As Diferentes Formas de Territorializar o Espaço: Um Estudo da Feira do açaí (Belém-PA) Enquanto Patrimônio Imaterial e Material da Sociedade.

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1 Augusto Richard de Souza Nascimento Unama Miguel Gonçalves Sepêda Filho Unama As Diferentes Formas de Territorializar o Espaço: Um Estudo da Feira do açaí (Belém-PA) Enquanto Patrimônio Imaterial e Material da Sociedade. 1-INTRODUÇÃO Analisar os processos, as formas e as funções de um espaço que são materializadas em um meio, onde são contidas relações próprias de um espaço que se configura, partindo de uma análise que tem o território como meio de entendimento desta forma viva. Este trabalho, portanto partirá de um estudo de caso destas relações materializadas na feira do açaí (Belém-PA), em que a partir de uma ótica territorializante, iremos dissertar acerca das formas socioculturais que são intrínsecas ao espaço, onde um de nossos problemas de pesquisa é identificar como este espaço vem se caracterizando como patrimônio cultural da sociedade, tanto no âmbito material quanto imaterial. 2-OBJETIVOS Como objetivo deste trabalho, busca-se analisar à luz da categoria geográfica território, as formas e funções espaciais que são constituídas pelas territorializações dos agentes que produzem o espaço, buscado entender as relações que configuram este local enquanto patrimônio da sociedade, analisando o espaço, histórico e geograficamente, para melhor entendimento das dinâmicas socioculturais que são intrínsecas a ele, identificando os agentes que produzem o espaço e como eles estão organizados neste local e por fim identificar as políticas publicas e como elas são concebidas para este espaço. 3-METODOLOGIA

2 Para o alcance destes objetivos lança-se mão de alguns procedimentos metodológicos para a construção deste trabalho: revisão teórico-conceitual acerca do objeto de pesquisa estudado, revisão bibliográfica de natureza histórico-geográfica e pesquisa documental para um melhor entendimento de como este espaço se estrutura e pesquisa in loco, para uma análise mais próxima das relações que caracterizam o espaço. 4- RESULTADOS PRELIMINARES 4.1- O PROCESSO DE FORMAÇÃO DE UM TERRITÓRIO: A FEIRA DO AÇAÍ IN LOCO A feira do açaí surge a partir do processo de formação da cidade de Belém, onde de inicio esta funcionava apenas como área portuária, devido à necessidade da população em receber mercadorias vindas de outras localidades. Com o decorrer dos anos os produtos que chegavam no porto passaram a ser comercializadas no mesmo local. Feira do Açaí, Belém-PA.

3 Estudar e compreender a feira do açaí na cidade de Belém, em geografia, significa entender o espaço construído como resultado da historia das pessoas, nos grupos que ali freqüentam, das funções que são atribuídas, da produção do espaço e como usufruem dos serviços oferecidos, ou seja, de como eles se utilizam do espaço. Como bem conceitua Rasffestin (1993, p. 143), é essencial compreender bem que o espaço é anterior ao território. O território se forma a parti do espaço, é o resultado de uma ação conduzida por um ator sintagmático, onde nesse caso, são os vendedores, o executor da ação. Na argumentação que o autor faz para diferenciar estas duas categorias, diz que o território é fruto de uma ação programada de um sujeito que se apropria concreta e/ou simbolicamente do espaço. De forma que ao se apropriar de um espaço, concreta ou abstratamente, o ator territorializar esse espaço (1993:143). Dessa forma, o locus da feira do açaí é o físico, o concreto que existe antes de qualquer fator antrópico, seja ele simbólico ou físico. E é exatamente a ação o sujeito que transforma o espaço em território, sendo que essa passagem sempre acontece no campo das relações de poder e de dominação (1993: 144). O território é, portanto, para o autor, a expressão concreta e abstrata do espaço apropriado, produzido que nesse caso podemos fazer grande comparação com os vendedores da feira. O espaço é formado, em sua multidimensionalidade, pelos sujeitos que o (re) definem constantemente em suas chegadas e partidas, num campo de forças, de relações de poder, das mais variadas intensidades e ritmos. O território é o resultado das varias territorializações que operam sobre ele. Das forças que se cruzam e entrecruzam cotidianamente definindo os seus contornos. No que se refere à territorialidade, ela é definida como sendo o conjunto de relações mantidas pelo homem, enquanto pertencente a uma sociedade, com a exterioridade e a alteridade, com ajuda de mediadores ou instrumentos (Raffestin, 1988 p. 265). Na feira do açaí os territórios dos vendedores, são demarcados devido uma relação de anos que foi construída pelos trabalhadores, ou seja, não existe nenhum documento que legalize os territórios

4 existentes na área. Santos (2006) trabalha a ideia de ação resultante de necessidades naturais ou criadas. Essas necessidades: materiais, imateriais, econômicas, sociais, culturais, morais, afetivas, é que conduzem os homens a agir e conduzir para a criação do território. Isso resgata a questão da identidade e a dimensão de pertencimento. A partir dessa concepção, é notório que a feira do açaí é um espaço com uma gama considerável de serviços plantados para atender os indivíduos que ali frequentam e fomentam estas necessidades, neste local encontra-se restaurante, área de lazer e tudo isso modifica as relações e entre o publico e o privado, por tanto, temos múltiplos e variados usuários na feira do açaí. A territorialidade, para Rasffestin (1993 p.161) se inscreve no quadro da produção, da troca e do consumo das coisas, Isto é, toda produção da feira do açaí termina ou condiciona uma consumação destes. Tessituras, nodosidade e redes criam vizinhanças, acessos, convergências, mais também de junções, rupturas e distanciamento que os indivíduos e os grupos devem assumir. Neste sentido a feira do açaí de Belém além de ser um ponto de centralização de encontro de compra e venda do açaí. Podemos citar o turismo que é considerado um dos maiores setores produtivos do mundo. Na feira do açaí de Belém não é diferente sendo uma atividade que gera grandes negócios para as mais diversas áreas, de produção do açaí passando por muitas outras atividades econômicas. A prática do turismo funciona pela ruptura do isolamento, provocando o contato entre culturas e ocasionando interações de múltiplos e variados usuários. Percebemos que a organização espacial na feira do açaí no inicio deu-se de forma aleatória, por ordem de chegada, os trabalhadores foram escolhendo seus lugares onde os mesmos definiam quem iriam ficar bem localizados para negociação do seu produto. Lugares melhores, mais próximos da beira do rio e próximos também da rua onde ocorre a comercialização do produto, e a partir de conversas e contatos dos vendedores cada um exercendo um poder sobre seu espaço ouve a definição ou demarcação de cada um em seu espaço.

5 Com o passar do tempo percebemos que cada vendedor passa a ter uma relação afetiva com seu espaço que podemos chamar de valor simbólico do lugar, mas isso não impede que o trabalhador mude para outro território próximo ao que ele ocupa, desde que o açaí seja originário do mesmo local do anterior, como percebemos a seguir. Territórios existem e são construídos e desconstruídos nas mais diversas escalas, da mais acanhada, por exemplo, uma rua à internacional, por exemplo, a área formada pelo conjunto dos territórios dos países membros da organização do tratado do atlântico norte- OTAN; territórios são construídos e desconstruídos dentro de escalas temporais mais diferentes: séculos, décadas, anos, meses ou dias; territórios podem ter um caráter permanente, mas também podem ter uma existência periódica, cíclica. (SOUZA Geografia Conceitos e Temas 2ª Ed p. 81). Mas cada espaço tem suas especificidades e a feira do açaí sendo um mesmo território e com relações diferentes em seu entorno, diferença essas são percebidas ao decorrer da pesquisa quando alguns vendedores negociam apenas com compradores de açaí da cidade de Belém e outros só negociam com grandes empresas que compram em grandes quantidades para fazerem o beneficiamento em suas indústrias para exportar o açaí. Não podemos esquecer também da influencia da região sob de seu produto, influenciando na divisão e organização do espaço da feira, assim próximo ao rio ao lado do forte do presépio ficam os vendedores que recebem o açaí das ilhas próximas a Belém e para o outro lado sendo a maioria ficam os que recebem o açaí da ilha do Marajó e mais acima, perto do trilho do trem se localiza o açaí que vem de Abaetetuba, Mojú e Barcarena dentre outros, esse açaí se localiza nesse espaço devido seu transporte ser terrestre e não pelas hidrovias AS FORMAS DE TERRITORIALIZAÇÃO DE UM ESPAÇO: BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE PODER E SIMBOLOGIA.

6 O espaço da feira do açaí é um local repleto de relações que dão vida ao meio e repleto de características próprias que o definem. O território, em todas as suas acepções é entendido enquanto espaço de poder, mas não apenas em uma perspectiva funcional vinculada ao valor de troca (HAESBAERT, 2005, p. 75) mas também em uma concepção simbólica, onde está carregada de uma relação de vivencia, do valor de uso. É nestas duas perspectivas que nós iremos analisar o espaço territorial da feira do açaí, partindo primeiramente das relações de poder que norteiam este espaço. O valor de troca aparece primeiramente como uma relação quantitativa na qual os valores de uso são permutáveis (MARX, 2008, p. 53), é desta maneira que podemos considerar certas relações que se espacializam no coração da feira do açaí, em um processo de produção continua do produto, onde lhe é agregado valor de troca, que se estabelece por relações quantitativas. Não somente o produto mais o meio é transformado em mercadoria que se valoriza através do trabalho e da demanda, estes constroem no território relações de poder. Partimos agora para uma acepção simbólica do território, onde este se materializa por valores de uso, haja em vista o valor que é dado a ele por meio da população que constroem e participam das relações que se espacializam no local. Analisando a cidade, podemos compreender a existência de um processo temporal que compreende os valores materializados no espaço, a troca e uso são relações que são intrínsecas a ele. O espaço da feira do açaí se caracteriza pelas relações que são presentes no território, os valores que lhe são dados, produzem um espaço de múltiplos valores. O que torna este território um espaço repleto de sentidos e significações. Na feira do açaí podemos dizer que os comerciantes já possuem um valor identificação com o lugar, devido os mesmo terem o espaço como seu local de trabalho há muitos anos e sendo este a principal fonte de renda de suas famílias, isso graças ao modismo de consumo do açaí. Portanto percebemos a forte relação entre o espaço e os agentes que o produzem, este relação segundo Marx (2008) são representadas pelos:

7 Os valores de uso são, de modo imediato, meios de existência. Inversamente, esses meios de existência são produtos da vida social, resultado da força vital gasta pelo homem, de trabalho objetivado. Como caracterização do trabalho social. (MARX, 2008, p. 53 Este valor conferido ao espaço pode ser melhor entendido conforme informações dos comerciantes do lugar, a feira localizada no complexo do ver-o-peso é o ápice da produção, que está funciona como um sistema, desde a sua plantação até seu beneficiamento. Para melhor exemplificar esse sistema que é hierárquico, começando na plantação, em seguida com o cuidado necessário sobre o fruto e depois com a colheita, transporte, comercialização e por ultimo o beneficiamento. Sendo o açaí através desse sistema se expandido por grande parte do mundo, mas isso só é possível devido os territórios estarem interligados. Não podemos esquecer também da influencia da região sob seu produto, influenciando na divisão e organização do espaço da feira, assim próximo ao rio ao lado do forte do presépio ficam os vendedores que recebem o açaí das ilhas próximas a Belém e para o outro lado sendo a maioria ficam os que recebem o açaí da ilha do Marajó e mais acima, perto do trilho do trem se localiza o açaí que vem de Abaetetuba, Mojú e Barcarena dentre outros, esse açaí se localiza nesse espaço devido seu transporte ser terrestre e não pelas hidrovias. Observamos o croqui a seguir que melhor exemplifica a organização da feira.

8 Croqui representando a organização espacial na feira. Açaí originário do Marajó Açaí originário de ilhas próximas de Belém Açaí originário de Cametá, Abaeté e Barcarena ENTRE MATERIALIDADE E IMATERIALIDADES: A CONSTRUÇÃO DE UM PATRIMÔNIO. O território é uma forma viva que se constrói a partir de relações materializadas nele, percebe-se que este espaço é uma construção de sentidos e significações. A feira

9 do açaí vem sendo produzida ao longo do tempo, agregando valores particulares ao meio. Partindo da perspectiva que um determinado espaço se torna patrimonio a partir das relações que são materializadas ao longo da história, onde não somente os agentes, mas a sociedade conferi valores de uso de troca ao espaço território, tornamos a feira do açaí um patrimônio material e imaterial da sociedade. Em um olhar da feira do açaí enquanto patrimônio material da sociedade enquanto o seu valor histórico que remete ao século XVII, um espaço que se confunde com a formação de Belém-PA, nascendo na orla e se caracterizando pela forte presença do rio e da floresta, como via de circulação do produto e a extração do mesmo. A feira, portanto vem se tornando patrimônio material da sociedade. A formação da feira do açaí enquanto patrimônio imaterial da sociedade é construída, tendo o valor de uso como base desta relação, que é conferido por meio das relações que são produzidas nele, seja pelos agentes e pela sociedade que o produz, esta relação que se estabelece e são transmitidos por gerações, sendo isso possível devido às revitalizações que foram feitos dentro deste espaço que foram políticas publicas pensadas para atrair a população para espaços com características semelhantes a este no centro de Belém, ocorrendo a interação com a natureza e de sua história, gerando um sentimento de identidade e continuidade, o que contribui para promover este valor cultural que lhe é conferido. 5- CONSIDERAÇÕES FINAIS. O estudo sobre a feira do açaí se torna importante e imprescindível na compreensão da historia e da cultura do povo paraense, no momento em que este nos revela a sua organização espacial, pois a mesma é resultado da relação homem/natureza e homem/homem das relações de produção, criando formas, símbolos e significados. Sendo a partir disso que podemos considerar a feira como patrimônio material e imaterial, o primeiro se caracteriza por conta das edificações construídas pelo homem e

10 a segunda pelas relações estabelecidas dentro do lugar e pelo valor gastronômico que o produto comercializado representa para a sociedade paraense. O sujeito se agrega de acordo com a movimentação da feira e eles estabelecem relações e redes, alem do produto em comercialização ser considerado o ouro paraense, sendo também a fonte de renda de varias famílias e matéria prima para muitas indústrias. Por isso é de extrema importância nos informar a respeito desse produto que possuí enorme variedade dentro do mercado formal e informal. Referências MARX, Karl. Expressão popular, contribuição à critica da economia política, São Paulo, HAESBAERT, Rogério. Egal, da desterritorialização à multiterritorialidade, São Paulo, RAFFESTIN, Claude. Por uma Geografia do Poder (1993). DE CASTRO, Iná Elias; GOMES, Paulo Cesar da Costa; CORRÊA, Roberto Lobato. Geografia: Conceitos e temas. 2ª Ed. Rio de Janeiro, Bertand Brasil, 2000.

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