MUNICÍPIO DE ALMADA CÂMARA MUNICIPAL PROPOSTA REUNIÃO 2004/07/ Urbanismo, Organização e Informática 3.2. Planeamento Urbanístico
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- Eduarda Almeida
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1 PROPOSTA REUNIÃO 2004/07/21 3. Urbanismo, Organização e Informática 3.2. Planeamento Urbanístico
2 Em 2001 a Câmara Municipal de Almada lançou um Concurso Limitado por Prévia Qualificação para Selecção de Equipa Técnica Pluridisciplinar para a elaboração de ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL GEOLÓGICA E GEOTÉCNICA E PLANO DE URBANIZAÇÃO DA FRENTE RIBEIRINHA NASCENTE DA CIDADE DE ALMADA. Tal decisão fundamentou-se: Na constatação do enorme potencial de transformação e desenvolvimento de toda a Frente Ribeirinha do Concelho e em particular do quadrante Norte-Nascente da Frente Ribeirinha da Cidade; No facto de à Cidade de Almada ser reconhecida, ao nível de instrumentos de planeamento regional Plano Estratégico da Região de Lisboa, Oeste e Vale do Tejo , o Horizonte da Excelência, CCRLVT, 1999 e o Plano Regional de Ordenamento do território da Área Metropolitana de Lisboa PROTALM (CCRLVT- Abril de 2002), uma participação importante numa estratégia territorial metropolitana, com os conseguintes objectivos: - Recentrar a AML no Estuário do Tejo; - Desenvolver a Grande Lisboa, cidade das duas margens; - Policentrar a Região; - Valorizar a diversidade territorial. E ainda na convicção de que: O processo de participação activa de Almada na construção de uma Área Metropolitana desenvolvida de acordo com os objectivos atrás enunciados, passa pelo aprofundamento de linhas de política que a Câmara Municipal adoptou na última década de novecentos e tem vindo a traduzir em Programas, Projectos e Acções, nomeadamente ao nível das acessibilidades, da reabilitação urbana, da construção de equipamentos de nível superior (desportivos, culturais, de ensino, de formação, etc.) e do ambiente, adoptando, nestes e noutros sectores uma visão estratégica e instrumentos de actuação metodologicamente adequados e, por vezes, inovadores;
3 A operação de requalificação urbana e ambiental da Frente Ribeirinha Nascente da Cidade de Almada, de Cacilhas à Cova da Piedade, assume valor estratégico, quer a nível local, quer a nível regional, e, tratando-se aqui da região Área Metropolitana de Lisboa e do seu centro simbólico, o estuário do Tejo, uma tal operação terá seguramente projecção nacional. A decisão de dotar a Cidade de Almada de uma nova frente urbana ribeirinha recuperando a Nascente um contacto com o Estuário do Tejo, em moldes modernos, procurando garantir os mais elevados padrões de vida urbana num ambiente qualificado e sustentável levou ainda em conta: O início do processo de transformação da Frente Ribeirinha Norte através das intervenções ainda que pontuais, concretizadas no âmbito do Processo PRU/Nova Almada Velha (Jardim do Rio, Elevador da Boca do Vento, Passeio Ribeirinho...) A necessidade de Requalificação Urbana e Funcional da zona do Interface de Cacilhas e da sua envolvente urbana próxima (Plano de Pormenor já iniciado); A chegada a Cacilhas de uma das linhas do MST (em construção); A desactivação dos Estaleiros da Margueira (Lisnave) com o advento de um baldio industrial-portuário com mais de 50 HA, que assim se somam a vastas áreas industriais devolutas existentes na zona (Caramujo, Romeira, Margueirinha). Terminada a primeira fase dos trabalhos (Anexo 1: CRONOGRAMA) a cargo do Consórcio vencedor do Concurso WS ATKINS, SANTA-RITA ARQUITECTOS, RICHARD ROGERS PARTNERSHIP confirma-se que Almada Nascente tem condições para capitalizar a sua localização única na frente ribeirinha do Tejo para criar uma nova comunidade urbana para o século XXI, tornando-se num destino de elevada qualidade e actuando como principal porta de entrada regional. Esta conclusão é o corolário das diversas vertentes dos Estudos até agora realizados que caracterizam e contextualizam a situação de partida nos 115 HA da área de intervenção (Estudos Base) também do ponto de vista ambiental com relevo para as
4 questões da contaminação dos solos (Caracterização Ambiental Geológica e Geotécnica) e estabelecem para uma operação de Requalificação Urbana e Ambiental da zona um conjunto de Objectivos Estratégicos (Visão) e de possibilidades de ocupação urbana que os concretizem (Cenários de Ocupação). Tendo em conta os resultados dos Estudos atrás referidos bem como as contribuições resultantes dum intenso processo de ACOMPANHAMENTO/PARTICIPAÇÃO que incluiu nomeadamente: Reuniões/Workshops com Decisores Locais (Câmara, Assembleia Municipal, Juntas de Freguesia); Reuniões/Workshops com um PAINEL de ACTORES CHAVE com a seguintes composição: Assembleia Municipal de Almada; Junta de Freguesia da Cova da Piedade; Junta de Freguesia de Cacilhas; Fundo Margueira Capital; Barreiras e Irmãos (Herdeiros); UNL Universidade Nova de Lisboa; Associação de Comércio e Serviços do Distrito de Setúbal; Clube Náutico de Almada; APL Administração do Porto de Lisboa; TRANSTEJO, EP; MTS Metro Transportes do Sul, AS; API Agência Portuguesa de Investimento; AERSET; APPI Associação Portuguesa de Promotores Imobiliários; APEMI Associação de Empresários de Mediação Imobiliária; Base Naval de Lisboa Alfeite; Arsenal do Alfeite; Associação de Colectividades do Concelho de Almada; AERCA Associação de Empresários da Costa Azul;
5 Fórum de PARTICIPAÇÃO ALARGADA dirigidos a um leque diversificado de convidados (cerca de 300 representativos de interesse sócio-económicos e sectores profissionais de âmbito local e regional) e abertos à população em geral (4 sessões realizadas). Considerando ainda o conteúdo da Deliberação/Recomendação da Assembleia Municipal de que estabelece limites à edificabilidade a prever para a área de intervenção (Anexo 2). A Câmara decide: 1. Adoptar o teor da Deliberação/Recomendação da Assembleia Municipal de 30 de Junho de 2004 que aqui se dá por inteiramente reproduzida; 2. Determinar, nos termos dos nºs 1 e 2 do art. 74º do Dec-Lei 380/99 com a redacção conferida pelo Dec-Lei 310/03 de 10 de Dezembro, a elaboração do Plano de Urbanização da Frente Ribeirinha Nascente da Cidade de Almada no prazo de 14 semanas (contadas a partir do termo do período de audição pública e descontados nomeadamente os tempos relativos à apreciação dos trabalhos produzidos, ao Inquérito Público e à respectiva tramitação administrativa) e de acordo com os TERMOS DE REFERÊNCIA (Anexo 3) que resultam dos Estudos até agora realizados; 3. Abrir nos termos dos nºs 1 e 2 do art. 77º do Dec-Lei nº 380/99 com a redacção conferida pelo Dec-Lei nº 310/03 de 10 de Dezembro, um período de 30 dias de audiência pública a partir da data de publicação em Diário da República do AVISO (Anexo 4) cujo teor aqui se dá por inteiramente reproduzido Deliberação: Seguimento:
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