Lígia Ferreira Vaz M. Graça Saraiva Henrique Andrade Sandra Oliveira

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1 CONSIDERAÇÕES SOBRE A. Metodologia para a formulação do Indicador Riprocity nº2 Lígia Ferreira Vaz M. Graça Saraiva Henrique Andrade Sandra Oliveira

2 2. INTRODUÇÃO Elaboração de uma metodologia que permita aferir sobre a influência de um rio no conforto bioclimático de uma cidade, através de análise comparativa entre o espaço rio e os restantes espaços urbanos 1. Revisão Bibliográfica 2. Influência do rio no clima urbano 3. Metodologia para avaliação dessa influência 4. Formulação de indicador de conforto térmico

3 3. CONCEITOS CLIMA URBANO: o clima é uma componente do ambiente urbano, resultando da interacção entre factores naturais e antrópicos. (Andrade, 2005) CLIMA URBANO MESOCLIMA URBANO criação de um ambiente urbano mais sustentável. ESCALAS DO CLIMA URBANO: Andrade (2003; 2005) e Oke (2004) PLANEAMENTO URBANO Cada clima local apresenta uma combinação particular de microclimas: MOSAICO DE CLIMAS LOCAIS reflectem a influência de elementos urbanos individuais e dos seus arranjos mais elementares (edifícios e as suas partes constituintes; ruas e praças, pequenos jardins)

4 3. CONCEITOS CONFORTO : definido como a condição mental que expressa satisfação em relação ao ambiente térmico (ANSI/ASHRAE, 2004). A forma como os seres humanos percepcionam as condições atmosféricas é condicionada por muitos factores resulta do efeito combinado de quatro variáveis atmosféricas: a temperatura do ar, a humidade atmosférica, a velocidade do vento e a temperatura radiativa média COMPLEXO TÉRMICO ATMOSFÉRICO COMPONENTE TÉRMICA influência directa de fenómenos como a chuva ou o vento no corpo humano efeito mecânico do vento COMPONENTE FÍSICA COMPONENTE ESTÉTICA O efeito combinado dos factores térmicos e físicos condiciona aquilo que se designa como CONFORTO (Oliveira e Andrade, 2007).

5 3. CONCEITOS INDICES TERMOFISIOLÓGICOS : índices que expressam, de uma forma simples, a influência integrada de todos os factores que condicionam o conforto térmico. - Physiological Equivalent Temperature (PET) (Mayer e Höppe, 1987; Höppe, 1993, 1999; Matzarakis, Mayer e Iziomon, 1999) - Standard Efective Temperature (SET) (Gagge et al., 1986, Chen et al., 2004) baseiam no balanço energético do corpo humano Medições de parâmetros climáticos CONFORTO Inquéritos aos utilizadores

6 4. O RIO COMO ELEMENTO URBANO SUA INFLUÊNCIA NO CLIMA URBANO DIRECTIVA QUADRO DA ÁGUA - Directiva 2000/60/CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 23 de Outubro de 2000 RIO elemento urbano ABORDAGEM INTEGRADA Influência o clima urbano alteração do conforto climático Nos estudos sobre Clima Urbano em cidades portuguesas (Lisboa, Porto e Coimbra) assinalam-se referências à influência do rio no clima urbano. identificam-se dois fenómenos, relacionados com a presença do rio na cidade, que fazem variar o clima urbano: - as brisas de rio (a sua influência é mais intensa nos períodos estivais); - a formação de nevoeiro junto da massa de água (esta influência é mais notória no período de Inverno).

7 4. O RIO COMO ELEMENTO URBANO SUA INFLUÊNCIA NO CLIMA URBANO SUPERFÍCIES DE ÁGUA capacidade de TERMORREGULAÇÃO zonas localizadas na proximidade de grandes massas de água microclima favorável Alteração do efeito da ilha de calor nas cidades influência do rio Tejo no clima da cidade de Lisboa BRISAS ESTUÁRIO DO TEJO conforto térmico das zonas adjacentes ao Rio Tejo desempenham um importante papel no arrefecimento do ar urbano, junto das margens do rio, onde a temperatura do ar pode ser 4ºC inferior à temperatura do centro da cidade. ALCOFORADO et al (2008), NECESSIDADE DE SALVAGUARDAR A PENETRAÇÃO DAS BRISAS NA CIDADE Padrões Térmicos em Lisboa num dia de Verão. Fonte: Alcoforado et al, 2005

8 5. COMO AVALIAR A INFLUÊNCIA DO RIO NO CONFORTO CLIMÁTICO DA CIDADE o b j e c t i v o s OBJECTIVO 1: Perceber de que forma o rio influencia o conforto climático, num espaço exterior urbano. através da análise comparativa dos parâmetros climáticos e dos padrões comportamentais dos utilizadores. OBJECTIVO 2: Formular um indicador que traduza a influência do rio no conforto bioclimático urbano, através da definição de uma metodologia.

9 5. COMO AVALIAR A INFLUÊNCIA DO RIO NO CONFORTO CLIMÁTICO DA CIDADE m e t o d o l o g i a Definição das áreas de estudo para realização das medições 1. Espaço exterior verde público adjacente ao rio 2. Espaço verde sem influência do rio (distante da massa de água) 3. Espaço urbano construído (distante da massa de água e sem espaços verdes)

10 5. COMO AVALIAR A INFLUÊNCIA DO RIO NO CONFORTO CLIMÁTICO DA CIDADE m e t o d o l o g i a Medição de parâmetros climáticos e realização de questionários e observações CONDIÇÕES CLIMÁTICAS da área em estudo termohigrómetros fixos CONDIÇÕES MICROCLIMÁTICAS medições parâmetros meteorológicos temperatura do ar humidade relativa velocidade do vento radiação solar Realização de INQUÉRITOS aos utilizadores da área, observações directas e/ou fotografias.

11 5. COMO AVALIAR A INFLUÊNCIA DO RIO NO CONFORTO CLIMÁTICO DA CIDADE m e t o d o l o g i a Análise da Informação e Tratamento de dados integração dos dados obtidos determinação de INDICES S Physiological Equivalent Temperature (PET) Formulação de indicador de conforto térmico INDICADOR DE CONFORTO TÉRMICO (ICT), em que: ICT = nº de horas com PET na zona de conforto no exterior, onde: zona de conforto no exterior para actividades recreativas com esforço físico moderado, seria, com base nos resultados dos inquéritos e medições apresentados em ANDRADE (2009), PET à sombra entre 14 e 26 ºC.

12 c o n c l u s õ e s O clima urbano é uma componente essencial da SUSTENTABILIDADE de uma cidade espaços climaticamente confortáveis promovem a utilização dos espaços exteriores R I O aumenta a qualidade de vida dos cidadãos alteração do microclima das zonas ribeirinhas influência das brisas AUMENTO DO CONFORTO avaliação dessa influência INDICADOR DE CONFORTO TÉRMICO (ICT) instrumento importante de apoio aos processos de decisão de planeamento, contribuindo para o aumento da sustentabilidade dos espaços exteriores urbanos.

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