OS SEGUROS EM PORTUGAL

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1 OS SEGUROS EM PORTUGAL Intervenção do Presidente da ASF, Professor Doutor José Figueiredo Almaça, na sessão de encerramento da conferência anual de seguros Os seguros em Portugal, organizada pelo Jornal de Negócios Lisboa, 5 de maio de 2017 Lux Lisboa Park Hotel Minhas senhoras e meus senhores, Começo por agradecer ao Jornal de Negócios o amável convite que me dirigiu para participar nesta 4.ª edição da conferência anual de seguros, deixando também um cumprimento a todos os presentes e aos oradores convidados pelos interessantes temas e importantes contributos trazidos a este fórum. No encerramento desta conferência, que permitiu um debate rico sobre o panorama atual e sobre os desafios futuros com o que o setor segurador nacional se depara, gostaria de efetuar um conjunto de considerações finais, reforçando algumas das conclusões que foram identificadas ao longo desta manhã. 1 / 7

2 A última crise económica e financeira pôs em evidência, entre outras coisas, o grande desconhecimento das questões financeiras, a nível particular. Isto aconteceu no nosso País, na Europa e nos Estados Unidos, podendo-se generalizar a vários países do mundo. Esta crise desembocou numa alteração/transformação do sistema financeiro, desde a perspetiva da regulação até à forma como os diferentes serviços financeiros são prestados. O universo segurador não esteve fora deste fenómeno, mas, no rescaldo da grave crise financeira, o setor segurador nacional tem demonstrado ser um pilar de estabilidade, mantendo, sem ruturas, um fluxo de serviços vitais para a economia e para a sociedade, em matéria de proteção dos riscos e de gestão das poupanças dos agentes económicos. Ao mesmo tempo, atuou de forma anticíclica, como fonte de financiamento e de liquidez no contexto dos grupos económicos nacionais nas fases de maior turbulência dos mercados. Esta passagem incólume, numa conjuntura particularmente adversa para o sistema financeiro nacional, é explicada por três principais fatores: (i) pelo menor grau de risco sistémico estrutural do modelo de negócio segurador; (ii) pela gestão prudente implementada pelas administrações das empresas de seguros a operar em Portugal; e (iii) pela supervisão eficaz e de grande proximidade que tem vindo a ser realizada pela ASF. Em 2016, o setor segurador reforçou a sua resiliência, tendo registado um incremento dos rácios de solvência face ao final de 2015, atingindo 147% e 418%, respetivamente, na cobertura do requisito de capital de solvência e do requisito de capital mínimo. 2 / 7

3 Apesar destes resultados positivos, permanecem, no entanto, desafios importantes no horizonte para o setor. Desde logo, os que decorrem das fragilidades ao nível macroeconómico, onde destacaria o elevado endividamento público e privado, a dependência dos custos de financiamento da política monetária do BCE e a baixa poupança interna. Acrescem ainda as incertezas persistentes na conclusão do processo de estabilização e na sustentabilidade do setor bancário nacional. Um fator de risco importante, em especial para os seguros de Vida, é o ambiente de baixas taxas de juro, que tem vindo a pressionar negativamente a rendibilidade e a solvência das empresas de seguros, bem como a sua capacidade para oferecer produtos de capitalização com garantias atrativas. Após dois anos de fortes quebras na produção do ramo Vida, já se observa uma inversão do ciclo nos primeiros meses de 2017, embora a um nível ainda longe do registado em anos anteriores. Neste enquadramento, gostaria de salientar a importância estratégica de reanimar a poupança em Portugal, atualmente em mínimos históricos. O setor segurador pode desempenhar um papel de relevo nesta matéria, tendo em conta a sua capacidade e experiência na gestão de investimentos em prazos mais alargados. Apesar dos constrangimentos colocados pela conjuntura de baixas taxas de juro, considero que seria fundamental que os decisores políticos procedessem à identificação e implementação de estímulos para a poupança dos particulares de médio e longo prazo, nomeadamente de natureza fiscal. Em matéria de inovação, é crucial que os operadores saibam identificar as necessidades atuais e futuras dos consumidores, designadamente as que emergem das expetativas de evolução futura nas vertentes social, tecnológica e demográfica, adequando os produtos em conformidade. 3 / 7

4 Neste último aspeto, por exemplo, é cada vez maior a premência da disponibilidade de produtos com coberturas adequadas de longterm care, de apoio na velhice e de proteção na eventualidade de doenças graves. A entrada em vigor do regime Solvência II, a partir de 1 de janeiro de 2016, veio trazer novos desafios, uma vez que o processo de transição coincidiu com um período de escassez de capitais por parte dos acionistas nacionais. Deve, no entanto, enfatizar-se a vantagem de se dispor, na conjuntura atual, de um regime mais sensível aos riscos, que tem contribuído para a mitigação de eventuais comportamentos de assunção de riscos por parte dos operadores que, a prazo, seriam excessivos face aos fundos próprios disponíveis. Esse contributo surge pela mensuração, em base económica, do valor dos ativos e passivos no âmbito do novo regime, bem como do cálculo de requisitos de capital assentes em cenários de stress test sobre os vários riscos. No que respeita às vulnerabilidades do setor bancário, deve assinalar-se que os maiores problemas concretos com que a ASF se tem deparado nos últimos anos, do ponto de vista prudencial, têm sobretudo derivado do contágio de situações de crise recentes experienciadas nos bancos nacionais. É conhecido o desinvestimento no setor segurador que, progressivamente, os grupos bancários nacionais têm feito nos últimos anos, motivado pelas necessidades próprias de funding e pelo reposicionamento nas atividades core. Essas alterações no controlo acionista das empresas de seguros foram feitas de forma relativamente célere, sem causar perturbações na sua gestão corrente, e têm sido uma 4 / 7

5 evidência da confiança depositada pelos investidores internacionais na robustez do setor segurador nacional. Esta maior separação entre o setor segurador e o setor bancário é positiva, na perspetiva da redução dos efeitos de contágio, quer em termos reputacionais, quer ao nível da política de investimentos. Em matéria de desafios futuros para o setor, é incontornável destacar a digitalização e a utilização de novas tecnologias, as quais encerram riscos adicionais, mas também oportunidades para aumentar valor e competitividade. Neste âmbito, é de destacar o fenómeno InsurTech, consubstanciado na incorporação das inovações tecnológicas no modelo de negócio segurador, com os objetivos de otimização de processos, de redução de custos, de diferenciação da oferta e do serviço prestado, e, consequentemente, de aumento da capacidade competitiva. A tendência vai no sentido da maior customização dos produtos para os clientes, possibilitando a disponibilização de produtos muito mais alinhados com as necessidades individuais de cada consumidor, podendo inclusivamente incluir a prestação de serviços complementares. O tema do big data, consubstanciado na recolha e tratamento de elevados volumes de dados com vista à identificação de padrões, correlações e tendências, assume um papel de relevo no setor segurador, tendo em conta a natureza do modelo de negócio, assente no tratamento probabilístico e na capacidade de previsão de eventos futuros. É ainda de destacar o potencial estratégico da incorporação, nos procedimentos de negócio dos operadores, de plataformas digitais e de soluções tecnológicas desenhadas nas áreas da deteção de fraudes, da cibersegurança, da inteligência artificial, dos dispositivos Internet of Things, entre outras. 5 / 7

6 Ainda neste contexto, não posso deixar de fazer referência ao desafio colocado pela necessidade de dar cumprimento aos requisitos do novo Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados, que irá requerer uma importante alocação de recursos e, eventualmente, uma revisão profunda dos processos de negócio e dos sistemas de informação. Conclui-se assim que, na área tecnológica, está em curso uma revolução silenciosa no setor que importa acompanhar, sob pena de obsolescência: esta transformação digital, cujo investimento deverá aportar soluções mais eficientes e eficazes, necessárias para a melhoria da rendibilidade do setor através da redução dos seus custos de exploração. O sector obteve, no último ano, 162 Milhões de euros de resultados. Se considerarmos o volume de prémios (10,2 MM) e o total de ativos sob gestão (48 MM), isto revela que há muito a fazer em relação à rendibilidade. Através do uso da tecnologia, como poderá o sector aproveitar esta oportunidade e transformá-la em resultados? A resposta, podemos encontrá-la em três passos. Primeiro, educando e assessorando o cliente financeiramente com o objetivo de aumentar a sua perceção da necessidade de proteção para, de seguida, comprar segurança/tranquilidade, dado que esta consciência é muito baixa; Segundo, considerando o cliente o centro do seu modelo de negócio, adaptando-se às suas preferências e necessidades, garantindo assim vantagens competitivas de mercado; Terceiro, combinando o canal de distribuição físico com o digital. 6 / 7

7 A experiência passada no setor tem mostrado que este tem sempre tido a capacidade de se adaptar aos vários meios envolventes, e acredito que irá continuar a fazê-lo na presente conjuntura. Muito obrigado a todos. 7 / 7

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