GESTÃO DE ÁREAS METROPOLITANAS E NOVAS TECNOLOGIAS APLICADAS AO ESTUDO E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

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1 GESTÃO DE ÁREAS METROPOLITANAS E NOVAS TECNOLOGIAS APLICADAS AO ESTUDO E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO Recursos Naturais e Áreas Metropolitanas - Zonas Ribeirinhas e Perspectivas de Requalificação Maria da Graça Saraiva Profª Assoc. da FA/UTL Investigadora do CESUR/IST MAOTDR gsaraiva@sapo.pt

2 Áreas Metropolitanas ribeirinhas / interface com rios, estuários e zonas costeiras / massas de água Bilbao Bilbao Boston Chicago Moscovo Roma Porto Porto S. Paulo Dublin Lisboa

3 Área Metropolitana de Lisboa Emergência de novas oportunidades de ordenamento e intervenção: Localização de novo aeroporto; 3ª travessia do Tejo; Revisão do PROT-AML Arco Ribeirinho Sul Plano de Ordenamento da RNET Plano de Ordenamento do Estuário do Tejo Plano Estratégico da APL Revisão dos PDM dos concelhos da AML Requalificação das zonas ribeirinhas

4 RIO E CIDADE: OPORTUNIDADES PARA A SUSTENTABILIDADE URBANA RIPROCITY Projecto RiProCity CESUR/IST POCI/FCT Zonas ribeirinhas - relações cidade-rio Sist. urbano Sist. natural

5 Directiva Quadro da Água Convenção Europeia da Paisagem Qualidade ecológicaqualidade da paisagem da água Integração ambiental Potencial ecológico Integraçãp de políticas Agenda Local 21 Sustentabilidade urbana Qualidade de vida urbana Estratégia Temática do Ambiente Urbano Ecologia Urbana

6 Questão inicial: Em que medida pode o rio contribuir para a sustentabilidade urbana? Sessão de Post-it Painel multidisciplinar de 15 peritos

7 Em que medida pode o rio contribuir para a sustentabilidade urbana? 129 Contributos / Dimensões / Temas / Critérios / Parâmetros Ambiental/ Ecológica Institucional/ Governância Psico social Económica Espacial/ urbanística

8 Em que medida pode o rio contribuir para a sustentabilidade urbana? Dimensão Ambiental/Ecológica Temas: Estrutura Verde / Estrutura ecológica Biodiversidade Grau de artificialização Conforto bioclimático Qualidade da água Integração / relação com bacia hidrográfica Riscos naturais - cheias e inundações Promoção da consciência ambiental

9 Em que medida pode o rio contribuir para a sustentabilidade urbana? Dimensão Ambiental/Ecológica Alguns exemplos: continuidade do corredor fluvial integração sistemas naturais na cidade /estrutura ecológica acréscimo de biodiversidade e potencial ecológico reduz a artificialidade do ambiente oportunidade para maior consciencialização /educação ambiental amenidade do clima urbano melhoria da qualidade da água

10 Estrutura Verde / ERPVA/ Estrutura ecológica PROT AML Estrutura Metropolitana de Protecção e Valorização Ambiental CCDR-LVT, 2001 Área Metropolitana de Lisboa Rede de Corredores Verdes J. Reis Machado et al. Área Metropolitana de Lisboa Estrutura Ecológica M. Raposo de Magalhães et al.

11 Em que medida pode o rio contribuir para a sustentabilidade urbana? Dimensão Espacial/ Urbanística Temas: Centralidade Continuidade urbana Estruturação territorial (Esc. Regional/ redes) Acessibilidade Gestão de riscos Integração cidade/rio.

12 Em que medida pode o rio contribuir para a sustentabilidade urbana? Dimensão Espacial/ Urbanística Alguns exemplos: rio elemento de ligação entre margens / costura potencia espaço livre de contacto c/ rio acessibilidades/soft modes/transporte fluvial factor de centralidade potencia intervenções excepcionais regeneração de usos ribeirinhos integração componente risco - cheias, alterações climáticas maior permeabilidade (solos, vistas, usos)

13 EXPO 98

14 Parque Verde do Mondego, Polis Coimbra PROAP Parque de Albarquel, Polis Setúbal CAP&FM Corredor Verde da ribeira das Jardas Polis do Cacém NPK

15 integração componente risco - cheias e inundações Ribeira do Livramento Área Urbana Área Urbanizável* Leito de Cheia** Setúbal Cheia na Ribeira das Vinhas em Cascais, 1983 * PDM de Setúbal ** LNEC, 1986; DGRN, 1990 Leito de cheia Setúbal Setúbal, il/default.asp

16 integração componente risco - cheias e inundações What is Green Stormwater Definition: Non-mechanized stormwater collection, conveyance, detention, treatment Benefits: Reduces flood risk Reduces pollution of streams and water supply Creates habitat and enhances ecosystem function Improves landscape beauty of a town Management? Cisterns Green roofs Creative re-u

17 Em que medida pode o rio contribuir para a sustentabilidade urbana? Dimensão Psico-Social Temas: Relação sensorial Identidade Património Interacção social e cívica Complexidade Lazer/recreio Atractibilidade / atracção.

18 Em que medida pode o rio contribuir para a sustentabilidade urbana? Dimensão Psico-Social Alguns exemplos: Identificabilidade da imagem/ qualidade visual Distintividade da cidade cria narrativas e identidades comuns espaço de interacção social e humana acesso democrático ao corredor público rio espaço de imaginação / história líquida / memória /ponto focal da comunidade diversidade de usos /actividades espaço para festas e eventos

19

20 Em que medida pode o rio contribuir para a sustentabilidade urbana? Dimensão Económica Temas: Oportunidade Económica Diversificação da base económica Flexibilidade Produção de alimentos Valorização sócio-económica Actividade portuária Viabilização económica da utilização e gestão do rio.

21 Em que medida pode o rio contribuir para a sustentabilidade urbana? Dimensão Institucional / Governância Temas: Articulação Institucional Promoção de parcerias p/ gestão integrada Necessidade de articulação institucional Integração de distintas tutelas e responsabilidades na gestão territorial Integração de servidões como garante da sustentabilidade Gestão de conflitos legais /institucionais/ usos do solo /estrutura da propriedade.

22 ? Como integrar?????? Como ponderar?

23 Caminho para a sustentabilidade? 2ª geração Espaço público 3ª geração Requalificação ambiental e ecológica renaturalização 1ª geração Regeneração imobiliária

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