Macroeconomia do Governo Lula. Jennifer Hermann

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1 Macroeconomia do Governo Lula Jennifer Hermann

2 1. Indicadores Macro (IMA) x Política Macro (PMA) 2. Os IMA do Governo Lula Macroeconomia do Governo Lula Jennifer Hermann 3. A PMA do Governo Lula 4. A Mágica do Governo Lula 5. Riscos da PMA do Governo Lula 6. Pra Não Dizer Que Não Falei de Flores

3 1. IMA x PMA Questão metodológica: IMA como critério de avaliação da PMA. Limitação/risco: É difícil identificar se e em que medida o comportamento de um IMA é o resultado de determinada medida de PMA. Crises econômicas x bonança : Crises: várias causas. Bonança: mérito da PMA. IMA do governo Lula: boa e má notícia: A boa: os IMA melhoraram. A má: mérito não é da PMA; foi sorte.

4 Inflação e PIB 2. Os IMA do Governo Lula NFSP IPCA e PIB NFSP Dív. Líq. Setor Público Dív. Liq. SP DPMF DPMF Selic Tx. Câmbio Balanço de Pagamentos Variação Câmbio Real Contas Externas PIB por Componentes da DA BP

5 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 Inflação (IPCA) e PIB (Variação Real) º Sem.2007 Inflação (IPCA) (% a.a.) PIB Cresc. Real (% a.a.) 1995

6 * 2004 NFSP %PIB Primário ,0 1,0 0,0-1,0-2,0-3,0-4,0-5,0 NFSP % PIB Primário

7 * º Sem ,0 50,0 45,0 40,0 35,0 30,0 25,0 20,0 %PIB Dív. Líq. do Set. Público %PIB Dív. Líq. do Set. Público

8 2006 Mai ,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0-10,0 DPMF Composição (%) Pré-Fixada Selic Câmbio

9 Balanço de Pagamentos Contas Selecionadas Reservas BP Transações Correntes Conta de Ano Liquidez Saldo Saldo % PIB Bal. Serv. e Capital Internac. Com. Rendas Saldo , , , , , , , , Jul 2007* , Fonte: Bacen, via IpeaData. Dados do BP para Jun/2007 acumulados em 12 meses.

10 Taxa Selic (real) 3. A PMA do Governo Lula NFSP (Primário) IPCA e PIB NFSP Taxa de Câmbio Dív. Liq. SP DPMF Câmbio Variação Real Selic Tx. Câmbio Variação Câmbio Real Contas Externas PIB por Componentes da DA BP

11 3. PMA do Governo Lula Mesmo perfil dos 2 governos FHC: Prioridade à estabilidade preços: via AC, no 1º FHC, via MMI, com E flutuante, a partir do 2º FHC. Abertura da CK à entrada e à saída de capitais do país. PF voltada para o ajuste fiscal, via privatizações no 1º FHC, via SP, a partir de 1999.

12 3. PMA... Política Monetária (PM): Manteve e reforçou o MMI. Metas de inflação descendentes (4,5% p/ 2007) Juros reais (JR) idem, mas em torno de 10% a.a. Política Fiscal (PF): Modelo de MSP mantido e reforçado. MSP maiores que dos governos FHC (4,25% do PIB desde 2003). SP efetivo > MSP.

13 3. PMA... Liberalização Financeira: Incentivo a investimentos estrangeiros no país. Incentivo a investimentos brasileiros no exterior. Política Cambial (PC): E flutuante com tendência à valorização nominal e real. Câmbio eliminado como instrumento de administração da B.Com.

14 2006 1º Sem ,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 Taxa Selic Real (% a.a.) Taxa Selic Real1 (% a.a.)

15 3,50 3,00 2,50 2,00 1,50 1,00 0,50 0,00 Taxa de Câmbio R$/US$ º Sem.2007 Taxa de Câmbio R$/US$ 1995

16 * Taxa de Câmbio Var. Real (% a.a.) ,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0-10,0-20,0-30,0 Taxa de Câmbio Var. Real2 (% a.a.)

17 3. PMA... A teoria econômica ensina que: JR elevados + crescentes SP são algozes do crescimento. JR elevados + baixo crescimento castigam as contas públicas. E real em contínua apreciação castiga as contas externas, via: X, IM, atrai K externo, despesas externas com juros e lucros.

18 3. PMA... Teoria econômica ensina... E flexível + ampla abertura financeira: MMI torna PM passiva: CK E P BC tem que administrar E, produzindo apreciação, sempre que mercado externo mandar. Em suma: PMA do governo Lula conduz a baixo crescimento e vulnerabilidade externa. Aparentemente, não foi o que se viu entre Qual foi a mágica?

19 Plantio x Colheita 4. A Mágica do Governo Lula O Amigo Oculto PIB por Componente da DA Contas Externas IPCA e PIB Dív. Liq. SP NFSP DPMF Selic Tx. Câmbio Variação Câmbio Real Contas Externas PIB por Componentes da DA BP

20 4. A Mágica do Governo Lula Governo Lula colhe o que não plantou: Plantou baixo crescimento e vulnerabilidade externa. Colhe crescimento razoável (melhor que o anterior) e recordes de superávit comercial e reservas (R). Advertência: É equívoco atribuir IMA atuais ao plantio de governos anteriores. 2 governos FHC plantaram baixo crescimento e vulnerabilidade externa e colheram o mesmo. Presidente Lula recebeu mesmo a herança maldita de FHC, mas reproduziu suas origens. De quem é o mérito, afinal?

21 4. A Mágica... Economia mundial camarada desde 2004: JR baixos. Crescimento elevado (±4% nos PD e ±5-9% nas EM). Ampla abertura financeira. Efeitos: Crescimento eleva IM e X de todos os países. Crescimento + JR baixos: K corre para países com JR maiores. Cenário externo explica perfil do crescimento no Brasil: X lideram expansão da DA até 2005, apesar da E. K externo ajuda a financiar X e I (compensa JR internos). K externo explica grande parte de R. R explica E, baixa inflação e DPMF cambial.

22 17,5 15,0 12,5 10,0 7,5 5,0 2,5 0,0-2,5-5,0-7,5-10,0 PIB - Cresc. Real (%) Por Componentes da DA PIB Consumo FBCF Exportações

23 Contas Externas Selecionadas (US$ Milhões) Jul 2007* Reservas int. Conta Corrente Conta de Capital

24 Crescimento 5. Riscos da PMA do Governo Lula Vulnerabilidade Externa IPCA e PIB NFSP Ajuste Fiscal Dív. Liq. SP DPMF Selic Tx. Câmbio Variação Câmbio Real Contas Externas PIB por Componentes da DA BP

25 5. Risco I: Crescimento PMA do governo Lula mantém elevada dependência externa do crescimento no Brasil: Crescimento recente dependeu muito das X. Brasil não tem política de estímulo às X. X brasileiras dependem muito da economia mundial mais vulneráveis à desaceleração. Brasil também não tem PMA favorável à DA interna: PIB Mundial X DA PIB Brasil

26 5. Risco II: Vulnerabilidade Externa R mais explicado por CK que por TC: R com endividamento externo é fazer empréstimo para guardar o dinheiro em casa. Com endividamento, parte dos superávits comerciais é engolida pelos Serviços e Rendas (SR) TC < B.Com. Saldos da CK menores escondem ingressos e saídas mais altos que antes SR > 0, em vez de cair. R via CK é fórmula conhecida no Brasil: milagre, II PND, 1º FHC. Desfecho também é conhecido: crise externa. Vulnerabilidade externa está oculta, disfarçada, mas existe.

27 5. Risco III: Ética (?) do Ajuste Fiscal PF é menos brilhante do que parece. SP têm sido obtidos via: Aumento da carga tributária, de forma regressiva: CPMF passa de 4% para 8% da arrecadação total entre DRU: libera União de 20% das despesas vinculadas (Constituição de 1988). Desvio de parte da CPMF e outras contribuições carimbadas para a Seguridade Social: recursos indevidamente usados para gerar SP e pagar credores da dívida pública e outras despesas. Até quando?

28 1º Mandato: Bolsa Família 6. Pra Não Dizer Que Não Falei de Flores 2º Mandato: PAC Entrave Macroeconômico ao PAC

29 6. Flores... 1º Mandato: Expansão do Bolsa Família (BF) foi grande mérito do período. É pouco, falta porta de saída, mas tudo será pouco, enquanto a PMA for desfavorável ao crescimento do PIB com crescimento solidário da DA interna e das X. Só estímulo aos I pode promover isto. 2º Mandato: PAC tem 2 aspectos interessantes: I público (IG) deixa de ser resíduo, volta à condição de item autônomo do orçamento do governo. Envolve/prevê, de forma explícita, parceria com I privado aposta no efeito crowding in.

30 6. Espinhos... Risco para o PAC: manutenção da PMA recente: Juros e câmbio não ajudam. Meta de SP + despesas com dívida pública podem sufocar IG. MI = 4%: retomada do crescimento deve pressionar inflação: propensão a consumir é alta. custo do financiamento é alto. pouco espaço para + apreciação da E: PIB IM e X no c.p. tendência à E ameaça a P 4%.

31 Epílogo Espero estar enganada... Obrigada.

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