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1 PN ; Ag: TC Porto (Família e Menores) 2º J, 1ª sec ( Ag.e: Agºs: Acordam no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: (1) Discorda a ag.e da decisão de 1ª instância, que indeferiu requerimento ao abrigo do artº 1785/3CC de continuação de divórcio post mortem; (2) Do despacho recorrido: (a) O A., nesta acção de divórcio, faleceu em , quatro dias depois de ter dado entrada em juízo, enquanto a procuração forense, datada de , ap enas confere ao advogado poderes para representar o falecido em divórcio por mútuo consentimento, junto da Conservatória do Registo Civil do Porto; (b) Assim, não manifestou, validamente, em vida, vontade de instaurar acção de divórcio litigioso: não manifestou qualquer vontade nesse sentido junto do tribunal, entretanto falecido ele antes da tentativa de conciliação; 1 Adv: Dr 2 Advª: Drª 3 Adv: Dr 1

2 (c) Nestes termos, os presentes autos não poderão prosseguir para efeitos patrimoniais. II. MATÉRIA ASSE NTE: (a) Em , deu entrada em juízo acção de divórcio litigioso proposta por contra; (b) Junto com a PI, a procuração forense: [ao] Emº Senhor s, advogado ao qual concede os mais amplos poderes em direito permitidos e ainda os especiais de o representar na legal conferência a efectuar na Conservatória do Registo Civil do Porto, nos autos de divórcio por mútuo consentimento, onde é parte, aí podendo acordar, desistir e transigir, podendo ainda representá-lo em juízo em tudo o que se mostre necessário nesses autos; (c) faleceu p elas 16h30 de , em Miragaia, Porto; (d) A tentativa de conciliação estava marcada para , 11h30; (e) nomeou como herdeira testamentária a ag.e: da quota disponível da sua herança, institui única herdeira, solteira maior, consigo convivente; (f) No requerimento ind eferido, requereu a, ao abrigo do artº 1785/3 CPC a continuação deste divórcio litigioso para fins patrimoniais. III. CLS/ALEGAÇÕE S: (1) A procuração forense não confere apenas poderes para representar o falecido A. em divórcio por mútuo consentimento junto da Conservatória de registo Civil do Porto, mas também os mais amplos poderes forenses em direito permitidos, que incluem, naturalmente, os de instaurar a acção de divórcio litigioso e de nela patrocinar o interessado; (2) A vontade de o A. instaurar o presente divórcio litigioso foi, portanto, validamente manifestada em vida, através da propositura da acção pelo mandatário forense a 14 de Novembro; 2

3 (3) Entretanto, o falecimento do A., antes da tentativa de conciliação já designada é irrelev ante para avaliar da vontade de se divorciar, tanto mais que poderia até faltar à diligência, mesmo injustificadamente: a falta tem como única consequência a condenação em multa, artº 1407 CPC; (4) Ora, o artº 1785/3 CPC não estabelece nem prevê em qualquer momento, fase ou estado de pro cesso, para que a acção de divórcio possa ser continuada pelos herdeiros do A., bastando falecer na pendência da causa: está esta pendente desde o momento de ter sido recebida na secretaria a PI, , artº 267/1CPC; (5) Acr esce que o despacho recorrido não se encontra fundamentado: nulo, sob a crítica dos artº 158, 659, 668/1b.3 CPC; (6) Face ao exposto, ao não admitir o pedid o de procedimento da acção apresentado pela recor rente, o despacho recorrid o infringiu os artºs 158, 267/1, 659, 668/1b.3, 1407 e 1785/3 daquele diploma legal; (7) Todas estas normas deveriam ter sido interpretadas e aplicadas no sentido da procuração outorgada pelo A. ter conferido ao advogado poderes bastantes para instaurar a acção de divórcio litigioso, tendo sido validamente manifestada em vida essa vontade de a instaurar, apesar de o falecimento ter ocorrido antes da tentativa de conciliação; (8) Deve ser revogado o despacho recorrido e substituído por decisão que determine o procedimento da lide. IV. CONTRA-ALEGAÇÕES: (1) A presente acção, por se tratar de divórcio litigioso exige que as partes e os eventuais interessados constituam obrigatoriamente mandatário judicial, artº 32/1a CPC; (2) Ora, da procuração junta com a PI não decorre que o A. tenha constituído advogado para intentar acção de divórcio litigioso; (3) Antes e tão só para diligenciar a obtenção de um divórcio por mútuo consentimento, com a possibilidade de o mandatário forense o representar no respectivo processo junto da Conservatória de Registo Civil do Porto; (4) bem andou, pois, o despacho recorrido, ao entender que o mandato conferido pelo A. não era extensivo à presente causa; 3

4 (5) E dando por verificada a insuficiência do mandato, artº 40 CPC, tornou-se insuprível em face do falecimento do A; (6) Logo, tinha de ser como foi, decretada a absolvição da instância, artº 33 CPC, indeferido o pedido de procedimento dos autos, tendo em vista os efeitos patrimoniais do divórcio: o despacho recorrido não merece crítica. V. RECURSO, julgado, nos termos do artº 705 CPC: (1) O perfil do caso recondu-lo a um problema de interpretação de negócio jurídico formal outorga da procuração forense; (2) Por conseguinte, terá o texto escrito de conter o sentido que lhe é atribuído pela recorrente para que esta tenha razão, sentido suportado em segmento e contexto inequívoco; (3) Ora, parece ser isso mesmo o que acontece, balanceada a leitura da procuração dum primeiro conferimento dos mais amplos poderes forenses em direito permitidos, ao final de uma representação em juízo, vista, porventura, como ultima ratio, não obstante o defeito da locução final; (4) De qualquer modo, no seu conjunto, o escrito da procuração comporta, sem qualquer tipo de dúvida, o sentido que a ag.e lhe confere; (5) Deste modo, visto o artº 238/1 CC, porque a procuração junta com a PI comporta, no seu próprio escrito, a concessão de poderes forenses para a propositura deste divórcio litigioso, vai revogado o despacho sob crítica, para que prossigam os termos da acção. VI. RECLAMAÇÃO, nos termos do artº 700/3 CPC: sem minuta autónoma e, naturalmente, sem resposta. VII. SEQUÊNCIA: não vêem motivo para alterar o despacho reclamado, que aqui aceitam para acórdão, pelos fundamentos e normas nele convocadas. 4

5 VIII. CUSTAS: pela ag.ª, Alice4, que sucumbiu, não contando neste passo necessário à definitividade da decisão única. 4 Apenas a R., mulher, se opôs À procedência do agravo. 5

(1) Discorda a ag.e da decisão de 1ª instância, que indeferiu requerimento ao abrigo do artº 1785/3CC de continuação de divórcio post mortem;

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