Competitividade. Disciplina: Inovação e Estratégia para a Competitividade Prof. Dr. Julio Siluk Mestrandas: Michele Gonçalves e Vanessa Alves
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- Laura Olivares Ribas
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1 Competitividade Disciplina: Inovação e Estratégia para a Competitividade Prof. Dr. Julio Siluk Mestrandas: Michele Gonçalves e Vanessa Alves
2 Sumário 1. Introdução 2. Competitividade 3. Arranjos Produtivos Locais 4. Conclusão 5. Referências
3 Competitividade Mercados globalizados Evolução tecnológica Informação difundida e disponível Estabilização econômica Rápidas mudanças Arrisca-se mais. Aspectos qualitativos prevalecem sobre quantitativos. Antes de ter um bom projeto, é necessário ter uma boa estratégia. Projeto precisa ter aderência estratégica. Capacidade de adaptação. Alianças podem ser decisivas. Ganhos são pela produtividade e não pela especulação.
4 Competitividade A competitividade é definida como a capacidade da empresa formular e implementar estratégias concorrenciais, que lhe permitam ampliar ou conservar, de forma duradoura, uma posição sustentável no mercado.
5 Visões abrangentes sobre competitividade Fonte:Gasparetto (2003)
6 O padrão de vida de uma nação é determinado pela produtividade de suas empresas. A produtividade depende da eficiência e do valor dos produtos e serviços. A competitividade baseia-se na produtividade.
7 Ranking de competitividade:brasil Competitividade internacional Performance da economia Q1 Elevado Q3 Média Eficiência do governo Eficiência dos negócios Infra-estrutura Q2 Satisfatória Q4 Baixa 39 posição Competitividade do Brasil Fonte:IMD (2005)
8 Arranjos Produtivos Locais é uma aglomeração espacial de agentes econômicos, políticos e sociais, com foco em um conjunto específico de atividades econômicas e que representa vínculos e interdependência.
9 Diversidade de atividade e atores econômicos, políticos, e sociais Conhecimento Tácito Inovação e aprendizado Dimensão territorial Características de arranjo produtivo local Governança
10 Antecedentes históricos da Teoria dos Arranjos Produtivos Locais Alfred Marshall Localidades Industrial Teoria dos Arranjos Produtivos Locais Terceira Itália e Vale do Silício
11 PR Móveis;Ges so; Confecções SP Móveis;Calçados; Cerâmica RJ Metal mecânico;cerâmica;gem as e Jóias RS - Vitivinicultura; Lapidação e Gemas; Metal mecânico;têxtil SC Móveis ;Têxtil; Cerâmi ca
12 Localização e Competição Arranjos Produtivos Locais Nas últimas décadas, a teoria sobre a influência da localização adotou uma visão um tanto simples da competição entre as empresas. A competição tem sido vista como algo estático, com base na minimização dos custos em economia relativamente fechadas.
13 Localização e Competição Arranjos Produtivos Locais Três condições contribuem para tornar os insumos dos fatores menos valiosos: o aumento na oferta de insumos, à medida que mais países se abrem para a economia global; a maior eficiência dos mercados nacional e internacional dos fatores; e a decrescente intensidade dos fatores na competição.
14 Localização e Competição Arranjos Produtivos Locais A localização afeta a vantagem competitiva na medida em que influencia a produtividade e, em especial, o crescimento da produtividade. A prosperidade depende da produtividade com que os fatores são utilizados e aprimorados numa determinada localidade. A sofisticação e a produtividade com que as empresas competem em determinada localidade é muito influenciada pela qualidade do ambiente de negócios.
15 Localização e Competição Arranjos Produtivos Locais A determinação da natureza do ambiente de negócios numa localidade é algo desafiador, em face da multiplicidade de influências ambientais sobre a produtividade e sobre seu crescimento. Em A vantagem Competitiva das Nações, foi estabelecido um modelo dos efeitos da localização na competição, com base em quatro influências interrelacionadas, graficamente ilustradas por meio de um diamante, metáfora que se transformou em designação abreviada da teoria.
16 Fontes de vantagem competitiva da localização Contexto para a Estratégia e Rivalidade da Empresa Condições dos Fatores (Insumos) Quantidade e Custo dos fatores (Insumo) Recursos naturais Recursos humanos Recursos de capital Infra-estrutura física Infra-estrutura administrativa Infra-estrutura de informação Infra-estrutura científica e tecnológica Qualidade dos fatores Especialização dos fatores Contexto local que encoraje formas apropriadas de investimento e aprimoramento sustentado Competição vigorosa entre rivais situados na localidade Setores Correlatos e de Apoio Presença de fornecedores capazes, situados na localidade Presença de setores correlatos competitivos Condições da Demanda Clientes locais sofisticados e exigentes Necessidades dos clientes que antecipem as que surgirão em outros lugares Demanda local pouco comum em segmentos especializados, que possam ser globalmente atendidas
17 Arranjos Produtivos Locais e vantagem competitiva
18 Arranjos Produtivos Locais e Produtividade Acesso a insumos e a pessoal especializado. Acesso à informação Complementaridades Acesso a instituições e a bens públicos Incentivos e avaliação do desempenho
19 Arranjos Produtivos Locais e Produtividade A aquisição de insumos entre os próprios participantes do arranjo produtivo local ( abastecimento local) geralmente resulta em custos de transação mais baixos do que no caso de fornecedores afastados ( abastecimento distante). Acesso a insumos e a pessoal especializado. Incentivos e avaliação do desempenho Acesso à informação Complementaridades O abastecimento no próprio âmbito do arranjo produtivo local facilita a comunicação, Acesso a reduz instituições o custo e da personalização a bens dospúblicos produtos e facilita a prestação de serviços auxiliares ou de apoio, como instalações, depuração de erros, treinamento dos usuários, solução de problemas e reparos de emergência.
20 Arranjos Produtivos Locais e Produtividade Acesso a insumos e a pessoal especializado. Uma importante característica dos benefícios dos Arranjos Produtivos Locais é a disponibilidade de informações sobre as atuais necessidades dos compradores. Os compradores sofisticados geralmente se situam em arranjos produtivos locais, e os demais participantes com freqüência recebem e compartilham informações sobre as necessidades dos compradores. Acesso à informação Complementaridades Acesso a instituições e a bens públicos Incentivos e avaliação do desempenho
21 Arranjos Produtivos Locais e Produtividade Acesso a insumos e a pessoal especializado. Acesso à informação Complementaridades OAcesso arranjo produtivo a instituições local contribui e para o aumento da produtividade, não a bens públicos apenas da aquisição e montagem de insumos, mas também pela facilitação das complementaridades entre as atividades dos diferentes participantes. Incentivos e avaliação do desempenho
22 Arranjos Produtivos Locais e Produtividade As empresas dispõem de acesso a benefícios, como infraestrutura especializada ou assessoria técnica em instituições locais, a custos muito baixos. Na realidade, é possível encarar a massa de informações que se desenvolve no interior do arranjo produtivo local como um bem quase público. Acesso a insumos e a pessoal especializado. Acesso à informação Complementaridades Acesso a instituições e a bens públicos Incentivos e avaliação do desempenho
23 Arranjos Produtivos Locais e Produtividade Acesso a insumos e a pessoal especializado. Os arranjos produtivos locais melhoram os incentivos dentro das empresas para a obtenção de altos níveis de produtividade. A rivalidade com os competidores locais exerce forte efeito estimulante, em Acesso vista da à facilidade da comparação constante e uma vez queinformação os rivais da mesma localidade enfrentam circunstâncias gerais mais ou menos semelhantes (por exemplo, os custos da mão-de-obra e o acesso aos mercados locais), de modo que a competição se Complementaridades desenvolve sob outros aspectos. Além disso, a pressão dos pares intensifica a pressão competitiva no âmbito do arranjo produtivo local, mesmo entre empresas indiretamente concorrentes ou não. Acesso a instituições e a bens públicos Incentivos e avaliação do desempenho
24 Arranjos Produtivos Locais e inovação F2:Inovação nos negócios e nas tecnologias F1: Competição F3:Difusão da inovação na Indústria F4: Aumento de produtividade
25 Arranjos Produtivos Locais e a política econômica geral Levantamento e disseminação de informações econômicas Política de ciência e tecnologia. Promoção de exportações Atração de investimentos externos diretos Reforma dos regulamentos Desenvolvimen to de fatores avançados e especializados
26
27 Conclusão O conhecimento da situação dos arranjos produtivos locais numa localidade proporciona importantes insights sobre o potencial produtivo da economia local e sobre as limitações ao seu desenvolvimento futuro. Assim, paradoxalmente, as vantagens competitivas mais duradouras na economia global serão, quase sempre, locais.
28 Referências Filho, Nelson Casarotto; Pires, Luis Henrique. Redes de Pequenas e Médias Empresas e Desenvolvimento Local. 2ª Edição. São Paulo: Atlas S.A., Porter, Michael E. Competição - Edição Revista e Ampliada. São Paulo: Campus, Serio, Luiz Carlos Di; Vasconcellos, Marcos Augusto de. Estratégia e Competitividade Empresarial. São Paulo: Saraiva, 2009.
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