Lisboa - breve história dos Planos Urbanísticos
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- Marcela Ribeiro Campos
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1 Lisboa - breve história dos Planos Urbanísticos
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4 Planta da cidade de Lisboa em 1871, com sobreposição das alterações até 1911 Frederico Ressano Garcia Lamas [ ] (CML )
5 Plano Geral de Melhoramentos 1901/1904
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7 Plano Geral de Urbanização e Expansão de Lisboa (PGUEL), de Etienne de Groer, 1948 Em 1938 a CM Lisboa, sob a presidência de Duarte Pacheco, contratou o arquiteto urbanista Étienne de Gröer, que juntamente com os serviços técnicos municipais, definiu as grandes linhas de desenvolvimento da cidade. Em 1948 o plano estava concluído e foi aprovado pela CML, embora nunca tivesse tido aprovação governamental. As principais linhas de força do plano foram as seguintes: Criação de uma rede viária radiocentrica a partir de um eixo construído pela Av. A. Augusto de Aguiar e o seu prolongamento até à estrada Lisboa-Porto; Organizar densidades populacionais decrescentes do centro para a periferia; Criar uma zona industrial na zona oriental da cidade, associada ao porto; Construir uma ponte sobre o Tejo no Poço do Bispo-Montijo, ligada a uma das circulares; Construir um aeroporto internacional na parte norte da cidade; Criar um parque em Monsanto com cerca de 900ha, e uma zona verde em torno da cidade que incluiria o Parque de Monsanto e que se prolongaria pela várzea de Loures até ao Tejo. O principal instrumento do plano foi o zonamento, dividindo o espaço em áreas com diferentes usos, às quais se aplicava legislação específica. Em fevereiro de 1954 a CML criou o Gabinete de Estudos de Urbanização (GEU) com o objetivo de proceder à revisão e atualização do Plano de O PDUL de 1959 (Guimarães Lobato, 1959) manteve a maior parte das propostas do plano anterior, embora tivesse introduzido alterações importantes. Entre outras, a construção da Ponte sobre o Tejo a partir de Alcântara ligando a Almada, uma autoestrada contornando o Parque de Monsanto (de Alcântara por Campolide até à Buraca) e a construção de duas autoestradas, uma para o Norte e outra para o Sul na continuação da Ponte.
8 Limite hab Plano Geral de Urbanização e Expansão de Lisboa (PGUEL), de Etienne de Groer, 1948
9 Versão Engº Guimarães Lobato 1959 Limite hab
10 Plano Director da Região de Lisboa, PDRL, 1962
11 Plano Director da Região de Lisboa, PDRL, 1964
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15 Plano Geral de Urbanização de Lisboa PGUCL (Plano de Meyer-Heine, 1967 e publ. 1977) A sua elaboração ficou a dever-se à necessidade de um instrumento que enquadrasse a nova realidade urbana, nomeadamente o aumento do tráfego automóvel, o arranque da rede de metropolitano, a construção da Ponte sobre o Tejo e o início do processo de terciarização do centro e do crescimento dos arredores da cidade. Na sequência destes resultados a CML decidiu encomendar ao arquiteto-urbanista Meyer-Heine, uma revisão do PDUL, daqui resultou um instrumento de ordenamento do território que abrangia a totalidade da área do concelho elaborado entre 1963 e 1967, mas apenas publicado em 1977, com algumas alterações (Portaria n.º 274/77, de 19 de maio). As principais linhas orientadoras deste plano foram: Criação de um eixo-distribuidor, apoiado a norte e a sul na autoestrada do Norte e na Ponte, passando pelo Aeroporto; Prolongamento da Av. da Liberdade como grande eixo monumental mas com funções de autoestrada como no PDUL anterior, com o objetivo de descongestionar a Baixa e criar um novo pólo que atraía o tráfego para fora do centro, o Alto do Parque; Divisão da Cidade em unidades base de planeamento, designadas por Unidades de Ordenamento do Território (UNOR s)
16 Plano Geral de Urbanização de Lisboa, PGUCL, 1967, Meyer-Heine 1966/ 1976
17 PGUCL, 1967
18 PGUCL, publ. 1977
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22 Plano de Salvaguarda e Valorização Ajuda-Belém Iniciativa conjunta IPPC e CML (1988), nunca o plano se tornou eficaz.
23 Plano Estratégico de Lisboa, 1992 Grandes objetivos estratégicos: Fazer de Lisboa uma cidade atrativa para viver e trabalhar Tornar Lisboa competitiva nos sistemas das cidades europeias Reafirmar Lisboa como capital metrópole Criar uma administração moderna, eficiente e participada visavam permitir que a cidade fosse objeto de profundas transformações e se projetasse adequadamente no futuro, pressupunham ultrapassar graves carências então existentes, sobretudo ao nível da habitação e das infraestruturas urbanas. Por outro lado, um esforço de requalificação de alguns dos seus espaços públicos de forma a dar resposta a uma melhoria da qualidade de vida dos residentes. Modelo de ordenamento do Plano Estratégico de Lisboa de 1992 integrou um modelo urbanístico espacializado e diferenciado em 4 áreas ou unidades territoriais com alguma homogeneidade I - Área Central de Lisboa Centro da cidade e da AML; II - Charneira Urbana - Arco Terciário Direcional; III - Coroa de Transição Periferia com articulação Metropolitana; IV - Arco Ribeirinho Ligação da cidade ao rio sem perder o porto.
24 Plano Director Municipal 1994
25 + PESSOAS + EMPREGO MELHOR CIDADE
26 Plano Diretor Municipal 2012 Secção de Urbanismo, Transportes, Vias e Sistemas O novo PDM assenta em 4 grandes prioridades estratégicas: Afirmar Lisboa nas redes globais e nacionais Regenerar a cidade consolidada Promover a qualificação urbana Estimular a participação e melhorar o modelo de governação Foram definidos 7 objetivos principais que se pretendem agora alcançar: Atrair famílias para residirem em Lisboa, mais empresas e mais empregos Incentivar a reabilitação do edificado, o seu aproveitamento e das infraestruturas existentes Melhorar o espaço público e aumentar as áreas pedonais Integrar a frente-rio existente Diminuir o número de carros a circular e melhorar os transportes públicos Aumentar os espaços verdes e a eficiência energética
27 Plano Diretor Municipal 2012 Qualificação do solo
28 PDM Qualification of Urban Space
29 Plano Diretor Municipal 2012 Hierarquia da rede rodoviária
30 PDM Lisboa Files to work with GIS (ArcMap)
31 PDM Lisboa
32 Lisbon (Interactive site)
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