GLOBALIZAÇÃO ECONÔMICA E VULNERABILIDADE EXTERNA DOS PAÍSES DA AMÉRICA DO SUL

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1 GLOBALIZAÇÃO ECONÔMICA E VULNERABILIDADE EXTERNA DOS PAÍSES DA AMÉRICA DO SUL Autores: LUIZ PAULO FONTES DE REZENDE, LUCIANA MARIA COSTA CORDEIRO, LUCIANA GOMES MARQUES GALVÃO, TÂNIA MARTA MAIA FIALHO, GLENDA NUNES GOMES, DIOGO DANIEL BANDEIRA DE ALBUQUERQUE, LUIZ PAULO FONTES DE REZENDE Introdução O processo de globalização tem contribuído para diversas transformações em termos de estratégias e políticas econômicas, maior integração e interdependência entre os países. Para entender este processo, Gonçalves (1998) define a globalização como sendo a interação de três (03) processos distintos que afetam as dimensões financeira, produtiva e comercial/tecnológica. Estes processos são: expansão dos fluxos de bens, serviços e capitais; o acirramento da concorrência nos mercados internacionais; e a maior integração entre as economias mundiais. De acordo com Vasconcelos (2003) os impactos da globalização nos países periféricos do sistema capitalista dependem das políticas internas, do desenvolvimento do parque industrial, da estabilidade político-financeira, do consumo interno e de outras variáveis econômicas. As políticas macroeconômicas destes países ficaram subordinadas ao capital financeiro internacional sofrendo constantes intervenções de organismos financeiros para cumprirem metas impactando diretamente nos investimentos produtivos e no planejamento orçamentário do governo. Sob esta dependência financeira, o objetivo deste estudo é compreender o processo de globalização nos países da América do Sul no período de 2000 a A maior interdependência entre as economias tem ampliado a vulnerabilidade externa destes países aos eventos mundiais, resultando num crescimento de dívidas interna e externas resultantes de déficits comerciais e financeiros e de baixo investimento produtivo. Metodologia A metodologia deste estudo consiste numa pesquisa documental sobre o tema que envolve artigos científicos e relatórios, informes anuais em sua maioria publicados pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) A parte empírica consiste numa análise das estatísticas e indicadores dos países da América Latina e Caribe disponibilizados no site da CEPAL. Para compreender o processo de globalização financeira e produtiva dos países da América do Sul, utilizar-se as subcontas do Balanço de pagamentos: Conta Corrente e Conta Financeira. E o indicador de vulnerabilidade será analisado pela relação dívida pública/pib. Resultados e discussão As crises cambiais e financeiras ocorridas na América Latina e outras regiões do planeta abalam a confiança na desregulamentação e na liberalização dos fluxos internacionais de capital e de bens e serviços acentuando as desigualdades sociais (Batista jr. 2005). O grau vulnerabilidade das economias dos países da América do Sul está associado à elevação da dívida pública. À medida que o fluxo de receita do governo começa a ficar insuficiente diante dos seus compromissos financeiros, as contas públicas são podem ser classificadas como hedge, especulativa ou Ponzi segundo a terminologia de Minsky (Paula e Alves, 1999). A tabela 1 apresenta a evolução do endividamento dos países da América do Sul no período de 2000 a No geral, observa-se que no primeiro quinquênio ( ) houve um aumento percentual da dívida pública/pib em quase todos os países. Dentre os países que tiveram uma redução da dívida, destaca-se o Equador. Neste país, a Comissão para a Auditoria Integral do Crédito Público foi criada para combater as irregularidades no processo de endividamento público resultando numa queda de 71% para 34,5% e depois para 19% em No último quinquênio ( ) observa-se novamente uma tendência de crescimento da dívida pública na maioria dos países. Os países que apresentaram maior aumento foram Argentina, Brasil, Chile e Equador. Somente a Bolívia e Peru que apresentaram uma leve queda na dívida. Em relação à composição da dívida pública, somente o Brasil que concentra no financiamento interno. No Brasil, os juros altos elevaram o custo da dívida pública interna, que corresponde mais de 70% da dívida total. A Argentina apresentava uma elevada dívida em 2005 de 80% do PIB em razão da moratória desde fins de O governo argentino fez um contrato de adesão aos seus credores

2 provocando um deságio na dívida em que foi de 43,2% do PIB, observa-se que esta queda deve-se ao decréscimo da dívida externa de 57,3% para 18,6 % do PIB. O aumento do grau de vulnerabilidade expresso no volume da dívida altera as políticas macroeconômicas (monetária, cambial e fiscal), as quais produzem efeitos significativos sobre as variáveis econômicas tais como na remuneração do capital externo (juros) e nos preços e quantidade dos produtos comercializados. A fig. 1 ilustra relações econômicas das economias com o setor externo. Os fluxos de capitais (títulos, ações, empréstimos, financiamentos, moedas e derivativos) contabilizados pela conta financeira (SCF) mede a dimensão da globalização financeira. Essa dimensão representa a proporção de ativos financeiros emitidos por residentes em poder de não residentes e vice-versa. O déficit no saldo da conta financeira significa que a economia nacional está comprando mais ativos financeiros do estrangeiro do que vendendo (saída de divisas). A maioria dos países da América do Sul está vendendo ativos para financiarem o déficit na sua conta corrente. No setor produtivo, o registro das transações de bens e serviços entre os países é feito pelo saldo da conta transações correntes (STC). O déficit registrado deve-se as contas de serviços e rendas (os contratos de transferência de know-how, marcas, patentes, franquias e alianças estratégicas). Considerações finais Neste estudo verificou-se que houve um crescimento da dívida pública na maioria dos países da América do Sul o que tende elevar o seu grau de vulnerabilidade externa. O Brasil, por apresentar a menor proporção na dívida externa, fica menos vulnerável na ocorrência de uma depreciação de sua moeda. Em relação à globalização financeira e produtiva, verificou-se que o valor do saldo da conta financeira, no geral, tem sido superior ao valor do saldo das transações correntes. Referências bibliográficas BATISTA JR, P. N. Brasil, Argentina e América do Sul. Estudos avançados 19 (55), CEPAL. Balance preliminar de las economías de América Latina y el Caribe Disponível em: acesso em : 30 Set GONÇALVES, R. Globalização Econômica. O Nó Econômico. Rio de Janeiro: Record, PAULA, L. F; ALVES Jr., A.J. Fragilidade financeira externa e os limites da política cambial no Real. Revista de Economia Política, v. 19, n.1 (37). Jan/Mar VASCONCELOS, M. A globalização nos países da América do Sul. Editora Ferreira, Disponível em: acesso em : 30 Set Tabela 1. Saldo da dívida pública em porcentagem do PIB PAÍSES ARGENTINA BOLIVIA Classificação da dívida do sector público ,7 80,2 43,2 53,6 53,9 13,7 22,9 24,6 37,1 36,0 23,9 57,3 18,6 16,5 17,9 72,5 82,5 37,9 31,6 19,5 23,3 12,4 11,5

3 BRASIL CHILE COLOMBIA EQUADOR PARAGUAI PERU URUGUAI 53,0 51,6 14,6 19,2 62,4 66,7 52,0 66,5 70,3 49,3 58,0 49,2 62,1 66,7 13,1 8,8 2,8 4,4 3,6 12,3 27,6 30,2 48,3 50,1 46,3 50,1 50,3 28,2 34,4 33,6 32,0 33,5 15,6 12,7 18,2 16,8 71,0 34,5 19,0 38,4 15,4 8,9 6,7 12,5 12,9 55,6 25,7 12,3 20,2 25,5 26,6 13,9 19,7 23,5 5,5 2,9 2,4 5,3 5,8 27,2 23,7 11,5 14,4 17,8 48,2 41,7 24,3 23,3 22,7 9,6 10,1 11,2 12,2 11,7 38,1 13,2 11,1 11,0 30,6 73,1 44,2 52,4 49,5 7,4 14,5 15,1 15,1

4 VENEZUELA 23,2 53,6 29,8 34,9 30,8 27,3 29,0 38,0 41,1 8,8 10,9 14,0 18,5 21,6 Fonte: CEPAL CEPALSTAT - Estadísticas E Indicadores Económicos

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