desta forma controlar as redes é controlar os homens e impor-lhes uma nova ordem que substituirá à antiga (RAFFESTIN, 1993, p. 213), portanto, controlar redes é controlar territórios, o que mostra a íntima relação entre território e redes, e com base em Haesbaert (2012) a rede é um elemento constituinte do território, e ao se considerar o modelo T-D-R, o próprio ato de territorializar significa construir referenciais em um espaço em movimento, da mesma forma como o mito, desterritorizar não significa perder a referência, mas sim buscar uma nova para a reterritorialização. Pensar em redes, seja como centros funcionalmente articulados em Corrêa (2006), ou seja, como conjunto de nós interconectadas em Castells (2011) nos permite uma reflexão que a rede por si só não deve ser analisada, mas sim intercalada com o território, buscando analisar e enxergar a constituição do território em rede, ou simplesmente território-rede, visto que essa análise contígua permitirá uma compreensão maior do todo que tanto busca um olhar geográfico. Fruto disso é a proposta de trabalho que visa realizar um mapeamento acerca de toda a rede urbana que se congrega a partir da cidade de Campo Grande, capital do estado de Mato Grosso do Sul, e de forma mais aprofundada como ela se articula e bem como manifesta sua dinâmica territorial acerca dos 16 municípios que compõem a Mesorregião Centro-Norte do estado de Mato Grosso do Sul. Essa proposta de trabalho é uma, das variadas opções para se trabalhar com a categoria território, uma vez que a categoria é ampla, multiescalar, multitemporal, híbrida (HAESBAERT, 2015), o que permite um leque de opções e uma gama de estudos para serem observados, pois o território é lócus, centro de ação e de manifestação de ações e fruto de relações socioespaciais tendo assim característica temporal e escalar, bem como elementos simbólicos, e aliado a ele, a rede atua como elemento integrador contínuo e descontínuo

8 territorialmente, elencando uma organização articulada de ordem global, em que não analisar o território-rede como íntegros é renegar uma visão totalitária tanto almejada por Milton Santos, e renunciar o próprio presente: O território-rede consiste justamente nesse caráter móvel do território, sobretudo na sociedade contemporânea, marcada pelo desenvolvimento dos sistemas de transporte e comunicação que conectam e ao mesmo tempo desconectam territórios, pois nem todos fazem parte do circuito formal de trocas. A ação das corporações produzindo territórios-rede ocorre de forma seletiva e dupla, pois conecta os agentes vinculados à sua lógica de reprodução do capital e ao mesmo tempo desconecta os agentes que não se enquadram nessa lógica (BRAGA, 2010, p. 33). Referências BRAGA, R.. Território, rede e multiterritorialidade: Uma abordagem conceitual a partir das corporações. Geografias (UFMG), Local de publicação: Belo Horizonte, 6, dez Disponível em: < 2>. Acesso em: 23 Jul CASTELLS, M.. A Sociedade em Rede. A Era da Informação: economia, sociedade e cultura, v.1. 6ª ed. São Paulo: Paz e Terra, CORRÊA, R. L.. Estudos sobre a rede urbana. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006 HAESBAERT, R. da C.. Territórios alternativos. São Paulo: Contexto, p.. O mito da desterritorialização: do fim dos territórios à multiterritorialidade. 7ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, HAESBAERT, R. Dos múltiplos territórios à multiterritorialidade. In: Heidrich, Álvaro; Costa, Benhur; Pires, Cláudia e Ueda, Vanda. (Org.). A emergência da multiterritorialidade: a ressignificação da relação do humano com o espaço. 1ed.Canoas e Porto Alegre: Editora da ULBRA e Editora da UFRGS, 2008, v., p

9 QUEIROZ, P. R. C.. Revisitando um velho modelo: contribuições para um debate ainda atual sobre a história econômica de Mato Grosso/Mato Grosso do Sul. Intermeio (UFMS), v. 14(27), p , RAFFESTIN, Claude. Por uma geografia do poder. Trad. Maria Cecília França. São Paulo: Ática, RIBEIRO-SILVA, C. H. A lógica da territorialização da indústria: o parque industrial em Três Lagoas MS de Dissertação (Mestrado em Geografia). Três Lagoas: Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, SANTOS, M.; SILVEIRA, M. L. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. 4. ed. Rio de Janeiro: Record, SANTOS, M. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. 4ª Ed. 2ª reimpressão. São Paulo: Edusp, O dinheiro e o território. In: Revista Geograhia. Ano 1, nº 1. Universidade Federal Fluminense: Rio de Janeiro, SOUZA, M. J. L. de. O território: sobre espaço e poder, autonomia e desenvolvimento. In: CASTRO, I. E. de; GOMES, P. C. da C.; CORRÊA, R. L. Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, SPOSITO, E. S. Geografia e filosofia: contribuição para o ensino do pensamento geográfico. São Paulo: UNESP, TEIXEIRA, T. R. A. O Conceito de Território como Categoria de Análise. In: XVI Encontro Nacional dos Geógrafos, 2010, Porto Alegre. Anais XVI Encontro Nacional dos Geógrafos, 2010.

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