Conferência internacional. Lisboa, 1 de julho de Sessão de encerramento. António Saraiva, Presidente da CIP

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1 Conferência internacional O FUTURO DA INDÚSTRIA NA EUROPA Lisboa, 1 de julho de 2016 Sessão de encerramento António Saraiva, Presidente da CIP Senhor Ministro da Economia, Senhores Deputados do Parlamento Europeu, Senhor Vice-Presidente do Banco Europeu de Investimento, Senhor Vice-Presidente do Comité Económico e Social Europeu, Caro Markus, Caros Colegas, Minhas senhoras e meus senhores, Vivemos hoje, aqui, um dia intenso de debate de ideias.

2 E era mesmo esse o objetivo central quando nos propusemos concretizar uma conferência internacional aqui, em Lisboa, para discutir o Futuro da Indústria na Europa e o seu papel como motor de inovação, crescimento económico e emprego. No final destes trabalhos, permitam-me, em jeito de encerramento, que sintetize alguns dos desafios que foram lançados. São desafios para as instituições europeias, para os Estadosmembros, mas também para as empresas e os empresários. Em primeiro lugar, o desafio da coerência e da transversalidade. A política industrial tem de ser uma preocupação transversal na intervenção do Estado na economia e não pode ser vista como um somatório de iniciativas parcelares. Tem de ser enquadrada na questão mais abrangente da competitividade. 2

3 Destaco a política energética, que não pode ser nunca dissociada da competitividade industrial, dado o papel determinante que a energia tem como motor para o desenvolvimento sustentável das empresas. O custo da energia não pode ser um fator discriminador e limitador da concorrência entre empresas que operam no mesmo mercado; as preocupações ambientais não podem fazer esquecer que a competitividade das empresas e a viabilidade de toda a cadeia de valor industrial dependem, em larga medida, de um abastecimento seguro de energia a preços internacionalmente competitivos. Na Europa, como foi aqui referido, a política energética tem sido encarada, muitas vezes, como um subproduto da política ambiental e, em alguns Estados-membros, como uma escolha fácil e rápida de receita fiscal. 3

4 Em segundo lugar, temos de enfrentar o desafio da flexibilidade, da abertura e do dinamismo dos mercados de trabalho europeus. Enfrentamos as consequências do envelhecimento da população, da globalização e das novas tecnologias, que trazem constantemente novas mudanças. Este é um desafio europeu, particularmente premente em Portugal. As reformas introduzidas em 2012 tiveram um contributo muito relevante para controlar a destruição de empregos e, consequentemente, dos rendimentos das famílias, favorecendo a ligeira retoma económica em que nos encontramos. Por isso, temos lutado para que essas reformas sejam preservadas e por novas medidas que favoreçam a competitividade das empresas. 4

5 Foi aqui lembrado o conceito de flexissegurança, que deve ser revisitado e trazer um contributo renovado para a adequação dos mercados de trabalho europeus a uma nova realidade. Já esta tarde, esteve em foco o desafio da digitalização da indústria. É imperativo que as empresas europeias participem nesse processo, sob pena de serem ultrapassadas pelos seus concorrentes. Como afirmou a Presidente da BusinessEurope, se não pudermos alavancar o potencial da revolução digital, a União Europeia não vai ser capaz de aumentar a sua base industrial. Caberá, primeiro, aos Estados integrar as iniciativas nacionais em políticas industriais transversais e coerentes, para que estas não se tornem soluções desgarradas; depois, à Comissão Europeia coordenar uma abordagem comum, que promova sinergias e seja passível de desenvolver um verdadeiro mercado único digital. 5

6 Paralelamente, surge o desafio da qualificação dos recursos humanos, para que não se cumpra a previsão de que a falta de recursos humanos qualificados vai ser, provavelmente, uma das principais barreiras à inovação digital nos próximos anos, a nível mundial. Mas, como foi aqui afirmado, não podemos deixar que a dependência digital destrua, nas novas gerações, as competências básicas que são essenciais para o próprio domínio das tecnologias digitais. Finalmente, temos talvez o maior desafio económico com que a indústria e, em geral, a economia europeia se defronta, porque ameaça o seu crescimento futuro: o desafio do investimento. Foi aqui discutido o Plano de Investimentos para a Europa e os seus desenvolvimentos futuros. Foi expressa a preocupação pela 6

7 maior dificuldade dos países de menor dimensão aproveitarem plenamente as oportunidades que este fundo oferece. Em Portugal, apesar do BEI nos ter transmitido uma visão mais otimista relativamente aos desenvolvimentos que se esperam, há, pelo menos, um atraso preocupante na submissão de grandes projetos que urge recuperar. É preciso que todos os intervenientes, entidades públicas nacionais, BEI, instituições financeiras, empresas e associações empresariais desenvolvam uma atitude mais proactiva no aproveitamento deste fundo, sobretudo na sua secção infraestruturas e inovação. Mas, mais importante, será dar um novo impulso à remoção das barreiras ao investimento, a nível europeu e em cada Estadomembro. Esta manhã, foquei a incerteza e as dificuldades de acesso ao financiamento como os principais fatores que estão a travar o investimento no nosso país. 7

8 Cabe-me, também, dizer que o problema do investimento na Europa não é só uma questão de incerteza, ou, apenas, uma questão de falta de reformas estruturais que libertem o potencial das empresas. O problema do investimento na Europa é, também, um problema de baixas expectativas dos agentes económicos quanto à evolução da procura. Na abertura desta conferência, disse que Portugal não tem condições para estimular o investimento através de políticas expansionistas do lado da procura, mas a União Europeia, como um todo, pela sua dimensão e pelos confortáveis excedentes externos que gera, tem essa possibilidade e está, presentemente, a desperdiçá-la. Os atuais instrumentos de governação económica da União, como as recomendações específicas por país e o procedimento dos desequilíbrios macroeconómicos, simplesmente não funcionam 8

9 em relação a países que possuem finanças públicas sólidas e continuam a acumular crescentes excedentes externos. Estou, obviamente, a pensar na Alemanha, cujo saldo da balança comercial é já superior ao da China. Esta incapacidade ao nível da vertente económica da União Económica e Monetária tem conduzido a um claro enviesamento deflacionista, contribuindo para o problema de escassez de procura que bloqueia o relançamento do investimento na Europa, ao contrário do que se passa, por exemplo, nos Estados Unidos. Sem uma estratégia macroeconómica coerente, a União Europeia abdica da força que lhe confere a sua dimensão e das vantagens que lhe proporcionaria uma verdadeira união económica, colocando todo o peso da estabilização sobre a política monetária do Banco Central Europeu. A liderança de um projeto que envolve 500 milhões de pessoas tem de ter uma dimensão política e constituir uma mais valia percetível para os cidadãos, porque só assim será possível criar 9

10 um ambiente favorável ao investimento, ao crescimento e à criação de emprego. Pela nossa parte, continuaremos empenhados em contribuir, com o nosso trabalho e com as nossas propostas, para atingir este objetivo. Agradeço a todos a vossa participação. 10

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