Financiamento das Infraestruturas para o Desenvolvimento. Maio 2017

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1 Maio 2017

2 Modelos de Financiamento de Infraestruturas Cada tipologia apresenta vantagens e desvantagens Lançamento de Obras Públicas pelo Estado - Processo inteiramente gerido pelo Estado; - Dependente de cabimentação orçamental para o efeito; - Afeta o balanço do ente público no curto/médio prazo; - Concentração de riscos numa só entidade (o Estado). Candidaturas a Fundos Comunitários - Opção de financiamento mais competitiva; - Critérios de elegibilidade rigorosos; - Plano Juncker. Parcerias Público-Privadas - O custo da infraestrutura é pago ao longo do período do projeto, permitindo antecipar a execução de projetos que não têm cabimentação orçamental imediata/no curto-prazo; - Estrutura contratual complexa; - Dependente de promotores privados dispostos a assumir um conjunto de riscos do projeto; - Partilha de risco; - Financiamento em regime de Project Finance / Project Bond. 1

3 Modelos de Financiamento de Infraestruturas Financiamento em regime de Project Finance (I/IV) O Estado e a iniciativa privada nem sempre possuem o volume de recursos disponíveis para o desenvolvimento de projetos de capital intensivo, como são as Infraestruturas. Assim, para a execução de tais projetos torna-se necessária a captação de recursos junto de instituições do setor financeiro; O Project Finance permite o financiamento de projetos com capitais alheios cujo reembolso assenta, essencialmente nos fluxos gerados pelo próprio Projeto, com recurso limitado ao balanço dos seus promotores; Implementa-se através da constituição de uma sociedade veículo cuja atividade é obrigatoriamente restringida ao projeto (investimento, receitas, custos e financiamento); É um pré-requisito a existência de cash flows estáveis e adequados à estrutura de financiamento; Para a compreensão e gestão dos riscos de cada projeto, deverá ser elaborada a respetiva matriz de risco, alocando cada risco à entidade com melhor capacidade para a sua gestão; Para tal deverá ser desenvolvido um processo de due diligence nas vertentes técnica, ambiental, procura, jurídica, fiscal, seguros e financeira, sendo nomeados consultores especializados externos em cada uma das áreas; O financiamento em regime de Project Finance, por implicar um forte acompanhamento e controle da atividade do Projeto pelos Bancos, normalmente obriga à emissão de relatórios periódicos, tanto na fase de construção como de exploração. Vantagens Alocação dos riscos do projeto à entidade com maior capacidade para os gerir; Prazos de financiamentos tendencialmente mais longos; Não afetação do balanço de promotores nem de entidades públicas. Inconvenientes Processo de implementação moroso Estrutura contratual complexa Custos de due diligence e de estruturação não permitem o financiamento de projetos de reduzida dimensão Project Finance não torna um Projeto menos bom no presente num bom Projeto no futuro. 2

4 Modelos de Financiamento de Infraestruturas Financiamento em regime de Project Finance (II/IV) Pressupostos de estruturação Definição clara do cash-flow do projeto (receitas do projeto deverão ser suficientemente estáveis face a cenários de sensibilidade adversos); Garantia sobre o ativo subjacente; Track record complementado com capacidade financeira dos promotores; Identificação e quantificação precisa dos riscos envolvidos e sua alocação; Controlo absoluto sobre os riscos a serem assumidos pela Concessionária; Nomeação de consultores externos; Monitorização contínua do Projeto pelos Bancos (normalmente mediante necessidade de cumprimento de rácios de cobertura mínimos: RCSD, RCVE); Confiança no mercado; Maturidade da dívida com folga relativamente ao final da Concessão ( tail ). Fatores críticos Estabilização dos pressupostos operacionais, tendo em conta as conclusões do processo de due diligence, para construção de um Caso Base do Projeto; Implementação adequada dos mecanismos de mitigação de riscos (construção, operação e manutenção, taxas de juro, liquidez); Definição de um nível mínimo de Fundos Próprios a aportar pelos promotores; Definição de níveis mínimos para os rácios de cobertura da dívida em Caso Base e em cenários de sensibilidade; Identificação do nível máximo de Dívida Sénior admitido para o Projeto. Setores em que Project Finance tem sido utilizado Rodovias e Ferrovias; Portos; Aeroportos; Hospitais; Energia; Águas; Oil & Gas, etc. 3

5 Modelos de Financiamento de Infraestruturas Financiamento em regime de Project Finance (III/IV) Aspetos determinantes para o sucesso do financiamento em regime de Project Finance - Como ferramenta de suporte à definição das estruturas financeiras e contratuais de cada um dos Projetos, os Modelos Financeiros desempenham um papel crucial. Contratos de Projeto; Contratos de Financiamento; Relatórios de Due Diligence; Contexto legislativo e contabilístico. Pressupostos de Investimento Pressupostos Operacionais Aspetos legais/fiscais Termos e Condições do Financiamento Condições de aportação de Equity Inputs Modelo Financeiro Projeções Financeiras Covenants Financeiros Indicadores de Rentabilidade Outputs Análises de Sensibilidade às variáveis críticas Monitorização do cumprimento de covenants Refinanciamento da Concessão Reposição do Equilíbrio Económico - Financeiro Apoio na tomada de qualquer decisão com impacto nas variáveis do projeto - Viabilidade do Projeto suportada por estudos independentes, robustez validada por testes de sensibilidades às varíáveis críticas. - Track-record do acionista no sector em causa, solidez financeira e capacidade de aportar garantias para cobrir riscos não mitigáveis. 4

6 Modelos de Financiamento de Infraestruturas Financiamento em regime de Project Finance (IV/IV) - Estrutura contratual típica: Acionista 5 6 Concedente 3 Concessionária 4 Bancos Operador Construtor Contratos: 1. Contrato de Construção 2. Contrato de O&M 3. Contrato de Concessão 5. Contrato de subscrição de realização de Fundos Próprios 6. Acordo Direto com o Concedente 7. Acordo entre Credores (Intercreditor Agreement) 4. Contratos de Financiamento 5

7 Lançamento de novas PPP s Dada a maior restrição orçamental no uso dos fundos públicos, é essencial conhecer e comunicar o valor acrescentado de novos projetos No contexto atual, as PPP s podem contribuir para gerir escassez De infraestruturas (de acordo com a Mckinsey Global Institute, são necessários USD 3,3 trn/ano até 2030) De folga orçamental De ativos de longo-prazo com um perfil de cash-flow estável De estímulos à procura e ao emprego Ter um comparador público bem definido que justifique a valia da PPP, tendo em conta não só o custo público comparável mas também a transferência de risco para o parceiro privado Assegurar cabimentação orçamental para o período total da Concessão Para a tomada de decisão relativa ao lançamento de um novo projeto em PPP, é fundamental: Avaliar o Projeto do ponto de visto económico, e do seu valor acrescentado para a economia Assegurar o interesse económico do Projeto para o parceiro privado O Contrato de Concessão deve estar assente numa matriz de risco bem definida, com a identificação clara dos principais riscos do Projeto, e respetiva alocação, devendo cada risco estar alocado a quem melhor o puder gerir No caso de serem subcontratadas entidades para a construção e/ou operação do Projeto, os riscos associados a estas atividades devem ser repassados às mesmas 6

8 Tendência Atual do Mercado das Infraestruturas O mercado europeu tem assistido a uma maior participação dos fundos de investimento na dívida e no equity dos projetos. Dívida Banca comercial / BEI No mercado internacional tem se assistido ao financiamento de projetos de infraestruturas por via da aquisição de emissões obrigacionistas (Project Bonds rated ), subscritas por fundos de investimento / infraestrutura, seguradoras e fundos de pensões. Equity Fonte: The Economist Abril 2017 Fundos de Investimento / Infraestrutura Apetite de fundos de investimento internacionais por ativos de infraestrutura europeus e em particular por ativos em Portugal: Atual conjuntura de baixas taxas de juro fez com que fundos de investimento com grande dimensão e custo de capital reduzido começassem a investir em ativos de infraestruturas, como alternativa a ativos com rendibilidade mais reduzida; Na componente de dívida a presença dos fundos é relevante nos projetos que carecem de reorganização financeira ou em projetos com um determinado rating mínimo. Aquisição de 49,9% da Indaqua pela Talanx; Aquisição da Iberwind pela Cheung Kong Aquisição da Finerge pela First State Aquisição de ativos da Ascendi pela Ardian Aquisição de uma participação no capital das PPP s de saúde Escala Braga e Escala Vila Franca pela Aberdeen Aquisição da maioria do capital da Norscut pelo Fundo Meridiam SAS Aquisição da maioria do capital da Euroscut Norte pelo fundo DIF. Os ativos adquiridos contam com um perfil de receitas por disponibilidade, ou com risco de procura limitado. As últimas operações de compras de ativos neste mercado por parte de fundos internacionais são evidência do valor destes projetos 7

9 Plano Juncker Breve descrição sobre o Fundo Europeu de Investimento Estratégico Fundo Europeu de Investimento Estratégico ( FEIE ) dotado com Eur M para garantia de projetos de infraestruturas na UE, com o objetivo de desbloquear um nível de investimento 15x superior no triénio Criado para responder à queda de investimento sentida na União Europeia, fruto da última crise económica. Setores alvo FEIE Sumário Infraestruturas; Educação, investigação e inovação; Energias renováveis; Eficiência energética. Banda larga; Energia; Transportes em centros industriais. Portugal 16 projetos portugueses aprovados no final de 2016, num valor superior a Eur 1.000M; Vários projetos aprovados são linhas a PME s e empresas de média capitalização. Outros exemplos de projetos aprovados são a regeneração urbana em Lisboa (pela CML), investimentos em centrais de biomassa, ou o novo campus da Universidade Nova; Critérios iniciais Valor acrescentado europeu; Viabilidade e valor económico; Início até ao final de Atualmente o plano está a ser alvo de uma revisão para melhoria da sua aplicação e eficácia. O plano juncker poderá ser utilizado para apoio do plano de investimento ferroviário ; Uma das alterações que se pretende implementar ao Plano Jucker visa permitir que o FEIE possa financiar estradas que possibilitem o acesso a portos ou parques industriais, o que pode ser especialmente relevante para o país (o programa Portugal 2020 não tem fundos previstos para infraestruturas rodoviárias). 8

10 Obrigado 9

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