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1 UNIVERSIDADE LUSÓFONA DE HUMANIDADES E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE DIREITO DIREITO DE PROCESSO EXECUTIVO Frequência: Diurno I Critique, à luz dos conceitos de certeza, liquidez e exequibilidade, tendo em conta a matéria assente, o despacho judicial e as alegações e contra-alegações de recurso que se seguem: PN ; Ap: TC 1ªVM ( 4545/03.0TB ) Recorrente: Bernardo Recorrido: António I. MATÉRIA ASSENTE: (a) Em , António emitiu 3 cheques em benefício e à ordem de Bernardo, a saber: Em , no montante de , 71 sacado sobre Sottomayor/BCP, como número ; Em , no montante de ,00, sacado, sobre Sottomayor/BCP, com o número ; Em , no montante de , 00, sacado sobre Sottomayor/BCP, com o número ; Bernardo tinha emprestado uma quantia em dinheiro ao Vilanovense Futebol Clube, Associação desportiva de que António era presidente da direcção: ele, presidente da mesa da Assembleia Geral; Empréstimo este apenas titulado por escrito; E o Vilanovense não reembolsou Bernardo da referida quantia; 1

2 António, como presidente da direcção do clube, emitiu um escrito denominada conversão de dívida, no qual declarou que a dívida existente entre o Vilanovense e Bernardo remontava a , 33 e que iria ser paga em treze prestações mensais de 4 988, 03, e mais uma de II. DO DESPACHO SANEADOR: (a) Tendo em conta a data da emissão de cada um dos cheques dados à execução, , e , e a circunstância de a presente acção executiva ter sido proposta apenas em , é manifesto que a acção cambiária se encontra prescrita ; (b) [mas] figurando o cheque como mero quirógrafo, a obrigação exigida não é a obrigação cambiária ou cartular, sim, a obrigação causal subjacente ou fundamental; (c) Afastada a pretensão abstracta, assume a natureza de simples documento particular, em que não está incorporada a pretensão, faltando-lhe mencionar a obrigação subjacente visada; (d) Por isso mesmo, a autonomia do título executivo em face da obrigação exequenda e a consideração em geral do regime do reconhecimento da dívida (Lebre de Freitas), leva a admiti-lo, sem prejuízo da causa da obrigação dever ser invocada no requerimento inicial da execução, como causa de pedir da acção executiva e poder vir a ser impugnada pelo executado; (e) Assim apesar de se encontrar prescrita a obrigação cartular constante dos cheques, continuam a valer como títulos executivos enquanto quirógrafos ou documentos particulares de reconhecimento da dívida, posto que foi alegada pelo exequente a respectiva obrigação subjacente ou fundamental. III. CONCLUSÕES DAS ALEGAÇÕES DO RECURSO: (1) Os cheques juntos aos autos nunca foram apresentados a pagamento e já decorreu o prazo de seis meses após o da apresentação: não podem valer como títulos executivos; (2) É que a exequibilidade do cheque decorre da LUC, com requisitos que acabámos de enunciar e previstos nesse diploma; 2

3 (3) Contudo, o tribunal recorrido não considerou assim: embora prescrita a obrigação cartular, valem os cheques como títulos executivos, enquanto quirógrafos ou documentos particulares de reconhecimento de dívida, alegada, entretanto, pelo exequente, no requerimento inicial, a obrigação subjacente ou fundamental; (4) Defende-se, aqui, justamente, o contrário: o documento que não possa valer como título executivo cartular só pode valer como título executivo à luz do artº 46 c CPC se consubstanciar declarações susceptíveis de reconhecimento ou de constituição de alguma obrigação pecuniária; (5) E, destituído de eficácia cambiária, face ao seu próprio teor cambial, não pode o cheque ser identificada como documento substanciador de algum reconhecimento ou da constatação das obrigações pecuniárias a que se reporta o citado preceito do CPC; (6) É que, pela sua própria natureza e fim, o título executivo deve conter, num quadro de autonomia e de suficiência, as declarações negociais envolventes da constituição ou do reconhecimento da obrigação exequenda, artº 45/1 CPC; (7) Desta sorte, como o requerimento executivo pressupõe esta prévia reconstituição ou este prévio reconhecimento de uma obrigação exequenda não pode servir para a declaração da sua existência, como se de uma PI em acção declarativa de apreciação se tratasse; (8) Em suma, ao não considerar a inexequibilidade dos títulos executivos em causa, infringiu o tribunal os artºs 46c CPC e 29, 52 LUC: deve ser revogada a decisão recorrida para procedência imediata dos embargos. IV. CONTRA-ALEGAÇÕES: (1) O cheque, cuja relação cartular prescreveu, assume a natureza de simples documento particular, onde não há incorporação de pretensão, faltando a nota da subjacência que visa; (2) Não é, no entanto, necessário que do próprio cheque, enquanto documento particular conste a razão da ordem de pagamento, desde que a relação causal seja alegada pelo exequente; (3) Assim, apesar de se encontrar a obrigação cartular plasmada nos cheques, estes continuam a valer como títulos executivos, enquanto quirógrafos ou documentos particulares de reconhecimento da dívida, por ter sido alegado pelo exequente a relação subjacente ou fundamental; (4) Deve ser confirmada a decisão recorrida. 3

4 Em alternativa, redija e justifique o requerimento de oposição à execução. II III Se excluir I e II, responda a 6 das perguntas apresentadas apenas as 5 melhores serão cotadas. 1. Explique, fundamentadamente, qual a importância do título executivo, referindo ainda as consequências processuais da sua falta ou insuficiência. 2. Diga a quem compete promover as citações na actual acção executiva e de que forma. 3. Diga como se processa o incidente da liquidação da obrigação quando o título executivo é sentença. 4. Pronuncie-se sobre a nova redacção dada ao art. 90º do C.P.C., referindo em que casos é que a execução corre no translado. 5. Comente a seguinte afirmação: o título é condição necessária e suficiente da acção executiva. 6. Quando têm início as diligências para penhora? 7. A quem cabe a decisão sobre venda dos bens penhorados? 8. Distinga oposição à execução de oposição à penhora. 9. Diga em que circunstâncias e em que momento pode o exequente suscitar a comunicabilidade da dívida ao cônjuge do executado. 4

5 10. O que entende por patrocínio judiciário, e em que casos é que é obrigatória a verificação deste pressuposto na acção executiva? 5

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