Caracterização dos sistemas locais de produção da indústria cerâmica de revestimento de Criciúma (SC) e Santa Gertrudes (SP)

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1 Caracterização dos sistemas locais de produção da indústria cerâmica de revestimento de Criciúma (SC) e Santa Gertrudes (SP) Ana Maria Da Róz Gea (EP-USP) ana.gea@poli.usp.br Gabriela Scur da Silva (EP-USP) gabis.sul@terra.com.br Renato de Castro Garcia (EP-USP) renato.garcia@poli.usp.br Resumo Este trabalho apresenta uma breve caracterização dos sistemas locais de produção e do setor de cerâmica de revestimento no Brasil. Para isso, discute inicialmente as experiências internacionais mais relevantes e analisa o setor no Brasil, levantando as características e os fatores de competitividade das empresas de cerâmica de revestimento localizadas em Santa Gertrudes (SP) e em Criciúma (SC). Palavras chave: Sistemas Locais de Produção, Indústria cerâmica de revestimentos, competitividade industrial. 1. Sistemas Locais de Produção: aspectos conceituais Um tema que vem ganhando importância significativa no debate recente sobre organização da produção é a formação e o dinamismo de sistemas locais de produção (SLPs), associado a um contexto de reconfiguração de cadeias produtivas domésticas e internacionais. O interesse pelos sistemas locais de produção remonta ao trabalho pioneiro de Alfred Marshall sobre os distritos industriais ingleses, no final do século XIX, onde diversas empresas de pequeno e médio porte aglomeradas geograficamente apropriavam-se de economias externas locais. A partir das idéias seminais de Marshall, muitos outros autores estudaram essa forma de organização industrial, como Krugman (1998), Porter (1998), Schmitz (1997), Suzigan et al. (2001), Amato Neto (2000), Machado (2003). A principal razão do sucesso competitivo dessa forma de organização industrial é a geração de economias externas locais que contribuem para o incremento da competitividade dos produtores. Estas economias externas locais estão no centro da discussão sobre a competitividade dos produtores em sistemas locais de produção, já que são elas que determinam a existência da aglomeração ao proporcionarem reduções de custos para as empresas aglomeradas. São também chamadas de economias externas Marshallianas, e incluem vantagens decorrentes (1) da existência de um denso mercado local de mão de obra especializada; (2) das facilidades de acesso a fornecedores de matérias primas, componentes, insumos e serviços especializados e, muitas vezes, também de máquinas e equipamentos, e (3) da maior disseminação local de conhecimentos especializados que permitem rápidos processos de aprendizado, criatividade e inovação. Essas economias externas podem ter caráter incidental, e, ainda, ser deliberadamente criadas pelas ações conjuntas das empresas e instituições locais, como por exemplo para compra de matérias primas, cursos de capacitação gerencial e formação profissional, contratação de serviços especializados, centros tecnológicos coletivos, cooperativas de crédito. Dessa soma resultaria a eficiência coletiva que, em princípio, determina a vantagem competitiva das empresas locais comparativamente a empresas similares não aglomeradas geograficamente. Os SLPs caracterizam-se como uma aglomeração geográfica de grande ENEGEP 2004 ABEPRO 3713

2 número de empresas de portes variados, com presença significativa de pequenas empresas não integradas verticalmente, fabricantes de um mesmo tipo de produto (ou produtos similares) e seus fornecedores e prestadores de serviços. Essa característica estrutural é determinante da divisão de trabalho entre as empresas locais, o que permite a realização de economias de escala e de escopo independentemente do tamanho da empresa e, por conseqüência, da sua estrutura de governança e forma de coordenação. A proximidade geográfica entre os agentes (empresas, instituições, centros de pesquisa) é essencial para a coordenação, bem como para o aproveitamento das economias externas locais e a disseminação de novos conhecimentos. O sucesso de um sistema local, medido pela capacidade de competição de suas empresas e, por extensão, por sua trajetória evolutiva em termos de crescimento da produção, geração de emprego, desenvolvimento tecnológico e inserção nos mercados interno e internacional, é fortemente condicionado por suas raízes históricas, pelo processo de construção institucional, pelo tecido social, e pelos traços culturais locais. Esses fatores condicionam a especialização produtiva dos agentes, a possibilidade de surgimento de liderança, a existência de confiança entre agentes locais como base para ações conjuntas de cooperação e divisão de trabalho, a criação de instituições de apoio às empresas, e a estrutura de governança prevalecente. Permitem também que os sistemas locais combinem, em proporções muito variáveis caso a caso, elementos de cooperação e competição. Isto implica dizer que, de um modo geral, os sistemas têm características próprias e especificidades que os tornam inigualáveis. Não há, portanto, um modelo a ser seguido, e não há tampouco uma receita pronta sobre como apoiá-los; cada caso, em princípio, requer ações sob medida, embora estas ações representem variações em torno de um conjunto consagrado de instrumentos de apoio. Um ponto a ser ressaltado nessa problemática, que converge com a preocupação com a competitividade dos produtores em SLPs, diz respeito à importância da inovação como geradora de assimetrias concorrenciais. Na verdade, é importante estabelecer os vínculos entre aglomeração e inovação e a formação de sistemas locais de produção, assim como apontaram Lombardi (2003), Breschi e Malerba (2001) e Belussi e Gotardi (2000). Na verdade, a aglomeração dos produtores estimula a manutenção de interações entre os agentes que fomentam o processo de aprendizado e leva à inovação. Trata-se de uma forma de transmissão dos conhecimentos adquiridos pelos agentes não da informação que se dá por meio, por exemplo, de contatos interpessoais e pela mobilidade dos trabalhadores entre as empresas. Na indústria cerâmica de revestimento, foco deste trabalho, podem ser verificadas diversos caso de configuração de sistemas locais de produção, como nos casos da Itália, Espanha e Brasil, principais atores no mercado internacional desse produto. A origem dessas aglomerações geralmente se dá em virtude de acidentes históricos específicos, porém o dinamismo dessas experiências mostra a importância dos benefícios da aglomeração dos produtores que são de alguma forma capturados pelos agentes. 2. As experiências Internacionais: Itália e Espanha A organização da indústria internacional de cerâmica de revestimento mostra que a produção freqüentemente organiza-se em SLPs. As duas experiências mais importantes, Itália e Espanha, denotam a existência de pólos produtores regionais que respondem por parcela significativa da produção. No caso italiano, a região de Sassuolo, que localiza-se na Emilia-Romana, concentra 90% da capacidade produtiva de revestimentos cerâmicos do país. Os produtores locais atuam nas faixas superiores do mercado consumidor, em virtude da elevada qualidade e padrão estético do design de seus produtos. Além disso, os produtores italianos são os principais fornecedores ENEGEP 2004 ABEPRO 3714

3 de máquinas para a indústria cerâmica mundial, o que os concede vantagens importantes no que se refere ao acesso às inovações no setor de bens de capital. Podem ser apontadas três vantagens competitivas principais dos italianos: forte competência produtiva, baseada no conhecimento tácito, um estilo de produto altamente valorizado em mercados-alvo e vendedores extremamente competentes (SEIBEL et al, 2001). Enquanto a indústria italiana é a mais competitiva na produção de bens de capital, ela está sendo superada pela indústria espanhola em relação ao volume de produção e domínio de partes importantes do processo produtivo, especialmente no que tange à tecnologia e produção de colorifícios. A indústria cerâmica da Espanha concentra 93% de sua produção em pequenas cidades em torno de Castellón, cuja tradição remonta à presença árabe na região. O processo de modernização do SLP iniciou-se com a introdução do processo de produção via monoqueima, aumentando tanto a produtividade como a qualidade do produto final. Embora possuam produtos de qualidade comparável à italiana, o maior diferencial espanhol é a produção de colorifícios (espécie de corantes utilizados nos revestimentos cerâmicos), setor no qual são líderes. Isso tem efeitos importantes no processo de desenvolvimento de produto, já que o conhecimento da tecnologia de colorifícios permite um leque mais amplo de possibilidades de desenvolvimento do produto. Nesse sentido, o domínio do segmento de equipamentos para produção de revestimento pelos italianos, que dominam o segmento de porcelanato, e da fabricação de coloríficos pelos espanhóis, que lideram o segmento de revestimentos cerâmicos convencionais, estabelece, de certa forma, as diferenças centrais da organização das cadeias produtivas da Itália e da Espanha. As distintas estruturas das duas cadeias influenciam de perto suas estratégias de internacionalização. Enquanto que a Itália direciona o investimento direto no exterior para a produção de revestimentos cerâmicos e algumas vezes de máquinas e equipamentos, como no caso do Brasil, a Espanha concentra tais investimentos na produção de coloríficos. Na organização da cadeia produtiva do setor brasileiro de revestimentos cerâmicos, as máquinas e equipamentos mais importantes são adquiridos de fornecedores externos (em geral, italianos), há empresas espanholas produzindo coloríficos localmente, e a produção doméstica está sob controle de empresas privadas nacionais, algumas delas com integração na comercialização. Comparada às cadeias de valor italiana e espanhola, a brasileira apresenta maior integração vertical e é seguidora no que se refere à inovação e ao design. A competição na indústria cerâmica de revestimentos é marcada pelo esforço de incorporação de melhorias em processo, fortemente vinculada com a indústria de bens de capital, e de desenvolvimento de produto e design, que depende basicamente da definição de tendências e linhas de produto e das interações com a indústria fornecedora de colorifícios. Nesse sentido, o esforço inovativo se da, essencialmente, em quatro estágios diferentes: competição entre produtores de bens de capital, notadamente italianos; competição entre fabricantes de colorifícios, especialmente espanhóis; competição entre os fabricantes de placas cerâmicas; e a competição no nível da comercialização (SEIBEL et al., 2001). 3. A indústria de revestimentos cerâmicos no Brasil A indústria de cerâmica de revestimentos movimenta um montante anual total de cerca de US$ 2,2 bilhões em toda a cadeia produtiva e comercial. A abundância de matéria-prima natural, fontes alternativas de energia e disponibilidade de tecnologias embutidas nos equipamentos industriais, fez com que as empresas brasileiras evoluíssem rapidamente e fez com que muitos tipos de produtos cerâmicos atingissem nível de qualidade mundial com grande quantidade exportada. Segundo dados da Anfacer Associação Nacional de ENEGEP 2004 ABEPRO 3715

4 Fabricantes de Cerâmica para Revestimento, a produção em 2002 foi de 508,3 milhões de m 2, envolvendo azulejos, pisos e pastilhas. A indústria cerâmica de revestimento desenvolveu um parque fabril em que parte expressiva da produção é realizada pelo processo via seca - método menos oneroso e de qualidade compatível com as exigências das normas internacionais. Isso contribuiu para desenvolver o maior mercado consumidor do mundo ocidental (Brasil), com vendas no território nacional da ordem de 456,3 milhões de m 2 (dados da Anfacer). O Brasil é o quarto produtor mundial, após a China, Itália e Espanha. Apesar de existirem empresas com registro da década de 50, o surto de surgimento de novas empresas passou a ocorrer a partir dos anos 60, com a definição de uma política habitacional no país. O estímulo à construção civil ampliou a demanda por produtos cerâmicos de revestimento, resultando, nos anos 70, no surgimento de inúmeras novas empresas. Este movimento prossegue nos anos 80, com novas empresas surgindo e passando a ocupar posições de liderança, em função do nível tecnológico ser semelhante aos dos grandes produtores mundiais. Em paralelo, esta década registra movimentos de concentração de empresas movidas por processos de aquisição de fábricas pelos maiores grupos econômicos (CAMPOS et al., 1999). A produção brasileira de cerâmicos de revestimentos conta com cerca de 127 empresas distribuídas por todas as regiões do país, todavia há uma concentração nas regiões Sul e Sudeste, em quatro pólos principais: a região de Criciúma (SC); a grande São Paulo; a região de Mogi-Guaçu; e a de Santa Gertrudes, todas localizadas no Estado de São Paulo. Isso significa que as regiões Sudeste e Sul concentram cerca de 90% da capacidade produtiva doméstica e em torno de 70% do mercado consumidor. A análise da cadeia produtiva do setor cerâmico de revestimento no Brasil tem como referência as duas principais concentrações de empresas produtoras de revestimentos cerâmicos do país, o SLP de Criciúma (SC) e o SLP de Santa Gertrudes (SP). Estes dois pólos produtivos apresentam histórias e a trajetórias distintas e, atualmente, são apresentados como competidores, principalmente, no que se refere ao mercado interno. Tradicionalmente, e de maneira geral, os produtos do pólo de Santa Catarina são mais sofisticados e mais caros que os fabricados no pólo de Santa Gertrudes. 4. Fatores de competitividade na indústria de revestimentos cerâmicos O padrão de concorrência característico da indústria de revestimentos cerâmicos se organiza em torno das variáveis preço, qualidade e diferenciação do produto. Nestas condições, a rota tecnológica da indústria tem percorrido uma via que objetiva resolver trade-offs entre custos de produção e atributos importantes do produto como design, resistência, impermeabilidade, funcionalidade e beleza. Resultados positivos neste campo são relevantes, não somente na competição entre empresas do setor, como também na competição com os setores produtores de mercadorias substitutas como pedras naturais, revestimentos têxteis e de papel, vinil, madeiras e argamassas. A dinâmica tecnológica do setor aponta que os fornecedores de equipamentos e de insumos, especialmente coloríficos, têm jogado um papel central, responsabilizando-se pelas inovações mais relevantes, tanto em processos como em produtos. A indústria cerâmica caracteriza-se como sendo um setor cuja dinâmica tecnológica está sob o comando dos fornecedores e que, portanto, se alimenta de uma fonte de tecnologia que lhe é, em grande medida, exógena. Esta circunstância facilita a difusão de inovações e reduz as barreiras à entrada de natureza tecnológica na produção de revestimentos. Dado o caráter exógeno do processo de inovação tecnológica e o papel desempenhado pelos produtores internacionais de equipamentos e coloríficos na reestruturação recente da indústria ENEGEP 2004 ABEPRO 3716

5 cerâmica brasileira, é possível afirmar que as empresas líderes atuam em compasso com o padrão de escala e desenvolvimento tecnológico vigente nos principais centros produtores mundiais, tendo acompanhando as inovações relevantes em processo e em produto. No processo de desenvolvimento tecnológico da cadeia produtiva de cerâmicas de revestimento, inovações incrementais (que surgem pelo lançamento de novos produtos com diferentes estruturas de design, superfície e cores) são usuais e convivem com inovações de maior impacto (com a inserção de processos e produtos radicalmente distinto do até então utilizado e produzido). Evidências destas últimas são encontradas tanto em: produtos, como o grés porcelanato, grés polido, marmi, graniti di fabbrica e coloríficos para monoqueima quanto em processos, como a monoqueima e monoporosa. A importância das interações com os fabricantes de colorifícios fica evidente devido ao papel que esse insumo exerce no processo de desenvolvimento de produtos. Como corolário desse processo foram gerados, complementarmente, dois subprodutos importantes que se transformaram em elementos relevantes na força competitiva dos produtores de coloríficos em escala mundial. São eles: a capacidade de fornecer assistência técnica a produtores de revestimento e o controle progressivo de competência no campo do design derivado da estreita articulação entre essa área e a engenharia de materiais. Uma outra questão importante na concorrência internacional dos participantes da cadeia produtiva de revestimentos cerâmicos é a comercialização. De modo geral, existem quatro tipos de pontos de venda ao consumidor final, nem todos presentes nos mercados da totalidade dos países consumidores mais importantes. Entre eles estão as lojas especializadas em revestimentos cerâmicos, cujo mercado alvo é o segmento consumidor de produtos de preços médio/altos; os home-centers e lojas DIY (do-it-yourself), fornecedoras do segmento médio baixo; as lojas de material de construção e as lojas especializadas em revestimentos em geral, entre os quais os cerâmicos, ponto de venda mais comumente encontrado no mercado norte-americano. Todos estes tipos de unidades comerciais podem comprar de atacadistas (intermediários), contudo é visível a tendência de negociarem diretamente com os fabricantes. Até o momento a comercialização não apresenta sinais de forte concentração e os grandes produtores possuem em média cerca de quatro mil clientes. Entretanto, em grandes mercados como o alemão e o americano já são percebidos movimentos em direção à concentração da comercialização em home-centers e cadeias de lojas especializadas. Tendência que, se confirmada, reduziria a presença dos intermediários e segmentaria a oferta ao consumidor final entre vendedores de produtos de menor preço e de produtos mais sofisticados. Portanto, pode-se afirmar que o processo de concorrência na indústria cerâmica de revestimento aponta para a preocupação crescente das empresas em combinar vantagens de custos especialmente de acesso a matéria-prima e de outros insumos como energia com vantagens mais duradouras relacionadas com a inovação e a diferenciação do produto. 5. Os casos dos SLPs de Crisciuma (SC) e Santa Gertrudes (SP) No Brasil, os dois SLPs de mais destaque na indústria cerâmica são: o de Criciúma (SC) e o de Santa Gertrudes (SP). É possível identificar algumas convergências importantes na forma de atuação das empresas nesses dois SLPs, o que permite o estabelecimento de alguns padrões gerais de inserção competitiva e de organização da produção dos dois principais pólos produtores. Deve-se ressaltar que não são ignoradas as estratégias específicas das empresas de cada aglomeração, mas é possível delinear características gerais dessa atuação. Deve-se observar que os dados apresentados nesta seção foram obtidos de duas formas distintas. Primeiro, foi realizado um amplo levantamento de fontes secundárias sobre a indústria, tanto em jornais e revistas de negócios como em publicações especializadas no ENEGEP 2004 ABEPRO 3717

6 setor. Segundo, foram visitadas diversas empresas que atuam na indústria brasileira de revestimentos cerâmicos, localizados nos dois SLPs analisados e outras regiões também, além de instituições de apoio aos produtores. Com base nessas informações, são analisadas as características gerais das empresas que atuam nos SLPs de Criciúma e de Santa Gertrudes, de modo a estabelecer elementos comuns de atuação e, eventualmente, padrões de inserção competitiva e de organização da produção. A primeira distinção evidente diz respeito ao tipo de matéria-prima utilizada na fabricação de cerâmica de revestimento, pois define não somente os fornecedores, mas também o tipo de processo e de produto final. No caso de Santa Gertrudes a produção majoritária é de cerâmicas de queima vermelha (que utiliza argilas carbonáticas). Este tipo de matéria-prima utiliza uma moagem/mistura por via seca e permite utilizar o processo de biqueima rápida. O fato de, por anos, a cerâmica de revestimento de base vermelha ser associada a um produto de qualidade inferior levou as empresas de Santa Gertrudes a adotarem uma estratégia competitiva numa inserção de mercado calcada em preços baixos e elevados volumes de produção, mesmo que essa eventual superioridade seja tecnicamente contestável. Já as empresas de Criciúma em sua maioria, utilizam argilas plásticas brancas e cauliníticas, resultando em produtos de queima branca. Este tipo de matéria-prima é processada por via úmida e não pode sofrer a biqueima rápida, sendo utilizada a monoqueima porosa. Diferentemente das empresas de Santa Gertrudes, as empresa de Criciúma atuam em um segmento de mercado de produtos mais sofisticados e com preços altos, o que exige por outro lado uma maior capacidade de incorporação de inovações aos produtos (NOGUEIRA et al, 2002). No entanto, essas empresas não deixam de fabricar produtos mais básicos, principalmente em virtude dos requisitos de escala de produção e operação do negócio. Porém, pode-se observar que as empresas do SLP de Criciúma vêm, nos últimos anos, perdendo parcelas expressivas de mercado desses produtos menos sofisticados, e mais baratos, em virtude principalmente do crescimento das de Santa Gertrudes. A eventual perda dessa fatia de mercado pode representar efeitos bastante danosos para as empresas de Criciúma, já que sua estrutura produtiva envolve grandes unidades produtoras, que apresentam elevados custos de operação e, por isso, precisam ser utilizadas. A produção de produtos diferenciados, como faixas de decoração e porcelanato, restringe-se a um mercado mais reduzido que não é capaz, portanto, de ocupar a capacidades produtivas tão expressivas. Isso poderia também provocar uma redução não desejada do preço desses produtos diferenciados, o que, além de tudo, provocaria reduções significativas na rentabilidade desses negócios de mais alto valor agregado. Outro ponto importante diz respeito ao atendimento do mercado consumidor, fortemente concentrado na região Sudeste e especialmente em torno da região metropolitana de São Paulo. Isso representa mais um elemento de vantagem competitiva para as empresas de Santa Gertrudes, uma vez que os custos de transporte de produtos cerâmicos são muito elevados. Nesse sentido, as empresas de Santa Gertrudes se beneficiam da proximidade com centros de consumo e distribuição, o que reduz os custos de transporte. Como a relação entre o preço e o custo de transporte da cerâmica para revestimento é relativamente baixo, a localização se torna um fator importante. Essa é uma fragilidade das empresas do SLP de Criciúma que, apesar de exportarem cerca de 22% da produção, estão distantes dos centros consumidores nacionais (CAMPOS et al. 1998). Outro fator importante na competitividade das empresas cerâmicas é sua estrutura. No período de consolidação do SLP de Criciúma, nos anos 70, a indústria apresentava uma forte verticalização em torno das empresas de grande porte. Esta característica vem, aos poucos, sendo mudada e verifica-se um processo de externalização tanto nas atividades de extração, ENEGEP 2004 ABEPRO 3718

7 como no fornecimento de fritas e outros insumos. Esta alta verticalização limitou o acesso no setor de pequenos capitais locais, contribuindo para a existência de um número menor de empresas, comparativamente com o número de empresas existentes em Santa Gertrudes. As empresas de Santa Gertrudes são mais verticalizadas para trás, devido ao acesso facilitado à matéria-prima, e em virtude dos investimentos mais recentes, apresentam níveis de produtividade mais elevados. No que tange ao consumo de energia, a produção de cerâmica para revestimento gera um consumo muito grande de energia. A etapa fundamental da produção é a queima, que é feita em fornos enormes que chegam a permanecer sem ser desligados ao longo de vários anos. Esta energia necessária para a queima, seja ela monoporosa ou biqueima, é um fator crítico nos custos das empresas. As empresas de Santa Gertrudes são privilegiadas pela proximidade do gasoduto Brasil-Bolívia, o que lhes permite utilizar o Gás Natural como combustível, reduzindo os gastos e também os impactos ambientais, pois apresenta uma queima limpa, isenta de agentes poluidores. As empresas de Santa Catarina não possuem esse acesso facilitado ao Gás Natural e utilizam, normalmente, o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) ou óleos combustíveis, que além de mais caros, são muito mais poluentes (JUNIOR, 2003). Porém, uma deficiência competitiva dessas empresas é a sua baixa capacidade inovativa, já que em sua maioria não possuem centros próprio de desenvolvimento de produto e design e não empregam mão-de-obra qualificada nessa área. As empresas de Criciúma, por outro lado, apresentam estratégias mais vultosas de desenvolvimento tecnológico, de produtos e processos, em virtude basicamente das mais expressivas interações com seus fornecedores de colorifícios e com instituições locais de prestação de serviços aos consumidores, como o CTC Centro de Tecnologia Cerâmica, e as instituições de ensino técnico, que também fornecem mão-de-obra mais qualificada para as empresas. Mas a comparação das empresas localizadas nos SLPs de Santa Gertrudes e Criciúma não é composta apenas de divergências. A grande maioria depende da importação de equipamentos, especialmente italianos, e um importante gargalo produtivo é a matéria-prima, sendo que São Paulo é carente em argila branca e em Santa Catarina as matérias-primas fundentes (feldspatos, talcos, carbonatos, etc.) estão distantes (MOTTA et al. 1998). 6. Conclusão Com base nas informações apresentadas e discutidas nas seções anteriores, é possível estabelecer um quadro geral capaz de pontuar as diferenças mais significativas entre as empresas dos dois pólos produtores brasileiros mais importantes, Criciúma e Santa Gertrudes (Quadro 1) Característica Empresas de Santa Gertrudes Empresas de Criciúma Cor da base cerâmica Majoritariamente cerâmicas de queima Majoritariamente cerâmicas de queima vermelha (argilas carbonáticas) branca (argilas plásticas e cauliníticas) Mistura/Moagem Via seca Via úmida Tipo de queima Biqueima rápida Monoqueima porosa Estratégia competitiva Liderança em custo Diferenciação Vantagens Proximidade dos centros de Desenvolvimento tecnológico de distribuição/consumo produtos e processos Pontos fracos Dependência do apoio de fornecedores Distante do grande centro consumidor e e empresas de design e depende da depende da importação de máquinas importação de máquinas Estrutura Integração vertical para trás, racionalização da produção, voltada ao aumento da produtividade Lento processo de externalização da terceira queima, e extração de matériaprima, empresas fornecedoras de fritas Quantidade de empresas Muitas empresas Poucas empresas Energia Gás Natural GLP / óleo combustível ENEGEP 2004 ABEPRO 3719

8 Mão-de-obra Baixa qualificação Pouco mais qualificada Equipamentos Importados Importados Gargalo produtivo Matéria-prima (argila branca) Matéria-prima (distantes) Mercado Interno e externo Interno e externo Quadro 1 - Comparação das estratégias de inserção competitiva e de organização das empresas revestimentos cerâmicos dos SLPs de Santa Gertrudes e Criciúma. Nota-se que as empresas catarinenses passaram por um processo de forte acirramento da competição a partir da expansão significativa das empresas de Santa Gertrudes, o que provocou mudanças ainda mais significativas nas suas estratégias, principalmente em direção à incorporação de atividades inovativas mais expressivas, a partir da intensificação dos esforços internos de desenvolvimento de produto e da aprofundamento das relações interativas com fornecedores e instituições locais. Por outro lado, as empresas de Santa Gertrudes apresentaram um crescimento notável, em virtude de uma série de fatores de competitividade que beneficiaram os produtores locais, como o acesso à matéria-prima, a proximidade do mercado consumidor e os ganhos de produtividade das novas plantas. Referências CAMPOS, R et al. (1999). O Cluster da Indústria Cerâmica de Revestimento em Santa Catarina: um caso de sistema local de inovação. In: Cassiolato et al. Globalização e Inovação Localizada: Experiências de Sistemas Locais no Âmbito do Mercosul e Proposições de Políticas de C&T. Rio de Janeiro: IE/REDESIST/UFRJ. Contrato MCT/OEA/CNPQ. FERRAZ, G. (2002) Nota Técnica Final da Cadeia Cerâmica. In: Coutinho, L et al. cords. Estudo da Competitividade de Cadeias Integradas no Brasil: impactos das zonas de livre comércio. São Paulo: IE/NEIT/UNICAMP. Contrato MDIC/MCT/FINEP. JUNIOR, M.C. et al. (2003) Oportunidades para Instalação de Empreendimentos Mínero-Cerâmicos ao longo dos Gasodutos no Estado de São Paulo. Cerâmica Industrial, 8, maio/jun. MACHADO, S (2003). Dinâmica dos arranjos produtivos locais: um estudo de caso em Santa Gertrudes, a nova capital da cerâmica brasileira. Escola Politécnica, Depto. Eng. de Produção, Universidade de São Paulo. MOTTA, J.F.M.; JUNIOR, M.C.; TANNO, L.C.. (1998) Panorama das Matérias-Primas Utilizadas na Indústria de Revestimentos Cerâmicos: Desafios do Setor Produtivo. Cerâmica Industrial, 3, jul/dez. NOGUEIRA, E. et al. (2002) Identificando Estratégias Competitivas e de Produção de Empresas de Revestimento Cerâmico. Cerâmica Industrial, 7, maio/jun. SEIBEL, S; Meyer-Stamer, J. e Maggi, C. (2001) Globalização e os Desafios para as Indústrias Italiana, Espanhola e Brasileira de Revestimentos Cerâmicos. Cerâmica Industrial, vol 6 nº 6: 28/38. nov/dez. LOMBARDI, M (2003). The evolution of local production systems: the emergence of the invisible mind and the evolutionary pressures towards more visible minds. Research Policy 32 (8): PORTER, M (1998). Clusters and the New Economics of Competition. Harvard Business Review, nov-dec, SCHMITZ, H (1997). Collective Efficiency and Increasing returns. Cambridge Journal of Economics. AMATO, J (2000). Redes de Cooperação Produtiva e clusters Regionais: oportunidades para pequenas e médias empresas. São Paulo: Atlas/Fundação Vanzolini. KRUGMAN, P. (1998) What s new about the New Economic Geography? Oxford Review of economic policy, v.14, n.2. BELUSSI, F.; GOTTARDI, G. (2000) Models of localized technological change. In: Belussi, F.; Gottardi, g., org. Revolutionary Patterns of Local Industrial Systems: towards a cognitive approach to the industrial district. Aldershot: Ashgate. SUZIGAN, W.; FURTADO, J.; GARCIA, R.;SAMPAIO, S. (2001). Aglomerações Industriais no Estado de São Paulo. Economia Aplicada, v.5, n.4, p , out./dez. BRESCHI, S.; MALERBA, F. (2001) The geography of innovation and economic clustering: some introductory notes. Industrial and corporate change. Vol.10, n.4 p Oxford University Press. ENEGEP 2004 ABEPRO 3720

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