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1 Dr. Victor Fernandes, Presidente da Score Media, Dr. Francisco Ferreira, Subdirector do Diário Económico, Sr. Amilcar Silva, Presidente de Direcção da Abanc, Distintos convidados, Minhas senhoras e meus senhores, Antes de mais gostaria de saudar o Expansão e o Diário Económico por esta iniciativa, trazendo a debate um tema de actualidade e de interesse público. O sector financeiro internacional vive momentos de reconhecida instabilidade decorrente do ritmo brando de crescimento das principais economias e das expectativas negativas que se têm gerado em torno do futuro do Euro. As economias emergentes têm mostrado alguma resiliência, apesar de se manterem expectantes quanto à dimensão dos impactos colaterais de um eventual agravamento do quadro de volatilidade reinante nas principais praças financeiras. As economias menos desenvolvidas, por seu lado, parecem revelar um contido optimismo, pois apesar de se manter o potencial de crescimento económico, é necessário que se preserve um clima de estabilidade mais alargado para que o capital financeiro possa fluir com uma lógica de segurança e eficiência. A internacionalização pode ser encarada como um recurso a diversificação e protecção de activos, mas se por um lado a indústria financeira beneficia de regras prudenciais com níveis elevados de padronização, por outro, cada mercado e praça financeira impõe dinâmicas muito próprias, nem 1

2 sempre compatíveis com abordagens uniformes de inserção podendo, quando mal gerido, levar a plena destruição de valor. A crise financeira internacional de 2008 revelou a necessidade de se reflectir cada vez mais sobre a internacionalização das instituições financeiras. Os operadores actuam de modo transfronteiriço, de forma interdependente e em tempo real, pelo que ondas de choque podem ser imediatamente transmitidas, contagiando economias aparentemente distantes, em jurisdições independentes e com contextos político, económico e social díspares. As regras de Basiléia são determinantes ao estabelecer que o supervisor tem que ter garantias de que os bancos têm implementado políticas e processos adequados para identificar, medir, acompanhar e controlar os riscos país e de transferência nas suas operações de investimentos internacionais e que mantêm provisões adequadas para suportar tais riscos. Basileia estabelece ainda que a acção de supervisão deve ocorrer em base consolidada dos grupos aplicando normas prudenciais em todas às áreas de negócio do mesmo quer sejam domésticas ou internacionais. Por isso, a internacionalização das instituições financeiras nacionais bem como a entrada de instituições estrangeiras na nossa economia exigem do Banco Nacional de Angola um maior esforço no acompanhamento, controlo e regulação preventiva dos riscos associados. Para os interessados, é necessário que se esclareça, pois, que riscos expõem a nossa praça financeira? Com que base de capital humano, recursos financeiros e tecnológicos tencionam desenvolver a sua actividade internacional? Que instrumentos dispõem para mitigação do risco de contágio? 2

3 Minhas senhoras e meus senhores, Com o sentido de desenvolvimento de um quadro regulamentar propício a estabilidade do sistema financeiro, estamos a proceder a uma vasta revisão das regras prudenciais em que se prevê reforçar as relativas ao risco de liquidez, de crédito e de mercado. Nesta altura, está sob consulta pública um pacote de normas relativas ao reforço dos sistema de controlo interno, compliance e de auditoria externa, bem como uma proposta de modelo de governação corporativa que exige uma organização diferenciada para aquelas instituições internacionalizadas e que detêm uma carteira de activos relevante no nosso sistema financeiro. Criamos recentemente o nosso Comité de Estabilidade Financeira, que com regularidade apreciará a evolução do sector financeiro numa perspectiva acentuada de gestão de riscos, emitindo recomendações de natureza prudencial em articulação com os demais intervenientes na supervisão da indústria financeira nacional. Minhas senhoras, Meus senhores, As perspectivas de crescimento da nossa economia permanecem firmes. O produto interno bruto este ano poderá crescer em torno de 9%, destacando-se o sector não petrolífero. Os preços na economia terão encontrado uma nova trajectória de maior estabilidade, se medidos pelo comportamento positivo da taxa de inflação 3

4 que, no ano apresenta um acumulado de 3,4%, trazendo a inflação homóloga para 10,5%. No domínio cambial, também registamos um cenário de estabilidade. A taxa de câmbio nos primeiros 5 meses do ano variou menos de 0,5%, tendo concorrido para o efeito, a oferta regular de divisas ao mercado. No ano em curso foram já disponibilizados pouco mais de Usd 7,5 mil milhões, cerca de 19% superior ao que tinha sido vendido ao mercado na mesma altura do ano passado. Apesar das reservas cambiais do país terem crescido e cobrirem cerca de 7,5 meses de importações, é necessário que se continue a estimular a produção e a capacidade empresarial no nosso país, para que a estabilidade macroeconómica se acentue com ganhos sociais abrangentes. Os progressos registados no andamento da nossa economia são um claro sinal do compromisso das autoridades angolanas com a protecção e valorização dos rendimentos, com a criação de um clima de confiança que estimule o investimento. Temos uma economia que cresce, que gera oportunidades e atrai interesses, mas que se quer sustentável e, por isso, socialmente inclusiva. E é também aqui que se defende uma participação actuante e responsável dos operadores do nosso sistema financeiro qualquer que seja a sua origem geográfica. Finalmente, resta-nos agradecer o convite e a atenção que nos dispensaram, desejar que o debate em torno da internacionalização do nosso mercado e dos nossos operadores continue, convencido de que as 4

5 vossas reflexões e opiniões também enriquecerão a nossa acção de preservação da estabilidade dos mercados. Muito obrigado. 5

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