Informativo da Produção de Leite

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1 Informativo da Produção de Leite PDPL/PCEPL UFV Alessandra Ribeiro e Ronaldo Fagundes Estudantes de Agronomia Veja também nesta edição EdiçãEdição 334 Ano XXV Maio de 2017 Viçosa-MG O sistema de confinamento Compost Barn vem ganhando espaço na pecuária leiteira no Brasil. A instalação consiste em uma área coberta para descanso das vacas, revestida com camas de serragem, maravalha, casca de café ou bagaço de cana, que associado com esterco, fará a compostagem do material, proporcionando um ambiente confortável e seco durante todo ano, quando bem manejado. É constituído também por uma pista de trato, ventiladores e bebedouros. Os produtores estão interessados pelos inúmeros benefícios desse tipo de instalação, que traz às vacas o máximo conforto e bem-estar, além de reduzir casos de mastite clínica e subclínica, problemas de cascos, proporciona uma melhora na observação de cio, no escore de limpeza dos animais, na qualidade do leite e aumento na produção e longevidade dos animais. Residente em Canaã, o produtor Marcos Duarte dono do sitio São João, apostou na construção de um Compost barn para 20 vacas e hoje colhe os frutos do seu investimento. Para a implantação, foi necessário um gasto de R$ ,00 sem contar a mão de obra do produtor e de seu pai Sr. Pedro, economizando um gasto estimado de R$ 7.000,00. Compost pronto para receber os animais Animais no compost Compost Barn - Parte I Analisando os custos da implantação do compost barn, obtemos os seguintes resultados: Gastos Valor Porcentagem Madeira R$ 1.300,00 6,02% Transporte e serragem da madeira R$ 1.050,00 4,86% Telhado R$ 9.076,00 42,03% Base R$ 1.873,00 8,67% Iluminação R$ 400,00 1,86% Cama R$ 1.360,00 6,30% Ventiladores R$ 4.900,00 22,69% Preparo de solo R$ 450,00 2,08% Outros R$ 1.185,00 5,49% Total R$ ,00 100,00% Como podemos observar, os maiores gastos foram com o telhado, que inclui os caibros e o seu transporte e as telhas, contribuindo com 42,03% do total dos custos. Em segundo lugar, a formação da cama participa com 28,99% do total, relacionado com a compra da serragem e um ventilador mamute e três ventiladores de granja. Já os gastos como a madeira, iluminação, as ferramentas, o preparo do solo, cimento e ferragens, contribui com porcentagens menores, mas em soma 28,97% é destinado para esses gastos. Por fim, é importante salientar que se adicionarmos os custos da mão de obra do produtor e de seu pai o valor de implantação subiria de R$ ,00 para R$ ,00, estimando um valor de R$ 7.000,00. Com isso os custos mudariam e a mão de obra passaria a ser o segundo maior gasto do produtor. Gastos Valor Porcentagem Madeira R$ 1.300,00 4,55% Transporte e serragem da madeira R$ 1.050,00 3,67% Telhado R$ 9.076,00 31,74% Base R$ 1.873,00 6,55% Iluminação R$ 400,00 1,40% Cama R$ 1.360,00 4,76% Ventiladores R$ 4.900,00 17,14% Preparo de solo R$ 450,00 1,57% Mão de obra R$ 7.000,00 24,48% Outros R$ 1.185,00 4,14% Total R$ ,00 100,00% Podemos verificar que a implantação de um Compost barn se torna viável desde o grande ao pequeno produtor, com a consciência que não basta apenas construir, como também atentar aos cuidados diários, com o revolvimento da cama e o uso dos ventiladores para manter uma boa umidade e temperatura adequada, e que os custos podem ser reduzidos utilizando matéria prima da propriedade e a mão de obra familiar. Dica do Veterinário Aplicação de FIV na bovinocultura leiteira Visita da Beatriz ao produtor Alaelson José da Silva 2 3 Fazenda Varginha As vacas pagam os próprios custos? 5 Qualidade do Leite: A qualidade do leite começa pela água 6

2 Géorggio Felipe Moraes Existem três possibilidades de tecnologias de reprodução aplicáveis à bovinocultura de leite mais difundidas hoje em dia: Inseminação artificial (IA), Transferência de embriões (TE); e por fim, Fertilização in vitro (FIV) ou Produção in vitro de embriões (PIVe). A FIV é constituída basicamente das etapas de Maturação, Fertilização e Desenvolvimento in vitro: que vai desde a aspiração dos folículos da doadora até o depósito dos embriões nas receptoras (barrigas de aluguel), depois de passarem por uma série de procedimentos no laboratório. Utilizando da FIV o produtor pode selecionar as melhores vacas do rebanho e utilizando de sêmen sexado, produzir em um curto período de tempo muito mais fêmeas com alto valor genético. Em termos práticos e para facilitar o entendimento das possibilidades que a tecnologia de FIV oferece, vamos comparar duas possibilidades: 2 Informativo da Produção de Leite PDPL Programa de Desenvolvimento da Pecuária Leiteira PCEPL Programa de Capacitação de Especialistas em Pecuária Leiteira Equipe PDPL/PCEPL-UFV: Adriano Provezano Gomes Coordenador Geral André Navarro Lobato Médico Veterinário Christiano Nascif Zootecnista Renato Barbieri Shinyashiki Zootecnista Marcus Vinícius C. Moreira Médico Veterinário Thiago Camacho Rodrigues Engenheiro Agrônomo Regiane Valéria Magalhães Auxiliar Administrativa Rita M. M. de Jesus Auxiliar Administrativa Endereço do PDPL: Ed. Arthur da Silva Bernardes Subsolo/Campus da UFV Cep: Viçosa-MG Telefax: (31) pdpl@ufv.br Site: Facebook: PDPL Minas Gerais Diagramação Regiane Valéria Magalhães Dica do Veterinário Aplicação de FIV na bovinocultura leiteira A maioria dos laboratórios recebe por prenhez, cujo valor varia de R$500,00 a R$1.900,00 em todo o país, já inclusos os gastos desde a aspiração dos folículos na fazenda, transporte, mão-de-obra, hormônios até a transferência para as receptoras. Existe ainda os custos com alimentação e manejo das receptoras (preferencialmente novilhas ou vacas de primeira cria) no aleitamento, Uso de INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL Seis lactações Uma Vaca Uma cria por ano Sêmen convencional (50% de possibilidade de conceber fêmea) 3 bezerras Dia de campo silagem de soja Mariana Simões No dia 15 de março de 2017 foi realizado um dia de campo na fazenda Taquaraçu, localizada no município de Divinésia-MG. O assunto abordado foi Plantio e ensilagem da soja e contou com o apoio da EMATER da região. O proprietário Cléber Magalhães sempre buscou investir na utilização de diferentes volumosos para alimentar o rebanho composto hoje por 45 animais, visando reduzir custos e melhorar a qualidade do alimento fornecido, o que influencia diretamente nos índices zootécnicos e econômicos da propriedade. recria, antes e durante a gestação sendo elas do rebanho ou não. Uma boa forma de amortizar estes custos seria vendê-las para abate após o parto ou desmama: por exemplo, a aquisição de uma novilha pesando 10@ antes da prenhez e após parir e desmamar estará pesando por volta de 14@. O valor destes 4@ recebidos pelo frigorífico ajudam a pagar os custos de manutenção da mesma Uso de FERTILIZAÇÃO IN VITRO Seis lactações Uma Vaca 36 crias por ano (seis aspirações por ano) (seis crias por aspiração) Sêmen sexado (90% de possibilidade de conceber fêmea) 192 bezerras Participantes do dia de campo silagem de soja e o valor cobrado pela FIV (4@ a R$ 150,00 = R$ 600,00) Há de se levar em conta, ainda, a possibilidade de que a cada 10 prenhez por FIV, uma irá gerar macho. Sem contar nas 10% de morte ocasionadas por doenças da gestação ou partos distócidos. Ou seja, em um lote de 10 vacas prenhes, deve-se considerar obter 8 fêmeas onde as despesas totais deverão ser divididas por estas oito bezerras. Nesta situação, considerando um custo total por prenhez de cada vaca de R$1000,00, devemos considerar um custo total por bezerra de R$1250,00. Com o uso da técnica de fertilização in vitro (FIV) na reprodução de bovinos leiteiros, o caminho da seleção e do melhoramento genético pode ser encurtado em pelo menos três gerações ou cerca de 10 anos de seleção, permitindo rápidos saltos na produção e na qualidade do leite. Para quem está formando o rebanho, a técnica é ainda mais indicada, porque se vai direto ao que há de melhor em genética, juntando a melhor fêmea aprovada com o melhor touro e produzindo embriões em escala. Em 2016, o proprietário optou pela implantação da cultura de soja em 0,8ha, que anteriormente era utilizado como um piquete de Brachiaria. Essa iniciativa teve como objetivo atingir alguns dos benefícios que, se bem manejada, soja pode proporcionar. A mesma apresenta-se como uma alternativa eficiente para a rotação de cultura, por realizar a fixação biológica do nitrogênio, além de ser uma boa opção em relação ao manejo integrado de pragas e doenças. A silagem de soja é um alimento com bom teor proteico e boa digestibilidade, o que reduz o custo com a suplementação proteica. Na fazenda Taquaraçu, as recomendações de plantio foram de 17 plantas por metro com um espaçamento de 50cm. Na adubação de plantio foram recomendados 400kg/ha de e 500 kg/ha de na cobertura. Além da adubação foliar com 2,5 de Fertilactyl e aplicação de fungicida. A produtividade foi de 15,7 ton/ha/ms, a um custo elevado de R$170,00 por tonelada/ms. Com esses resultados, conclui-se que a soja se apresenta como uma boa opção para a rotação de culturas e potencial de utilização na nutrição animal, merecendo mais estudos, investimentos e iniciativas, principalmente na colheita e ensilagem mecanizada. Planejamento Realizado Espaçamento 50 cm 50 cm Plantas/metro Estande final Adubação de plantio 400kg/ha kg/ha Adubação de cobertura 500kg/ha Adubação foliar 2,5L/ha Fertilactyl - - Produtividade (t/ha) MV 30 15,7 %MS Custo/ha (R$/ha) 3.531, ,30 Custo/tonelada (R$/t) 117,7 170,53

3 PDPL/PCEPL-UFV, desde 1988, aliando teoria à prática! Visita da Beatriz ao Produtor... Olá pessoal! Eu sou o Tobias, faço parte da equipe do PDPL/PCEPL-UFV, este mês resolvi tirar uns dias de férias e vou deixar vocês na companhia da Beatriz que também faz parte da nossa equipe. Esse é o Rodrigo Iglesias, estagiário que irá nos acompanhar nesta visita. Boas férias Tobias. Sigo esse mês para o município de Ubari, em Ubá para conhecer a fazenda Varginha. Chegamos! Essa é a fazenda Varginha, olha que beleza de propriedade! Apresenta uma área total de 42ha e conta com diversos volumosos para alimentação do seu rebanho, sendo autossuficiente na produção desses alimentos, possuindo silagem de milho, silagem de cana de açúcar, cana in natura, pasto de Brachiaria e piquete Tifton. Em busca de bons índices econômicos, zootécnicos e de gerenciamento de sua propriedade, iniciou a parceria com o PDPL/PCEPL-UFV em março de Esse é o Sr. Alaelson, proprietário da fazenda. Dedicado ao e sempre buscando novas ideias e tecnologias para melhorar a vida de sua família, com muito esforço e trabalho para atingir bons resultados. O rebanho é composto por animais de boa genética, sendo Girolando e Jersolando, apresentando ótimos indicadores reprodutivos, com um intervalo de parto de aproximadamente 12 meses. 3

4 Hoje, com 31 vacas em lactação a produção média fazenda é de 500 litros ao ano. E a previsão é de aumentar ainda mais a produção! Para a divisão dos lotes e arraçoamento leva-se em consideração o DEL e a produção dos animais, fechando a dieta com volumoso e concentrado no cocho para atender as exigências dos animais. se alimentando Novilhas em recria bom ganho de no cocho, para um pre peso ponderal sem dia. acima de 0,600Kg/ Essa é a área de plantio de milho, na época de safrinha cultiva-se feijão. Piquete de tifton para os animais em recria. É essa é a área de cana, que será ensilada e também fornecida in natura. Olha aí o Sr. Alaelson na lavoura de soja, plantada para realizar a ensilagem juntamente com a cana de açúcar, com o intuito de melhorar a qualidade desse alimento. Muitos são os projetos do Sr. Alaelson ainda para este ano, sempre buscando melhorias para a propriedade, reduzindo custo e aumentando a produção e produtividade, aliando a dedicação do produtor com o trabalho da equipe PDPL/PCEPL-UFV, resultará em um crescimento ainda maior da fazenda Varginha. O bezerreiro será reformado e terá capacidade para 12 bezerros. 4 Obrigada por nos acompanhar nesta agradável visita Até a próxima! Um forte abraço. Rodrigo Iglésias Estudante de Agronomia

5 Amanda Neri As vacas pagam os próprios custos? A decisão de descartar uma vaca na fazenda comumente é baseada nos problemas que aquele animal tem em sua vida produtiva. Dentre os motivos mais comuns de descarte de vacas estão: Mastite, problemas de casco e problemas reprodutivos. Avaliar até quando ainda é vantajoso insistir em um animal que apresenta algum problema sanitário ou reprodutivo ainda é um tabu dentro das fazendas. A princípio, tem-se o conhecimento de que a questão econômica deve ser o ponto de partida da decisão de descartar ou não. Mas como saber se minha vaca se paga na minha fazenda? Para conseguir a resposta para essa pergunta, alguns indicadores econômicos e zootécnicos são importantes: - Custo total do leite (R$/ano); - Média vacas (vacas/ano); - Preço médio do leite (R$/litro); Para demonstrar como é feito o cálculo, será utilizada a seguinte fazenda hipotética: - Custo total: R$ ,00 /ano; - Média de 80 Vacas/ano; - Preço médio do leite: R$ 1,20; Assim, temos que o custo total por vaca é de R$ 6250,00. Dividindo esse valor pelo preço médio do leite, temos que cada vaca deve produzir 5208,3 litros por ano. Dividindo esse valor por 365 dias, 14,3 litros/dia é a média mínima que uma vaca deve ter para ser viável nessa fazenda do exemplo. Para as fazendas que possuem o custo de vaca, é possível utilizá-lo para o cálculo. Em uma fazenda na qual o custo de vaca é equivalente a R$ 5000,00 por exemplo, com preço médio do leite de R$ 1,20, basta dividir o custo de uma vaca por 305 dias (corresponde ao período de lactação de 10 meses), assim temos o valor de R$16,40 vaca/dia e dividindo esse valor pelo preço do leite, temos que a média mínima que cada vaca desse rebanho deve ter para se pagar é de 13,7 litros/dia. Dentro desse contexto, fazendas que apresentam vacas com médias abaixo do que o mínimo para que o lucro seja igual a zero (pagar o custo total), não são viáveis de se manter na fazenda. O que muitos produtores podem se perguntar ao analisar esse número é: Tenho muitas vacas com média de litros/vaca/dia abaixo do que é o ideal para minha fazenda, como ainda ganho dinheiro? A resposta é bem simples, ao ter animais com médias acima da média calculada, esses animais pagam para que animais menos produtivos fiquem na fazenda, ou seja, algumas vacas dão lucros que cobrem os prejuízos de outras vacas. Para que a avaliação desse indicador seja precisa, é necessário um controle leiteiro de qualidade e que os custos utilizados estejam precisos e de acordo com a realidade da fazenda. A partir desse número é possível verificar a viabilidade de se manter cada vaca dentro da fazenda. O ideal é que se busque manter na fazenda apenas as vacas que trazem o devido retorno em relação ao que foi investido nelas. Na fazenda Fonte Alta, do proprietário Gilson Pinho, localizada no municipio de Conselheiro Lafaiete,, algumas vacas serão descartadas para que outras possam entrar no rebanho, sendo vacas mais produtivas e dando mais lucro para o produtor. Sendo assim essa base de cálculo é usada na fazenda para avaliar quais vacas devem ou não permanecer no rebanho. Planejamento de volumosos: Por quê fazer? Letícia Soares e Mário Cangusú Estudantes de Zootecnia e Agronomia Sabemos que o primeiro passo para o sucesso é planejar, e na atividade leiteira esta regra também se aplica. O volumoso é responsável por 10 a 15% dos custo da atividade, e a falta de planejamento pode causar um gasto desnecessário afetando índices econômicos da propriedade; em contrapartida, um planejamento bem feito pode acarretar em maior eficiência da alimentação do rebanho aumentando a lucratividade do sistema. Para atender melhor às exigências do planejamento são necessárias traçar estratégias de ganho e produtividade para o rebanho, e então atentar-se ao número de animais futuros na propriedade de acordo com a evolução do rebanho. O próximo passo é definir qual alimentação deve ser destinada as diversas categorias animais (bezerras, novilhas, vacas secas, vacas em lactação, reprodutores, etc) e a quantidade fornecida, seguido pela quantidade de volumoso deve ser produzida e então a área de produção necessária. Outra observação importante é destinar o uso de silagem (sorgo, milho, cana-de-açúcar, capim, etc.) nas secas, nas águas e/ou durante todo o ano, lembrando os dias de disponibilidade de forragens como cana-de-açúcar in natura e pastagens. É necessário compreender que o grande segredo da atividade leiteira é associar receitas e despesas, sendo assim, uma das formas de reduzir os custos com um planejamento bem feito também tem grande impacto na lucratividade. Além de planejamentos bem feitos, devemos ter o maior conhecimento possível sobre a forrageira que estamos destinando aos animais e suas análises bromatológica, diminuindo arestas e conflitos de cálculos que não contemplam o estado atual dos volumosos que destinamos aos animais. O exemplo abaixo se refere a 20 vacas em lactação num período de consumo de silagem de milho de 215 dias (Período seco: abril a outubro), considerando peso médio dos animais de 500 Kg e um consumo de 2,5% do peso dos mesmos. Este mesmo cálculo deve ser feito para períodos de águas e para as outras diversas categorias do rebanho leiteiro. Definir a categoria, o número de animais e o peso médio. Vacas em lactação, 20 animais 500Kg Definir o consumo por categoria Vacas em lactação Consumo de matéria seca: 550Kg x 2,2% do peso vivo = 12,1Kg/MS Consumo de matéria natural: Considerando 33% de matéria seca: 12,1Kg/0,34=35,5Kg/MN Calcular a quantidade de volumoso diário 20 animais x 35,5Kg/MN/vaca/dia = 710Kg/MN Calcular a quantidade de volumoso total = perdas 710Kg/MN/dia x 365 x 10% = Kg/ano Área necessária para produção de volumosos Considerando uma produtividade de 45ton/ha 285,1ton/45=6,33ha serem plantados 5

6 Nayara Magalhães Qualidade do Leite A qualidade do leite começa pela água A água é essencial para a vida de qualquer ser vivo. Além de ser utilizada para consumo humano e dos animais, ela também é fundamental para a limpeza de equipamentos. Você sabia que a qualidade da água está diretamente relacionada com a qualidade do leite? Propriedades químicas e físicas da água influenciam muito na eficiência da higienização dos equipamentos. Vamos começar por algumas propriedades químicas da água e entender a importância de cada parâmetro: - Dureza da água: uma água dura é aquela que possui muitos minerais como cálcio e magnésio por exemplo, e esses minerais dependendo de sua concentração levam a formação de biofilmes (local onde as bactérias se alojam nos equipamentos) aumentando significativamente a CBT do leite; - ph: é algo que nos diz se a água está ácida ou alcalina. Normalmente o seu valor deve estar entre 5-9. Águas muito ácidas podem neutralizar os detergentes alcalinos, e águas muito alcalinas podem neutralizar os detergentes ácidos. Em ambas situações a higienização é comprometida. Parâmetros físicos da água: - Presença de microorganismos: coliforme e outras bactérias que podem estar presentes na água, em temperatura ambiente podem dobrar sua quantidade a cada 20 minutos. Além do mais, algumas bactérias presentes na água não tratada possuem potencial de causar mastite ambiental; - Turbidez: esse parâmetro nos diz sobre a presença de partículas na água, podendo ser matéria orgânica, argila, areia e/ou microorganismos. Quanto mais escura a água, mais turva ela é, compromete significativamente a ação dos detergentes. De nada adianta investimentos em sanitizantes/desinfetantes, dos mais potentes, ou até mesmo em equipamentos automáticos e modernos que facilitem a higienização, se a qualidade do principal meio utilizado para a limpeza dos equipamentos não for averiguada. Vale a pena ressaltar que a água não tratada também pode comprometer a saúde do homem quando consumida, pois nela pode haver patógenos causadores de hepatite, diarreia, febre tifoide e cólera. Informe-se sobre a água que você e seus animais consomem. Medidas simples de tratamento podem ser adotadas e serão discutidas na próxima reportagem. As 10 maiores produções do mês de abril de 2017 Ord. Produtores Município Produção 1 Antônio Maria Araújo Cajuri José Afonso Frederico Coimbra Hermann Muller Visconde do Rio Branco Cristiano José Lana Piranga Juninho Cabral Dores do Turvo Lúcio Flávio Valente Dores do Turvo Rafaela Araújo de Castro Guaraciaba Paulo Cupertino Coimbra João Bosco Diogo Porto Firme João Alberto Duarte Ubá Reprodução Higienização dos equipamentos de ordenha As 10 maiores produtividades do mês de abril de 2017 Produtividade por Ord. Produtores Município vaca em lactação 1 Marcos Duarte Canaã 31,9 26,5 2 Rafaela Araújo Guaraciaba 27,6 20,0 3 Antônio Maria Cajuri 24,6 19,2 4 Áureo Alcântara Guaraciaba 19,7 16,9 5 Cristiano José Lana Piranga 19,7 16,3 6 João Bosco Diogo Porto Firme 19,9 16,2 7 Rogério Barbosa Teixeiras 18,3 16,1 8 José Afonso Frederico Coimbra 21,1 15,8 9 Edmar Lopes Canaã 17,3 14,1 10 Cléber Magalhães Divinésia 16,6 13,2 Reprodução Produtividade por vaca total

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