Acordam no Tribunal da Relação do Porto. I. Introdução.

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1 PN ; Ag.: Tc. V.N. Gaia; Ag.e: Joaquim Fernando Mendes Ribeiro 2, Av. Gomes Junior, 767, Madalena, 4405 V.N. Gaia; Ag.a: Mendes Ribeiro & Filhos, Ldª 3, Rua Dr. Joaquim Pires de Lima, 243, Porto. Acordam no Tribunal da Relação do Porto I. Introdução. (a) A decisão de 1ª instância julgou improcedente o pedido cautelar de suspensão de deliberações sociais apresentado pelo Ag.e, e referente a uma que foi tomada na AG extraordinária da Ag. a, , no sentido de vir a ser adquirida uma participação do capital social de Jaime Ribeiro & Filhos, SA; (b) Da sentença: a falta de prova do prejuízo torna desnecessária a apreciação da ilegalidade aparente da deliberação, e no caso em apreço nenhum facto foi alegado do qual se possa inferir que [a deliberação em causa] determine dano apreciável; (c) A decisão de 2ª instância, artº 705 CPC, ordena a substituição do despacho recorrido por outro que mande aperfeiçoar o requerimento inicial, e no sentido de fazer consignar as circunstâncias fundadoras do perigo e relevância comparada do prejuízo a sofrer pelo Ag.e, através do cumprimento da deliberação social atacada. (d) Justificou: a intensidade dos conflitos societários e a relevância negativa que estes trazem à vida empresarial, realidade bem mais ampla e de incidência socio-económica no plano interseccionado do interesse colectivo, 1 Vistos: Des. Ferreira de Sousa (534); Des. Paiva Gonçalves (1345). 2 Adv.: Dr. António José de Sousa Magalhães, Rua de Ceuta, 34 1º, 4000 Porto 3 Adv.: Dr. Jorge Moutinho, Avª da Boavista, 1681, 7º, 4100 Porto. 1

2 aconselham neste caso a lançar mão do artº 265-A CPC, e no limite justificador potenciado pelo preceito. II. Motivo da reclamação, artº 700/3 CPC: [a tese de] ser vinculado o poder do Tribunal recorrido convidar a parte a corrigir os articulados [defendida na decisão reclamada] encontra-se em oposição com outro Acórdão da Relação do Porto, Ac. RP, , PN (JTRP ), onde foi decidido que tal poder não é vinculado e, em consequência, não pode ser sindicado pelo Tribunal de recurso. III. Contradição: não houve. IV. Reclamação: cumpre decidi-la. V. Sequência: (a) síntese: Os argumentos do acórdão dito em contradição pelo reclamante são, em (1) existe um dever de cooperação das partes com o tribunal, mas também há um idêntico dever de colaboração deste com aquelas; (2) este poder-dever desdobra-se em quatro vectores essenciais: esclarecimento; prevenção; consulta das partes; auxílio na remoção de dificuldades; (3) no caso concreto, está em jogo o vector da prevenção 4, ou seja, o dever de o tribunal prevenir as partes sobre as eventuais deficiências ou insuficiências das alegações ou pedidos que apresentaram; 4 Vd., p.ex., art. 508 CPC: 1. Findos articulados, o juiz profere, sendo caso disso, despacho destinado a (a) providenciar pelo suprimento e excepções dilatórias nos termos do nº 2 do art. 265; (b) convidar as partes ao aperfeiçoamento dos articulados, nos termos do nºs seguintes; 2. O juiz convidará as partes a suprir as irregularidades dos articulados, fixando o prazo para o suprimento ou correcção do vício, designadamente quando careçam de requisitos legais...; 3. Pode ainda o juiz convidar qualquer das partes a suprir quaisquer das insuficiências ou imprecisões da exposição ou concretização da matéria de facto alegada, fixando o prazo para a apresentação de articulado em que se complete e corrija o inicialmente produzido;...5. as alterações à matéria de facto alegada... devem conformar-se com os limites estabelecidos no art. 273 se forem introduzidas pelo autor, e nos arts. 489 e 490, quando o sejam pelo réu; 6. Não cabe recurso do despacho que convide a suprir irregularidades ou insuficiências dos articulados. 2

3 (4) Incide sobre quatro áreas fundamentais: explicitação de pedidos pouco claros; carácter lacunar da exposição dos factos relevantes; necessidade de adequar o pedido formulado à situação concreta; sugestão de uma certa actuação; (5) Contudo, segue dois regimes distintos: poder vinculado, quando se destina ao suprimento de excepções dilatórias; poder discricionário, quanto ao aperfeiçoamento dos articulados; (6) No contexto da discricionaridade, o despacho de aperfeiçoamento não é sindicável pelo Tribunal da Relação 5. Por fim, todos os considerandos anteriores levaram à clarificação teórica da improcedência do motivo do recurso de uma das partes: não estamos perante uma deficiência que fosse passível de ser corrigida...; o que ocorreu foi ter sido formulada uma pretensão sem fundamento legal; por isso, não podia o tribunal recorrido convidar à formulação de um pedido diferente, adequado aos factos alegados. Mas acrescentou: de qualquer forma... o poder de convidar a parte a corrigir... não é vinculado e, por isso, não tem qualquer sanção. No caso vertente, trata-se na realidade de aperfeiçoamento da peça inicial, por carência no articulado do prejuízo que determinará a deliberação social a suspender, segundo o pedido cautelar. Por outro lado, o tribunal recorrido não fez uso do poder-dever, dever funcional, de cooperação, ao qual omitiu qualquer referência, e no sentido de prevenir o requerente sobre este defeito em concreto do embasamento da matéria de facto sob que formulou o pedido. Diga-se desde já que não há, de um ponto de vista técnico contradição alguma entre as decisões, esta que determinou a anulação dos actos de processo posteriores à omissão, e aquela, citada na minuta, que defendeu não ser sindicável pelo tribunal de recurso a faculdade, digamos assim, que o juiz tem de mandar ou não 5 Citou Teixeira de Sousa (Miguel), Estudos sobre o novo Processo Civil, p. 68; Geraldes, (Abrantes), Temas de Reforma de processo Civil II, p. 77 ss; Ac. STJ, , BMJ 487/244. 3

4 aperfeiçoar: afinal de contas o acórdão recusa em definitivo este perfil particular, de aperfeiçoamento possível, que a parte recorrente pretendia conferir ao caso, enquanto no despacho crítico foi identificada carência do remédio processual em espécie. Mas dúvidas não há de que, no limite, foi defendida uma tese diferente da que veio a ser sufragada, depois. No entanto, não se vê razão para, no quadro do art. 266/1 CPC (...devem os magistrados...), que deu o sentido forte aos poderes funcionais do tribunal em ordem ao cumprimento efectivo do princípio da cooperação, deixar de decidir segundo um modelo corrigido, digamos assim, e que no fundo faz a conciliação dos dois pontos de vista. Na verdade, quando o tribunal faz uso do poder-dever de aperfeiçoamento, a decisão é insindicável, por própria disposição da lei; não se segue que o seja de igual forma quando for omitida; e que o remédio processual não seja de conceber em sentido forte do mesmo modo que a lei deu novo perfil ao dever de cooperação do tribunal com as partes. Nem sequer se rompem os limites da discricionaridade: o tribunal superior deterá esses mesmo poderes funcionais, e de forma equivalente pode e deve, pois, fazer uso deles, irrecorrível a decisão positiva. Em todo o caso é dificilmente concebível como incondicional 6 esse dever de função integrado no campo de um dos princípios estruturantes do debate judiciário, no fundo ordenado à perfeição do contraditório, contraditório que é assumido entretanto como valor constitucional: corrigir qualquer peça não é mais do que amparar o debate, e sob corolário do princípio do dispositivo. A centralidade [sacralidade] de ouvir a parte contrária [...audite altera pars...] exige evidentemente que seja ouvida bem e bem esclarecida, i.é, com verdadeira qualidade comunicativa, não obstante a posição dos litigantes de emissor e receptor autónomos. Afinal de contas a irrecorribilidade do despacho que manda aperfeiçoar tem apenas a ver com a celeridade, tanto quanto o aperfeiçoamento intenciona 6 Mesmo na técnica do Direito Administrativo, o poder discricionário exige fundamentação, pelo que, no limite, a ausência dos motivos para não ser assumido poderá implicar exoneração judicial. 4

5 simultaneamente maior eficácia e rapidez, sobretudo a melhoria do sistema de composição dos conflitos, melhoria que se nos apresenta também na dominante económica de uma racionalidade cada vez mais operativa; e desde logo precoce, podendo e devendo, sem dúvida, ser perseguida ao longo de todo o processo. Por conseguinte, nada há a alterar ao despacho reclamado, que cumpre os exactos motivos da lei de melhorar e aproveitar racionalmente as tarefas judiciárias quer das partes quer do tribunal. (b) Tudo visto, e os arts. 266, 508/1.b CPC, decidem, nos termos do despacho reclamado, ordenar a substituição do despacho recorrido por outro que mande aperfeiçoar o requerimento inicial, em prazo assinado, sob pena de improcedência do pedido, e no sentido de conter nele as circunstâncias fundadoras do perigo e comparada relevância do prejuízo a sofrer pelo Ag.e, através do cumprimento da deliberação social atacada. VI. Custas: pelo reclamante que sucumbiu. 5

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