Natureza e Biodiversidade
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- Sara Van Der Vinne Costa
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2 Estratégia e Desenvolvimento Oficina 7 de junho de 2016, Auditório da Biblioteca Municipal do Barreiro
3 População e Cidade 19 de Maio / 21:00 H Auditório da Biblioteca Municipal do Barreiro Modernização Administrativa, Relação com o Munícipe e Participação 30 de Maio / 21:00 Auditório da Biblioteca Municipal do Barreiro Educação e Formação Integral do Individuo 2 de Junho / 21:00 Auditório Municipal Augusto Cabrita Serviços Públicos de Água, Saneamento e Resíduos 23 de Maio / 21:00 Auditório da Biblioteca Municipal do Barreiro Cultura, Desporto e Associativismo 24 de Maio / 21:00 Auditório da Biblioteca Municipal do Barreiro Congresso Barreiro2030 Inclusão Social e Saúde 6 de Junho / 21:00 Auditório da Biblioteca Municipal do Barreiro 7 de Junho / 21:00 Auditório da Biblioteca Municipal do Barreiro Ambiente e Sustentabilidade 25 de Maio / 21:00 Auditório da Biblioteca Municipal do Barreiro Transportes e Mobilidade Sustentável 31 de Maio / 21:00 Auditório da Biblioteca Municipal do Barreiro Desenvolvimento Económico: Turismo, Comércio e Empresas 13 de Junho / 21:00 Auditório da Biblioteca Municipal do Barreiro
4 Rede Ecológica Metropolitana Estrutura Verde e Paisagem Natureza e Biodiversidade Áreas de Elevado Valor Ecológico Proposta da Estrutura Ecológica Municipal Produção primária Local Produção agrícola Rede de Hortas Municipal
5 Rede Ecológica Metropolitana
6 Estrutura metropolitana de proteção e valorização ambiental - EMPVA Implementar uma EMPVA a nível regional através do PROTAML, concretizada por uma rede fundamental de áreas, corredores e ligações ecológicas, de valorização ambiental e requalificação do sistema territorial, designada por Rede Ecológica Metropolitana REM; Implementar a nível municipal a transposição da REM, por forma a garantir a continuidade natural da região, através de estrutura ecológica de nível municipal. Fonte: PROTAML, 2002
7 Transposição da REM para a escala municipal Com objetivo de garantir a salvaguarda das áreas de maior valor ambiental, fundamentais para a sustentabilidade do sistema ecológico da AML: Área estruturante secundária - abrange grosso modo a Mata Nacional da Machada; Corredor secundário - representativo da ligação da Ribeira de Coina desde a Serra da Arrábida até ao Rio Tejo, incluindo a várzea e o sapal do rio Coina; Corredores e áreas vitais são áreas eminentemente mais urbanas onde se devem estabelecer ligações às áreas e corredores secundários. Fonte: CMB 2014
8 Estrutura Verde e Paisagem
9 Grande diversidade de sistemas de paisagem Fortemente influenciado pela relação que estabelece com o rio Tejo, o território do Barreiro tem uma frente ribeirinha de aproximadamente 17 Km. Aproximadamente 26% do território emerso é Estrutura Verde, cerca de 830 ha constituídos por: Espaços Florestais 311,56 ha; Espaços Agrícolas 259,17 ha; Espaços Verdes de Recreio, Lazer e de Proteção e enquadramento 260,19 ha. Esquema conceptual da EEM - Rev. PDM Barreiro, 2011
10 Áreas de Elevado Valor Ecológico
11 Estuário do Tejo Maior zona estuarina da europa ocidental Zona húmida de interesse global. Integra uma amplo leque de recursos naturais, grande diversidade de habitats de espécies vegetais, piscícolas, avículas, etc; Setor final do rio Tejo, com consequências nas frentes ribeirinhas devido ao regime de marés; Desempenha funções essenciais para a manutenção dos ecossistemas estuarinos e do litoral.
12 Alburrica Sistema de paisagem único Unidade de paisagem integrada no sistema natural do estuário do Tejo; Composta por formações naturais arenosas fluviais (línguas de areia) do tipo restinga, que se enquadram na categoria das praias estuarinas; Elevado valor cénico e ecológico, pelo conjunto dos recursos naturais, paisagísticos e patrimoniais que integra; A dinâmica das marés e correntes do estuário tem forte influência quer na vegetação quer na dinâmica das estruturas naturais vulneráveis.
13 Mata Nacional da Machada Interesse à escala metropolitana O Plano florestal incide em 237 ha, de um total de 387ha, com predominância do sobreiro, o pinheiro-manso pinheiro-bravo; Unidade de paisagem com elevada identidade e singularidade, no contexto concelhio e regional; Valor é imensurável, pelos serviços ambientais que oferece à escala metropolitana; Considerada, pela sua extensão e densidade o pulmão verde da cidade do Barreiro, desempenha funções ecológicas fundamentais.
14 Sapal do Coina Rota de aves migratórias Zona húmida muito relevante do ponto de vista ecológico, paisagístico e conservacionista; Rota de várias aves migratórias, localiza-se entre as Reservas Naturais do Estuário do Tejo e do Estuário do Sado, zona onde se alimentam e nidificam; Um ecossistema altamente produtivo, assume enorme importância como zona de alimento e nidificação para a avifauna; Confere à região um potencial relevante contribuindo para a conservação da natureza e da biodiversidade.
15 Várzea de Coina Importante corredor ecológico metropolitano A Várzea de Coina corresponde ao leito de cheia da ribeira do Coina; É classificado regionalmente no PROTAML, como um corredor ecológico que atravessa a Península de Setúbal desde a Serra da Arrábida até ao Rio Tejo, no sentido sul-norte; Desempenha um importante papel na prevenção de riscos naturais e na manutenção do ciclo hidrológico da água, por constituir uma zona ameaçadas pelas cheias desobstruída e uma área fundamental para a recarga do aquífero.
16 Reserva Natural Local Área protegida de nível municipal Em 2012 foi aprovada a proposta de criação da Reserva Natural Local do Sapal do Rio Coina e Mata da Machada ; Área protegida corresponde a cerca de 800 ha, e inclui dois espaços naturais de grande valor do ponto de vista ecológico, histórico, social e paisagístico: o Sapal do Rio Coina e a Mata Nacional da Machada; Justifica-se, pelo conjunto de valores em presença no território e na concretização de alguns objetivos de valorização do património natural e paisagístico. Reserva Natural Local do Sapal do Rio Coina e Mata da Machada, Regulamento da RNL, 2012
17 Reserva Ecológica Nacional Servidão natural Atualmente existem áreas classificas como REN em cerca de 18% do território de municipal emerso, sensivelmente 583 ha, com as seguintes tipologias: Sapais; Águas de transição, respetivos leitos e faixas de proteção; Cursos de água e respetivos leitos e margens; Áreas estratégicas de proteção e recarga de aquíferos; Zonas ameaçadas pelas cheias; Áreas de elevado risco de erosão hídrica do solo; Áreas de instabilidade de vertentes. Aprovada e Publicada RCM nº 116/97, 9 de Julho
18 Reserva Agrícola Nacional - Reserva de solos - RAN Integra os solos de maiores potencialidades agrícolas, atualmente ocupa 176 ha, correspondendo a 4,8% do território; São os melhores solos aptos tanto para a agricultura, como em meio urbano para a instalação de espaços urbanos de lazer e recreio; Devem ser preservados na sua potencialidade, a todo o custo, dentro e fora dos aglomerados urbanos, para que não se comprometa no futuro o desempenho das suas funções privilegiadas. Aprovada e publicada pela Portaria nº 37/92, de 20 de Janeiro
19 Proposta da Estrutura Ecológica Municipal
20 Hierarquia da Estrutura Ecológica Municipal - EEM A EEM é uma figura de planeamento, orientada por princípios de proteção dos recursos e dos sistemas naturais, engloba a grande parte das áreas de elevado valor ecológico, ocupando cerca de 30% do território municipal, com vários níveis de proteção: Estrutura Ecológica Fundamental Áreas fundamentais Estrutura Ecológica Complementar Áreas complementares Corredores complementares Ligações a promover Estrutura Ecológica Municipal Prévia, 2014 versão do PDM
21 Produção primária Local Produção agrícola vs Rede de Hortas Municipal
22 Rede de Hortas do Barreiro - Horticultura urbana institucionalizada A atividade agrícola detém atualmente uma importância muito reduzida num concelho eminentemente urbano, setor a perder relevância económica; Na última década perdeu-se cerca de uma centena de explorações, tendo em 2009 apenas 33 explorações, face às 232 em 1989; Por outro lado assiste-se à proliferação de outra de núcleos de hortas urbanas espontâneas, o que justificou um projeto de agricultura urbana institucionalizada Rede de hortas do Barreiro. Proposta de Rede de Hortas do Barreiro
23 Desafios Expansão e integração da Estrutura Ecológica Municipal EEM; Aumentar a proximidade da EEM a equipamentos e a espaços verdes; Preservar os melhores solos agrícolas; Criar condições favoráveis para a produção hortícola em contexto urbano.
24 Casos práticos Mesa 1: Que papel deve desempenhar a Reserva Natural Local no contexto do território do Barreiro? Mesa 2: Que funções deve desempenhar a Frente Ribeirinha? Mesa 3: De que forma se deve articular a Estrutura Ecológica Municipal no contexto do espaço público?
25 Muito obrigado pela sua preciosa colaboração! Contatos: Divisão de Planeamento, Ambiente e Mobilidade Tel: congresso2030@cm-barreiro.pt Contatos CEA: Tel: ceambiental@cm-barreiro.pt
26 Conclusões / Ideias força A Mata Nacional da Machada (MNM) como catalisador da Estrutura Ecológica Municipal; A MNM tem potencial estratégico, no contexto do Barreiro e da região. Deve ser estudado o seu potencial (atividade económica, alojamento, lazer, desporto natureza, ciência, ); MNM com potencial para funções educacionais, articulação com as escolas; Ter em atenção os problemas ambientais do rio Coina decorrentes do seu assoreamento, que dificultam a navegabilidade e sustentabilidade ambiental; Frente ribeirinha com condições para o desenvolvimento de atividade económica ligada ao mar (náutica, pesca), para atividades de lazer/estadia, desporto, pontos de vista; Possibilitar/facilitar o acesso ao rio; A Barra-a-Barra deve ser pensada (tem praia, áreas verdes, história, arqueologia); Frente ribeirinha como recurso, cultural, identitário, educativo/formativo; Manter a preocupação na qualidade da água do rio e na sua melhoria gradual; Integrar na Estrutura Ecológica Municipal os parques e jardins existentes.
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