A gestão do prazo contratual e remuneração do Serviço Público. Tiago Souza d Alte JPAB-José Pedro Aguiar-Branco Advogados

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1 A gestão do prazo contratual e remuneração do Serviço Público Tiago Souza d Alte JPAB-José Pedro Aguiar-Branco Advogados

2 Contratualização de serviço público: como chegámos aqui? 27/03/18 2

3 Ideia fundamental a reter: PRAZO e REMUNERAÇÃO são variáveis da mesma equação 27/03/18 3

4 ARTIGO 36.º (CCP) DECISÃO DE CONTRATAR E DECISÃO DE AUTORIZAÇÃO DA DESPESA 1 - O procedimento de formação de qualquer contrato inicia-se com a decisão de contratar, a qual deve ser fundamentada e cabe ao órgão competente para autorizar a despesa inerente ao contrato a celebrar, podendo essa decisão estar implícita nesta última. 3 - Quando o valor do contrato for igual ou superior a (euro) , a fundamentação prevista no n.º 1 deve basear-se numa avaliação de custo/ benefício e deve conter, nomeadamente e quando aplicável: a) A identificação do tipo de beneficiários do contrato a celebrar; b) A taxa prevista de utilização da infraestrutura, serviço ou bem; c) A análise da rentabilidade; d) Os custos de manutenção; e) A avaliação dos riscos potenciais e formas de mitigação dos mesmos; f) O impacto previsível para a melhoria da organização; g) O impacto previsível no desenvolvimento ou na reconversão do país ou da região coberta pelo investimento. 27/03/18 4

5 ARTIGO 3.º (RJSPTP) CONTRATOS DE SERVIÇO PÚBLICO E REGRAS GERAIS 3 - A duração dos contratos de serviço público é limitada e não pode ser superior a dez anos para os serviços de autocarro [ ]. 27/03/18 5

6 ARTIGO 410.º (CCP) PRAZO 1 - O prazo de vigência do contrato é fixado em função do período de tempo necessário para amortização e remuneração, em normais condições de rendibilidade da exploração, do capital investido pelo concessionário. 27/03/18 6

7 O Que há a considerar do lado do investimento? Exigências de frota Exigências de rede (frequência, horários) Infraestrutura associada Exigências de índole social Custos de oferta 27/03/18 7

8 O Que há a considerar do lado da remuneração? Direito de exclusivo Articulação com outros serviços (transporte flexível) Extensão da rede oferecida (lote) Procura disponível Obrigações de serviço público e sua compensação 27/03/18 8

9 Tipos de contrato: A gestão do prazo contratual e GROSS COST Operador é contratado para operar o serviço público. Remuneração do operador é integralmente paga pela autoridade de transportes. Riscos típicos a cargo do operador: Risco de produção. Investimento na frota (S/N). O risco comercial corre por conta da autoridade de transportes. NET COST Operador é contratado para explorar o serviço público. Remuneração do operador provém (total ou parcialmente) das receitas tarifárias. Riscos típicos a cargo do operador: Risco comercial (total ou parcial). Risco de produção. Investimento na frota (S/N). 27/03/18 9

10 Não existe um modelo ideal one-size-fits-all Ter em conta em cada caso: Nível de maturidade da concessão; Nível de know-how da autoridade de transportes; Objetivos críticos para a autoridade de transportes, designadamente o nível de remuneração e de risco que está disponível para incorrer; Capacidade de cada uma das partes para gerir cada tipo de risco. REMUNERAÇÃO REQUERIDA PELO OPERADOR GROSS COST Menor risco Menor remuneração NET COST Maior risco Maior remuneração RISCO TRANSFERIDO PARA O OPERADOR 27/03/18 10

11 CONCESSÃO O operador explora o serviço público em nome próprio e sob sua responsabilidade, sendo remunerado, total ou parcialmente, pelas tarifas cobradas aos passageiros. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS O operador explora o serviço público mediante o pagamento de uma determinada remuneração por parte da autoridade de transportes. MISTO Inclui elementos de ambos os tipos de contratos. O tipo de contrato influencia a distribuição de riscos entre a Autoridade de Transportes e o Operador, bem como o grau de intervenção da Autoridade de Transportes nas decisões operacionais relativas à exploração do serviço no dia a dia. 27/03/18 11

12 ARTIGO 413.º (CCP) PARTILHA DE RISCOS 1 - O contrato [de concessão] deve implicar uma significativa e efetiva transferência para o concessionário do risco de exploração dessas obras ou serviços, que se traduz no risco ligado à procura ou à oferta, ou a ambos. 2 - Para efeitos do disposto no número anterior, considera-se que o concessionário assume o risco de exploração quando: a) Em condições normais de exploração, não há garantia de que recupere os investimentos efetuados ou as despesas suportadas no âmbito da exploração das obras ou dos serviços que são objeto da concessão; ou b) A parte do risco transferido para o concessionário envolve uma exposição real à imprevisibilidade do mercado, o que implica que quaisquer perdas potenciais por ele incorridas não sejam meramente nominais ou insignificantes. 27/03/18 12

13 Contracting in urban public transport 1 Salvo contratos que envolvem infraestruturas, os contratos de serviço público têm um prazo, em geral, entre os 5 e os 10 anos. Os únicos contratos com um prazo inferior a 5 anos dizem respeito a prestações de serviço ou contratos com operadores internos. 1 - estudo de benchmark da Comissão Europeia sobre os contratos de serviço público de transporte de passageiros a nível europeu: ec.europa.eu/transport/sites/transport/files/themes/urban/studies/doc/2008_contracting_urban_public_transport.pdf 27/03/18 13

14 Muito obrigado Tiago Souza d Alte JPAB-José Pedro Aguiar-Branco Advogados Rua de José Falcão Porto T: Av. Conde de Valbom 6, 9.º Lisboa T: tiagosouzadalte@jpab.pt

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