Análise de Informação Económica e Empresarial

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Análise de Informação Económica e Empresarial"

Transcrição

1 Análise de Informação Económica e Empresarial Licenciatura Economia/Finanças/Gestão º Ano Ano lectivo de Prova Época de Recurso/Época Especial 30 de Junho de 2009 Duração: 2h30m (50 minutos) Responda aos grupos em Folhas eparadas. Nos cálculos intermédios use sempre 3 casas decimais. GRUPO I. Um inquérito que pretende avaliar as intenções de investimento das empresas de um dado país foi aplicado a 500 empresas e permitiu apurar a seguinte informação. Quadro: Intenções de investimento Montante de investimento % de empresas (euros) 0 9 ] ] 26 ] ] 24 ] ] 6 ] ] 2 > Fonte: Inquérito às empresas (,00 val) a) Determine os valores médio e mediano da distribuição. Construindo a tabela de frequências, a única dificuldade neste caso deriva do facto de não haver limite superior na ultima classe. Assumindo a convenção habitual de considerar como amplitude para a ultima classe a amplitude da penúltima obtém-se: Montante de investimento (euros) % de empresas fi Ci ai cum fi fi* ci ] ] ] ] ] ] ] ] > Média A partir da tabela de frequências o cálculo da média é imediato, sendo a média do investimento previsto por empresa euros. Mediana: A partir das frequências acumuladas é possível verificar que a classe mediana (aquela onde se encontra os 50% acumulados de frequência) é a classe Aplicando a fórmula: Mediana - 0,5 cum f ( Me ) 0,5 0,45 Me = li ( Me) + a( Me) = *00000 fme ( ) 0,24 = euros A mediana é claramente inferior à média pois não é muito influenciada pelos valores elevados de investimento previsto por algumas empresas. (0,75 val) b) Represente o polígono integral da distribuição.

2 (0,75 val) c) Calcule o desvio padrão e o coeficiente de variação da distribuição A partir da tabela de frequências o cálculo das medidas de dispersão é imediato: % de Montante de empresas fi investimento (euros) Ci fi(ci xbar)^ ] ] ] ] ] ] ] ] > Variância D. Padrão CV 2,396 (,50 val) d) Determine o índice de Gini de concentração do investimento e represente a curva de Lorenz. Montante de investimento (euros) cum fi yi cum yi cum ficum yi 0 9 0,0 0,0 9,0 ] ] 45 0,5 0,5 44,5 ] ] 69 2,0 2,5 66,5 ] ] 85 7,6 0, 74,9 ] ] 97 54,2 64,3 32,7 > ,7 00,0 0,0 Forte concentração do investimento num número reduzido de empresas Gini 0,754

3 2. O gráfico seguinte apresenta a distribuição dos consumidores por escalão de rendimento mensal em duas regiões. 0,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0, Distribuição dos consumidores por escalão rendimento mensal (Polígono integral) Região A Região B (,5 val) a) Analisando estas distribuições discuta em qual das regiões uma empresa que pretende lançar um produto que é visto como sendo preferencialmente consumido pela classe média o deve fazer Euros A partir do polígono integral é possível calcular a tabela de frequências subjacente: Escalões rendimento Região A % consumidores Região B % consumidores % 5% % 5% % 20% % 5% % 5% % 20% Observando a distribuição verifica-se que, tirando a primeira e ultima classe, a estrutura das duas populações é equivalente (esta situação podia observar-se directamente no polígono pois as linhas na zona central são paralelas), logo se o numero de consumidores for aproximadamente igual, o numero de potenciais clientes nas duas regiões também é igual, pelo que a empresa pode lançar o seu produto em qualquer uma delas. 3. Diga justificando se são verdadeiras ou falsas as afirmações que se seguem: (0,75 val) a) e o salário de todos os trabalhadores de uma dada empresa for aumentado em 0 a concentração salarial nessa empresa aumenta. A afirmação é falsa. e todos os trabalhadores tiverem o mesmo aumento absoluto de salário (0 ), os que ganham menos registam uma variação relativa superior (o mesmo aumento absoluto a dividir por uma base menor) logo a concentração salarial diminui pois os que ganham menos são mais do que proporcionalmente aumentados. (0,75 val) b) Verificou-se que as classificações obtidas por todos os formandos num teste estavam mal introduzidas e que todos tinham mais,5 valores. Em resultado disto a média da distribuição de classificações aumenta e as medidas de dispersão diminuem. e todas as observações são aumentadas em,5 a média é aumentada em,5. No que respeita à dispersão, o desvio padrão não se altera e o coeficiente de variação diminui pois o numerador (desvio padrão) mantém-se mas o denominador (média) aumenta. A afirmação está assim incorrecta pois nem todas as medidas de dispersão diminuem GRUPO II. Admita que conhece a seguinte informação sobre o comportamento trimestral do PIB, a preços 2000, em milhões de euros, em Portugal: Quadro: PIB, preços 2000 em Portugal º Trimestre º T º T2008 4º T , , 33039, ,2 Fonte INE, Contas trimestrais

4 (,00 val) a) Calcule o índice de base móvel do PIB. Os índices de base móvel obtêm-se a partir da expressão i x =,..., i = t,0 tt, x0 xt x 33203, * , 7 i T2, T = =00,2 Fazendo para os outros trimestres: 2º T º T2008 4º T ,2 99,5 98,2 (,00 val) b) abendo que a variação homóloga no º Trimestre de 2009 foi de -3,7%, qual o valor do PIB nesse trimestre? PIB º trimestre 2009= PIB º trimestre 2008* ( + VHT,2009; T,2008 ) =3348,7*(-0,037) =3922,2 M (,25 val) c) e o PIB registar nos restantes trimestres de 2009 as variações em cadeia registadas em 2008, qual será a variação anual do PIB em 2009? [Nota: se não tiver calculado o valor do PIB no T 2009 admita um valor arbitrário] A partir dos índices base móvel calculados em a) e do valor do PIB no T 2009 calculado em b) podemos calcular o valor do PIB nos vários trimestres de Obtém-se: 2º T º T2008 4º T ,6 386,6 3232,2 A variação anual do PIB obtém-se dividindo a soma dos 4 valores trimestrais em 2009 pela soma dos 4 valores de Obtém-se: (PIB 2009/PIB )*00= -3,7% (,25 val) d) abe ainda que a taxa de crescimento anual do PIB em 2008 foi 0% e em 2007 foi,9%. Calcule a taxa média anual de crescimento do PIB em Portugal entre 2006 e 2008 e o valor do PIB a preços 2000 em A partir das duas variações anuais pode calcular-se a taxa média de variação: (( ) ( )) 2 r = + r * + r 2008, , ,2006 (( ) ( )) 2 r 2008,2006 = + 0,0 * + 0,09 =0,94% Para obter o valor do PIB em 2006 basta dividir o valor em 2008 pelo índice de crescimento do PIB entre 2006 e 2008, ou seja: 3823/,09=29365, M GRUPO III. Considere a seguinte informação sobre o comportamento previsto do investimento em energias renováveis de um conjunto de empresas ibéricas: Quadro: Intenções de Investimento Ano Investimento (preços correntes) Índice de preços implícitos (209=00) 86,4 88,77 89,99 9,6 96,93 00,00 Fonte: Inquérito às empresas (,5 val) a) Calcule o índice de base móvel do investimento a preços correntes e construa o índice de valor do investimento, tomando como base o ano de 209 A partir dos valores do investimento podemos calcular o índice de base móvel:

5 Indice base móvel 02,7 0,4 0,8 05,8 03,2 Por encadeamento dos índices e tendo em conta a reversibilidade, pode calcular-se o índice de base fixa em 209 Índice base fixa Investimento preços correntes 209=00 86,4 88,7 90,0 9,6 96,9 00,0 (,5 val) b) Calcule a taxa média de crescimento do investimento entre 204 a 209 a preços constantes e compare com os valores da taxa média a preços correntes Para calcular a taxa média de crescimento a preços constantes temos que calcular, alternativamente, ou o índice de volume/ quantidades ou o valor do investimento a preços constantes. Calculando o índice de volume pela divisão entre o índice de valor e o índice de preços obtém-se Índice base fixa Investimento preços constantes 209=00 00,0 99,9 00,0 00,0 99,9 00,0 O valor para 204 é calculado dividindo 86,4 (índice de valor) por 86,4 (índice de preços) A taxa média anual de crescimento a preços constantes é 0% A taxa média anual de crescimento a preços correntes é dada por = 2,964% r 209, = Verifica-se que todo o crescimento do investimento neste período decorre da variação dos preços, uma vez que a variação das quantidades é praticamente nula ao longo do período (,0 val) c) Qual será o investimento em 208, a preços constantes de 209. O investimento em 208 a preços 209 é calculado dividindo o valor a preços correntes pelo índice de preços 208 na base 209, ou seja: 40787/96,93*00=42079 M (,5 val) d) Qual será o valor de investimento total no período a preços constantes de 206. Faz sentido calcular esta variável? Para calcular este valor temos que obter o investimento a preços correntes por um índice de preços com base em 206. O índice de preços 206=00 obtém-se a partir do índice dado no enunciado fazendo a mudança de base: Índice de preços implícitos 206=00 96,0 98,64 00,00 0,80 07,7,2 Obtendo todos os valores a preços 206: Investimento (preços 206) 37898, , , , , ,9 O valor total do investimento a preços 206 é de M. O facto de estarmos a somar valores a preços constantes corrige um dos problemas de somar valores a preços correntes que é o facto dos referenciais de preços serem diferentes. Neste caso,

6 todos os valores têm o mesmo referencial de preços, de 206, o que permite efectuar esta soma. ubsiste só o problema de o valor também se alterar ao longo do tempo por causa do custo oportunidade que é dado pelo facto de um valor não gasto num momento poder ser aplicado a uma taxa de juro sem risco permitindo obter rendimentos. GRUPO IV. Um investigador pretende analisar a correlação entre as colheitas de uva e os preços do vinho. Para o efeito dispõe de informação sobre estas duas variáveis ao longo de 7 anos. Designando por x a variável colheitas (medida em 0 3 toneladas) e por y a variável preços do vinho (medida em Euros por litro) e realizados os cálculos necessários obteve os seguintes resultados: - Média aritmética de x = 7,84 - Variância de x = 4,364 - Média aritmética de y = 2,26 - Variância de y = 0,378 Covariância entre x e y = -,49 (,5 val) a) Com base nos valores anteriores, quantifique e qualifique a correlação entre x e y. O coeficiente de correlação linear é dado por: r = -,49/(4,364^0,5 *0,378^0,5) =-0,894 r = = X Y N j= ( x X)( y Y) j N N 2 2 ( x j X) ( yj Y) j= j= j. Obtemos um coeficiente correlação linear negativo e forte o que sinaliza a forte correlação negativa entre a quantidade de uvas produzidas e o seu preço Isto sinaliza claramente que as situações de aumento da oferta do produto conduzem a uma diminuição do seu preço. (,5 val) b) Determine a recta de regressão entre as duas variáveis. Explique a lógica económica subjacente a esta recta de regressão e comente os valores estimados, e respectivos sinais, para os parâmetros da equação da recta. A equação da recta é dada por Y=b 0 +b x, sendo que b0 = Y bx e b = 2 X,49 b = = = -0,263; b 2 0 = Y bx =2,26+0,263*7,84=4,324. X 4,364 A recta: Preço=4,324-0,263 * Colheita. Como esperado, o declive da recta é negativo o que sinaliza que quanto maior a quantidade produzida menor o preço do vinho. e se produzirem mais milhar de toneladas de uva o preço do vinho reduz-se em 0,263 por litro.

1º Caderno de Exercícios

1º Caderno de Exercícios 1º Caderno de Exercícios Exercícios Referentes aos Capítulos 1 e 2 do Programa 1. Considere os seguintes elementos referentes ao Capital e o valor da Produção na empresa do Sr. A, ao longo dos últimos

Leia mais

Escola Secundária de Jácome Ratton

Escola Secundária de Jácome Ratton Escola Secundária de Jácome Ratton Ano Lectivo 21/211 Matemática Aplicada às Ciências Sociais Dados bidimensionais ou bivariados são dados obtidos de pares de variáveis. A amostra de dados bivariados pode

Leia mais

Teste Intermédio. Nº: Nome:

Teste Intermédio. Nº: Nome: Faculdade de Economia da Universidade ova de Lisboa 1304 Análise de Dados e Probabilidade B 1º Semestre 2009/2010 Fernando Brito Soares Graça Silva Erica Marujo António Rua º: ome: Data: 23 de Outubro

Leia mais

P x. 2 i = P y. 2 i = Analise os dados e comente a possibilidade de existir uma relação linear entreasvariáveisemestudo.

P x. 2 i = P y. 2 i = Analise os dados e comente a possibilidade de existir uma relação linear entreasvariáveisemestudo. 8 Regressão Linear Exercício 8.1 Indique, justificando, qual dos valores abaixo indicados se aproxima mais do coeficiente de correlação dos dados descritos nas seguintes nuvens de pontos, X X X 1. r xy

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA JAIME MONIZ Matemática Aplicada às Ciências Sociais 10º ano

ESCOLA SECUNDÁRIA JAIME MONIZ Matemática Aplicada às Ciências Sociais 10º ano ESCOLA SECUNDÁRIA JAIME MONIZ Matemática Aplicada às Ciências Sociais 10º ano Ficha de Trabalho: Revisão Estatística Univariada e Bivariada. 2009/2010 Nos arredondamentos que efectuar, conserve sempre

Leia mais

Dados de identificação do Acadêmico: Nome: Login: CA: Cidade: UF Assinatura: CARTÃO RESPOSTA

Dados de identificação do Acadêmico: Nome: Login: CA: Cidade: UF Assinatura: CARTÃO RESPOSTA ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS TURMA 2008 4º PERÍODO 7º MÓDULO AVALIAÇÃO A2 DATA 08/10/2009 ESTATÍSTICA 2009/2 Dados de identificação do Acadêmico: Nome: Login: CA: Cidade: UF Assinatura: CARTÃO

Leia mais

Medidas de Dispersão para uma Amostra. Conteúdo: AMPLITUDE VARIÂNCIA DESVIO PADRÃO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO

Medidas de Dispersão para uma Amostra. Conteúdo: AMPLITUDE VARIÂNCIA DESVIO PADRÃO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO Medidas de Dispersão para uma Amostra Conteúdo: AMPLITUDE VARIÂNCIA DESVIO PADRÃO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO Medidas de Dispersão para uma Amostra Para entender o que é dispersão, imagine que quatro alunos

Leia mais

Prof. Sérgio Carvalho Estatística. I Jornada de Especialização em Concursos

Prof. Sérgio Carvalho Estatística. I Jornada de Especialização em Concursos DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIAS & INTERPOLAÇÃO LINEAR DA OGIVA 0. (AFRF-000) Utilize a tabela que se segue. Freqüências Acumuladas de Salários Anuais, em Milhares de Reais, da Cia. Alfa Classes de Salário

Leia mais

Distribuição de frequências:

Distribuição de frequências: Distribuição de frequências: Uma distribuição de frequências é uma tabela que reúne o conjunto de dados conforme as frequências ou as repetições de seus valores. Esta tabela pode representar os dados em

Leia mais

Resolução da Prova de Matemática Financeira e Estatística do ISS Teresina, aplicada em 28/08/2016.

Resolução da Prova de Matemática Financeira e Estatística do ISS Teresina, aplicada em 28/08/2016. de Matemática Financeira e Estatística do ISS Teresina, aplicada em 8/08/016. 11 - (ISS Teresina 016 / FCC) Joana aplicou todo seu capital, durante 6 meses, em bancos ( e Y). No Banco, ela aplicou 37,5%

Leia mais

Prova Escrita de Matemática B

Prova Escrita de Matemática B EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março Prova Escrita de Matemática B 10.º/11.º anos ou 11.º/12.º anos de Escolaridade Prova 735/2.ª Fase 9 Páginas Duração da Prova:

Leia mais

Sumário. Estatistica.indb 11 16/08/ :47:41

Sumário. Estatistica.indb 11 16/08/ :47:41 Sumário CAPÍTULO 1 CONCEITOS INICIAIS... 19 1.1. Introdução... 19 1.2. Estatística... 19 1.2.1. Estatística Descritiva ou Dedutiva... 21 1.2.2. Estatística Indutiva ou Inferencial... 21 1.3. População...

Leia mais

INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA Teste Intermédio

INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA Teste Intermédio NOVA SCHOOL OF BUSINESS AND ECONOMICS INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA Teste Intermédio Ana Balcão Reis Catarina Ângelo 24 de Novembro de 2012 Inácia Pimentel Simão Arouca Duração Total: 1h45m I ( 8,1 val) Nos

Leia mais

(a) Identifique a população e a amostra. (b) Identifique a variável de interesse. (c) Que tipo de inferência é o interesse da agência governamental?

(a) Identifique a população e a amostra. (b) Identifique a variável de interesse. (c) Que tipo de inferência é o interesse da agência governamental? Universidade da Beira Interior - Departamento de Matemática ESTATÍSTICA APLICADA À GESTÃO Ficha de exercícios 1 Estatística Descritiva 2015/2016 1. Numa revista foi publicada uma lista com as 100 empresas

Leia mais

ESTATÍSTICA DESCRITIVA E PREVISÃO INDICE

ESTATÍSTICA DESCRITIVA E PREVISÃO INDICE ESTATÍSTICA DESCRITIVA E PREVISÃO INDICE CAPITULO L APRESENTAÇÃO DE DADOS, pag 1 1.1 Introdução, 2 1.2. Quadros ou Tabelas, 3 1.3 Distribuições de Frequência, 4 1.4 Classificação de Dados, 7 1.5 Distribuição

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 2 INE 7001 PROF. MARCELO MENEZES REIS ANÁLISE BIDIMENSIONAL GABARITO

LISTA DE EXERCÍCIOS 2 INE 7001 PROF. MARCELO MENEZES REIS ANÁLISE BIDIMENSIONAL GABARITO LISTA DE EXERCÍCIOS INE 7001 PROF. MARCELO MENEZES REIS ANÁLISE BIDIMENSIONAL GABARITO 1) a) Calculando os percentuais em relação aos totais de cada COLUNA obtemos: 18,57% de favoráveis entre os Estudantes,

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO Economia Monetária 3º ano de Economia Prova para dispensa de exame final 14/2/2001 Duração: 120 minutos

INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO Economia Monetária 3º ano de Economia Prova para dispensa de exame final 14/2/2001 Duração: 120 minutos Economia Monetária 3º ano de Economia Prova para dispensa de exame final 14/2/2001 1. Responda às seguintes questões: a) Analise de que forma as funções da moeda são actualmente desempenhadas pelo euro.

Leia mais

Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Campus Apucarana Departamento Acadêmico de Matemática

Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Campus Apucarana Departamento Acadêmico de Matemática Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Apucarana Departamento Acadêmico de Matemática Edital 21-2013/PROGRAD Apoio à Produção de Recursos Educacionais Digitais Autores:

Leia mais

Resolução do Exame de Matemática Aplicada às Ciências Sociais 10 ọ /11 ọ Ano 2012 (2 ạ Fase)

Resolução do Exame de Matemática Aplicada às Ciências Sociais 10 ọ /11 ọ Ano 2012 (2 ạ Fase) Resolução do Exame de Matemática Aplicada às Ciências Sociais 10 ọ /11 ọ Ano 01 ( ạ Fase) 1. 1.1. No método de Hondt divide-se o número de votos de cada lista por 1,,, 4, 5, 6, 7, 8, 9, etc: Divisores

Leia mais

MATEMÁTICA - 3o ciclo Organização e Tratamento de Dados (7 o ano) Propostas de resolução

MATEMÁTICA - 3o ciclo Organização e Tratamento de Dados (7 o ano) Propostas de resolução MATEMÁTICA - o ciclo Organização e Tratamento de Dados (7 o ano) Propostas de resolução Exercícios de provas nacionais e testes intermédios 1. Organizando as idades das 16 raparigas da turma da Ana numa

Leia mais

n = 25) e o elemento (pois = 19) e terá o valor 8. Verifique que antes e depois do 19 o elemento, teremos 18 elementos.

n = 25) e o elemento (pois = 19) e terá o valor 8. Verifique que antes e depois do 19 o elemento, teremos 18 elementos. V) Mediana: A Mediana de um conjunto de números, ordenados crescente ou decrescentemente em ordem de grandeza (isto é, em um rol), será o elemento que ocupe a posição central da distribuição de freqüência

Leia mais

( f a ) 2 +16π 2 λ 2 2

( f a ) 2 +16π 2 λ 2 2 Ajuste de uma função pelo Método dos Mínimos-Quadrados O Método dos Mínimos-Quadrados é um método estatístico de tratamento de dados que permite obter os parâmetros de uma função que a aproximam o mais

Leia mais

EXAME DE ESTATÍSTICA / ESTATÍSTICA I

EXAME DE ESTATÍSTICA / ESTATÍSTICA I INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE EAME DE ESTATÍSTICA / ESTATÍSTICA I Cursos: Licenciatura em Enfermagem e Licenciaturas Bi-etápicas em Fisioterapia e em Terapia da Fala Época de

Leia mais

EXAME DE ESTATÍSTICA / ESTATÍSTICA I

EXAME DE ESTATÍSTICA / ESTATÍSTICA I INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE EAME DE ESTATÍSTICA / ESTATÍSTICA I Cursos: Licenciatura em Enfermagem e Licenciaturas Bi-etápicas em Fisioterapia e em Terapia da Fala Época de

Leia mais

1º. LISTA DE EXERCÍCIOS FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE GERENCIAL

1º. LISTA DE EXERCÍCIOS FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE GERENCIAL 1º. LISTA DE EXERCÍCIOS FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE GERENCIAL 1. Classificam-se como fixos os elementos de custos cujo valor total, dentro de determinado intervalo de tempo, em relação às oscilações no

Leia mais

figura 1 índice de refração: n 2 = 1,7; adotando que a lente está inicialmente no ar, índice de refração do ar: n 1 = 1.

figura 1 índice de refração: n 2 = 1,7; adotando que a lente está inicialmente no ar, índice de refração do ar: n 1 = 1. Uma lente delgada biconvexa cujos raios de curvatura são iguais a 42 cm, tem índice de refração,7. Introduz-se essa lente num cuba transparente de faces paralelas, verticais e de espessura desprezível.

Leia mais

AULA 2 UNIDADE 1 DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIAS 1.1 INTRODUÇÃO

AULA 2 UNIDADE 1 DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIAS 1.1 INTRODUÇÃO AULA UNIDADE 1 DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIAS 1.1 INTRODUÇÃO As tabelas estatísticas, geralmente, condensam informações de fenômenos que necessitam da coleta de grande quantidade de dados numéricos. No caso

Leia mais

Nome: N.º: Turma: Classificação: Professor: Enc. Educação:

Nome: N.º: Turma: Classificação: Professor: Enc. Educação: Escola EB, de Ribeirão (Sede) ANO LECTIVO 010/011 Março 011 Nome: Nº: Turma: Classificação: Professor: Enc Educação: Ficha de Avaliação de Matemática Versão Duração do Teste: 90 minutos 4 de Março de 011

Leia mais

2) Dados os valores a seguir, , determinar a moda dos mesmos.

2) Dados os valores a seguir, , determinar a moda dos mesmos. 1) O gráfico abaixo, apresenta dados referentes a faltas por dia em uma classe, durante um certo período de tempo. 1 De acordo com o gráfico, no período observado, ocorreram: (A) 15 faltas em 8 dias. (B)

Leia mais

Medidas de Tendência Central

Medidas de Tendência Central ESTATÍSTICA DESCRITIVA Medidas de Tendência Central 3 MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL 3.1 Média Aritmética Uma das mais importantes medidas estatísticas utilizadas é a média. Ela é, por exemplo, utilizada

Leia mais

INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE ESTATÍSTICA. Cursos: Licenciatura em Enfermagem

INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE ESTATÍSTICA. Cursos: Licenciatura em Enfermagem INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE ESTATÍSTICA Cursos: Licenciatura em Enfermagem Teste Final o Ano/3 o Semestre 007/08 Data: a feira, 9 de Novembro de 007 Duração: 4h às h Instruções:.

Leia mais

Apontamentos de Introdução às Probabilidades e à Estatística

Apontamentos de Introdução às Probabilidades e à Estatística i Índice 1. Introdução 1 1.1. Enquadramento e objectivos 2 1.2. Organização 5 1.3. Noções base da Estatística 7 1.3.1. Distinção entre população e amostra 8 1.3.2. Amostragem 10 1.3.3. Unidade estatística

Leia mais

1 a Lista de PE. Universidade de Brasília Departamento de Estatística

1 a Lista de PE. Universidade de Brasília Departamento de Estatística Universidade de Brasília Departamento de Estatística 1 a Lista de PE 1. Dadas as populações abaixo, classifique as suas respectivas variáveis como qualitativas (ordinal ou nominal) ou quantitativas (contínuas

Leia mais

INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE NANUQUE Fevereiro/2014 RELATÓRIO DE DESEMPENHO MENSAL Em atendimento a Resolução CMN 3.922/10 de acordo com os artigos: Art. 4º. Os responsáveis

Leia mais

Exercícios. Finanças Benjamin M. Tabak

Exercícios. Finanças Benjamin M. Tabak Exercícios Finanças Benjamin M. Tabak ESAF BACEN - 2002 Uma carteira de ações é formada pelos seguintes ativos: Ações Retorno esperado Desvio Padrão Beta A 18% 16% 1,10 B 22% 15% 0,90 Também se sabe que

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular ANÁLISE DE DADOS Ano Lectivo 2014/2015

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular ANÁLISE DE DADOS Ano Lectivo 2014/2015 Programa da Unidade Curricular ANÁLISE DE DADOS Ano Lectivo 2014/2015 1. Unidade Orgânica Ciências da Economia e da Empresa (1º Ciclo) 2. Curso Gestão de Empresa 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade Curricular

Leia mais

Curso técnico Integrado de Administração

Curso técnico Integrado de Administração Curso técnico Integrado de Administração Inflação Inflação é a queda do valor de mercado ou poder de compra do dinheiro. Porém, é popularmente usada para se referir ao aumento geral dos preços. Medir a

Leia mais

Plano da Apresentação. Medidas de localização central. Medidas de localização central. Média. Média. Exemplo nota média em Metodologias

Plano da Apresentação. Medidas de localização central. Medidas de localização central. Média. Média. Exemplo nota média em Metodologias Metodologia de Diagnóstico e Elaboração de Relatório FASHT Plano da Apresentação Mediana Moda Outras médias: a média geométrica Profª Cesaltina Pires cpires@uevora.pt Metodologias de Diagnóstico Profª

Leia mais

CURSO LIVRE DE ECONOMIA

CURSO LIVRE DE ECONOMIA UNIVERSIDADE DA MADEIRA Departamento de Gestão e Economia CURSO LIVRE DE ECONOMIA Contabilidade Nacional Exercícios 1. Indique se as seguintes afirmações são verdadeiras ou falsas, justificando os casos

Leia mais

25/08/2016. Estatística. Estatística. Medidas Estatísticas Medidas de Posição. Mariele Bernardes. Mariele Bernardes

25/08/2016. Estatística. Estatística. Medidas Estatísticas Medidas de Posição. Mariele Bernardes. Mariele Bernardes s 12/08/2016 As medidas estatísticas resumem as informações obtidas dando uma visão global dos dados. s ou estimadores dados da amostra Parâmetros dados populacionais. de posição de dispersão de posição

Leia mais

Economia do País. Análise de conjuntura económica trimestral. Produto Interno Bruto. Variações trimestrais homólogas

Economia do País. Análise de conjuntura económica trimestral. Produto Interno Bruto. Variações trimestrais homólogas Produto Interno Bruto Variações trimestrais homólogas Mediante reformas introduzidas na economia portuguesa, entre 2011 e 2015, nomeadamente quanto á competitividade das empresas, foi possível estimular

Leia mais

Capítulo 3: Elementos de Estatística e Probabilidades aplicados à Hidrologia

Capítulo 3: Elementos de Estatística e Probabilidades aplicados à Hidrologia Departamento de Engenharia Civil Prof. Dr. Doalcey Antunes Ramos Capítulo 3: Elementos de Estatística e Probabilidades aplicados à Hidrologia 3.1 - Objetivos Séries de variáveis hidrológicas como precipitações,

Leia mais

Não é permitido o uso de corrector. Em caso de engano, deve riscar, de forma inequívoca, aquilo que pretende que não seja classificado.

Não é permitido o uso de corrector. Em caso de engano, deve riscar, de forma inequívoca, aquilo que pretende que não seja classificado. Teste Intermédio de Matemática B 010 Teste Intermédio Matemática B Duração do Teste: 90 minutos 6.05.010 11.º Ano de Escolaridade Decreto-Lei n.º 74/004, de 6 de Março Utilize apenas caneta ou esferográfica

Leia mais

Medidas de Dispersão 1

Medidas de Dispersão 1 Curso: Logística e Transportes Disciplina: Estatística Profa. Eliane Cabariti Medidas de Dispersão 1 Introdução Uma breve reflexão sobre as medidas de tendência central permite-nos concluir que elas não

Leia mais

INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA Exame de 1ª época

INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA Exame de 1ª época NOVA SCHOOL OF BUSINESS AND ECONOMICS INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA Exame de 1ª época Ana Balcão Reis 2 de Junho de 2012 Inácia Pimentel João Miguel Silva Duração Total: 2h15m I ( 9 val) Nos exercícios seguintes

Leia mais

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO VERSÃO 1

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO VERSÃO 1 EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO 10.º/11.º ou 11.º/12.º Anos de Escolaridade (Decreto-Lei n.º 286/89, de 29 de Agosto Programas novos e Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março) PROVA 712/12 Págs. Duração

Leia mais

1 semestre de 2014 Gabarito Lista de exercícios 3 - Estatística Descritiva III C A S A

1 semestre de 2014 Gabarito Lista de exercícios 3 - Estatística Descritiva III C A S A Exercício 1. (1,0 ponto). A tabela a seguir mostra o aproveitamento conjunto em Física e Matemática para os alunos do ensino médio de uma escola. Notas Notas Notas Física/Matemática Altas Regulares Baixas

Leia mais

ESTATÍSTICA E BIOESTATÍSTICA

ESTATÍSTICA E BIOESTATÍSTICA INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE ESTATÍSTICA E BIOESTATÍSTICA Cursos: Licenciaturas Bi-etápicas em Enfermagem e em Fisioterapia Época Normal o Ano/3 o Semestre 003/004 Data: 6

Leia mais

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO PROVA 735/11 Págs. EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO 10.º/11.º ou 11.º/12.º Anos de Escolaridade Decreto-Lei n.º 74/2004,de 26 de Março Duração da prova: 150 minutos 2007 1.ª FASE PROVA ESCRITA DE MATEMÁTICA

Leia mais

Prova escrita de conhecimentos específicos de Economia

Prova escrita de conhecimentos específicos de Economia Provas Especialmente Adequadas Destinadas a Avaliar a Capacidade para a Frequência dos Cursos Superiores do Instituto Politécnico de Leiria dos Maiores de 23 Anos - 2016 Instruções gerais Prova escrita

Leia mais

ANÁLISE DOS RESÍDUOS. Na análise de regressão linear, assumimos que os erros E 1, E 2,, E n satisfazem os seguintes pressupostos:

ANÁLISE DOS RESÍDUOS. Na análise de regressão linear, assumimos que os erros E 1, E 2,, E n satisfazem os seguintes pressupostos: ANÁLISE DOS RESÍDUOS Na análise de regressão linear, assumimos que os erros E 1, E 2,, E n satisfazem os seguintes pressupostos: seguem uma distribuição normal; têm média zero; têm variância σ 2 constante

Leia mais

ATLAS DA EDUCAÇÃO - METADATA. Definição das variáveis. 1. Escolarização

ATLAS DA EDUCAÇÃO - METADATA. Definição das variáveis. 1. Escolarização ATLAS DA EDUCAÇÃO - METADATA Definição das variáveis 1. Escolarização Número médio de anos de frequência escolar da população que já não está a frequentar qualquer estabelecimento de ensino, residente

Leia mais

Estatística I Aula 3. Prof.: Patricia Maria Bortolon, D. Sc.

Estatística I Aula 3. Prof.: Patricia Maria Bortolon, D. Sc. Estatística I Aula 3 Prof.: Patricia Maria Bortolon, D. Sc. Estatística: Prof. André Carvalhal Dados quantitativos: medidas numéricas Propriedades Numéricas Tendência Central Dispersão Formato Média Mediana

Leia mais

Medidas de Posição ou Tendência Central

Medidas de Posição ou Tendência Central Medidas de Posição ou Tendência Central Medidas de Posição ou Tendência Central Fornece medidas que podem caracterizar o comportamento dos elementos de uma série; Possibilitando determinar se um valor

Leia mais

Estatística para Cursos de Engenharia e Informática

Estatística para Cursos de Engenharia e Informática Estatística para Cursos de Engenharia e Informática BARBETTA, Pedro Alberto REIS, Marcelo Menezes BORNIA, Antonio Cezar MUDANÇAS E CORREÇOES DA ª EDIÇÃO p. 03, após expressão 4.9: P( A B) = P( B A) p.

Leia mais

Investigação Operacional 2º Semestre 2002/2003 Problema Resolvido

Investigação Operacional 2º Semestre 2002/2003 Problema Resolvido º Semestre 00/003 Problema Resolvido Resolução do problema 3 Comecemos por traçar o gráfico da série cronológica 10 140 130 10 Yt 110 100 0 4 6 8 10 1 14 16 18 0 a) Caracterizar uma série é dizer se ela

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO Estatística II - Licenciatura em Gestão Época de Recurso - Parte prática (14 valores) 24/01/2011.

INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO Estatística II - Licenciatura em Gestão Época de Recurso - Parte prática (14 valores) 24/01/2011. INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO Estatística II - Licenciatura em Gestão Época de Recurso - Parte prática (14 valores) 24/01/2011 Nome: Nº Espaço reservado para a classificação (não escrever aqui)

Leia mais

ESTATÍSTICA Medidas de Síntese

ESTATÍSTICA Medidas de Síntese 2.3 - Medidas de Síntese Além das tabelas e gráficos um conjunto de dados referente a uma variável QUANTITATIVA pode ser resumido (apresentado) através de Medidas de Síntese, também chamadas de Medidas

Leia mais

Unidade II ESTATÍSTICA. Prof. Celso Guidugli

Unidade II ESTATÍSTICA. Prof. Celso Guidugli Unidade II ESTATÍSTICA Prof. Celso Guidugli Medidas ou parâmetros estatísticos Valores que permitem uma imagem sintetizada do comportamento de uma amostra. Dividem-se em dois grandes grupos: medidas de

Leia mais

Bioestatística. Aula 3. MEDIDAS SEPARATRIZES Quartis, Decis e percentis. Profa. Alessandra Bussador

Bioestatística. Aula 3. MEDIDAS SEPARATRIZES Quartis, Decis e percentis. Profa. Alessandra Bussador Bioestatística Aula 3 MEDIDAS SEPARATRIZES Quartis, Decis e percentis Profa. Alessandra Bussador Quartis dados não agrupados Dividem os dados ordenados em quatro partes: Primeiro Quartil (Q1): valor que

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO GESTÃO E TEORIA DA DECISÃO GESTÃO DE PROJECTOS EXERCÍCIOS ANO LECTIVO 2006/2007 1º SEMESTRE

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO GESTÃO E TEORIA DA DECISÃO GESTÃO DE PROJECTOS EXERCÍCIOS ANO LECTIVO 2006/2007 1º SEMESTRE INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO GESTÃO E TEORIA DA DECISÃO (LICENCIATURA EM ENGENHARIA CIVIL) (LICENCIATURA EM ENGENHARIA DO TERRITÓRIO) EXERCÍCIOS ANO LECTIVO 2006/2007 1º SEMESTRE 1 - Um empreendimento é

Leia mais

Aula 4 Medidas de dispersão

Aula 4 Medidas de dispersão AULA 4 Aula 4 Medidas de dispersão Nesta aula, você estudará as medidas de dispersão de uma distribuição de dados e aprenderá os seguintes conceitos: amplitude desvios em torno da média desvio médio absoluto

Leia mais

PARTE 2- MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL VERSÃO: JANEIRO DE 2017

PARTE 2- MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL VERSÃO: JANEIRO DE 2017 COMUNICAÇÃO SOCIAL E MARKETING CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS ESTATÍSTICA APLICADA PARA PESQUISA EM MARKETING E COMUNICAÇÃO (BASEADO NO MATERIAL DE AULA DO PROFESSOR

Leia mais

MAE Introdução à Probabilidade e Estatística II Resolução Lista 5

MAE Introdução à Probabilidade e Estatística II Resolução Lista 5 MAE 229 - Introdução à Probabilidade e Estatística II Resolução Lista 5 Professor: Pedro Morettin e Profa. Chang Chian Exercício 1 (a) De uma forma geral, o desvio padrão é usado para medir a dispersão

Leia mais

PLANIFICAÇÃO. 2007/2008 Matemática Aplicada às Ciências Sociais 1º ano. Blocos previstos

PLANIFICAÇÃO. 2007/2008 Matemática Aplicada às Ciências Sociais 1º ano. Blocos previstos 007/008 Matemática Aplicada às Ciências Sociais º ano Início: de Setembro de 007 Terminus: 0 de Junho de 008 Blocos previstos Dia da semana º Período º Período 3º Período ª Feira 3 9 3ª Feira 3 9 4ª Feira

Leia mais

VAB das empresas não financeiras aumenta 3,7%, em termos nominais, em 2014

VAB das empresas não financeiras aumenta 3,7%, em termos nominais, em 2014 Empresas em Portugal 2010-28 de setembro de 2015 VAB das empresas não financeiras aumenta 3,7%, em termos nominais, em Os dados preliminares de das estatísticas das empresas reforçam os sinais positivos

Leia mais

Matemática E Extensivo V. 6

Matemática E Extensivo V. 6 Etensivo V. 6 Eercícios ) a) P() é sempre igual à soma dos coeficientes de P(). b) P() é sempre igual ao termo independente de P(). c) P() é a raiz de P(), pois P() =. a) P() = ³ + 7. ² 7. P() = + 7 7

Leia mais

Obras licenciadas atenuaram decréscimo

Obras licenciadas atenuaram decréscimo Construção: Obras licenciadas e concluídas 1º Trimestre de 2014- Dados preliminares 12 de junho de 2014 Obras licenciadas atenuaram decréscimo No 1º trimestre de 2014 os edifícios licenciados diminuíram

Leia mais

Nota: A utilização. e nome. F j 0,8 0,8 0,6 2,5 3,5 4,5 0,35 0,4 0,2 0,05. x j 8,5 -1,5. indicando. a levar. acontece. alunos?

Nota: A utilização. e nome. F j 0,8 0,8 0,6 2,5 3,5 4,5 0,35 0,4 0,2 0,05. x j 8,5 -1,5. indicando. a levar. acontece. alunos? Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa 304 Análise de Dados e Probabilidade B º Semestre 007/008 Fernando Brito Soares Erica Marujo Pedro Chaves º Mini Teste B Nº: Nome: Data: de Outubro

Leia mais

Profa. Janaina Fracaro Engenharia Mecânica 2015

Profa. Janaina Fracaro Engenharia Mecânica 2015 Profa. Janaina Fracaro Engenharia Mecânica 2015 Medidas de Posição ou tendência central Buscam identificar valores característicos de uma relação de valores medidos. Média Aritmética: EX: Suponha que a

Leia mais

Edifícios licenciados aumentaram 7,4% e edifícios concluídos cresceram 12,2%

Edifícios licenciados aumentaram 7,4% e edifícios concluídos cresceram 12,2% Construção: Obras licenciadas e concluídas 2º Trimestre de 2017 - Dados preliminares 13 de setembro de 2017 Edifícios licenciados aumentaram 7,4% e edifícios concluídos cresceram 12,2% No 2º trimestre

Leia mais

Aula 00 Aula Demonstrativa

Aula 00 Aula Demonstrativa Aula 00 Aula Demonstrativa Apresentação... Relação das questões comentadas... 10 Gabarito... 1 www.pontodosconcursos.com.br 1 Apresentação Olá, pessoal! Tudo bem com vocês? Esta é a aula demonstrativa

Leia mais

REGRESSÃO E CORRELAÇÃO

REGRESSÃO E CORRELAÇÃO Vendas (em R$) Disciplina de Estatística 01/ Professora Ms. Valéria Espíndola Lessa REGRESSÃO E CORRELAÇÃO 1. INTRODUÇÃO A regressão e a correlação são duas técnicas estreitamente relacionadas que envolvem

Leia mais

DESEMPREGO DA CONSTRUÇÃO: O PIOR AINDA ESTÁ PARA VIR?

DESEMPREGO DA CONSTRUÇÃO: O PIOR AINDA ESTÁ PARA VIR? (%) (%) DESEMPREGO DA CONSTRUÇÃO: O PIOR AINDA ESTÁ PARA VIR? É possível evitar o colapso e as suas consequências para o País? 1) DESEMPREGO NA CONSTRUÇÃO: UM FLAGELO SOCIAL O desemprego global da economia

Leia mais

Para caracterizar um conjunto de dados é importante não só a média, mas também a dispersão dos valores em torno da média

Para caracterizar um conjunto de dados é importante não só a média, mas também a dispersão dos valores em torno da média 1 É muito diferente ter uma situação em que o salário médio mensal é R$600 e todos ganham R$600, ou ter o mesmo salário médio mas em que metade das pessoas ganha R$300 e a outra metade ganha R$900. Para

Leia mais

ANÁLISE DE DADOS & PROBABILIDADE

ANÁLISE DE DADOS & PROBABILIDADE LICENCIATURA EM GESTÃO LICENCIATURA EM ECONOMIA ANÁLISE DE DADOS & ROBABILIDADE Exame 1ª Época 4/6/01 Tópicos de Resolução Equipa Docente: Madalena Hibon; Marta Cachola; Magda Gomes; atrícia Xufre i 1.

Leia mais

PROVA-MODELO DE EXAME 2

PROVA-MODELO DE EXAME 2 Prova-modelo de Exame 191 PROVA-MODELO DE EXAME I As questões que se seguem são de escolha múltipla. Das quatro respostas (A a D), apenas uma está correta. Assinale -a com uma cruz sobre a letra correspondente

Leia mais

Departamento de Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa T2 FÍSICA EXPERIMENTAL I /08 FORÇA GRAVÍTICA

Departamento de Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa T2 FÍSICA EXPERIMENTAL I /08 FORÇA GRAVÍTICA Departamento de Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa T2 FÍSICA EXPERIMENTAL I - 2007/08 1. Objectivo FORÇA GRAVÍTICA Comparar a precisão de diferentes processos de medida; Linearizar

Leia mais

NOÇÕES DE ESTATÍSTICA

NOÇÕES DE ESTATÍSTICA ONALDO CHAVES ESTATÍSTICA BIBLIOGRAFIA SUGERIDA: 1 Estatística Aplicada Autores: Larson e Farber Editora: Pearson 4ª edição 2009 2 Estatística para Ciências Humanas Autor: Levin, Fox e Ford Editora: Pearson

Leia mais

MAIS SOBRE MEDIDAS RESUMO. * é muito influenciada por valor atípico

MAIS SOBRE MEDIDAS RESUMO. * é muito influenciada por valor atípico MAIS SOBRE MEDIDAS RESUMO Medidas de Tendência Central (1) média (aritmética) * só para variáveis quantitativas exceção: variável qualitativa nominal dicotômica, com categorias codificadas em 0 e 1; neste

Leia mais

EXAME NACIONAL MATEMÁTICA

EXAME NACIONAL MATEMÁTICA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO EXAME NACIONAL DE MATEMÁTICA 3.º CICLO DO ENSINO BÁSICO 2007 Prova 23 2.ª Chamada 14 páginas Duração da prova: 90 minutos Critérios de Classificação Decreto-Lei n.º 6/2001, de 18

Leia mais

Estudo do metabolismo de Atherinella brasiliensis

Estudo do metabolismo de Atherinella brasiliensis . UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO OCEANOGRÁFICO IOF 126 - ECOFISIOLOGIA DE ORGANISMOS NECTÔNICOS.. Relatório de Atividade Prática Estudo do metabolismo de Atherinella brasiliensis. Adriana Lippi 5653130

Leia mais

3-) Os pesos em Kg de uma amostra de 25 alunos do curso de Matemática da UVA em 2004 foram:

3-) Os pesos em Kg de uma amostra de 25 alunos do curso de Matemática da UVA em 2004 foram: 1-) Os dados abaixo são originados de uma pesquisa em sala de aula e referem-se as idades dos alunos de Desenho Geométrico do Curso de Matemática em 2010.1. 2-) Os dados abaixo representam os escores resultantes

Leia mais

ESTATÍSTICA MULTIVARIADA 2º SEMESTRE 2010 / 11. EXERCÍCIOS PRÁTICOS - CADERNO 3 Distribuição Normal Multivariada

ESTATÍSTICA MULTIVARIADA 2º SEMESTRE 2010 / 11. EXERCÍCIOS PRÁTICOS - CADERNO 3 Distribuição Normal Multivariada ESTATÍSTICA MULTIVARIADA 2º SEMESTRE 2010 / 11 EXERCÍCIOS PRÁTICOS - CADERO 3 Distribuição ormal Multivariada 22-02-11 3.1 3.1. Considere três variáveis bidimensionais (X 1, X 2 ) com distribuição normal

Leia mais

MACROECONOMIA I Curso de Gestão 2008/09

MACROECONOMIA I Curso de Gestão 2008/09 MACROECONOMIA I Curso de Gestão 2008/09 Exercícios Esta compilação de exercícios foi gentilmente cedida pelo Prof. Doutor João Loureiro EXERCÍCIO 1 Os dados que se seguem dizem respeito ao PIB observado

Leia mais

2º Semestre 2002/2003 Problemas Resolvidos

2º Semestre 2002/2003 Problemas Resolvidos RESOLUÇÂO DO PROBLEMA Nº 19 Determinado problema de Programação Linear depois de formulado permitiu obter as seguintes expressões: Max L = 4x 1-2x 2 + 2x 3 -x 4 s.a. R 1: x 1 - x 2 + 2x 3 +x 4 10 R 2:

Leia mais

Aula 2 Regressão e Correlação Linear

Aula 2 Regressão e Correlação Linear 1 ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE Aula Regressão e Correlação Linear Professor Luciano Nóbrega Regressão e Correlação Quando consideramos a observação de duas ou mais variáveis, surge um novo problema: -as

Leia mais

Introdução. JOHN LINDAUER, Macroeconomics

Introdução. JOHN LINDAUER, Macroeconomics Introdução A meta mais importante de um sistema econômico, que é a de produzir uma quantidade suficiente de bens e serviços, capaz de satisfazer integralmente às aspirações diversificadas e por vezes conflitantes

Leia mais

Medidas de Tendência Central e Medidas de Dispersão

Medidas de Tendência Central e Medidas de Dispersão Aula # 10 Medidas de Tendência Central e Medidas de Dispersão Professor: Dr. Wilfredo Falcón Urquiaga Professor Titular Engenheiro em Telecomunicações e Eletrônica Doutor em Ciências Técnicas Email: falconcuba2007@gmail.com

Leia mais

Hidrologia, Ambiente e Recursos Hídricos 2009 / Rodrigo Proença de Oliveira

Hidrologia, Ambiente e Recursos Hídricos 2009 / Rodrigo Proença de Oliveira Hidrologia, Ambiente e Recursos Hídricos 2009 / 2010 Rodrigo Proença de Oliveira Avaliação do escoamento IST: Hidrologia, Ambiente e Recursos Hídricos Rodrigo Proença de Oliveira, 2009 2 Ciclo hidrológico:

Leia mais

OBJETIVOS DOS CAPÍTULOS

OBJETIVOS DOS CAPÍTULOS OBJETIVOS DOS CAPÍTULOS Capítulo 1 Nesse capítulo, você notará como muitas situações práticas nas áreas de administração, economia e ciências contábeis podem ser representadas por funções matemáticas.

Leia mais

Introdução à Estatística Estatística Descritiva 22

Introdução à Estatística Estatística Descritiva 22 Introdução à Estatística Estatística Descritiva 22 As tabelas de frequências e os gráficos constituem processos de redução de dados, no entanto, é possível resumir de uma forma mais drástica esses dados

Leia mais

Repartição dos rendimentos

Repartição dos rendimentos Repartição dos rendimentos Repartição primária do rendimento rendimentos primários Rendimentos primários e rendimentos secundários Os rendimentos do trabalho (salários) e do capital (juros, lucros e rendas)

Leia mais

Exame Época Especial 6 Setembro 2012 Nome: Nº: Turma: Professor: Classificação:

Exame Época Especial 6 Setembro 2012 Nome: Nº: Turma: Professor: Classificação: CÁLCULO FINANCEIRO Contabilidade Exame Época Especial Setembro 0 Nome: Nº: Turma: Professor: Classificação: Observações: Duração: h00. A prova é constituída por 1 questões de escolha múltipla. Em cada

Leia mais

Prova Escrita de Avaliação de Capacidade. Maiores de 23 anos de Junho de Duração: 2h. Observações:

Prova Escrita de Avaliação de Capacidade. Maiores de 23 anos de Junho de Duração: 2h. Observações: Prova Escrita de Avaliação de Capacidade Maiores de 23 anos 2016 14 de Junho de 2016 Duração: 2h Observações: 1. Antes de começar a responder, leia com atenção todas as questões. 2. Estruture um esquema

Leia mais

Escola Secundária de Fontes Pereira de Melo "Escola em processo de mudança" FICHA DE AVALIAÇÃO MATEMÁTICA A. Grupo I

Escola Secundária de Fontes Pereira de Melo Escola em processo de mudança FICHA DE AVALIAÇÃO MATEMÁTICA A. Grupo I Escola Secundária de Fontes Pereira de Melo - 401780 "Escola em processo de mudança" Ano Lectivo 2011/2012 FICHA DE AVALIAÇÃO MATEMÁTICA A NOME: ; Nº 11ºA 31-01-2012 Grupo I 2. Os cinco itens deste grupo

Leia mais

Prof. Francisco Crisóstomo

Prof. Francisco Crisóstomo Unidade II ESTATÍSTICA BÁSICA Prof. Francisco Crisóstomo Unidade II Medidas de posição Medidas de posição Tem como característica definir um valor que representa um conjunto de valores (rol), ou seja,

Leia mais

Descrevendo Distribuições com Números TADI

Descrevendo Distribuições com Números TADI Descrevendo Distribuições com Números TADI 1 Quanto ganha quem tem curso superior? Entrevistamos 15 pessoas que responderam (em milhares de R$/mês): 11 2,5 5 5 5,5 3 3,5 3 0,4 3,2 5 3 3,2 7,4 6 Salário

Leia mais