Teleconferência de resultados do 1T de abril de Bom dia senhoras e senhores, e obrigada por aguardarem. Sejam bem-vindos à

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1 Teleconferência de resultados do 1T17 27 de abril de 2017 Bom dia senhoras e senhores, e obrigada por aguardarem. Sejam bem-vindos à teleconferência da OdontoPrev para discussão de resultados referentes ao primeiro trimestre de Estão presentes hoje conosco os senhores Rodrigo Bacellar, Luis Blanco e José Roberto Pacheco. Informamos que esse evento está sendo gravado e que todos os participantes estarão ouvindo a teleconferência durante a apresentação da OdontoPrev. Em seguida, iniciaremos a sessão de perguntas e respostas, quando mais instruções serão fornecidas. Caso algum dos senhores necessite de alguma assistência durante a teleconferência queiram, por favor, solicitar a ajuda de um operador digitando * zero. Este evento também está sendo transmitido simultaneamente pela internet, via webcast, podendo ser acessado no endereço onde se encontra disponível a respectiva apresentação. A seleção dos slides será controlada pelos senhores. O replay deste evento estará disponível logo após seu encerramento. Lembramos que os participantes do webcast poderão registrar antecipadamente, via website, perguntas para a OdontoPrev, que serão respondidas durante a sessão de perguntas e respostas. Antes de prosseguir, gostaríamos de esclarecer que eventuais declarações que possam ser feitas durante esta teleconferência, relativas às perspectivas de 1 de 15

2 negócios da OdontoPrev, projeções, metas operacionais e financeiras, constituemse em crenças e premissas da Administração da Companhia, bem como em informações atualmente disponíveis para a OdontoPrev. Considerações futuras não são garantia de desempenho e envolvem riscos, incertezas e premissas, pois se referem a eventos futuros e, portanto, dependem de circunstâncias que podem ou não ocorrer. Investidores e analistas devem compreender que condições gerais, condições do setor e outros fatores operacionais podem afetar os resultados futuros da OdontoPrev, e podem conduzir a resultados que diferem, materialmente, daqueles expressos em tais condições futuras. Gostaria agora de passar a palavra ao senhor José Roberto Pacheco, Diretor de Relações com Investidores da OdontoPrev, que iniciará a apresentação. Por favor, senhor Pacheco, pode prosseguir. José Roberto Pacheco Bom dia a todos, e muito obrigado pelo interesse e confiança na OdontoPrev. Gostara aqui de agradecer a participação nesta conferência telefônica da Companhia, para apresentarmos os resultados do primeiro trimestre de Esta na realidade é a primeira divulgação relativa ao exercício de 2017, em que comemoramos 30 anos da fundação da Companhia, 19 anos de liderança em mercado e 11 anos da abertura de capital. 2 de 15

3 Esta divulgação trimestral também inaugura o processo de tradução simultânea, então vai daqui nossa saudação aos que nos ouvem em inglês. Dando início à apresentação, no slide de número 3, mostra o setor de planos de assistência médico-hospitalar em contínua queda de beneficiários, desde 2014, acumulando a perda de 2,8 milhões de vidas, segundo os dados mais recentes da ANS Agência Nacional de Saúde. Por outro lado, o setor de planos exclusivamente odontológicos tem registrado crescimento ano após ano, com adição de mais de 2 milhões de beneficiários desde Em particular, no 1º trimestre de 2017, o setor dental, pelos dados da ANS, observou ganho de cerca de meio milhão de vidas. Conforme podemos ver no próximo slide, o de número 4, de acordo com os dados da ANS, o crescimento do número de beneficiários do setor odontológico, neste 1º trimestre de 2017, foi concentrado em poucas empresas. Apenas duas companhias, de participação de mercado de 13%, representaram mais de 70% do crescimento de vidas setorial do trimestre. Exercício semelhante, considerando as 3 companhias de maior adição de vidas no trimestre, com 17% de participação em mercado, representaram mais de 80% do crescimento do setor. No próximo slide, o de número 5, observamos que a receita líquida cresceu 6,6% no 1T17, atingindo R$351 milhões, e 8,6% na comparação em doze meses. 3 de 15

4 Conforme nosso próximo slide, o de número 6, destacamos a aceleração da receita dos produtos não corporativos, ou seja, das carteiras de planos individuais e PME. A receita de planos individuais cresceu 34,0%, e a receita do segmento PME cresceu 15,5% na comparação anual, em segmentos de negócio em que a OdontoPrev conta com canais de distribuição exclusivos, e elevado potencial de desenvolvimento. No slide 7, analisamos o crescimento anual incremental da receita. Vale observar, os planos individuais contribuíram com a maior parte da receita incremental do trimestre. No próximo slide, o slide 8, destacamos o posicionamento estratégico único da OdontoPrev em relação à liderança no desenvolvimento e expansão dos segmentos massificados, de planos individuais e PME, os quais apresentam tíquete superior, menor número de competidores, crescimento acelerado em relação ao mercado e margens de contribuição mais elevadas. Além disso, reforçando a estratégia, os produtos não-corporativos apresentam significativas barreiras à entrada como escala, qualidade de distribuição, risco de crédito do cliente de pequeno porte ou individual, seleção adversa e tecnologia de gestão, diferenciais claros do modelo de negócios OdontoPrev. No próximo slide, o 9, observamos a expansão de tíquete médio em todos os 3 segmentos. Em particular, o maior aumento, de 16,1%, ocorreu no segmento de planos individuais, de tíquete mais elevado, que vem se expandindo ao ritmo de 2 dígitos desde 2014, atingindo cerca de R$37,80. 4 de 15

5 No próximo slide, slide número 10, vemos a retração de 54 mil vidas neste primeiro trimestre de Passando agora para análise por segmento, nos planos individuais, conforme próximo slide, o 11, houve crescimento anual líquido de 11%, totalizando 652 mil beneficiários, impulsionado pela maior participação relativa do canal bancário. Vale observar, a carteira Bradesco Dental individual cresceu 14% ano sobre ano, com adição líquida de 36 mil vidas em 12 meses. Passando ao segmento de pequenas e médias empresas no próximo slide, o 12, este segmento conta com o canal Bradesco como principal fonte de crescimento e maior parte do portfólio, com 79% das vidas. No 1º trimestre, a carteira PME atingiu 912 mil vidas, 6% superior ao 1T16. No próximo slide, o de número 13, demonstramos que os produtos não corporativos, somados, representam 25% das vidas, 35% da receita consolidada e 39% da margem de contribuição no 1T17, em tendência alinhada ao Planejamento Estratégico da Companhia. No próximo slide, o de número 14, vemos que a sinistralidade foi de 45,0% no trimestre, devido à menor utilização do benefício odontológico, abaixo dos 45,2% do 1T16 e dos 49,7% no 4T16. Na análise da sinistralidade por segmento de negócio, conforme podemos observar no próximo slide, o de número 15, observamos redução nos 3 segmentos, 5 de 15

6 em que os níveis de utilização no 1T17 foram ainda maiores que o ano anterior, mas inferior em relação ao 4T16. No slide 16, vemos que as despesas comerciais apresentaram queda nos segmentos não corporativos, com destaque para a redução de 210 basis no segmento PME. Conforme podemos observar no próximo slide, o de número 17, as despesas administrativas representaram 13,9% da receita no 1T17, compostas, em sua maior parte, por gastos com pessoal. No próximo slide, o número 18, observamos a evolução trimestral da PDD, que representou 4,6% da receita no 1T17, inferior aos 5,0% observados no 4T16. No slide número 19, analisamos a evolução da geração de caixa, medida pelo critério EBITDA. No 1T17, vemos um EBITDA de R$ 90 milhões, com margem de 25,7%. Por sua vez nos últimos doze meses encerrados em março de 2017, o EBITDA ajustado foi de R$ 302 milhões, com margem de 21,8%. No próximo slide, o número 20, vemos que o lucro líquido atingiu R$69 milhões no trimestre e R$216 milhões nos últimos doze meses, com ROE anualizado de 32%. Vamos agora analisar o fluxo de caixa da Companhia. A OdontoPrev, vale dizer, não tem qualquer endividamento. 6 de 15

7 No próximo slide, o slide 21, destacamos a evolução do fluxo de caixa no ano. Podemos observar que durante esse período houve geração de caixa de R$97 milhões, equivalente a 28% da Receita Líquida. O caixa líquido da Companhia atingiu ao final do trimestre R$523 milhões, sem endividamento, conforme slide 22. Em reunião realizada ontem, o Conselho de Administração aprovou o pagamento de dividendos trimestrais no valor de R$43 milhões, que somados aos R$13 milhões já pagos, em juros sobre o capital próprio totaliza 80% da remuneração aos acionistas, 80% de payout, atingindo a marca de R$1,7 bilhão desde a abertura de capital em remuneração aos acionistas. Sobre as opcionalidades fiscais relativas à Companhia, conforme próximo slide, o slide 23, a demanda originada pela Bradesco Dental, de valor atualizado de R$45 milhões, está em processo de liberação dos respectivos depósitos judiciais para a efetiva reversão nas demonstrações financeiras. Por sua vez, o processo da própria Companhia, relativo a fatos geradores a partir de 2010, de montante atualizado de R$288 milhões, aguarda decisão judicial. No slide 24, nosso último, observamos a estrutura acionária da Companhia, com destaque para a participação de acionistas estrangeiros, equivalente a 95% do free float, das ações em circulação. 7 de 15

8 Bem, mais uma vez agradecemos a todos pelo interesse e confiança na OdontoPrev. Gostaria agora de passar a sessão de perguntas e respostas de investidores e analistas, nesta nossa prática de calls de 45 minutos. Muito obrigado! Sessão de Perguntas e Respostas Operadora: Senhoras e senhores iniciaremos agora a sessão de perguntas e respostas. Para fazer uma pergunta, por favor, digitem asterisco um e para retirar a pergunta da lista digitem asterisco dois. Nossa primeira pergunta vem de Marco Calvi, Itaú BBA. Sr. Marco Calvi: bom dia pessoal. Duas perguntas do meu lado, a primeira com relação ao dental loss ratio vocês comentam no release que houve uma melhora devido à frequência, a gente pode entender que isso é uma tendência, ou seja vocês já estão vendo uma melhora em frequência dado o cenário macro? Então a gente pode assumir que o dental loss ratio durante 2017 deve cair sequencialmente nos trimestres que vem? Essa primeira pergunta. A segunda se vocês pudessem comentar um pouquinho sobre competição especialmente no large corporate. Acho que nesse tri vocês voltaram a perder um número importante de vidas e então se vocês pudessem comentar como está o ambiente competitivo no segmento large corporate, obrigado. Sr. Rodrigo Bacellar: Marco, bom dia. Rodrigo Bacellar falando, obrigado por sua participação, por suas perguntas. Com relação ao dental loss ratio que você mencionou, a nossa sinistralidade, a gente está feliz, está comemorando o resultado. Quando a gente olha em relação ao primeiro tri do ano passado teve um pequeno acréscimo, mas por outro lado a gente está vendo por segmento descréscimo nos últimos dois trimestres. Então isso é notícia importante. 8 de 15

9 Mas a gente segue no mesmo tom dos últimos trimestres, ainda bastante cauteloso porque a gente sabe que tem reflexo importante na economia e a economia ainda não está tão pujante assim, quer dizer ainda que o PIB venha a crescer este ano, a geração de empregos pelo que a gente está vendo no noticiário, economistas, analistas, etc., é que a geração de emprego vai ser um processo bem mais lento a despeito do PIB eventualmente se tornar positivo num primeiro momento. Então seguimos cautelosos, felizes com o resultado, mas cautelosos com relação aos próximos meses. Em relação à competição tem duas maneiras de ver isso: tem os contratos ativos onde a gente tem vidas que são perdidas por demissão, desligamento, etc., e tem a parte de perde e ganha de contratos normal de bids que têm mensalmente. Então em nossa disputa comercial não há novidade nenhuma, a gente segue ganhando contratos, perdendo alguns, não há novidade nenhuma e isso segue muito acentuado ainda a questão do desemprego no Brasil. Então a gente mensura isso, exclusão, inclusão de vidas, em contratos ativos e de fato isso tem machucado e o grande fato gerador dessas vidas que você viu de queda na carteira se deve a desemprego ainda. Sr. José Roberto Pacheco: só complementando Marco o que o Rodrigo acabou de bem colocar, de fato o desemprego é a variável número um, o ambiente competitivo não traz na verdade nos últimos anos nada de novo, algumas poucas companhias conforme a gente comentou representando a parte substancial da adição de vidas no setor odontológico nos últimos anos. Então nada de novo, destaque principal de fato a variável a acompanhar é o desemprego, que ainda se apresenta em patamares altos e a companhia prossegue orientada a valor com sua estratégia de longo prazo visando serviços diferenciados e em particular no segmento large corporate que você comentou, obrigado. Sr. Marco: perfeito gente obrigado. Operadora: a próxima pergunta vem de Leonardo Olmos, Banco Santander. Sr. Leonardo Olmos: bom dia a todos. Minha pergunta sobre a pressão de planos individuais e o churn que a gente percebeu principalmente em Brasil Dental ao longo dos últimos trimestres e neste primeiro também. Vocês podiam comentar se tem alguma perspectiva de estabilizar ou reverter essa tendência? Sr. José Roberto: Leo é Pacheco comentando. Na realidade na Brasil Dental o produto ainda não tem a prioridade comercial, uma vez que o foco, a estratégia é mais voltada no segmento corporativo e o segmento de pequenas e médias empresas. 9 de 15

10 Nos demais canais de distribuição, seja na Odontoprev, nas parcerias comerciais através de lojas de departamento, seja no Bradesco nos planos individuais e distribuídos em diversos canais dentro do Bradesco, sim, de fato há um churn importante e esse é um dos fatores de risco de modelagem, de maior atenção que a companhia observa. Não há novidade no churn, no nível de churn nos últimos anos. Ele continua sendo bastante relevante e isso se reflete na estrutura dos produtos e na estrutura de precificação. Importante comentar pegando um gancho na sua pergunta para explorar um pouquinho a dinâmica do tíquete, o tíquete individual claramente teve um destaque nesse trimestre e foi o patamar de aceleração mais relevante dos últimos anos, dois dígitos, e isso tem sido a tônica dos últimos exercícios. Na realidade há um efeito de transição, a carteira de varejo da companhia vem cada vez mais sendo equilibrada, sendo oferecida na realidade ao crescimento também da carteira do Bradesco e a carteira do Bradesco nos planos individuais traz um tíquete superior, uma menor despesa de comercialização e consequentemente um resultado final superior. Então essa dinâmica eu acho bastante interessante de ser observada conforme a gente vem comentando nos últimos anos e se refletiu em particular neste trimestre em um aumento de tíquete bem notável. Eu não sei se o Rodrigo quer complementar algum ponto? Sr. Rodrigo: eu acho que é isso. Eu acho que outro comentário de outro número que nos deixa felizes é a performance do Banco do Brasil, conforme você comentou e vamos aguardar para ver o desempenho também nos próximos trimestres. Sr. Leonardo: perfeito obrigado Pacheco e Rodrigo. Então só para confirmar o que vocês estão dizendo é que a maior parte da perda ou quase toda ela foi na carteira de varejo e a consequência disso é o aumento do tíquete individual porque o individual Bradesco e outros canais ele está crescendo? É isso? Sr. José Roberto: é isso, faz sentido. Na realidade se você observa a carteira Bradesco teve uma desaceleração recente também, mas a dinâmica nos últimos anos tem sido de um crescimento muito mais acelerado na carteira Bradesco do que na carteira consolidada dos acordos varejistas, em particular de lojas de departamento. Essa dinâmica de novo é positiva, traz um destaque de tíquete e de menor despesa de comercialização ao final do dia. Sr. Leonardo: tá ótimo obrigado pessoal, um abraço. Operadora: a próxima pergunta vem de Rodrigo Gastim, BTG Pactual. 10 de 15

11 Sr. Rodrigo Gastim: bom dia pessoal. Eu queria é insistir um pouco mais nessa questão do dental loss ratio, eu só queria entender um pouco melhor quando a gente olha para o dental loss ratio e quebra entre frequência e custo, como é que tem sido o comportamento dessas duas variáveis ao longo desses últimos trimestres, principalmente no primeiro tri. Imagino que a questão de custos está sob controle como vocês fazem já há muito tempo, então imagino que essa... essa leitura, essa piora marginal de dental loss ratio no segmento veio por conta de frequência. Então se vocês pudessem explorar um pouco melhor como tem sido o comportamento da frequência principalmente do individual nas pessoas que continuam na carteira há mais tempo, que tem essa parte de churn mais reduzida, então só entender melhor essa quebra entre frequência e custo na composição do dental claim, do dental loss ratio, obrigado. Sr. Rodrigo Bacelar: Rodrigo bom dia. Eu vou pegar a segunda parte da sua pergunta que você mencionou da subida. A gente prefere olhar o copo meio cheio. Então na verdade a subida em relação ao primeiro tri individual que você comentou sai de 22% para 24%; mas se a gente andasse só um trimestre para frente a gente vê que teria saído de 25% para 24%, se olhar para o terceiro tri teria caído de 27% para 24% e se olhar o quarto tri de 26% para 24%. Então na verdade o que a gente vê é uma evolução da sinistralidade no plano individual. Eu vou passar para o Pacheco para comentar a primeira parte da sua pergunta. Sr. José Roberto: então Rodrigo a questão da sinistralidade na realidade ela veio cedendo de uma maneira consolidada do terceiro tri que teve aquele auge de 52% e com spread de 400 basis sobre 3T15. Ele se reduz a menos de 200 basis no 4T na comparação do 4T16 contra o 4T15 e praticamente zera agora, fica negativo na comparação do primeiro contra primeiro. Essa é uma boa notícia sem dúvida. Ela é muito atrelada à frequência e não à moeda. Na realidade a gente tem um relacionamento com a rede de mais de credenciados também baseado em longo prazo, baseado em contratos de grande desejo. Há uma quantidade razoável de profissionais querendo ingressar na rede da companhia. Então o que a gente está tratando essa transição de 2016 para 2017 é de um efeito de frequência, que teve claramente um destaque no ano passado em particular no segundo semestre se iniciando na segunda metade inclusive do primeiro semestre do ano passado e que agora começa a dar primeiros sinais de estabilização. 11 de 15

12 Conforme Rodrigo disse, é cedo para dizer, ainda a gente tem baixa visibilidade dos próximos trimestres, de modo que vamos acompanhar nas próximas divulgações da companhia obviamente vamos estar acompanhando e trocando ideias com o mercado sobre a realidade que vai se apresentar para Então até agora o movimento é muito mais próximo ao histórico do que talvez o que se observou nos números de Então em 2017 já abre um pouco mais parecido com o padrão histórico, esse é o ponto que a gente está observando a até agora. Sr. Rodrigo Gastim: excelente, excelente, super claro. Só para entender o finalzinho da sua resposta Pacheco então esse arrefecimento de frequência, melhora marginal de frequência está acontecendo, vocês já começam uma enxergar em todos os segmentos ou de maneira mais importante no corporativo que foi provavelmente o pior impactado por conta da crise, de desemprego, etc.? Ou seja, isso é só do corporativo ou você já começa a ver nos três segmentos essa melhora marginal de frequência? Sr. José Roberto: o destaque do ano passado de 2016 foi sem dúvida o corporativo em que a frequência foi mais acentuada. É cedo ainda para comentar sobre a tendência obviamente de 2017, mas o que a gente vê é um comportamento mais próximo ao histórico nos três segmentos de modo que a gente vê uma frequência mais próxima ao historicamente observado independentemente do segmento de negócios do cliente. Sr. Rodrigo Gastim: super claro. Obrigado Rodrigo, obrigado Pacheco. Operadora: a próxima pergunta vem de Olívia Petronilho, Banco J. P. Morgan. Sra. Olívia Petronilho: bom dia pessoal obrigado Pacheco, obrigada Rodrigo por pegarem a minha pergunta. Eu tenho duas perguntas um pouco mais voltadas para o lado de corporativo e talvez um pouco para o lado de additions. A primeira pergunta é com relação ao aumento de preço que a gente deve ver vindo daqui para frente. A gente está vendo uma inflação um pouco mais baixa, então eu queria saber se vocês pretendem continuar repassando preço, se vocês pretendem absorver parte desse aumento de preços em impacto na margem? E a segunda pergunta é com relação a cross sale. Quanto vocês veem hoje de cross sale de plano dental com plano de saúde nas plataformas de vendas de vocês? Obrigada. Sr. José Roberto: obrigado Olívia. De fato no primeiro trimestre nós já praticamos um reajuste na carteira do segmento PME da ordem de 10% visando alinhar o produto à 12 de 15

13 média de mercado, ao que a gente pode observar de alguns poucos concorrentes que também atuam no segmento de pequenas e médias empresas. Agora ao longo do ano de modo a alinhar a precificação dos produtos não corporativos da companhia ao que a gente vê sendo praticado no mercado nós prevemos um reajuste nos planos individuais também da ordem de dois dígitos a ser implementado durante o segundo trimestre agora de Então isso é decorrente da convicção da companhia da precificação correta dos seus produtos, da oportunidade de distribuição, de novo, em canais exclusivos e que contam com potencial incomensurável de crescimento para os próximos anos. Então basicamente isso é o que a gente tinha para comentar sobre o reajuste de preços, reajustes de tíquete no segmento não corporativo agora em Sra. Olívia: perfeito e com relação a cross sale com planos de saúde? Sr. José Roberto: vou comentar também no corporativo e o cross sell com saúde. No corporativo a dinâmica é outra. É claro que o reajuste é caso a caso, contrato a contrato de acordo com a realidade comercial e de custos e sinistro de cada cliente em particular. É muito importante também o relacionamento tempo de cada contrato. Os contratos mais antigos da companhia são aqueles que têm maior nível de retenção, isso é histórico no nosso portfólio comercial. Basicamente isso que a gente tinha para comentar em relação aos contratos corporativos em que você vê uma evolução do tíquete de um dígito que tem sido a prática dos últimos anos. Nenhuma novidade aqui, essa é a expectativa da companhia para o exercício em curso, o exercício de O cross sell com saúde que você coloca também é uma atividade possível. Ela é praticada dentro do universo Bradesco, dentro da estratégia Bradesco em particular da Bradesco Saúde. Então essa também é uma avenida de crescimento em que a mesma prática, a mesma estratégia apenas liderada pelo canal que têm o contato primário com o cliente, no caso o Bradesco Saúde. Sra. Olívia: perfeito está ótimo obrigada. Operadora: lembrando que para fazer perguntas basta digitar asterisco um. Próxima pergunta vem de Rodrigo Gastim, BTG Pactual. Sr. Rodrigo Gastim: obrigado pessoal por pegar mais uma pergunta. Eu queria falar rapidinho de PDD. Eu acho que seria legal ouvir de vocês como tem sido a evolução dessa linha ao longo dos últimos trimestres. Dá para ver claramente que tem uma piora natural por conta do mix, mas queria entender olhando para frente o que é um patamar razoável de PDD. 13 de 15

14 O nível desse primeiro tri foi muito parecido já com o nível do segundo semestre do ano passado quando o individual começa a ganhar mais share, mais representatividade, ou seja a assumir uma PDD mais perto de 4,5, 5% da receita consolidada num mix de individual já num padrão mais sustentável lá na frente é razoável ou vocês acham que ainda tem uma pressão marginal porque por conta do segmento individual? Eu só queria entender um pouco melhor isso obrigado. Sr. Luis Blanco: oi Rodrigo bom dia é Luis Blanco falando, só comentar um pouco sobre PDD. Primeiro como a gente está vendo isso por segmento e depois falando um pouco da forma consolidada no qual o efeito do mix entre segmentos tem um efeito relevante. Então falando um pouco como a gente está vendo isso por segmento, no individual o que aconteceu no ano passado, que por conta do cenário econômico a gente viu tanto no canal bancário, como nas vendas do individual o canal bancário e o canal não bancário, os varejistas, a inadimplência escalando ao longo de Isso foi claro. Se a gente busca os níveis, as cascatas de arrecadação que a gente tem nesses diferentes canais ao longo de 2016, eles pioraram, elevando o nível de provisionamento da companhia. No quatro trimestre a gente tomou algumas ações. Eu cheguei a comentar no call do quarto trimestre. A gente introduziu meios de pagamento de cartão de crédito para alguns canais que não tinham essa opção de meio de pagamento, para alguns canais cuja venda não presencial a gente também mudou a forma de ativação desse canal; a regulamentação permite que a ativação seja feita no momento da assinatura do contrato ou no momento do pagamento, e como é um canal não presencial a gente começa a ativar no momento do primeiro pagamento. Reforçamos a questão da cobrança naqueles... na renovação dos planos anuais, não no primeiro vencimento, mas sim na renovação do segundo vencimento. E obviamente todas essas ações juntamente com uma melhora no cenário econômico já sentido principalmente agora em 2017 ele está trazendo a inadimplência do segmento do individual para baixo. Então a escada que vinha ao longo de 2016 esse segmento a curva já inverteu e já está trazendo para baixo. Vamos dizer que a subida sempre é um pouco mais rápida do que a descida, mas ela está vindo, isso no segmento individual. Muito importante não só na PDD mas também nos outros indicadores é falar um pouco desse efeito do mix. A receita do individual vem crescendo em 30%, 40% ano sobre ano há algum tempo. Então agora a receita do individual se a gente buscar no trimestre apenas ela já está representando 20% da nossa ROL. 14 de 15

15 Obviamente quanto maior essa participação do segmento individual na ROL total, na receita total da companhia, isso vai puxar a PDD para cima, porque a PDD do segmento individual é maior, bem maior do que os demais segmentos. Então para resumir, no segmento individual a gente já vê a partir de 2017 essa tendência para baixo e cada mês que passa ela está vindo melhor, só que para fins de consolidado você precisa ter essa visão do efeito do mix. Sr. Rodrigo Gastim: excelente Luis obrigado pela resposta. Operadora: Lembrando que para fazer perguntas basta digitar asterisco um. Encerramos neste momento a sessão de perguntas e respostas. Gostaria de passar a palavra ao Sr. José Roberto Pacheco para as considerações finais. Sr. José Roberto: Eu queria aqui agradecer a participação de todos e espero revêlos no nosso próximo evento com o mercado. Um abraço, até lá. Operadora: A áudio conferência da Odontoprev está encerrada. Agradecemos a participação de todos e tenham um bom dia. 15 de 15