Relatório do Painel de Especialistas em Tecnologia da Informação e do Agronegócio Paulista e do Sul do País

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1 Sistema de Informação da Indústria Brasileira de Software e Serviços (SIBSS-SOFTEX) Estudo do Mercado Brasileiro de Software para o Agronegócio (SW Agro) Relatório do Painel de Especialistas em Tecnologia da Informação e do Agronegócio Paulista e do Sul do País André Camargo Cruz Cássia Isabel Costa Mendes Poliana Lemos de Carvalho Campinas, SP

2 SUMÁRIO 1. Apresentação, Dados do evento, Roteiro de perguntas, 3 2. Debate, Catequisação, Customização versus Padronização, Rastreabilidade e Segurança Alimentar, Oportunidades para o Agronegócio, 9 2

3 1. Apresentação Este documento tem o objetivo de relatar o Painel de Especialistas em tecnologia da informação e do agronegócio paulista e do sul do país, ocorrido no dia 16/04/2008, em São Paulo - SP. Está estruturado em duas seções. A primeira apresenta as especificações do evento, os participantes (nome e instituição de origem) e o roteiro de perguntas que norteou os trabalhos; a seção seguinte transcreve os debates, norteado de maneira geral em quatro grandes temas, quais sejam: catequisação; customização versus padronização; rastreabilidade e segurança alimentar e oportunidades para o agronegócio Dados do evento Data: 16/04/2008 Local: Rua Prof. Almeida Prado, Departamento de Engenharia da Produção Objetivo: Participantes Escola Politécnica da USP, Bl. B-2, sala 232-2o andar São Paulo/SP Painel de especialistas em tecnologia da informação e do agronegócio paulista e do sul do país Participaram do painel especialistas do agronegócio empregados e estagiários da Embrapa Informática Agropecuária, dois representantes de empresas de software para o agronegócio, sendo uma paulista e outra gaucha. Professores universitários relacionados ao tema, assim como representantes da Softex. Abaixo estão relacionados os participantes e respectivas instituições de origem. Agrisoft Rafael Coelho Centro APTA de Citros Sylvio Moreira Instituto Agronômico de Campinas Marcos Antônio Machado Embrapa Informática Agropecuária André Camargo Cruz, André Vinícius Toso Castro Acosta, Cássia Isabel Costa Mendes José Eustáquio Vieira Filho e Laurimar Gonçalves Vendrusculo Instituto de Economia Agrícola Vera Lúcia Francisco 3

4 Planejar Aécio Witch Flores Softex Paulo Villela, Poliana Carvalho, Renato Garcia e Virgínia Costa Duarte Universidade Estadual de Londrina (UEL) Marcelo Giovanetti Canteri 1.2. Roteiro de Perguntas A seguir, são listadas as perguntas que nortearam a discussão do Painel e que tinham o objetivo de esclarecer algumas questões e apontar diretrizes para o Sistema de Informação da Indústria Brasileira de Software e Serviços (SIBSS), desenvolvido pela Softex, e o Projeto Estudo do Mercado Brasileiro de Software para o Agronegócio, da Embrapa Informática Agropecuária. 1. Quem são os principais ofertantes de software e soluções para o agronegócio? 2. Quais são os principais demandantes (usuários) dessas soluções? Quais as suas características? 3. Existe um perfil de soluções (por exemplo, simples, customizáveis ou complexas) que são demandadas pelos usuários (existentes e potenciais)? 4. Principais modelos de negócios implementados na indústria de software e serviços para o agronegócio? 5. Os modelos adotados permitem que as soluções desenvolvidas no Brasil sejam vendidas em outros países? 6. Oportunidades e desafios das empresas brasileiras de software e serviços voltadas para o segmento de agronegócios. 7. Melhores práticas nacionais e internacionais (casos de sucesso, desde o ponto de vista do desenvolvimento, das estratégias de comercialização e distribuição e de ingresso no mercado) em software para agronegócio. Exemplos. 8. Mecanismos que podem ser utilizados para levantamento de demandas de soluções em TI e em software para o agronegócio. 2. Debate 4

5 O debate, que será apresentado de forma sucinta nesta seção, foi dividido, para melhor organização, em quatro partes: catequização, customização versus padronização, rastreabilidade e segurança alimentar e oportunidades para o agronegócio Catequização 1 A discussão desse tópico norteou a questão sobre a razão do produtor rural não buscar soluções em tecnologia da informação (TI) para implementar em seu negócio. Constata-se que o produtor tem investido na tecnificação e aquisição de maquinário para sua produção, mas não vê vantagens em adotar soluções de informática, sejam elas para melhor gestão e/ou aplicação técnica. Por que este produtor não enxerga um custo-benefício positivo na adoção destas soluções e portanto não vai atrás delas? Uma possível explicação estaria no fato do produtor comum estar despreparado para isso. Muitos produtores não fazem a gestão da sua propriedade, não fazem nenhum controle contábil, nem tão pouco de seus custos de produção; muitos não sabem usar um computador e o enxergam como uma artigo caro e que apenas aumentaria seus custos, pois além disso exigiria a contratação de alguém para operá-lo; outro fato seria a existência de falta de diálogo entre desenvolvedores e demandantes de software, o que, muitas vezes, torna os produtos desenvolvidos inadequados para os demandantes e/ ou de difícil manuseio e interpretação por parte destes; outro fato de caráter mais estrutural na sociedade seria o de que a população envolvida com a produção agrícola seria composta, em parte, por analfabetos ou analfabetos funcionais. O produtor não enxerga que existe uma grande lacuna quando se fala em gestão da produção. Muitos investem bastante na compra de maquinário, mas não na aquisição de software que o ajudem a fazer a gestão desse aumento de capital investido. Um exemplo apresentado pelo representante de uma das empresas nos mostra como a melhoria na gestão, por mais simples que seja, traz ganhos para o produtor. Ele apresentou o caso de uma grande empresa que atua no setor de fumo, mas não possui nenhuma propriedade para plantio da cultura, ou seja, depende única e exclusivamente de seus fornecedores para poder produzir cigarros. A empresa precisava lidar com 2 problemas: o primeiro era a migração dos produtores para a secagem mecânica das folhas de fumo; e o segundo era o problema recorrente que a empresa tinha na negociação de preços junto a associação dos produtores. Nesse sentido a empresa foi aconselhada a exigir dos produtores (aproximadamente 5 mil) a gestão bem simplificada de alguns pontos da produção, a partir de uma planilha de papel. Como resultado a empresa conseguiu que os preços não fossem reajustados naquele ano. Isto se deu pelo fato dos produtores terem aumentado em 5% a produção, o que possibilitou, mesmo com a manutenção dos preços, um aumento de renda para estes. Este exemplo deixa claro a existência de lacunas para a implementação de software para a gestão, tanto contábil como técnica, das propriedades. Mas nesse caso, obteve-se sucesso porque a empresa conseguiu atingir o produtor numa linguagem simples e fácil (caso planilha de papel). 1 O termo catequização apresentado no Painel pelos especialistas tem como acepção um conjunto de ações visando à conscientização do produtor agrícola sobre a importância de uso de tecnologias de informação em seu empreendimento rural como instrumento que pode contribuir para aumentao de competitividade no mercado. 5

6 Outro ponto importante é a diferença existente entre os produtores. Conforme os produtores migram da produção familiar, numa ponta para a empresa rural, na outra aumenta a propensão do produtor adquirir novas tecnologias em busca de produtividade, entre elas as de TI. Neste sentido a internet tem se mostrado como um grande canal difusor de novas soluções, assim o acesso à internet também se mostra como um fator limitante a incorporação dessas tecnologias no agronegócio. Conforme o produtor participa de organizações de produtores, tem acesso a assistência técnica e a internet. O produtor com maior o nível educacional tem mais possibilidade de entender e absorver uma solução em TI. Uma hipótese adicional trata da influência da idade como fator deste processo. É constatado que os mais velhos são mais resistentes a adoção dessas novas tecnologias. Não que a idade seja o fator que influencie, mas pessoas mais velhas teriam mais resistência a adoção de novas tecnologias. Também constata-se que nas regiões onde a competição é mais acirrada encontra-se mais adesão ao uso de soluções em TI. Nessas regiões a busca por produtividade, necessária para a sobrevivência do produtor, obrigou-o a procurar novas ferramentas que lhe trouxessem competitividade. Quais seriam os atores da catequese ou os atores que desempenhariam esse papel no cenário atual? Em alguns setores específicos encontramos alguns desses atores. No setor cafeeiro, por exemplo, a cooperativa Alta Mogiana desempenha um forte papel nesse sentido e seus cooperados têm conseguido forte competitividade; no setor vinícola, sobretudo no estado de São Paulo, o SEBRAE tem atuado nesse sentido e também possui os instrumentos de comunicação próprios para chegar nos produtores. O setor de citricultura apresenta uma estrutura bem diferenciada. Já não existem pequenos produtores no setor devido a alta competitividade do mesmo. A necessidade de aumentos de produtividade levou a uma concentração das terras e hoje o pequeno produtor é aquele cuja propriedade apresenta no minimo 10 mil plantas, este produtor encontrá-se nas mãos das empresas de defensivos agrícolas. O produtor médio tem algo em torno de 50 mil plantas e geralmente possui um agrônomo que trabalha pra ele em sua propriedade. A pequena propriedade existe apenas na agricultura familiar e recebe ajuda de projetos governamentais, a partir do Senar, que atua para manter as famílias no campo. Neste setor o serviço de assistência técnica é privado e controlado por três grandes organizações de consultores que cuidam de 50 milhões de plantas. Esse grupo pode ser um forte difusor de tecnologia devido ao alcance e influência que possui. No inicio da Agrosoft 2, imaginava-se que o catequizador viria da academia, mas as integradoras estão sendo as divulgadoras da tecnologia. Um dos clientes de TI é o produtor rural, mas as próprias integradoras também são. Elas possuem equipe própria de desenvolvimento e buscam grandes empresas vinculadas ao próprio sistema de gestão Customização versus Padronização Neste tópico discutimos o papel e eventuais riscos que a customização 2 6

7 representa para o setor de software agropecuário. Por se tratar de um setor muito diversificado, as exigências de customização são muito freqüentes, contudo podem levar a um aumento dos custos marginais que inviabilizariam os produtos (a customização é cobrada por hora necessária, e por se tratar muitas vezes de um produto muito específico não possibilita ganhos de escala para o produto), ou então criariam produtos que apresentassem diversas aplicações, que não seriam utilizadas em sua totalidade. Uma solução adotada pela empresa Planejar 3 foi oferecer um produto específico, baseado no SOA (Service-oriented architecture), assim quando o cliente compra o produto já sabe exatamente o que ele faz ou não. Por ser um software simples os produtores que o utilizam são capazes de explorá-lo ao máximo, e por isto estão satisfeitos. Isto estimula os usuários a buscas por novos produtos e soluções. A Agrisoft 4, no entanto, está tendo problemas porque no processo de melhorar a tecnologia e alcance do software, a empresa adotou uma estratégia de sempre customizar quando solicitado. Mas o processo se tornou inviável porque todo produtor exigia a adição de relatórios específicos, o que deixou o software inflado. Então seria possível padronizar as boas práticas rurais para que fosse possível padronizar o software? Uma primeira conclusão é a de que numa mesma cultura é possível, mas em muitas propriedades que convivem o plantio de várias culturas com particularidades diferentes seria necessário um pacote básico que controlasse de tudo para o produtor. Volta à pauta a discussão sobre a falta de diálogo entre desenvolvedores e usuários. E adicionasse a isso a dificuldade de comunicação entre técnicos e especialistas com os programadores e desenvolvedores. A criação de um padrão, que poderia, por exemplo, ser criado por um órgão de pesquisa da importância da Embrapa, seria um incentivo a informatização. Isso porque com esse padrão mínimo de produção, de conceito e de resultados as empresas desenvolvedoras conseguiriam baratear o software, dado a diminuição dos custos de desenvolvimento, o que seria um forte estímulo ao processo de informatização. Por um lado porque o produtor teria mais acesso ao software, e, por outro, seria possível fornecer ao produtor análises comparativas, por exemplo, entre culturas diferentes. Isso não significa que a customização não deva existir, ao contrário, é ela que permitiria adequar os produtos aos diferentes clientes, mas ela deveria existir não no sentido de mudar a estrutura do software. Assim sempre que um cliente tiver uma necessidade, de algum relatório por exemplo, isso seria facilmente arranjado, mas a estrutura do software continuaria a mesma. Assim a criação desse padrão para os diferentes segmentos representa uma barreira a ser transposta para o fomento da informatização no agronegócio. Contudo quem deveria criar este padrão? Ele deveria seguir um modelo mais institucional ou um modelo mais de mercado? Acordou-se que o mais adequado seja a criação de um grupo de trabalho misto em que estejam representados empresas, governo e institutos de pesquisa. O fato é que atualmente não existe uma organização muito grande nesse sentido. Um exemplo é o que ocorre na cadeia de produção da carne. Por um lado temos a Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), que

8 instituiu o Serviço de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos (Sisbov) 5, e por outro temos a Embrapa Gado de Corte 6 que desenvolveu o Sistema Agropecuário de Produção Integrada da Cadeia Produtiva da Carne Bovina, o Sistema Agropecuárioio de Produção Integrada da Cadeia Produtiva da Carne Bovina (Sapi Bov), e por outro a União Européia que faz exigências distintas. Ou seja, falta coordenação no sentido de convergir forças num único sentido e com isso criar um modelo que beneficiaria a toda a cadeia produtiva e consumidora. Um exemplo de algum sucesso são as Câmaras Setoriais do MAPA. Algumas não funcionam muito bem, mas temos exemplos de grande sucesso em alguns setores. A função delas é levantar problemas e demandas junto aos produtores e consumidores e levá-las ao MAPA. As câmaras são fóruns para discussão e levantamento de demandas. Podemos citar o exemplo de uma cooperativa no Paraná que criou um padrão organizacional exigido de todo cooperado. Atualmente a adesão ao padrão passa de noventa por cento dos cooperados. Ou seja, esse padrão não precisa ser necessariamente macro, uma solução possível seria a criação regional desses padrões, o que poderia ser benéfico por um lado por ser capaz de adequar melhor as exigências aos padrões regionais, mas por outro lado implicaria na existência de diversos padrões, para uma mesma cultura inclusive, o que poderia impossibilitar, entre outras coisas, a comparação entre diferentes regiões. Ao que se percebe, a falta de padronização das informações é salutar para grandes produtores intermediários pois melhora sua capacidade de impor suas condições em contratos de arrendamento e preços. No caso das Câmaras Setoriais, aquelas que não têm bom desempenho estão ligadas a mercados onde verifica-se a existência de oligopólios no setor intermediário. Cada indústria faz o seu contrato particular com o produtor, assim a assimetria de informações é sempre benéfica ao grande grupo. Logo uma forte barreira a adoção de padrões para os diferentes setores é a resistência que esses grandes grupos irão exercer, pela perda de poder no mercado que isso representa. Nesses segmentos onde há grande concentração dos mercados intermediários, o produtor representa o elo mais fraco dessa relação de força porque é dependente dos grandes grupos para vender sua produção. Assim é mais difícil para os produtores se organizarem, dado a urgência de se vender a produção. Possíveis parceiros para o estabelecimento de padrões poderiam ser instituições ligadas ao fomento e financiamento do setor agropecuário. Por exemplo: i) Banco do Brasil e seguradoras rurais como são instituições intimamente ligadas a viabilização da produção do setor (a primeira pelo financiamento e a segunda para proteção do produtor), poderiam atuar exigindo dos produtores regras mínimas previamente acordadas para que estes tivessem acesso aos seus serviços; ii) o Sebrae que já possui, inclusive, programa nesse sentido; iii) o Senar; cooperativas como no exemplo da cooperativa paranaense; iv) e como uma última fronteira as empresas de assistência técnica. Nesses dois últimos casos, estariam sendo seguidos modelos mais regionais de padronização, enquanto no outro poderia se pensar numa busca mais macro por um padrão. 5 O Sisbov foi instituído inicialmente por meio da Instrução Normativa nº 1, de 9/1/2002 (GM/MAPA). O objetivo inicial do sistema foi atender às exigências de rastreabilidade do principal mercado de exportações da carne bovina brasileira a União Européia

9 Algumas soluções propostas foram: a) BB e Cooperativas passariam a exigir a adoção do suposto padrão para fornecerem seus beneficios; b) Senar, SEBRAE e empresas privadas de assistência técnica ensinariam o padrão (empresas de assistência técnica seriam grandes interessados nesse processo porque seria uma forma de expandir seus negócios, visto que nesse processo a empresa estaria gerando demanda por suas soluções). Por fim, os representantes das empresas desenvolvedoras de software para o agronegócio descreveram suas respectivas estruturas. A Agrisoft possui uma equipe composta por quatro programadores que trabalham junto a zootecnistas e agrônomos, formando quatorze pessoas ao todo. Essa equipe é responsável pela customização dos softwares junto ao cliente, através de um suporte on line (via e messengers). Quanto ao desenvolvimento de novos softwares a empresa optou por terceirizá-lo. Já a Planejar possui uma equipe de 12 programadores, responsáveis pelo desenvolvimento (utiliza três linguagens de programação) e customização junto ao cliente. A Planejar preferiu não terceirizar as etapas de desenvolvimento, mantendo a inteligência do produto na própria empresa Rastreabilidade e Segurança Alimentar A rastreabilidade é um tema de grande interesse aos produtores, pois permite que estes tenham um controle efetivo de sua produção, podendo além de fornecer certificados que garantam a origem e a segurança da carne, como também uma melhor gestão e conhecimento de sua propriedade. O tema rastreabilidade é recorrente, nos últimos tempos, em função das exigências que a União Européia (UE) tem feito para proteger seus mercados. A UE é o destino de vinte por cento do abate nacional e possui uma porcentagem maior se considerarmos em unidades monetárias por se tratar de um mercado onde se pratica preços mais elevados (também em função das exigências quanto a origem). Caso não houvesse essa exigência, o produtor não usaria a rastreabilidade. Da mesma forma se o Brasil não exportar mais para a União Européia, ele não usará mais a rastreabilidade. Já há algum tempo os europeus vêm exigindo a implementação das medidas de controle de origem da carne. O histórico de problemas ocorridos nas décadas passadas e na atual obriga a União Européia a buscar medidas de controle quanto à segurança alimentar. Assim o fechamento de seu mercado é uma maneira de pressionar os produtores brasileiros a adotarem algum padrão de rastreamento da origem. Atualmente não há cem fazendas credenciadas a exportar para a UE, mas seriam necessárias aproximadamente cem mil fazendas médias (fazendas com o tamanho médio 9

10 do mercado que é de aproximadamente 800 cabeças de gado) para atender a todo esse mercado. Por isso existe atualmente um embate muito forte acerca do assunto envolvendo forças políticas distintas. Parte dos produtores querem se adequar às normas e exigências européias para poderem ter acesso a esse mercado mais atrativo, porém parte dos produtores não são a favor da iniciativa e, ao contrário, movem esforços no sentido de acabar com toda iniciativa nesse sentido. Em favor do primeiro grupo argumenta-se que o mercado europeu além de muito atrativo é uma vitrine para outros mercados, como África e Rússia por exemplo, ou seja, caso o Brasil tenha suas portas fechadas para a UE isso afetaria suas exportações de maneira global e não apenas referente aquele mercado. Na área de citricultura, a questão de rastreabilidade também é crítica. A UE usa a inexistência de um padrão de rastreabilidade no setor como barreira para proteger seu setor agrícola. Neste setor existe a Produção Integrada de Frutas (PIF), que é um sistema de rastreabilidade e controle da produção mais rigoroso do que o exigido pela UE. Mas este é um setor cuja abrangência é muito grande, ou seja, os desafios fitossanitários inviabilizam sua implementação, uma vez que o perfil dos produtores é agroexportador. Um forte tema acerca do assunto surge quanto à produção transgênica e segregação da produção do plantio, passando por armazenagem e transporte, até chegar à mesa do consumidor. Por exemplo, no caso da soja, se um produtor de soja não transgênica tiver seu produto misturado com 10% de soja transgênica, ela será considerada transgênica pelo mercado e sofre, portanto, efeitos de segregação. Ou seja, a necessidade de se comprovar a origem dos diversos produtos relacionados ao agronegócio está relacionada com idéia de segurança alimentar, com conseqüentes efeitos de segregação dos produtos. Segregação essa que será refletida nos preços desses produtos Oportunidades para o Agronegócio No médio prazo, não há expectativas de mudanças significativas quanto aos padrões de produção, nem quanto aos mercados mais atrativos. O que deve crescer muito é a demanda por informações relacionadas ao setor, principalmente aquelas difundidas através da internet. Talvez a abrangência e a utilização de soluções em TI não sejam tão grandes, pois necessitam de mudanças estruturais no setor, dependendo muito do processo de catequese e seus determinantes antes discutidos. Contudo a demanda por informações e serviços via web terá grande potencial de crescimento. Demanda por informações que auxiliem a tomada de decisão com relação a produção e fixação de preços. Contudo sempre haverá a necessidade de simplificação das ferramentas e interfaces para maior alcance e difusão, dado a heterogeneidade dos produtores interessados em obtê-las. Uma nova fronteira para os próximos anos, também ligada ao crescimento da demanda por informações, é a chegada da tecnologia de terceira geração nas telecomunicações, a chamada 3G. Isso porque a difusão do uso de celulares nesse meio é muitas vezes maior que a do uso de computadores. Assim soluções e serviços, de 10

11 simples aplicação e compreensão, para este tipo de mídia tendem a ganhar participação e importância As forças internas que movem o setor (oriundas dos próprios produtores) estarão estáticas nos próximos anos. O que pode mudar isso e impulsionar o uso de tecnologia de informação no setor é o uso de forças externas. O Sisbov é um exemplo de força externa. Os produtores terão que se adequar a este padrão por necessidade ou interesse de continuar atuando num mercado mais rentável Assim podemos dizer que o uso e adoção de tecnologias dependem em grande parte das forças internas deste mercado, mas o uso de forças externas pode influenciar essa variável. O mercado exportador guiará as diretrizes a serem seguidas nos próximos anos. Apesar do mercado interno ser de grande relevância com relação ao destino da produção, ele também é bem menos desregulamentado e exigente, assim aqueles produtores que estejam visando este mercado não terão grandes incentivos a mudanças. Um grande potencial de crescimento ligado a essa idéia de regras ditadas pelo mercado exportador é o tema, discutido anteriormente, ligado a rastreabilidade. Apesar das forças contrárias, acreditasse que seja uma nova regra para o mercado a submissão do produtor nacional a algum tipo de controle de origem e/ou segurança alimentar. Desse modo a demanda por software que atenda essa necessidade deve crescer substancialmente. Na citricultura, apesar de já existir uma iniciativa com o PIF, acredita-se ser difícil o alcance de alguma solução nesse sentido. Isso porque as características muito diversas e abrangentes desse setor criam desafios fitossanitários grandes. Contudo seguindo uma lógica mais geral deste mercado, a demanda por informações e/ou serviços que prestem essas informações irá crescer de maneira significativa. Neste setor não existe uma forte organização entre os produtores o que potencializa os problemas e desvantagens gerados pelas assimetrias de informações. Assim o produtor tem maior dificuldade para tomar suas decisões o que cria um vínculo de dependência com a indústria de transformação. Este setor é controlado, como já foi dito, pela indústria sucroalcooleira, a qual apresenta elevado uso de tecnologias, porém existe um grande gargalo quando nos referimos à distribuição de tecnologias para os produtores. Ou seja, existe um campo muito grande de aplicação de tecnologia do produtor diretamente até a porta das fábricas. 11

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