RIA DE AVEIRO UM TERRITÓRIO EM PERIGO contributos para uma gestão integrada do risco

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1 RIA DE AVEIRO UM TERRITÓRIO EM PERIGO contributos para uma gestão integrada do risco FÁTIMA LOPES ALVES CELESTE ALVES COELHO EDUARDO OLIVEIRA BRUNO SILVEIRA LISA PINTO DE SOUSA contacto: Departamento de Ambiente e Ordenamento & CESAM MiSRaR : Mitigação de Riscos Espaciais Relevantes nas Regiões e Cidades Europeias 22 Novembro 2012 Aveiro Portugal

2 O Ambiente Europeu (SOER 2010) Since the late 1980s, natural hazards have had a bigger impact on the environment. Furthermore, between 1990 and 1996, economic losses due to floods and landslides were four times those in the whole of the preceding decade. Major industrial accidents in force since 1984 There is no such thing as zero risk to individuals, society or the environment.

3 Enquadramento Políticas e estratégias nacionais Orientações técnicas Orientações regionais Planos de Emergência Municipal Planos de Contingência Planos Sectoriais

4 O início de uma parceria A Universidade e a Região Projecto SECUR-Ria (AMRia promotor) Fogos, Industriais, Inundações, Erosão Costeira

5 Definição das Condições de Risco Associação de Municípios da Ria (11parceiros) Área aproximada de 1650 km 2 Cerca de habitantes Áreas próximas ou marginais à Ria de Aveiro (110 km 2, das quais 60 km 2 são permanentemente inundáveis) Elevada percentagem da área é coberta por floresta, principalmente pinheiro e eucalipto Áreas de elevada vulnerabilidade às ações energéticas das ondas Áreas de armazenamento e transporte de substâncias perigosas

6 Erosão Costeira Vulnerabilidade Global Vuln. Global = (6/ *D/5000)*DC + (6/ *D/5000)*(CT+GL) + (2/ *D/5000)*(GM+RS+AO+EA) + (1/ *D/5000)*(AM+AA)

7 Fogos Florestais Mapa Global de Risco de Incêndio Florestal Deteção Propagação Ignição Supressão

8 Inundações

9 Plano de Ordenamento da Orla Costeira Ovar Marinha Grande Identifica áreas de risco (50 e 100 anos) Propõe regras específicas para a gestão e uso da faixa terrestre Protege os ecossistemas

10 Plano de Ordenamento do Espaço Marítimo (actividades, usos, funções )

11 Vulnerabilidades e Riscos no POEM Identifica actividades, usos e funções (ZEE); Estratégia Marinha identifica pressões (impactes) das actividades (perigos/ riscos) Mapa das Auto-estradas do Mar

12 Informação ao público

13 e na região da Ria de Aveiro?

14 Avaliação do Risco na RIA! Poluição Marinha Transporte de substâncias perigosas (marítimo, rodoviário e ferroviário) Erosão Costeira Cheias Oceânicas Cheias Fluviais Fogos.. e a Sensibilidade Ambiental?

15 Mapa Global de Sensibilidade Ambiental PTDC/AAC/AMB/113469/2009

16 PTDC/AAC/AMB/113469/2009 Mapa Global de Sensibilidade Socioeconómica

17 Uma região de múltiplos riscos!

18 Desafios da gestão integrada do risco Integração no planeamento, ordenamento e na gestão ambiental do território RIA DE AVEIRO FEMA (2002) Building support to mitigation planning. State and Local mitigation Planning. How to guide.

19 Desafios da gestão integrada do risco Critérios para a TOMADA DE DECISÂO Critério baseado na equidade: baseia-se na premissa de que todos os indivíduos têm direito a determinados níveis de protecção. Critério do equilíbrio: baseado na comparação entre os benefícios resultantes das medidas para evitar ou reduzir as perdas e danos relacionados com o risco, e o custo das medidas a implementar. Critério tecnológico: que reflecte a ideia de que se alcança um nível satisfatório de prevenção do risco sempre que são utilizadas as melhores técnicas e conhecimentos conhecidos (tecnológicos, de gestão, organizacionais) para controlar os riscos, independentemente das circunstâncias.

20 Objectivos a observar nas estratégias de mitigação do risco (FEMA, 2010) Objectivos estratégicos: Aumentar substancialmente a percepção pública do risco relacionado com os desastres naturais e industriais visando a procura e construção de comunidades mais seguras para viver e trabalhar; Reduzir significativamente o risco de perda de vidas, danos, custos económicos e a destruição dos recursos naturais e culturais resultantes dos desastres naturais e tecnológicos.

21 Princípios a observar As medidas de redução de riscos asseguram a longo prazo o sucesso económico para a comunidade como um todo, em oposição aos benefícios a curto prazo de interesses específicos; As medidas de redução de risco para os desastres naturais devem ser compatíveis com as medidas de redução dos riscos tecnológicos e vice-versa; As medidas de redução de riscos devem ser avaliadas para atingir a melhor combinação para um determinado território;

22 A identificação dos perigos e a avaliação de risco são os pilares de mitigação; A construção de parcerias entre os vários níveis da administração, são as formas mais eficazes de implementar medidas de redução do impacto dos riscos naturais; As medidas de redução de risco para os desastres naturais devem ser compatíveis com a protecção dos recursos naturais e culturais.

23 Uma gestão apoiada no conhecimento! IRGC (2005):13); Risk governance: Towards an integrative approach

24 Vectores estratégicos (V.Hwacha; 2005) Vectores Liderança e coordenação Parcerias e responsabilidades partilhadas Identificação de perigos e avaliação de riscos Investigação, divulgação, informação e sistema de apoio à decisão Sensibilização do público, formação e educação Incentivos e recursos Descrição Coordenação das actividades de mitigação dos desastres que envolvam os vários níveis da governação territorial, o sector privado, organizações nãogovernamentais e comunidades, garantindo uma abordagem integrada para a gestão da mitigação Incentivo à parceria entre todos os níveis da governação, grupos profissionais e academia, e os sectores privados e voluntários para desenvolver um consenso sobre as questões de mitigação de desastres Garantir que as medidas para reduzir o impacto dos desastres prováveis são tomadas com base na identificação dos perigos e na avaliação de risco Assegurar que a investigação fornece a conhecimento, acessível, coordenado e as ferramentas complementares que possibilitem tomadas de decisão informadas sobre redução de desastres Garantir que os vários níveis de governação e o público reconhecem e entendem o risco e a variedade de contingências/ condicionantes/ potencialidades de ações para reduzir esse risco e os impactos Incentivos para implementação das acções de mitigação aos desastres são necessários para que a estratégia de mitigação seja considerada e reconhecida por todos os stakeholders

25 RIA DE AVEIRO, UM TERRITÓRIO EM PERIGO contributos para uma gestão integrada do risco Não prever, é já lamentar. (Leonardo da Vinci) Obrigada!

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