O padrão de bem estar e desenvolvimento de uma região está diretamente associado a produtividade da economia da região.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O padrão de bem estar e desenvolvimento de uma região está diretamente associado a produtividade da economia da região."

Transcrição

1 O padrão de bem estar e desenvolvimento de uma região está diretamente associado a produtividade da economia da região. Contudo, a produtividade das empresas não depende apenas de fatores internos, ou seja, dos recursos de capital e de trabalho que estas empresas dispõe, mas também, da forma como combinam este recursos e sua respectiva curva de experiência. Existem fatores externos (externalidades), que podem limitar ou potencializar a produtividade.

2 De fato, a produtividade de uma região depende também de outros fatores, como por exemplo: - da disponibilidade de recursos naturais, -da produção local de insumos e materiais - da qualificação do trabalho - de infra-estrutura e - de serviços de apoio como assistência técnica e capacitação. Contudo, é importante registrar que este tipo de pensamento não é inédito nem recente, pois economistas como Adam Smith(séc 18), Alfred Marshall(séc. 20) e Michael Porter(séc. 21), cada um em momentos bem distintos no tempo, dedicaram importantes capítulos das suas pesquisas sobre a influência do ambiente regional sobre a produtividade (fator chave de competititividade).

3 Contribuição de ADAM SMITH (Sec-18) Essencialmente, produtividade é resultado de um processo de divisão de trabalho e especialização. A conclusão é que o trabalho não especializado, onde os indivíduos realizam várias tarefas de natureza distinta, acarretava numa série de dificuldades, limitando significativamente os volumes de produtos acabados produzidos. A divisão do trabalho, mesmo primitivamente, já era praticada de forma intuitiva e expontânea; o mais forte liderava o grupo, os magros caçavam, enquanto que os gordos se especializaram na arte da pesca; as mulheres cuidavam das atividades domésticas, como plantar e cuidar das crianças, enquanto que os mais observadores eram sacerdotes ou conselheiros.

4 Desta forma, Adam Smith defendeu que a produtividade, isto é, vantagem advinda da divisão do trabalho, decorre de três fatores distintos; 1. aperfeiçoamento da destreza na tarefa realizada por trabalhador; 2. poupança do tempo que seria utilizado para passar de um tipo de trabalho a outro; 3. invenção de máquinas que facilitam e abreviam o trabalho possibilitando que uma pessoa faça o trabalho que de outra forma deveria ser feito por muitas.

5 Contribuição de ALFRED MARSHALL (Sec-20) É atribuído ao economista Alfred Marshall, o conceito de distritos industriais. De fato, a partir da publicação de Industry and Trade, em 1920, Marshall defende que é possível o aumento da produção com redução de custo, através de economias externas. Estas economias externas ocorreriam por efeito da aglomeração de negócios variados, a partir da concepção de compartilhamento pelos produtores locais, de serviços especializados, capacitação de trabalhadores e segredos de produção.

6 Estas observações permitem estabelecer que Marshall de uma certa forma ampliou o conceito de divisão de trabalho de Adam Smith, pois a organização industrial de empresas em distritos industriais, é na verdade, uma divisão de trabalho entre empresas. De fato, empresas que seguiram a opção de verticalizar várias etapas produtivas dentro de uma única organização, acabaram encontrando muitas dificuldades para criar uma especialização no negócio e forçaram uma pulverização dos recursos de capital em diferentes competências.

7 Pode-se ainda observar, que as observações de Marshall sobre os fatores externos, diziam notadamente respeito aos aspectos estáticos e tangíveis de uma região, como disponibilidade de matéria prima, proximidade a um centro de distribuição, ou conhecimento tácito sobre determinado trabalho qualificado. Contudo, a produtividade também é influenciada por outros fatores externos, de natureza dinâmica e intangível.

8 A contribuição de Michael Porter: os efeitos dos fatores e atores sistêmicos(diamante de Porter 5 forças) Poder fornecedores Novas empresas Rivalidade entre competidores existentes Poder compradores Novos produtos ou serviços

9 Modelo de Porter Revisado Vantagem competitiva da localização Estratégia e Concorrência entre Empresas Condições de de Demanda A natureza da demanda por produtos e serviços O contexto molda os tipos de estratégias empregadas e a natureza da rivalidade local Empresas EMPRESAS de de suporte Fornecedores,, Assist. Téc. INSTITUIÇÕES Suporte (Serviços de de Apoio) Como as empresas mobilizam inputs para produção recursos naturais (físicos) recursos humanos recursos capitais infra-estrutura física infra-estrutura administrativa infra-estrutura de informação infra-estrutura científica e tecnológica A disponibilidade e qualidade dos fornecedores locais e empresas relacionadas

10 PRODUTIVIDADE E AMBIENTE DE NEGÓCIO MICROECONÔMICO Estratégia e Concorrência entre Empresas Condições de de Demanda Um contexto local que encoraje investimentos e upgrade sustentado Competição vigorosa entre concorrentes locais Consumidores locais Sofisticados e exigentes Demanda local não usual nos segmentos especializados Industrias que podem ser servidos relacionadas globalmente e de de suporte Necessidades dos consumidores que antecipe-se a outros lugares Presença de fornecedores locais capacitados, empresas correlacionadas Presença de clusters instalados Fatores (Input) de de Produção Fator (input) quantidade e custo Fator qualidade Fator especialização

11 Aglomerado X APL Estratégia, Estrutura e Concorrência Fatores Fornecedores internos de componentes especializados, máquinas e serviços Arranjo Produtivo Local - APL A presença ou ausência de indústrias fornecedoras e relacionadas que são internacionalmente competitivas Demanda Indústrias relacionadas ao mercado interno Um cluster internacionalmente competitivo aumenta a competitividade de outras indústrias internas, encorajando-as a continuamente inovar e se melhorar

12 COMPETITIVIDADE SISTÊMICA Este conceito considera que a competitividade empresarial não pode se limitar apenas ao nível da própria empresa, isto é, uma dimensão de mercado que ultrapassa os limites internos, isto é, depende e é também resultado de fatores situados fora do âmbito das empresas e da estrutura industrial da qual fazem parte, como: a ordenação macroeconômica, a infra-estrutura, o sistema político-institucional e as características sócio-econômicas dos mercados.

13 DIMENSÕES DA COMPETITIVIDADE Meyer-Stamer M E T A M E S O M I C R O Ação conjunta do estado, empresário e demais atores sociais formando o TECIDO INSTITUCIONAL Entrelaçamento entre empresas e instituições de suporte Organização industrial Ao nível da cadeia produtiva Competitividade no nível da empresa Flexibilidade Qualidade Agilidade Produtividade

14 DIMENSÕES SISTÊMICAS da COMPETITIVIDADE I N T A G Í V E L T A N G Í V E L cultura empresarial e econômica atuação do governo ambiente inovador da região desempenho de associações e sindicatos patronais qualidade de vida; habitação, escola, saúde, lazer e ambiental localização geográfica mão-de-obra (baixo custo) disponibilidade de terrenos disponibilidade de Mat. Primas condições do meio ambiente imagem / percepção da região presença de empresas do ramo presença de instituições de suporte; pesquisa, tecnologia, certificação e formação infra-estrutura de transporte mão-de-obra (qualificação) infra-estrutura de comunic. disp. Mat. Prima renovável impostos / incentivos ESTÁTICOS DINÂMICOS

15 Competitividade sistêmica: Dimensão e Fatores Disposição a mudar e aprender Status social de empreendores Política orçamentária Política fiscal Política monetária Polítical cambial Promoção das exportações Política regional Política de infraestrutura Promoção econômica Nível meta Padrões da organização política e econômica orientadas ao desenvolvimento Estrutura competitiva da economia Nível macro Ambiente econômica, político e legal estável Nível meso Políticas específicas p/ criação de uma vantagem competitiva Atividades dentro de empresas para criar uma vantagem competitiva Nível micro Capacidade p/ formulação de visões e estratégias Política anti-trust Memória coletiva Política de comercio exterior Coesão social Política industrial Proteção ao consumidor Política ambiental Cooperação formal e informal, alianças, aprendizagem conjunto Política de educação Política tecnológica

Referencial Teórico. Redes de cooperação produtivas:

Referencial Teórico. Redes de cooperação produtivas: Referencial Teórico Redes de cooperação produtivas: Formas de cooperação a partir de alianças estratégicas: Complexos industriais / organizações virtuais / parques tecnológicos / incubadoras de empresas

Leia mais

Questionário Simplificado

Questionário Simplificado Contrato BNDES/FINEP/FUJB Arranjos e Sistemas Produtivos Locais e as Novas Políticas de Desenvolvimento Industrial e Tecnológico Questionário Simplificado A ser aplicado nas pequenas empresas Fevereiro/2000

Leia mais

AMBIENTE COMPETITIVO

AMBIENTE COMPETITIVO Objetivo AMBIENTE COMPETITIVO Entender como as forças ambientais influenciam a competitividade das empresas. Ser capaz de analisar o ambiente competitivo e formular estratégias empresariais Sumário Ambiente

Leia mais

Módulo 5 Fortalecimento de Vínculos Comerciais. Criação de vínculos comerciais verticais e horizontais. cadeia e estratégia.

Módulo 5 Fortalecimento de Vínculos Comerciais. Criação de vínculos comerciais verticais e horizontais. cadeia e estratégia. Módulo 5 Fortalecimento de Vínculos Comerciais Criação de vínculos comerciais verticais e horizontais Módulos Delimitação do projeto Análise da cadeia e estratégia Implementação Monitoria 0 Decisão sobre

Leia mais

Os instrumentos institucionais para a internacionalização das empresas

Os instrumentos institucionais para a internacionalização das empresas Seminário Importância da internacionalização na BTID nacional Lisboa, 25 de Janeiro de 2013 Os instrumentos institucionais para a internacionalização das empresas O papel do QREN Tópicos Formas de internacionalização

Leia mais

Os Territórios e a Economia do Conhecimento: que Respostas face aos Novos Desafios?

Os Territórios e a Economia do Conhecimento: que Respostas face aos Novos Desafios? Os Territórios e a Economia do Conhecimento: que Respostas face aos Novos Desafios? Domingos Santos CICS-UM, 3 de Novembro de 2011 Agenda 1. Novos desafios para os territórios. 2. O que nos dizem as abordagens

Leia mais

Francisco Beltrão Inovações e Desafios. Centro de Inovação e Tecnologia de Francisco Beltrão - CITFBE

Francisco Beltrão Inovações e Desafios. Centro de Inovação e Tecnologia de Francisco Beltrão - CITFBE Francisco Beltrão Inovações e Desafios Centro de Inovação e Tecnologia de Francisco Beltrão - CITFBE Agosto de 2015 Política de Desenvolvimento Local Sistema Regional de Inovação Serviços Urbanos CITFBE

Leia mais

Quem somos e o quê fazemos?

Quem somos e o quê fazemos? Quem somos e o quê fazemos? Uma entidade sem fins lucrativos dedicada a pensar estrategicamente o setor, conduzindo programas direcionados ao desenvolvimento tecnológico das empresas e a sua inserção no

Leia mais

ARRANJO PRODUTIVO LOCAL DE MÓVEIS TUBULARES EM IGUATU 1

ARRANJO PRODUTIVO LOCAL DE MÓVEIS TUBULARES EM IGUATU 1 ARRANJO PRODUTIVO LOCAL DE MÓVEIS TUBULARES EM IGUATU 1 1. Localização (discriminação): Município de Iguatu. 2. Natureza da Atividade: Móveis Tubulares. 3. Idade do Arranjo A empresa pioneira está no mercado

Leia mais

ADM. Professor Douglas Pereira da Silva. DPS Gestão Negócios ADM

ADM. Professor Douglas Pereira da Silva. DPS Gestão Negócios ADM ADM Gestão de Negócios Professor Douglas Pereira da Silva 1 A constituição do talento humano Conhecimento SABER Aprender a aprender Aprender continuadamente Aumentar o conhecimento Habilidade SABER FAZER

Leia mais

The Industry-based view

The Industry-based view V Simpósio Internacional de Administração e Marketing VII Congresso de Administração da ESPM MULTINACIONAIS EMERGENTES SOB MÚLTIPLAS LENTES: The Industry-based view Prof. Gilmar Masiero gilmarmasiero@gmail.com

Leia mais

Prof.º Marcelo Mora

Prof.º Marcelo Mora ANÁLISE DAS 5 FORÇAS COMPETITIVAS NA INDÚSTRIA Análise Estrutural da Indústria ENTRANTES POTENCIAIS Ameaças de novos entrantes Poder de negociação dos fornecedores FORNECEDORES Concorrentes na Indústria

Leia mais

SUMÁRIO AULA. Empreendedorismo. Curso de Empreendedorismo USP Escola de Engenharia de Lorena. Aula 04 Planejamento Mercadológico

SUMÁRIO AULA. Empreendedorismo. Curso de Empreendedorismo USP Escola de Engenharia de Lorena. Aula 04 Planejamento Mercadológico Empreendedorismo Aula 04 Planejamento Mercadológico SUMÁRIO AULA Pesquisa e análise de mercado Estratégias e ações para atingir o mercado Análise Concorrência Como criar negócios de alto crescimento Habitats

Leia mais

RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA NA GESTÃO DA CADEIA LOGÍSTICA

RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA NA GESTÃO DA CADEIA LOGÍSTICA RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA NA GESTÃO DA CADEIA LOGÍSTICA Coordenadoria de Economia Mineral Diretoria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral Premissas do Desenvolvimento Sustentável Economicamente

Leia mais

Gestão Estratégica A BATALHA DE KURSK. Aula 6 Estratégia Competitiva. Prof. Dr. Marco Antonio Pereira

Gestão Estratégica A BATALHA DE KURSK. Aula 6 Estratégia Competitiva. Prof. Dr. Marco Antonio Pereira Gestão Estratégica Aula 6 Estratégia Competitiva Prof. Dr. Marco Antonio Pereira marcopereira@usp.br A BATALHA DE KURSK 1 Modelo de Porter As 5 forças Competitivas Estratégias Genéricas Propósito da Empresa

Leia mais

ARRANJO PRODUTIVO LOCAL DE DOCES EM TABULEIRO DO NORTE 1

ARRANJO PRODUTIVO LOCAL DE DOCES EM TABULEIRO DO NORTE 1 ARRANJO PRODUTIVO LOCAL DE DOCES EM TABULEIRO DO NORTE 1 1. Localização (discriminação): Município de Tabuleiro do Norte. 2. Natureza da Atividade: Produção de doces 3. Idade do arranjo A maioria das empresas

Leia mais

Módulo 3 Estratégia de Melhoria da CV. Desenhar um projeto de melhoria da cadeia. cadeia e estratégia. Análise da

Módulo 3 Estratégia de Melhoria da CV. Desenhar um projeto de melhoria da cadeia. cadeia e estratégia. Análise da Módulo Estratégia de Melhoria da CV Desenhar um projeto de melhoria da cadeia Módulos Delimitação do projeto Análise da cadeia e estratégia Implementação Monitoria 0 Decisão sobre engajamento na promoção

Leia mais

EFEITOS DE TRANSBORDAMENTO DE EMPRESAS ESTRANGEIRAS NA INDÚSTRIA DO MERCOSUL Mariano F. Laplane

EFEITOS DE TRANSBORDAMENTO DE EMPRESAS ESTRANGEIRAS NA INDÚSTRIA DO MERCOSUL Mariano F. Laplane EFEITOS DE TRANSBORDAMENTO DE EMPRESAS ESTRANGEIRAS NA INDÚSTRIA DO MERCOSUL Mariano F. Laplane Núcleo de Economia Industrial e da Tecnologia - NEIT Instituto de Economia UNICAMP Perfil das empresas estrangeiras

Leia mais

Gestão da Inovação. Inovação na cadeia produtiva. Prof. Me. Diego Fernandes Emiliano Silva diegofernandes.weebly.

Gestão da Inovação. Inovação na cadeia produtiva. Prof. Me. Diego Fernandes Emiliano Silva diegofernandes.weebly. Gestão da Inovação Inovação na cadeia produtiva 1 Referências para a aula BREITBACH, Áurea Corrêa de Miranda; CASTILHOS, Clarisse Chiappini; JORNADA, Maria Isabel Herz da. Para uma abordagem multidisciplinar

Leia mais

FORUM URBANO MUNDIAL 5 Rio de Janeiro de março, 2010

FORUM URBANO MUNDIAL 5 Rio de Janeiro de março, 2010 FORUM URBANO MUNDIAL 5 Rio de Janeiro 22-26 de março, 2010 ESTUDO DE CASO: Projeto de Desenvolvimento Econômico Regional do Ceará (Cidades do Ceara Cariri Central) Emanuela Rangel Monteiro CONTEXTUALIZAÇÃO

Leia mais

AULA 2. Analise do ambiente. Planejamento estratégico

AULA 2. Analise do ambiente. Planejamento estratégico Analise do ambiente AULA 2 ASSUNTO: Análise do ambiente é o processo de monitoramento do ambiente organizacional para identificar as oportunidades e os riscos atuais e futuros que podem vir a influenciar

Leia mais

Ambiente de Marketing

Ambiente de Marketing Ambiente de Marketing Mercado: Mercado deve ser definido com base na existência de uma necessidade; Se não há necessidade, não há mercado; Condições básicas para que exista um mercado: Que o consumidor

Leia mais

PROJETO DE PESQUISA INDÚSTRIA E DESENVOLVIMENTO PRODUTIVO DO BRASIL: QUAL DEVE SER A ESTRATÉGIA DO GOVERNO PARA ?

PROJETO DE PESQUISA INDÚSTRIA E DESENVOLVIMENTO PRODUTIVO DO BRASIL: QUAL DEVE SER A ESTRATÉGIA DO GOVERNO PARA ? PROJETO DE PESQUISA INDÚSTRIA E DESENVOLVIMENTO PRODUTIVO DO BRASIL: QUAL DEVE SER A ESTRATÉGIA DO GOVERNO PARA 2015-18? Introdução A indústria é um setor vital para o desenvolvimento do Brasil. Mesmo

Leia mais

O Papel do Macroambiente

O Papel do Macroambiente O Papel do Macroambiente Ambiente Político e Legal Competidores Potenciais Ambiente Tecnológico Poder dos Fornecedores Rivalidade entre os os Competidores Poder dos Compradores Ambiente Demográfico Ambiente

Leia mais

PROPOSTA DE PILARES PARA O PRÓXIMO PROGRAMA DE APOIO AS POLÍTICAS (PSI) APRESENTAÇÃO AO SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO DOS PROGRAMAS DO FMI E PERSPECTIVAS

PROPOSTA DE PILARES PARA O PRÓXIMO PROGRAMA DE APOIO AS POLÍTICAS (PSI) APRESENTAÇÃO AO SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO DOS PROGRAMAS DO FMI E PERSPECTIVAS PROPOSTA DE PILARES PARA O PRÓXIMO PROGRAMA DE APOIO AS POLÍTICAS (PSI) APRESENTAÇÃO AO SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO DOS PROGRAMAS DO FMI E PERSPECTIVAS MAPUTO, 11 DE MARÇO DE 2013 ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO

Leia mais

Análise econômica e suporte para as decisões empresariais

Análise econômica e suporte para as decisões empresariais Cenário Moveleiro Análise econômica e suporte para as decisões empresariais Númer o 05/2006 Cenário Moveleiro Número 05/2006 1 Cenário Moveleiro Análise econômica e suporte para as decisões empresariais

Leia mais

Para além da política macroeconômica. Geraldo Biasoto Junior

Para além da política macroeconômica. Geraldo Biasoto Junior Para além da política macroeconômica Geraldo Biasoto Junior Agosto de 2010 Política econômica no Brasil Cisão entre a macro e a microeconomia Taxa de juros = instrumento exclusivo de política econômica

Leia mais

PRO 2208 Introdução à Economia

PRO 2208 Introdução à Economia PRO 2208 Introdução à Economia Introdução Prof. Regina Meyer Branski Slides cedidos pelo Professor David Nakano 2015 Objetivos Apresentar Princípios básicos de Economia Alguns Modelos Econômicos Princípios

Leia mais

Departamento de Bens de Capital - BNDES O Apoio do BNDES ao Setor de Bens de capital

Departamento de Bens de Capital - BNDES O Apoio do BNDES ao Setor de Bens de capital Departamento de Bens de Capital - BNDES O Apoio do BNDES ao Setor de Bens de capital 12º Encontro da Cadeia de Ferramentas, Moldes e Matrizes - MOLDES ABM Agosto de 2014 Importância do investimento na

Leia mais

BNDES - Apresentação Institucional. Oportunidades para Investimentos na Indústria Química Brasileira Sinproquim 23 de abril de 2014

BNDES - Apresentação Institucional. Oportunidades para Investimentos na Indústria Química Brasileira Sinproquim 23 de abril de 2014 BNDES - Apresentação Institucional Oportunidades para Investimentos na Indústria Química Brasileira Sinproquim 23 de abril de 2014 Quem somos Fundado em 20 de Junho de 1952 Empresa pública de propriedade

Leia mais

ECONOMIA CRIATIVA E DESENVOLVIMENTO. Cláudia Leitão Rio de Janeiro, 10 de junho de 2011

ECONOMIA CRIATIVA E DESENVOLVIMENTO. Cláudia Leitão Rio de Janeiro, 10 de junho de 2011 ECONOMIA CRIATIVA E DESENVOLVIMENTO Cláudia Leitão Rio de Janeiro, 10 de junho de 2011 ECONOMIA CRIATIVA BRASILEIRA: 4 PRINCIPAIS DESAFIOS OS 4 GRANDES DESAFIOS DA ECONOMIA CRIATIVA NO BRASIL 1º DESAFIO:

Leia mais

Políticas para estimular a oferta de habitações CÂMARA BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

Políticas para estimular a oferta de habitações CÂMARA BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO Políticas para estimular a oferta de habitações CÂMARA BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO Luis Fernando M. Mendes Economista da CBIC Cancun - México 12/07/2011 Representante nacional e internacional

Leia mais

2ª Parte Competindo com a Tecnologia de Informação

2ª Parte Competindo com a Tecnologia de Informação 2ª Parte Competindo com a Tecnologia de Informação Objectivos de Aprendizagem Identificar várias estratégias competitivas básicas e explicar como elas podem utilizar Tecnologias da Informação para confrontar

Leia mais

Relações de Trabalho (Marlene Melo, Antônio Carvalho Neto e José Francisco Siqueira Neto)

Relações de Trabalho (Marlene Melo, Antônio Carvalho Neto e José Francisco Siqueira Neto) Relações de Trabalho (Marlene Melo, Antônio Carvalho Neto e José Francisco Siqueira Neto) Relações industriais, relações trabalhistas, relações sindicais ou relações profissionais: interações entre assalariados,

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA TERCEIRIZAÇÃO PARA A INDÚSTRIA QUÍMICA

A IMPORTÂNCIA DA TERCEIRIZAÇÃO PARA A INDÚSTRIA QUÍMICA A IMPORTÂNCIA DA TERCEIRIZAÇÃO PARA A INDÚSTRIA QUÍMICA A IMPORTÂNCIA DA INDÚSTRIA QUÍMICA PARA O BRASIL A indústria química é um dos mais importantes e dinâmicos setores da economia brasileira, representando

Leia mais

Centro Federal do Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca Departamento de Engenharia de Produção

Centro Federal do Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca Departamento de Engenharia de Produção Centro Federal do Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca Departamento de Engenharia de Produção A empresa Perfil da empresa (EXEMPLO) A Gerdau é líder no segmento de aços longos nas Américas e uma

Leia mais

MERCADOS PARA HORTIFRUTI. Análise das Forças de Mercado O QUE É UM MERCADO?

MERCADOS PARA HORTIFRUTI. Análise das Forças de Mercado O QUE É UM MERCADO? MERCADS PARA HRTIFRUTI dílio Sepulcri Edison J Trento QUE É UM MERCAD? Análise das Forças de Mercado Mercados Área geograficamente definida onde compradores e vendedores interagem e determinam o preço

Leia mais

Planejamento Estratégico Conselho Moveleiro. Resultados

Planejamento Estratégico Conselho Moveleiro. Resultados Planejamento Estratégico Conselho Moveleiro Resultados PROPÓSITO DO CONSELHO Articular a indústria moveleira para obter: sucesso, excelência, qualificação e informação. Articular de politicas e ações estratégicas

Leia mais

AULA 3 ADMINISTRAÇÃO

AULA 3 ADMINISTRAÇÃO Sistemas de Informações AULA 3 ADMINISTRAÇÃO Prof. Walteno Martins Parreira Jr waltenomartins@yahoo.com waltenomartins@hotmail.com www.waltenomartins.com.br Objetivos da unidade Introduzir o conceitos

Leia mais

Manual de Ecodesign InEDIC

Manual de Ecodesign InEDIC Manual de Ecodesign InEDIC Ferramenta 4: A ferramenta da análise do mercado fornece uma abordagem prática aos conceitos teóricos explicados no capítulo 5. Com o objetivo de determinar o potencial do mercado

Leia mais

O que é um APL? Conjunto significativo de empresas com vínculo entre si: Atividade produtiva predominante. Mesmo território

O que é um APL? Conjunto significativo de empresas com vínculo entre si: Atividade produtiva predominante. Mesmo território O que é um APL? O que é um APL? Um Arranjo Produtivo Local se caracteriza por: Conjunto significativo de empresas com vínculo entre si: Associação Empresarial Entidade ou Governo Instituição de Ensino

Leia mais

Macroeconomia. Fundamentos 1. O Mercado e o Estado. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2013/2014 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial

Macroeconomia. Fundamentos 1. O Mercado e o Estado. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2013/2014 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Macroeconomia Fundamentos 1. O Mercado e o Estado Francisco Lima 2º ano 1º semestre 2013/2014 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Plano As sociedades d e a actividade id d económica: produzir

Leia mais

Mensurando o Risco de Crédito de Médias e Pequenas Empresas. Risco empresa: Além da Análise de Balanço

Mensurando o Risco de Crédito de Médias e Pequenas Empresas. Risco empresa: Além da Análise de Balanço Mensurando o Risco de Crédito de Médias e Pequenas Empresas Risco empresa: Além da Análise de Balanço Olavo Borges SERASA CONSULTORIA EM CRÉDITO Junho / 2007 PROGRAMA Empresa Conceito Dinâmica Operacional

Leia mais

Arezzo&Co s Investor Day

Arezzo&Co s Investor Day Arezzo&Co s Investor Day Gestão de cadeia de suprimentos Alexandre Birman CEO Total domínio da cadeia de valor A Arezzo&Co adiciona valor em toda sua cadeia de produção, desde a criação de seus produtos

Leia mais

Sistemas de Incentivos do QREN

Sistemas de Incentivos do QREN Sistemas de Incentivos do QREN Sistemas de Incentivos do QREN 1. Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME 2. Sistema de Incentivos à Inovação 3. Sistema de Incentivos à Investigação

Leia mais

Introdução. Sucesso organizacional + Ambiente de Mudança. Adotar uma ESTRATÉGIA. Criar vantagem competitiva sustentada

Introdução. Sucesso organizacional + Ambiente de Mudança. Adotar uma ESTRATÉGIA. Criar vantagem competitiva sustentada Introdução Sucesso organizacional + Ambiente de Mudança Adotar uma ESTRATÉGIA Criar vantagem competitiva sustentada Elemento unificador que dá coerência e direcção às decisões individuais da empresa Introdução

Leia mais

ESTUDO TEMÁTICO (ET ) A INSERÇÃO DA TECNOLOGIA NA ESTRATÉGIA EMPRESARIAL AUTOR

ESTUDO TEMÁTICO (ET ) A INSERÇÃO DA TECNOLOGIA NA ESTRATÉGIA EMPRESARIAL AUTOR ESTUDO TEMÁTICO (ET.003.95) A INSERÇÃO DA TECNOLOGIA NA ESTRATÉGIA EMPRESARIAL AUTOR Antonio Carlos Lopes Simas Consultant - Agribusiness Department IFC - International Finance Corporation O AMBIENTE INTERNACIONAL

Leia mais

Agenda Factores de Competitividade

Agenda Factores de Competitividade QREN Agenda Factores de Competitividade 12 Novembro 07 1 Objectivos desenvolvimento de uma economia baseada no conhecimento e na inovação; incremento da produção transaccionável e de uma maior orientação

Leia mais

Ação 82. Desenvolver o APL Mármore e Granito. Objetivo: Melhorar a capacidade competitiva do arranjo produtivo, por meio da agregação de valor aos

Ação 82. Desenvolver o APL Mármore e Granito. Objetivo: Melhorar a capacidade competitiva do arranjo produtivo, por meio da agregação de valor aos Ação 82. Desenvolver o APL Mármore e Granito. Objetivo: Melhorar a capacidade competitiva do arranjo produtivo, por meio da agregação de valor aos produtos, visando à ampliação das exportações e, principalmente,

Leia mais

Macroeconomia. Fundamentos 1. O Mercado e o Estado. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2012/2013 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial

Macroeconomia. Fundamentos 1. O Mercado e o Estado. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2012/2013 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Macroeconomia Fundamentos 1. O Mercado e o Estado Francisco Lima 2º ano 1º semestre 2012/2013 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Plano As sociedades d e a actividade id d económica: produzir

Leia mais

RIGESA - Divisão Florestal. A CADEIA PRODUTIVA DA MADEIRA E SEU NOVO CONTEXTO EMPRESARIAL Heuzer Saraiva Guimarães

RIGESA - Divisão Florestal. A CADEIA PRODUTIVA DA MADEIRA E SEU NOVO CONTEXTO EMPRESARIAL Heuzer Saraiva Guimarães XIV SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO SOBRE SISTEMAS DE COLHEITA DE MADEIRA E TRANSPORTE FLORESTAL RIGESA - Divisão Florestal A CADEIA PRODUTIVA DA MADEIRA E SEU NOVO CONTEXTO EMPRESARIAL Heuzer Saraiva Guimarães

Leia mais

Aula 5 Tópico 5 - Economias de Escala, Concorrência Imperfeita e Comércio Internacional (parte 2):

Aula 5 Tópico 5 - Economias de Escala, Concorrência Imperfeita e Comércio Internacional (parte 2): Economia Internacional Aula 5 Tópico 5 - Economias de Escala, Concorrência Imperfeita e Comércio Internacional (parte 2): - Concorrência Monopolista e comércio - Discriminação internacional de preços (dumping)

Leia mais

Programa Operacional Regional Alentejo 2014/2020. Identidade, Competitividade, Responsabilidade

Programa Operacional Regional Alentejo 2014/2020. Identidade, Competitividade, Responsabilidade Programa Operacional Regional Alentejo 2014/2020 Identidade, Competitividade, Responsabilidade Lezíria do Tejo Alto Alentejo Alentejo Central Alentejo Litoral Baixo Alentejo Planeamento Estratégico Regional

Leia mais

Aumentando a Produtividade e Reduzindo os Custos da Fábrica. Antonio Cabral

Aumentando a Produtividade e Reduzindo os Custos da Fábrica. Antonio Cabral Aumentando a Produtividade e Reduzindo os Custos da Fábrica Antonio Cabral acabral@maua.br Roteiro Desafio; Sistemas; O custo e o valor do controle de processo; Mapeamento; Principais indicadores usados

Leia mais

Sistema de incentivos Portugal 2020 Calendário de aberturas 2016

Sistema de incentivos Portugal 2020 Calendário de aberturas 2016 www.finaccount.com Sistema de incentivos Portugal aberturas Prestação de Serviços de Consultoria Empresarial e Formação Tipologia de Intervenção/ Identificação do Aviso I&D Empresarial I&D Empresarial

Leia mais

TÓPICOS AVANÇADOS EM ADMINISTRAÇÃO

TÓPICOS AVANÇADOS EM ADMINISTRAÇÃO TÓPICOS AVANÇADOS EM ADMINISTRAÇÃO PARADIGMAS DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Dr. João Luiz de Souza Lima PARADIGMAS DA ADMINISTRAÇÃO Mudanças na era organizacional. Velhas organizações dão lugar a novas. Revolução

Leia mais

A. PROJETOS DE I&DT EMPRESAS INDIVIDUAIS

A. PROJETOS DE I&DT EMPRESAS INDIVIDUAIS PROGRAMA OPERACIONAL REGIONAL DO CENTRO EIXO 1 COMPETITIVIDADE, INOVAÇÃO E CONHECIMENTO INSTRUMENTO: SISTEMA DE INCENTIVOS À INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO (SI I&DT) PARTE II - CRITÉRIOS DE

Leia mais

Câmara Municipal de São Caetano do Sul

Câmara Municipal de São Caetano do Sul SENHOR PRESIDENTE PROJETO DE LEI INSTITUI O CONSELHO MUNICIPAL DE ECONOMIA POPULAR SOLIDÁRIA, COM A FINALIDADE DE ELABORAR E IMPLEMENTAR O PROGRAMA DE APOIO À ECONOMIA SOLIDÁRIA E AO COOPERATIVISMO POPULAR

Leia mais

ENCADEAMENTO PRODUTIVO. Luiz Barretto - Presidente

ENCADEAMENTO PRODUTIVO. Luiz Barretto - Presidente ENCADEAMENTO PRODUTIVO Luiz Barretto - Presidente MISSÃO DO SEBRAE Promover a competividade e o desenvolvimento sustentável dos pequenos negócios e fomentar o empreendedorismo para fortalecer a economia

Leia mais

O que é um APL? Conjunto significativo de empresas com vínculo entre si: Atividade produtiva predominante. Mesmo território

O que é um APL? Conjunto significativo de empresas com vínculo entre si: Atividade produtiva predominante. Mesmo território O que é um APL? O que é um APL? Um Arranjo Produtivo Local se caracteriza por: Conjunto significativo de empresas com vínculo entre si: Associação Empresarial Entidade ou Governo Instituição de Ensino

Leia mais

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E GESTÃO DA INOVAÇÃO EMPREENDEDORISMO. Prof. Dr. Daniel Caetano

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E GESTÃO DA INOVAÇÃO EMPREENDEDORISMO. Prof. Dr. Daniel Caetano INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E EMPREENDEDORISMO GESTÃO DA INOVAÇÃO Prof. Dr. Daniel Caetano 2016-2 Objetivos Compreender os modelos para gerenciar o processo de inovação Conhecer as fontes de inovação Conhecer

Leia mais

Disciplina: Constituição de Novos Empreendimentos

Disciplina: Constituição de Novos Empreendimentos Disciplina: Constituição de Novos Empreendimentos AULA 8 - Parte 4 -Assunto: Plano Operacional Prof Ms Keilla Lopes Mestre em Administração pela UFBA Especialista em Gestão Empresarial pela UEFS Graduada

Leia mais

SESSÃO 10 EXPLORANDO NOVAS POSSIBILIDADES: ALAVANCANDO A CAPACIDADE INOVADORA NUM MUNDO GLOBAL

SESSÃO 10 EXPLORANDO NOVAS POSSIBILIDADES: ALAVANCANDO A CAPACIDADE INOVADORA NUM MUNDO GLOBAL SESSÃO 10 EXPLORANDO NOVAS POSSIBILIDADES: ALAVANCANDO A CAPACIDADE INOVADORA NUM MUNDO GLOBAL TEMAS A ABORDAR Iniciativas de investidores não tradicionais Empresas Metanacionais Born Globals Projectos

Leia mais

CAPÍTULO 2 Ambiente do Problema

CAPÍTULO 2 Ambiente do Problema CAPÍTULO 2 Ambiente do Problema 2.1. A indústria de calçados na região nordeste e na Paraíba. A manufatura de calçados na Paraíba foi surgindo de forma espontânea ao longo dos anos, à medida que as empresas

Leia mais

MEIO ENVOLVENTE TRANSACCIONAL. O meio envolvente transaccional é constituído pelos elementos que interagem directamente com a indústria.

MEIO ENVOLVENTE TRANSACCIONAL. O meio envolvente transaccional é constituído pelos elementos que interagem directamente com a indústria. MEIO ENVOLVENTE TRANSACCIONAL O meio envolvente transaccional é constituído pelos elementos que interagem directamente com a indústria. Clientes: consumidores actuais e potenciais dos bens e serviços oferecidos

Leia mais

MESTRADO EM ECONOMIA DA EMPRESA E DA CONCORRÊNCIA PROGRAMAS DAS UNIDADES CURRICULARES

MESTRADO EM ECONOMIA DA EMPRESA E DA CONCORRÊNCIA PROGRAMAS DAS UNIDADES CURRICULARES MESTRADO EM ECONOMIA DA EMPRESA E DA CONCORRÊNCIA PROGRAMAS DAS UNIDADES CURRICULARES UNIDADES CURRICULARES OBRIGATÓRIAS Análise Macroeconómica 1. Introdução à Macroeconomia 2. Medição da Actividade Económica

Leia mais

Ensinando Estratégia utilizando um Estudo de Caso

Ensinando Estratégia utilizando um Estudo de Caso MÓDULO 1 Ensinando Estratégia utilizando um Estudo de Caso Unidade de Ensino: Análise da Estratégia O Modelo de Porter Análise Estratégica Declaração de Visão e Missão do Negócio Análise do Ambiente Externo

Leia mais

Aula Teórica nº 6 Sumário:

Aula Teórica nº 6 Sumário: Aula Teórica nº 6 Sumário: A Economia real no longo prazo Crescimento Económico (cont.) Importância da produtividade média do trabalho Determinantes da produtividade média do trabalho Políticas de promoção

Leia mais

Regulação Estatal e Desenvolvimento

Regulação Estatal e Desenvolvimento Federal University of Minas Gerais From the SelectedWorks of Eduardo Meira Zauli 1998 Regulação Estatal e Desenvolvimento Eduardo Meira Zauli, Dr., Federal University of Minas Gerais Available at: http://works.bepress.com/eduardo_zauli/10/

Leia mais

As PME s em Moçambique

As PME s em Moçambique MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA E COMÉRCIO Seminário Económico Moçambique Portugal As em Moçambique Por Claire Zimba Existimos para Auditório da Culturgest, 10:40Hrs 11:00Hrs, 17 de Julho de 2015, Lisboa - Portugal

Leia mais

SOLUÇÕES COMPLETAS PARA UM MUNDO DE NEGÓCIOS IMPORTAÇÃO EXPORTAÇÃO

SOLUÇÕES COMPLETAS PARA UM MUNDO DE NEGÓCIOS IMPORTAÇÃO EXPORTAÇÃO SOLUÇÕES COMPLETAS PARA UM MUNDO DE NEGÓCIOS IMPORTAÇÃO EXPORTAÇÃO A REPRETEC TRADING A Repretec Trading está localizada na cidade de Itajaí - SC, há mais de 10 anos no mercado, contamos com profissionais

Leia mais

C O M U N I C A D O. Art. 2º Dê-se ciência aos interessados e a quem de direito para que o presente produza seus efeitos. Publique-se.

C O M U N I C A D O. Art. 2º Dê-se ciência aos interessados e a quem de direito para que o presente produza seus efeitos. Publique-se. COMUNICADO CTADS/IT 1/2017 DIVULGA RELAÇÃO DE DISCIPLINAS RECOMENDADAS COMO OPTATIVAS PARA O O CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DO CAMPUS ITATIBA DA UNIVERSIDADE SÃO

Leia mais

Mobilização Empresarial pela Inovação Internacionalização e Inovação. Frederico Curado / Embraer SP - 17 junho 2011

Mobilização Empresarial pela Inovação Internacionalização e Inovação. Frederico Curado / Embraer SP - 17 junho 2011 Mobilização Empresarial pela Inovação Internacionalização e Inovação Frederico Curado / Embraer SP - 17 junho 2011 OBJETIVOS Consolidar o entendimento de que a internacionalização das empresas brasileiras,

Leia mais

Tecnologias da informação com aplicabilidade ao RH. O Modelo Competitivo de Gestão de Pessoas

Tecnologias da informação com aplicabilidade ao RH. O Modelo Competitivo de Gestão de Pessoas Tecnologias da informação com aplicabilidade ao RH O Modelo Competitivo de Gestão de Pessoas 1 2 3 A nova economia Início do século XX Papéis determinantes para a empresa: Localização; Mão de obra barata;

Leia mais

ANEXO 01 (Conteúdo do EXIN Administração - Campus Mossoró) 3ª SÉRIE

ANEXO 01 (Conteúdo do EXIN Administração - Campus Mossoró) 3ª SÉRIE ANEXO 01 (Conteúdo do EXIN 2016.2 Administração - Campus Mossoró) 3ª SÉRIE DISCIPLINAS DA SÉRIE GESTÃO DA INFORMAÇÃO E TECNOLOGIA GESTÃO DE PESSOAS DIREITO EMPRESARIAL E TRABALHISTA CONTABILIDADE Os recursos

Leia mais

Agenda setorial Bens de Capital. Versão final do conselho

Agenda setorial Bens de Capital. Versão final do conselho Agenda setorial Bens de Capital Versão final do conselho 08 de junho de 2012 Agenda setorial Bens de capital B. Adensamento produtivo e Diretrizes A. Ampliação do mercado tecnológico das cadeias de valor

Leia mais

TEMA. As Tecnologias da Informação e Comunicação nas Organizações do Conhecimento OBJECTIVO DEFINIÇÃO

TEMA. As Tecnologias da Informação e Comunicação nas Organizações do Conhecimento OBJECTIVO DEFINIÇÃO Instituto Superior de Línguas e Administração GAIA TEMA Nuno José Rodrigues (252) António Tomás Madureira (261) 5 de Junho de 2008 Sistemas de Informação e Multimédia 1 5 de Junho de 2008 Sistemas de Informação

Leia mais

Missão e objetivos da empresa X X X X X. Objetivos por área X X Qualidade das informações X X X X X Integração dos orçamentos por área

Missão e objetivos da empresa X X X X X. Objetivos por área X X Qualidade das informações X X X X X Integração dos orçamentos por área Visão por meio das atividades de valor) Preço Prazo Assistência Técnica Modelo de gestão Análise de aspectos políticos governamentais, econômicos e legais Planejamento estratégico Orçamento empresarial

Leia mais

Curso de Capacitação de Gestores de APLs. Plano de Desenvolvimento

Curso de Capacitação de Gestores de APLs. Plano de Desenvolvimento Curso de Capacitação de Gestores de APLs Plano de Desenvolvimento Introdução Etapas do Plano de Desenvolvimento Cadeia Produtiva Cadeia de Valor Conclusões Introdução Apresentar as etapas do Plano de Desenvolvimento.

Leia mais

GESTÃO DE NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. Prof. Walfredo Ferreira

GESTÃO DE NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. Prof. Walfredo Ferreira GESTÃO DE NEGÓCIOS INTERNACIONAIS Prof. Walfredo Ferreira Estrutura do estudo: (Onde estamos no programa?) Unidade 1: ESTRUTURA DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Teoria dos Negócios Internacionais. Contato inicial

Leia mais

Aula Teórica nº 6 Sumário:

Aula Teórica nº 6 Sumário: Aula Teórica nº 6 Sumário: A Economia real no longo prazo Crescimento Económico (cont.) Importância da produtividade média do trabalho Determinantes da produtividade média do trabalho Políticas de promoção

Leia mais

SISTEMAS DE INCENTIVOS PORTUGAL 2020

SISTEMAS DE INCENTIVOS PORTUGAL 2020 SISTEMAS DE INCENTIVOS PORTUGAL 2020 Qualificação PME Esta candidatura consiste num plano de apoio financeiro a projetos que visam ações de qualificação de PME em domínios imateriais com o objetivo de

Leia mais

REUNIÓN DEL COMITÉ TÉCNICO DE ALIDE PARA EL FINANCIAMIENTO DE LA MIPYME RURAL Y URBANA

REUNIÓN DEL COMITÉ TÉCNICO DE ALIDE PARA EL FINANCIAMIENTO DE LA MIPYME RURAL Y URBANA REUNIÓN DEL COMITÉ TÉCNICO DE ALIDE PARA EL FINANCIAMIENTO DE LA MIPYME RURAL Y URBANA ENCADENAMIENTO PRODUCTIVO Estrategia de Actuación para el sistema SEBRAE Paulo Alvim Gerente, Unidad de Acceso a Mercados

Leia mais

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico Planejamento Estratégico Unidade 3: Formulação da estratégia e posicionamento 1 SEÇÃO 3.1 ESTRATÉGIAS GENÉRICAS 2 Relembrando - SWOT A análise do ambiente externo permite que a organização identifique

Leia mais

Estudo da Concorrência 27/01/2016. Transportes em Revista. Sobre o estudo da Autoridade da Concorrência muitas questões de levantam:

Estudo da Concorrência 27/01/2016. Transportes em Revista. Sobre o estudo da Autoridade da Concorrência muitas questões de levantam: Estudo da Concorrência 27/01/2016 Transportes em Revista Exmos. Srs Sobre o estudo da Autoridade da Concorrência muitas questões de levantam: Os prazos devem ser maiores ou menores? As rendas das concessões

Leia mais

INTRODUÇÃO À LOGISTICA

INTRODUÇÃO À LOGISTICA INTRODUÇÃO À LOGISTICA Danillo Tourinho Sancho da Silva, MSc VAMOS NOS CONHECER Danillo Tourinho Sancho da Silva, M.Sc Bacharel em Administração, UNEB Especialista em Gestão da Produção e Logística, SENAI

Leia mais

Parque Tecnológico de Viçosa

Parque Tecnológico de Viçosa Parque Tecnológico de Viçosa Parques Tecnológicos Parques tecnológicos são ambientes de inovação Objetivam o desenvolvimento regional e nacional Localizam-se próximos a universidades e centros de pesquisa

Leia mais

Ambiente das organizações

Ambiente das organizações Ambiente das organizações 1 2 FATORES AMBIENTAIS CENTRAL DE COOPERATIVAS APÍCOLAS DO SEMI-ÁRIDO BRASILEIROS O QUE É A CASA APIS? Central de Cooperativas Apícolas do Semi-Árido Brasileiro; Fundada em 2005,

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2016

PROJETO DE LEI Nº, DE 2016 PROJETO DE LEI Nº, DE 2016 (Do Sr. Evair de Melo) Institui a Política Nacional de Incentivo à Produção de Borracha Natural de Qualidade. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Esta Lei institui a Política

Leia mais

Aula 3- Forças Competitivas

Aula 3- Forças Competitivas Aula 3- Forças Competitivas Professora Bruna Panzarini Michael Porter Autor de teorias e de livros sobre estratégias e competitividade, Michael Eugene Porter nasceu em Michigan em 1947. Professor na Harvard

Leia mais

VANTAGEM COMPETITIVA

VANTAGEM COMPETITIVA Universidade Federal de Santa Maria Centro de Tecnologia Programa de Pós-GraduaP Graduação em Engenharia de Produção VANTAGEM COMPETITIVA Disciplina: Inovação e estratégia empresarial para competitividade

Leia mais

PRODUTIVIDADE E GESTÃO NA INDÚSTRIA BRASILEIRA

PRODUTIVIDADE E GESTÃO NA INDÚSTRIA BRASILEIRA PRODUTIVIDADE E GESTÃO NA INDÚSTRIA BRASILEIRA SEMINÁRIO PRODUTIVIDADE BRASIL OBSERVATÓRIO DA INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE/USP Renato da Fonseca Gerente Executivo de Pesquisa e Competitividade São Paulo,

Leia mais

MÓDULO 9 Custos e desperdícios de (não) ter Qualidade

MÓDULO 9 Custos e desperdícios de (não) ter Qualidade MÓDULO 9 Custos e desperdícios de (não) ter Qualidade Quando se diz que um produto tem qualidade fica subentendido, muitas vezes, que se trata de um produto com alto valor agregado, ou seja, um produto

Leia mais

Economia e Sociologia. Agentes e Circuito Económico

Economia e Sociologia. Agentes e Circuito Económico Economia e Sociologia Agentes e Circuito Económico Agentes Económicos numa economia simplificada Famílias Empresas Engloba as famílias enquanto unidades de consumo e de fornecimento de trabalho e capital

Leia mais

CURSO: ADMINISTRAÇÃO

CURSO: ADMINISTRAÇÃO CURSO: ADMINISTRAÇÃO EMENTAS - 2016.1 1º PERÍODO DISCIPLINA: MATEMÁTICA APLICADA A ADMINISTRAÇÃO Equações do primeiro e segundo graus com problemas. Problemas aplicando sistemas; sistemas com três incógnitas

Leia mais

Gestão da inovação. Conceitos e tipos de inovação. Prof. Diego Fernandes diegofernandes.weebly.

Gestão da inovação. Conceitos e tipos de inovação. Prof. Diego Fernandes diegofernandes.weebly. Gestão da inovação Conceitos e tipos de inovação 1 Referência Aula montada com base no capítulo 1 da referência abaixo. CARVALHO, Hélio Gomes de; REIS, Dálcio Roberto dos; CAVALCANTE, Márcia Beatriz. Gestão

Leia mais

Inovação. Data: 12/04/2012. Inovação é a exploração com sucesso de novas idéias. United Kingdom Department of Trade & Industry

Inovação. Data: 12/04/2012. Inovação é a exploração com sucesso de novas idéias. United Kingdom Department of Trade & Industry Cursos: Administração / Ciências Contábeis Disciplina: Inovação Tecnológica Data: 12/04/2012 Inovação Inovação é a exploração com sucesso de novas idéias. United Kingdom Department of Trade & Industry

Leia mais

Conteúdo. A PT Inovação RIS3 Estratégias de Investigação e Inovação para a Especialização Inteligente Tendências e oportunidades nas TIC+E

Conteúdo. A PT Inovação RIS3 Estratégias de Investigação e Inovação para a Especialização Inteligente Tendências e oportunidades nas TIC+E Alcino Lavrador Conteúdo A PT Inovação RIS3 Estratégias de Investigação e Inovação para a Especialização Inteligente Tendências e oportunidades nas TIC+E Inovação faz parte do nosso DNA Inovação Exploratória:

Leia mais

Contextualização sobre Cadeia de Valor

Contextualização sobre Cadeia de Valor Contextualização sobre Cadeia de Valor Oficina 6 Mecanismos para Implantar a Responsabilidade Social Empresarial na Cadeia de Valor São Paulo, 30 de maio de 2008. O que é Cadeia de Valor? Projeto / design

Leia mais

ÍNDICE. Prefácio à presente edição 7. Prefácio à 3. 8 edição 9. Prefácio à 2.- edição 13. Prefácio à 1.* edição 15

ÍNDICE. Prefácio à presente edição 7. Prefácio à 3. 8 edição 9. Prefácio à 2.- edição 13. Prefácio à 1.* edição 15 ÍNDICE Prefácio à presente edição 7 Prefácio à 3. 8 edição 9 Prefácio à 2.- edição 13 Prefácio à 1.* edição 15 1. Introdução e fases do crescimento português 19 Resumo 19 1.1. As fases do crescimento económico

Leia mais