Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas (ENAAC)
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- Amanda Filipe Lage
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1 Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas (ENAAC) Sessão pública de apresentação dos resultados dos trabalhos da ENAAC - 1ª fase Ordenamento do Território e Cidades Marta Afonso Direção-Geral do Território 1 de Outubro de 2013
2 Objetivo Geral Promover as capacidades de adaptação do território e da sociedade aos efeitos das alterações climáticas REDUZIR A VULNERABILIDADE DO TERRITÓRIO através da gestão territorial IMPLEMENTAR MEDIDAS QUE PROMOVAM A ADAPTAÇÃO Informação e conhecimento Reduzir a vulnerabilidade e aumentar a capacidade de resposta Participar, sensibilizar e divulgar Cooperar a nível nacional e internacional
3 As especificidades próprias dos territórios resultam em diferentes vulnerabilidades face às AC e aos seus efeitos
4 Bem como em diferentes necessidades quanto às medidas de adaptação
5 Políticas Sectoriais ENAAC TERRITÓRIO agentes localização
6 1 Equipa de projeto PROGRAMA DE TRABALHOS Ex- DGOTDU Equipa Projeto GT ENAAC/OTDU Ex-DGOTDU 5 CCDR 2 DR/RA ANMP IHRU Rede Pontos Focais Coordenadores GT Sectoriais Painel Referência CPCI Associações Profissionais Entidades IDE (FCUL,FLUL,ICS, LNEG)
7 Opção: Privilegiar, numa primeira fase, a dimensão ordenamento do território relativamente à dimensão urbana
8 PROGRAMA DE TRABALHOS 2 - Programa preparatório Ações preparatórias Sistematização de exemplos nacionais e estrangeiros; Pesquisa de informação relativa às alterações climáticas nos IGT em vigor; Produção de conteúdos para discussão com os sectores. Divulgação Produtos de divulgação; Workshops; Seminário internacional Implementação da estratégia Workshops regionais; Ações de sensibilização e divulgação; Publicações Documentos de Orientação
9 2.1 Ações preparatórias Sistematização de exemplos nacionais e estrangeiros Pesquisa de informação relativa às alterações climáticas nos IGT em vigor Janeiro 2011
10 2.1 Ações preparatórias (exemplo) Pesquisa de informação relativa às AC nos IGT (Análise PROT) Região OVT OVT (sub-regiões Oeste e do Médio Tejo) Riscos relacionados com as AC Perigo de inundações devido às cheias progressivas do Tejo e principais afluentes (cheias rápidas em pequenas bacias hidrográficas afectam mais de 1000 km de troços fluviais e geram 300 pontos críticos no Oeste e Vale do Tejo). Incêndios Florestais (possibilidade de ocorrência elevada ou moderada em 29% do território do Oeste e Vale do Tejo) Perigo de instabilidade das vertentes (os movimentos de massa em vertente podem destruir ou danificar vias de comunicação e construções - com particular incidência nas sub-regiões do Oeste e do Médio Tejo, por serem mais acidentadas e por terem uma litologia favorável a este fenómeno).
11 2.1 Ações preparatórias Grupos de Trabalho/ Contributos dos Sectores Estratégias Regulação Informação OTC Capacitação Formação Adaptação
12 2.1 Ações preparatórias (exemplo) Preparação de uma matriz (preliminar) que relaciona: um conjunto de impactes das alterações climáticas, designados impactes de referência a sua potencial incidência nos setores e nas componentes do ordenamento do território (impactes territoriais) Esta matriz será avaliada e corrigida ou detalhada face aos resultados e às medidas propostas pelos estudos setoriais
13 Inundações marítimas e galgamentos costeiros ENAAC Sector Ordenamento do Território e Cidades 2.1 Ações preparatórias (exemplo) Identificação dos Impactes para o OT por Sistema de Riscos Sistema de Riscos Impactos Negativos Salinização das zonas estuarinas, aguas superficiais, aquíferos sistemas lagunares e rias litorais Danos pessoais Destruição física e desequilíbrio ecológico dos ecossistemas costeiros Erosão costeira Danos e perturbações do funcionamento dos edifícios, espaço público, infraestruturas e bens genéricos Danos e perturbações do funcionamento de instalações de balneoterapia e talassoterapia Danos e perturbações do funcionamento de viveiros de espécies marinhas Danos e perturbações do funcionamento de industrias localizadas em zonas costeiras Danos e perturbações do funcionamento de infraestruturas balneares marítimas Danos e perturbações do funcionamento de portos comerciais, de pesca e de recreio Danos e perturbações do funcionamento de faróis e torres de controlo marítimo
14 2.1 Ações preparatórias (exemplo) Impactos positivos e negativos x incidência nos setores Incidência Sectorial Direta dos Impactes Impactes de referência OT Recursos Hídricos Agricultura, florestas, pescas Segurança de Pessoas e Bens Zonas costeiras Turismo Transportes Saúde Biodivers idade Energia Industria 1ª Ordem Diminuição do conforto térmico no Verão x x x x Aumento do conforto térmico no Inverno x x x x Redução do coberto de neve nas regiões montanhosas Aumento nas perdas das redes de transporte e distribuição de energia eléctrica Diminuição do potencial de produção hidroeléctrica no Centro e Sul Alterações no padrão de distribuição e variação do potencial eólico Alterações no padrão de distribuição e aumento do potencial solar térmico e fotovoltaico Alterações no padrão de distribuição do potencial de biomassa x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
15 2.1 Ações preparatórias (exemplo) Matriz Impactos X Componentes Componentes do Ordenamento do Território Sistemas de Infraestruturas e Equipamentos Morfologia Urbana Impactes de referência Localização (edifícios, atividades, equipament os) Uso do solo (classificaçã o e qualificação, gestão) Regimes territoriai s especiais (RAN, REN, DH,EEM) Transportes Redes de Abastecimento e Distribuição (Água, Energia, Resíduos) Equipamen tos Coletivos Expansão Urbana Espaços edificados Espaço público Territórios específico Governa s (litoral, ça montanha territori s, áreas al interv de PEOT) 1ª Ordem Diminuição do conforto térmico no Verão x x x x x Aumento do conforto térmico no Inverno x x x x x x Redução do coberto de neve nas regiões montanhosas Aumento nas perdas das redes de transporte e distribuição de energia elétrica x x x x x x x x Diminuição do potencial de produção hidrelétrica no Norte (Douro, Cávado e Lima) x x x x x x x x Diminuição do potencial de produção hidrelétrica no Centro e Sul x x x x x x
16 F:ACTS! Forms for: Adapting to Climate change through Territorial Strategies!
17 CONSTRANGIMENTOS A reduzida informação de base territorial disponível, na escala adequada, relativa aos riscos associados ao clima e às características e valor dos territórios potencialmente afetados? Projeção da evolução de temperatura média anual até ao fim do século baseada no cenário A2 do relatório espacial sobre cenários de emissão (SRES-Modelo HadCM3) apresentado pelo IPPC PDM Estarreja (Planta de Ordenamento)
18 CONSTRANGIMENTOS As limitações de governança territorial multinível O défice de conhecimento/informação dos recursos humanos sobre a temática A falta de integração e/ou de desenvolvimento, nos Instrumentos de Gestão Territorial em vigor, de informação relativa às alterações climáticas e aos seus impactes, bem como de medidas concretas de adaptação
19 TRABALHO FUTURO 1.ª Fase: Avaliar e rever a matriz preliminar de impactes Avaliar os impactes territoriais das medidas de adaptação propostas pelos sectores Restruturar, reativar, reequacionar a composição do GT Promover a coordenação entre os trabalhos da ENAAC e o Plano Sectorial de Prevenção e Redução de Riscos (PSPRR) Articular a ENAAC e a Política de Cidades
20 TRABALHO FUTURO 2.ª Fase: Colmatar as lacunas de conhecimento (permanente) Criar um sistema de informação territorial de riscos climáticos Produzir orientações para os PDM Integrar a componente alterações climáticas na revisão dos PDM, PROT Utilizar as oportunidades do próximo Quadro Estratégico Comum Utilizar as oportunidades dos EEA Grants
21 Obrigada
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