1. A; 2 A; 3 C; 4 B; 5C; 6 A; 7A; 8 A; 9A; 10 A 11. E 12. A, 13.D, 14 D; 15.C; 16A

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1 1ª Prova de Parasitologia Prof. Isabela Arruda 1. A; 2 A; 3 C; 4 B; 5C; 6 A; 7A; 8 A; 9A; 10 A 11. E 12. A, 13.D, 14 D; 15.C; 16A 1. As doenças negligenciadas são aquelas causadas por agentes infecciosos ou parasitas e são consideradas endêmicas em populações de baixa renda. Acerca desse tema, é correto afirmar que: I. Essas enfermidades também apresentam indicadores inaceitáveis e investimentos reduzidos em pesquisas, produção de medicamentos e em seu controle. II. Estas enfermidades, conhecidas como doenças negligenciadas, incapacitam ou matam milhões de pessoas e representam uma necessidade médica importante que permanece não atendida. As medidas preventivas e o tratamento para algumas dessas moléstias são conhecidos, mas não são disponíveis universalmente nas áreas mais pobres do mundo. Em alguns casos, o tratamento é relativamente barato. As doenças negligenciadas podem também tornar a Aids e a tuberculose mais letais. a) I, II e III corretas b) I e II corretas c) I e III corretas d) II e III corretas e) III correta 2. Dentre as adaptações dos parasitas à vida parasitária, podemos afirmar que: I. A capacidade reprodutiva: para suplantar as dificuldades de atingir novo hospedeiro e escaparem da predação externa, os parasitos são capazes de produzirem grandes quantidades de ovos, cistos ou outras formas infectantes; assim fazendo, algumas formas conseguirão vencer as barreiras e poderão perpetuar a espécie, favorecem a perpetuação de espécies parasitárias. II. A capacidade de resistência à agressão do hospedeiro, destacam-se capacidade de resistir à ação de anticorpos ou de macrófagos e capacidade de induzir uma imunossupressão. Nem sempre a presença de um parasito em um hospedeiro indica que está havendo ação patogênica do mesmo. Entretanto, essa ausência de patogenicidade é rara, de curta duração e, muitas vezes, depende da fase evolutiva do parasito.

2 a) I, II e III corretas b) I e II corretas c) I e III corretas d) II e III corretas e) III correta 3. Em verdade, a morte do hospedeiro representa também a morte do parasito, o que, para este, não é bom (...) (NEVES, et.al., 2016) Dessa forma, vê-se que a ação patogênica dos parasitos é muito variável, podendo ser assim apresentada: I. Ação ESPOLIATIVA: Quando o parasito absorve nutrientes ou mesmo sangue do hospedeiro. É o caso dos Ancylostomatidae, que ingerem sangue da mucosa intestinal (utilizam esse sangue para obtenção de Fe e O 2 e não para se nutrirem dele diretamente) e deixam pontos hemorrágicos na mucosa, quando abandonam o local da sucção. Outro exemplo é hematofagismo dos triatomíneos ou de mosquitos. II. Ação TRAUMÁTICA: Algumas espécies produzem enzimas ou metabólitos que podem lesar o hospedeiro. Exemplos: as reações alérgicas provocadas pelos metabólitos do A. lumbricoides, as reações teciduais (intestino, figado, pulmões) produzidas pelas secreções no miracídio dentro do ovo do S. mansoni. Ação MECÂNICA: Algumas espécies podem impedir o fluxo de alimento, bile ou absorção alimentar. Assim, o enovelamento de A. lumbricoides dentro de uma alça intestinal, obstruindo-a; a G. lamblia, "atapetando" o duodeno. a) I, II e III corretas b) I e II corretas c) I e III corretas d) II e III corretas e) III correta 4. A G. lamblia é um parasito monoxeno de ciclo biológico dueto. A via normal de infecção do homem é a ingestão de cistos. Marque a alternativa correta: a) Embora tenha sido demonstrado, experimentalmente, que infecções em animais se iniciem com cistos, não há evidências de que este seja um importante modo de transmissão para o homem. b) Após a ingestão do cisto, o desencistamento é iniciado no meio ácido do estômago e completado no duodeno e jejuno, onde ocorre a colonização do intestino delgado pelos trofozoítos. Os trofozoítos se multiplicam por divisão binária longitudinal.

3 c) O ciclo se completa pelo desencistamento do parasito e sua eliminação para o meio exterior. Tal processo pode se iniciar no baixo íleo, mas o ceco é considerado o principal sítio de encistamento. d) Não se sabe se os estímulos que conduzem ao encistamento ocorrem dentro ou fora do parasito. Entre as hipóteses sugeridas, tem-se a influência do ph intestinal, o estimulo de sais biliares e o destacamento dos cistos aderidos à mucosa intestinal. e) Os trofozoítos são resistentes e, em condições favoráveis de temperatura e umidade, podem sobreviver, pelo menos, dois meses no meio ambiente Quando o trânsito intestinal está acelerado, é possivel encontrar trofozoítos nas fezes. 5. Observe o esquema abaixo e responda: I. O trofozoíto tem formato de pêra. A face dorsal é lisa e convexa, enquanto a face ventral é côncava, apresentando uma estrutura semelhante a uma ventosa, que é conhecida por várias denominações: disco ventral, adesivo ou suctorial. Abaixo do disco, ainda na parte ventral, é observada a presença de uma ou duas formações paralelas, em forma de vírgula, conhecidas como corpos medianos. II. No interior do cisto, e localizados na sua parte frontal, são encontrados dois núcleos. O trofozoíto possui ainda quatro pares de flagelos que se originam de blefaroplastos ou corpos basais situados nos pólos anteriores dos dois núcleos, a saber: um par de flagelos anteriores, um par de flagelos ventrais, um par de flagelos posteriores e um par de flagelos caudais.

4 Abaixo da membrana citoplasmática do trofozoíto existem numerosos vacúolos que, acredita-se, tenham papel na pinocitose de partículas alimentares. No citoplasma do trofozoíto observamos, ainda, a presença de retículo endoplasmático, ribossomas, aparelho de Golgi e vacúolos de glicogênio. Não se observa, entretanto, mitocôndria. a) I, II e III corretas b) I e II corretas c) I e III corretas d) II e III corretas e) III correta 6. Os principais sinais clínicos incluem náusea, perda de peso, edema, dor abdominal e diarreia. A infecção por G. intestinalis é multifatorial, envolvendo fatores do parasito e do hospedeiro. Acerca desse tema, marque V para as alternativas verdadeiras e F para as falsas e assinale a resposta correta: ( ) Pode ser transmitida por ingestão de cistos que contaminam a água e alimentos (via mais frequente), por contato interpessoal (em enfermos institucionalizados p. ex., creches e hospitais psiquiátricos) e via sexual (sexo anal/ oral), a qual é teoricamente possível, mas não plenamente aceita por todos os autores. ( ) Nestes termos, é também importante a atuação de vetores mecânicos, já que o cisto permanece viável no meio ambiente por até 60 dias, sendo destruído em temperaturas superiores a 64 C. Porém sobrevive até 24 horas no trato digestivo de moscas e por vários dias no de baratas. ( ) A presença de imunodeficiências humorais como hipogamaglobulinemia comum variável e gamaglobulinemia ligada ao X é ator predisponente de infecção sintomática crônica por G. intestinalis, corroborando a importância da imunidade humoral contra o agente. ( ) Os trofozoítos também podem estar presentes nas fezes, mas são os cistos os responsáveis pela transmissão. Os cistos resistem fora do hospedeiro, sobrevivendo em água doce e fria. ( ) Geralmente as lesões por giardíase não são observadas alterações macroscópicas no intestino, mas em alguns casos crônicos pode-se evidenciar achatamento das microvilosidades ao estudo histopatológico. a) V V V V V b) V F V V V c) F F V V V d) V V V V F e) F F F V V 7. Acerca da patogenia da giardíase, podemos concluir que: I. O processo patológico depende do número de parasitos que colonizam o intestino delgado, da cepa do protozoário e do sinergismo entre bactérias

5 e fungos, além de fatores inerentes ao hospedeiro, como hipocloridria e deficiência de IgA e IgE na mucosa digestiva. II. Uma alta carga parasitária pode provocar ação irritativa sobre a mucosa intestinal, levando à produção excessiva de muco e a alterações da produção de enzimas digestivas. Todos dificultam a absorção (vitaminas lipossolúveis, ácidos graxos, vitamina B12, ácido fólico e ferro). Ocorrem também lesões produzidas pelos trofozoítos fortemente aderidos ao epitélio intestinal ao nível das microvilosidades intestinais, e até invasão da lâmina própria, atingindo os vasos do plexo mesentérico. a) I, II e III corretas b) I e II corretas c) I e III corretas d) II e III corretas e) III correta 8. Estima-se que anualmente cerca de 1 bilhão de pessoas desenvolva infecção por Giardia intestinalis, um protozoário parasito entérico. A prevalência desta enteroparasitose varia entre 20 e 30% nos países em desenvolvimento, acometendo 14,6 até 78,3% das crianças brasileiras. Marque a alternativa correta: I. Os nitroimidazólicos são os mais empregados no tratamento da giardíase, com destaque para o secnidazol e metronidazol. Este último é considerado o fármaco de escolha, sendo a droga mais utilizada em todo o mundo em função do seu baixo custo, biodisponibilidade, tolerância e eficácia reconhecida. II. Dentre os mecanismos de reconhecimento da célula hospedeira por G. intestinales, podemos destacar: -Ação hidrodinâmica: propulsão dos flagelos e a força de sucção do disco ventral - processo físico de adesão. - Receptores: superfície do parasito - Contração das proteínas do disco ventral Na sintomatologia das infecções por G. intestinales, destacamos os seguintes aspectos: - Assintomática - Sintomática: Diarreias brandas e auto-limitantes à diarreias crônicas e debilitantes.

6 1. Aguda (até 2 meses), intermitente e auto-limitante. Dores abdominais (cólicas). Diarreia (fezes pastosas ou líquidas: muco + gordura 2. Crônica, má absorção intestinal e perda de peso. 3. Crianças: diarreia crônica, dor abdominal, anorexia e perda de peso. a) I, II e III corretas b) I e II corretas c) I e III corretas d) II e III corretas e) III correta 9. A E. histolytica é o agente etiológico da amebíase, importante problema de saúde pública que leva ao óbito anualmente cerca de pessoas, constituindo a segunda causa de mortes por parasitoses. Acerca desse tema, podemos afirmar que: a) Apesar da alta mortalidade, muitos casos de infecções assintomáticas são registrados. No início do século XX, estimava-se que cerca de 12% da população mundial portavam o, parasito em seu trato intestinal, mas destes, somente 10% apresentavam sintomas da doença. b) Os casos estudados de indivíduos apresentando este quadro clínico agudo ou crônico não mostraram invasão da mucosa, consistindo num forte indício de que a E. histolytica não corresponde a espécie mais patogênica dentre as amebas. c) As amebas E. histolytica citadas se distinguem umas das outras pelo tamanho do trofozoíto e do cisto, pela estrutura e pelo número dos núcleos nos cistos, pelo número e formas das inclusões citoplasmáticas(vacúolos). d) Os cistos obeservados à fresco correspondem a estruturas pleomórfico, ativo, longado, com emissão continua a rápida de pseudópodes. e) A ingesta de cistos imaduros anucleados resistentes a acidez gástrica desencistam-se na região ileocecal, liberando os metacistos que formarão os trofozoítos metacísticos no intestino grosso. 10. Acerca do perfil de patogenicidade das infecções por amebas, marque a alternativa correta:

7 I. Capacidade do trofozoíto alimentar-se de hemácias, destruir tecidos, invadir parede intestinal e translocar-se para outros sítios. II. Contato: firme adesão do trofozoíto a camada de mucina da superfície endotelial: lectinas. Digestão da matriz extracelular: por meio de seus movimentos e substâncias citolíticas (elastina). a) I, II e III corretas b) I e II corretas c) I e III corretas d) II e III corretas e) III correta 11. Acerca do perfil de patogenicidade das infecções por amebas, marque a alternativa correta: ( ) A amebíase é a segunda principal causa de morte por parasito em todo o mundo. O protozoário responsável, Entamoeba histolytica, apresenta elevada patogenicidade. ( ) É capaz de secretar proteases que dissolvem o tecido do hospedeiro, matar suas células por contato, fagocitar eritrócitos e invadir a mucosa intestinal causando a colite amebiana. ( ) Em alguns casos, este parasito é capaz de romper a barreira da mucosa intestinal e chegar ao fígado por meio da circulação porta, onde pode causar abscesso que cresce rapidamente e é quase sempre fatal. ( ) Evidências baseadas apenas na morfologia apontavam a existência de uma única espécie. No entanto, estudos mais modernos mostraram que, na realidade, há duas espécies geneticamente bem distintas, denominadas Entamoeba histolytica (patogênica) e Entamoeba dispar (não patogênica ou comensal). a) V V V F b) V V F F c) F F V V d) V F F F e) V V V V 12. Analise as afirmativas abaixo e marque a alternativa correta: I. Em relação aos aspectos clínicos da doença, observamos um espectro de manifestações clínicas, que podem ser assintomáticas, ou amebíase invasiva intestinal com disenteria, colite, apendicite, megacólon, peritonite, abscesso hepático, abscesso pleuropulmonar, lesões oculares e genitais. II. A amebíase hepática é a forma invasiva que causa o maior número de mortes, cujo percentual varia nos diferentes estudos. O início da doença ocorre quando trofozoítos de E. histolytica aderem às células epiteliais do

8 cólon, provavelmente por meio de uma lectina específica, estando na superfície dos trofozoítos, reconhece as moléculas destes açúcares presentes na superfície das células epiteliais. O parasito invade e danifica o tecido através de uma sequência de eventos com a participação de múltiplos fatores relacionados tanto ao parasito quanto ao hospedeiro. Pelo menos três etapas já foram descritas na interação in vitro da ameba com diferentes alvos: aderência, citólise e fagocitose. a) I, II e III corretas b) I e II corretas c) I e III corretas d) II e III corretas e) III correta 13. A invasão do trato respiratório costuma ser secundária ao abscesso hepático, após sua ruptura através do diafragma, o que ocorre em 7% a 20% dos pacientes com abscesso hepático. Esses pacientes desenvolvem tosse constante e dor no tórax. Esse quadro leva a diagnósticos errôneos, uma vez que pode ser facilmente confundido com pneumonia bacteriana. Casos mais graves levam à formação de fístulas hepatobronquiais com manifestações como a formação de catarro marrom contendo material necrótico e trofozoítos. Mais grave, porém menos comum, é a ruptura do abscesso para o pericárdio com mortalidade superior a 30%. Os sintomas são dor no peito, irritação no pericárdio, dispnéia e taquicardia. A descrição acima refere-se ao quadro clínico de: a) Giardíase b) Amebíase Hepática c) Amebíase Aguda d) Amebíase na árvore traqueobrônquica e) Infecção bacteriana. 14. A amebíase hepática é a forma invasiva que causa o maior número de mortes, cujo percentual varia nos diferentes estudos (Shamsuzzaman et al., 2000 a, b). É dez vezes mais comum em homens e rara em crianças (Haque et al., 2003).

9 Figura 2. Tomografia computorizada com contraste, mostra lesão única no lobo hepático esquerdo de 9,5 x 8 x 6,2 cm (corte axial). Figura 1. Abdómen da criança de 24 meses, com local de drenagem marcado ecograficamente. I. O abcesso hepático amebiano (AHA) é mais frequente em adultos do sexo masculino. Apesar de raro na idade pediátrica, está descrito em recém nascidos e tem uma distribuição de gênero equitativa. O AHA resulta da disseminação hematogênica dos trofozoítos através da veia porta. Localiza se preferencialmente no lobo direito do fígado, uma vez que este recebe a maioria da drenagem sanguínea do cego e do cólon ascendente. II. A abordagem terapêutica do AHA deve incluir um agente amebicida tecidular seguido de um amebicida com ação intraluminal. A infeção intraluminal é tratada, posteriormente, com paromomicina. A paromomicina é um aminoglicosídeo não absorvido no tubo digestivo e, por isso, com atividade intraluminal contra os quistos e trofozoítos. Não deve ser administrado juntamente com metronidazol ou tinidazol porque a diarreia é um efeito secundário frequente. Embora o tratamento médico possa ser eficaz, a drenagem percutânea guiada por ecografia é uma parte importante do algoritmo terapêutico. Os critérios de drenagem são a ausência de resposta após 3 7 dias de terapêutica médica, risco de rotura (tamanho > 5 cm e localização superficial) ou para exclusão de outro diagnóstico. No doente apresentado foi realizada drenagem pois o AHA tinha mais de 5 cm e uma localização superficial no lobo esquerdo.

10 a) I, II e III corretas b) I e II corretas c) I e III corretas d) II e III corretas e) III correta 14. Observe os achados clínicos e laboratoriais indicados abaixo e assinale a alternativa que apresenta o diagnóstico para essas evidências: a) Infecção por bactéria b) Giardíase c) Amebíase d) Tricomoníase e) Infecção fúngica 15. Acerca das características da infecção por Trichomonas vaginalis, podemos concluir que: (Assinale V para as verdadeirase F para as falsas e marque a alternativa com a sequência correta.) ( ) A Tricomoníase esta associada ao aumento da transmissão do HIV. Homens HIV-positivos infectados pelo T. vaginalis têm elevados números de partículas virais no sêmen, facilitando a transmissão do HIV. A infecção pelo T. vaginalis expande a porta de saída em pacientes HIV-positivos e expande a porta de entrada para pacientes HIV-negativos. ( ) Os mecanismos de transmissão da Trichomonas vaginalis ainda não estão inteiramente esclarecidos. A propagação pelo coito deve ser a forma mais

11 frequente, visto que o parasito infecta facilmente o homem, alojando-se na uretra, nas vesículas seminais ou na próstata, mesmo quando isso não se acompanhe de manifestações clínicas. ( ) Normalmente a vagina é notavelmente resistente às infecções, sendo assim, a implantação da T. vaginalis pode está associada a certas modificações do meio vaginal. Dentre essas se cita: modificações da flora bacteriana vaginal; diminuição da acidez local; diminuição do glicogênio nas células do epitélio, como também, acentuada descamação epitelial. Na base dessas modificações poderiam estar fatores hormonais, ou outros processos de natureza inflamatória ou irritativa. ( ) O tratamento de primeira escolha para a tricomoníase é baseado no medicamento que tem como princípio ativo o Metronidazol. Vale ressaltar que, em caso de infecção a mulher e o parceiro devem ser tratados. a) V V F V b) F F V V c) V V V V d) F V V V e) V F V V 16. Atualmente, sabe-se que amebas de vida livre podem causar meningoencefalite, encefalite granulomatosa e ceratite (úlcera da córnea). Provavelmente casos humanos ocorram desde longa data, mas podemos pensar que estamos frente a protozoários em transição para a vida parasitária, o que aumenta a necessidade de pesquisas para se compreender melhor esses novos parasitos, sua patogenia e epidemiologia. Acerca desse tema, marque a alternativa correta: I. Ultimamente têm sido relatados centenas de casos (no mundo) de ceratite, mas já se sabe que as amebas (Acanthamoeba spp.) só invadem a córnea previamente lesada. Se houver abrasão ampla, a ceratite tem desenvolvimento rápido, com ulceração da córnea, muita dor e perda de visão variável. II. Em usuários de lentes de contato, as pequenas lesões advindas do uso incorreto desse corretivo visual podem permitir a penetração das amebas, muitas vezes contarninantes de soluções salinas preparadas em casa. A N. fowleri, comum em lagos e brejos, apresenta em certos períodos de seu ciclo de vida livre formas flageladas. As formas flageladas movem-se ativamente na água e ao entrarem em contato com a mucosa nasal transformam-se em trofozoítos ativos; daí, via epitélio neuroolfativo atingem o cérebro, onde se disseminam por via sanguínea. a) I, II e III corretas b) I e II corretas c) I e III corretas d) II e III corretas e) III correta

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