ESTUDO DO PDPL RV CONSEGUE MELHORAR A SILAGEM DE CANA E REDUZIR OS CUSTOS COM ALIMENTAÇÃO

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1 1 ESTUDO DO PDPL RV CONSEGUE MELHORAR A SILAGEM DE CANA E REDUZIR OS CUSTOS COM ALIMENTAÇÃO Christiano Nascif*, Mauro Wagner de Oliveira**, Thiago Camacho Rodrigues* * Programa de Desenvolvimento da Pecuária Leiteira da Região de Viçosa- MG (PDPL-RV); ** Universidade Federal de Alagoas Centro de Ciências Agrárias. Na grande maioria das fazendas produtoras de leite no Brasil os volumosos para época da seca mais utilizados na alimentação das vacas têm sido a silagem de milho, a silagem de sorgo e a cana-de-açúcar. Dentre os fatores que contribuem para o interesse da cana no arraçoamento animal, pode-se citar: a cana-de-açúcar produz grande quantidade de forragem por unidade de área; é de fácil cultivo; quando está madura, mantém sua qualidade como forragem e, tem baixo custo por unidade de matéria seca produzida; comparada às culturas anuais, a cana apresenta maior flexibilidade quanto às épocas de plantio e corte, o que facilita o gerenciamento da atividade. A produtividade média de cana-de-açúcar, incluindo folhas secas e ponteiros, tem oscilado em torno de 90 toneladas de matéria natural por hectare, mas adotando-se manejo adequado de variedades, de calagem e de adubação, pode-se alcançar produtividades superiores a 150 toneladas de matéria natural por hectare, com vida útil do canavial de 06 anos. Pesquisas conduzidas pelos autores, em Paracatu, noroeste de Minas Gerais, mostraram que sob irrigação complementar e corte do canavial em agosto, com posterior ensilagem do material vegetal, a produtividade média ultrapassou 250 toneladas de forragem por hectare por ano, o que tornou a cultura da cana ainda mais atrativa para o arraçoamento animal. Atualmente, dispõem-se de vários cultivares de cana com boas características agronômicas e zootécnicas, tais como: baixa exigência em fertilidade de solos; crescimento ereto e resistência ao tombamento, o que facilita a colheita; alta produtividade de colmos e de sacarose; vigor das rebrotas, tolerância às principais pragas e doenças e, boa digestibilidade da matéria seca. A cana-de-açúcar utilizada na alimentação de vacas leiteiras tem sido normalmente consumida in natura, sendo cortada manualmente e picada diariamente para os animais. Entretanto, nos últimos anos, em algumas propriedades produtoras de leite ensilou-se a cana. A ensilagem da cana-de-açúcar tem sido realizada por diversos motivos, incluindo: melhoria no gerenciamento da mão-de-obra para o corte, picagem e ensilagem; diminuição dos custos com transporte e, estocagem de canaviais queimados acidentalmente ou atingidos por geadas. Assim, a silagem da cana está-se constituindo em mais uma alternativa de uso desta forragem, contudo, o ph destas silagens oscila em torno de 3,3, e esta acidez contribuiu para a redução do consumo e da produtividade animal. Buscando alternativas para diminuir a acidez e o teor alcoólico da silagem de cana, os autores, em 2003, desenvolveram estudos em laboratório adicionando hidróxido de cálcio (cal) à cana a ser ensilada. Os resultados obtidos neste estudo laboratorial mostraram que a adição de 5,0 kg de cal por tonelada de cana a ser ensilada elevou o ph de 3,3 para 3,8 e reduziu a perda de matéria seca em 20%, comparativamente a silagem sem cal. Testes realizados em fazenda produtora de leite (Figura 1) mostraram entretanto que não houve elevação significativa do consumo voluntário da silagem de cana com cal.

2 2 Mistura e homogeneização da cal na cana. Cana sem a adição de cal. Figura 1 Ensilagem da cana, com ou sem adição de cal, em fazenda produtora de leite. Em continuidade aos estudos anteriores, idealizou-se a melhoria do processo fermentativo e o aumento do teor de proteína bruta pela inclusão de toda a parte aérea da soja anual (Glycine max (L.) Merril). Foram então conduzidos novos trabalhos para se avaliar a qualidade da silagem de cana e soja, realizando-se testes em laboratório e em propriedade produtora de leite. A soja foi cortada quando estava na fase de grãos farináceos duros e picada junto com a cana por ocasião da ensilagem. Os testes realizados em laboratório mostraram que a adição de 25% de soja à cana a ser ensilada elevou o ph para 3,7, atingindo desta forma o limite mínimo de acidez de uma boa silagem, que deve situar-se entre 3,8 a 4,5. As silagens constituídas de mais de 25% de soja, mesmo tendo ph entre 3,8 a 4,2, apresentavam-se com fraco odor putrescente. A inclusão de 25% de soja à cana a ser ensilada também aumentou o teor de proteína bruta da mistura para 8% e elevou o teor de matéria seca para 25%. Assim, os resultados do primeiro estudo mostram que adição de soja a cana, na proporção de 1:3, reduz a acidez da silagem e eleva o teor de proteína bruta no volumoso a valores satisfatórios e diminui as perdas de matéria seca na ensilagem. O segundo estudo com a silagem de cana e soja, continuidade do primeiro, foi conduzido em propriedade rural com o objetivo de avaliar o consumo desta silagem por vacas leiteiras. A variedade de soja também se encontrava na fase de grãos farináceos duros e a cana estava com 14 meses de ciclo. A cana foi ensilada com soja na proporção 3:1. Quarenta dias após a ensilagem, o silo foi aberto e avaliou-se o consumo voluntário, ganho de peso, produção de leite e custo da alimentação de vacas leiteiras. Dez dias antes da abertura do silo, separam-se três vacas do rebanho, com produtividades de 16; 13 e 11kg de leite/dia. Nesta fase experimental esses animais continuaram a receber a alimentação anteriormente fornecida: cana, enriquecida com uréia e sulfato de amônio, e ração concentrada contendo 19% de proteína bruta, numa relação, em matéria seca, de 60% de volumoso e 40% de ração. Realizaram-se pesagens diárias do leite produzido e do consumo voluntário de volumoso durante todo o período experimental. No primeiro e no décimo dia estimou-se o peso dos animais por medida do perímetro torácico. A partir do décimo primeiro dia os animais passaram a receber

3 3 silagem de cana com soja e tiveram o fornecimento de ração concentrada reduzida em 35, 50 e 60%, respectivamente, para os animais de produção diária de 16; 13 e 11kg de leite. Amostras da silagem de cana e soja foram coletadas e analisadas quanto ao teor de matéria seca, ph e proteína bruta. No vigésimo dia estimou-se novamente o peso dos animais por medida do perímetro torácico. Foram também realizadas análises econômicas dos custos de produção da silagem de cana e soja. Os resultados da silagem de 75% de cana e 25% de soja, do segundo estudo, confirmaram as observações de laboratório: o ph da silagem foi de 3,8, com teor de matéria seca da ordem de 24%. A produção diária dos três animais elevou-se de 40kg de leite/dia para 42kg/dia, ou seja, em torno de 700g de leite a mais por animal por dia. Prosseguindo com os estudos os autores avaliaram a produção e a qualidade da forragem de sete variedades de soja: Conquista, Garantia, Monarca, UFV-16, UFV-18, UFVS-2005, UFVS-2006, cultivadas em solos de baixa fertilidade (Figura 2). Nesse estudo de avaliação do potencial produtivo e de qualidade nutricional da biomassa da parte aérea da soja, colhida no estágio de grãos farináceos duros, verificou que a produção e o teor de proteína bruta das variedades foram praticamente os mesmos (Tabela 1). Plantio de soja da variedade conquista, em início de senescência foliar e com grãos no estágio farináceo duro. Figura 2 Parcelas de soja do estudo de avaliação do potencial produtivo e de qualidade nutricional da biomassa da parte aérea. No ano de 2009 os autores planejaram novo dia de campo visando divulgar a ensilagem da cana com soja. Realizaram então a semeadura da variedade de soja Pionner (P98Y51), tolerante ao glifosato, em um solo de fertilidade média. Mesmo com a estiagem prolongada, ocorrida nos meses de janeiro e fevereiro, a produtividade de forragem, avaliada na fase de grãos farináceos duros, foi de 21 t por hectare (cerca de 9,5t de matéria seca por hectare), com de 23% de proteína bruta (Figura 3). Tabela 1 Acúmulo de matéria seca (MS), acúmulo de proteína bruta (Ac. PB) e teor de proteína bruta (Teor de PB) na biomassa da parte aérea de sete variedades de soja, cultivadas em solo de baixa fertilidade.

4 4 Variedade de soja Ac. MS Ac. PB Teor PB (kg/ha) (kg/ha) (%) Conquista ,9 Garantia ,1 Monarca ,2 UFV ,7 UFV ,0 UFVS ,1 UFVS ,8 Média ,0 Dados básicos: PDPL-RV Figura 3 - Lavoura de soja Pionner (P98Y51), na fase de enchimento de grãos e, o engenheiro agrônomo Thiago Camacho, do PDPL RV, falando aos participantes do dia de campo sobre ensilagem de cana com soja. Na fase de grãos farináceos duros, a soja foi cortada rente ao solo e ensilada com a cana, na mesma proporção dos estudos anteriores: 75% de cana e 25% da biomassa da parte aérea da soja.transcorrido cerca de 120 dias abriu-se o silo e analisou-se a silagem de cana e soja. Os resultados obtidos confirmaram os estudos anteriores: silagem de alto valor nutricional, como mostrado na tabela 2, na qual compara-se o valor bromatológico desta silagem com cana + uréia e com as silagens de milho e de cana. Pela análise da tabela 2 verifica-se que os teores de proteína bruta, extrato etéreo, cálcio e fósforo foram significativamente aumentados, e a silagem de cana e soja teve valor bromatológico próximo à de milho. Deve-se ressaltar que os valores de proteína da cana com uréia foram altos devido ao nitrogênio não protéico. Tabela 2 Comparativo entre os valores percentuais de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra insolúvel em detergente ácido (FDA) fibra insolúvel em detergente neutro (FDN), total de nutrientes digestíveis (NDT), extrato etéreo, cálcio e fósforo nas silagens de cana e soja, milho, cana pura e, com a cana enriquecida com uréia + sulfato de amônio ( Cana com uréia a 1% ). Fonte: PDPL-RV Volumoso MS PB FD FDN NDT EE Ca P % Silagem de cana e soja 27,5 10,5 45,3 55,3 56,2 5,1 0,6 0,28 Silagem de milho 30,9 7,3 32,9 55,4 64,3 3,2 0,3 0,20 Silagem de cana pura 21,29 3,4 44,5 72,0 56,7 0,7 0,4 0,15 Cana + uréia (Uréia + Sulf. Amônio) 28,5 11,0 36,9 57,7 62,7 1,6 0,2 0,06

5 5 Calcularam-se os custos de produção da silagem de cana e soja, tomando-se como referência os custos de produção de cana obtidos pelos autores, em trabalhos anteriores, que foi de R$30,73 por tonelada de forragem. Os custos de produção de soja, incluindo o preparo do solo, a adubação, o controle de pragas e doenças foi de R$1.472,00 por hectare, enquanto a colheita e a ensilagem totalizaram R$1.452,50. Uma vez que a silagem foi constituída de 75% de cana e 25% da biomassa da parte aérea da soja, obtiveram 84 t de massa, sendo 21 t de da biomassa da parte aérea da soja e, 63 t de cana. O custo total destas 84 t de silagem foi de R$4.713,29, originários dos custos da cana (R$1935,99 = 63 t), da soja R$1.324,80 em 0,9 hectares e da ensilagem (R$1.452,50). Assim, o custo da tonelada de silagem de cana e soja foi de 56,11 (R$4713,29 / 84 t = R$56,11/ton). Para a região de Viçosa MG, levantamentos realizados pelo PDPL - RV, tem mostrado custos de produção de silagem de milho com produtividade de 49,85 ton/ha muito próximos à da silagem de cana e soja; R$55,00 para a tonelada de silagem de milho e, de R$50,87 para tonelada de cana corrigida com uréia, com produtividade de 90 ton/ha. Tomando-se como referência o preço médio do litro de leite nos anos 2007, 2008, 2009 e 2010, respectivamente de R$0,58; R$0,65; R$0,66 e R$0,74 (Fonte: CEPEA/USP), pode-se calcular que para o período analisado a relação de troca de litros de leite por tonelada de silagem de cana e soja, variou de 74,16 a 94,62 l/ton. Foram realizados cálculos dos custos com volumoso e com concentrado, para vacas produzindo 15, 18 e 20 litros de leite por dia, sendo alimentadas com silagem de milho, silagem de cana e soja e, cana enriquecida com uréia a 1% (Tabela 3). Pela análise desta tabela pode-se verificar que nas três situações analisadas houve pequena redução no custo total da alimentação quando se utilizou a silagem de cana e soja. Tabela 3 - Comparativo entre os custos de alimentação com volumoso e com concentrado, para vacas produzindo 15, 18 e 20 litros de leite por dia, sendo alimentadas com silagem de milho, silagem de cana e soja e, cana enriquecida com uréia a 1%. Fonte: PDPL-RV Custo para vaca produzindo 20 L de leite por dia (R$/ dia) Volumoso Concentrado Volumoso Custo Total da Alimentação Silagem de Milho 3,71 2,09 5,80 Cana enriquecida com uréia a 1% 5,23 0,75 5,98 Silagem de Cana com Soja 3,27 2,24 5,51 Custo para vaca produzindo 18 L de leite por dia (R$/ dia) Volumoso Concentrado Volumoso Custo Total da Alimentação Silagem de Milho 3,30 2,09 5,39 Cana enriquecida com uréia a 1% 4,73 0,75 5,48 Silagem de Cana com Soja 2,79 2,24 5,03 Custo para vaca produzindo 15 L de leite por dia (R$/ dia) Volumoso Concentrado Volumoso Custo Total da Alimentação Silagem de Milho 2,63 2,09 4,72 Cana enriquecida com uréia a 1% 4,14 0,75 4,89 Silagem de Cana com Soja 2,20 2,24 4,44 O volumoso em questão, silagem de cana com soja, foi oferecido a 06 vacas em lactação, em substituição a 35 Kg de silagem de milho (MN) por dia por animal que o produtor vinha fornecendo. Estes animais, possuem grau de sangue 7/8HZ, um 3/4HZ,um 5/8 HZ e um puro por cruza. Quanto ao escore corporal, em média as vacas se encontravam com média 3,5, com período pós parto médio de 124 dias. Durante 21 dias de avaliação, os animais consumiram em média 23,6 Kg de silagem de cana com soja (MN) por dia. Quanto a resposta da produção de leite, esta foi positiva. Em média o aumento foi de 15%, ou seja, antes do primeiro dia do novo trato, as seis vacas produziram 84,9 litros de leite. Após 21 dias com o fornecimento de silagem com cana e concentrado, uma dieta isoproteica em relação à que era fornecido anteriormente, os mesmos seis animais

6 6 produziram 99,8 litros de leite por dia. E válido ressaltar que as vacas avaliadas mantiveram o escore corporal do inicio do experimento, ou seja, 3,5. Uma das limitações da silagem de cana com soja é a mecanização da colheita e da mistura da cana com soja. Na mistura por ocasião da ensilagem, os autores têm recomendado distribuir a cana picada em pequenos montes (Figura 4) e entre eles a soja picada. Um trabalhador utilizando enxada e garfo, ao nivelar esses montes, faz a mistura destes dois volumosos. Figura 4 Descarregamento da cana picada em pequenos montes para facilitar a mistura com soja picada. Nas análises realizadas anteriormente, a soja foi cultivada em solos de baixa fertilidade ou foi prejudicada pela estiagem. Quando cultivada em solos de boa fertilidade e sem restrição hídrica tão grande como foi no ano de 2010, certamente o potencial produtivo será maior, com redução no custo total da silagem. Os estudos estão em andamento e novas alternativas deverão ser propostas, contudo, a implementação da ensilagem de cana e soja deverá contribuir para maior lucratividade da atividade leiteira e também aumentar a sustentabilidade do sistema, pois tanto a cana quanto a soja serão produzidas na fazenda e, por este motivo o produtor dependerá menos da compra de ração concentrada. Em áreas de reforma de canavial a semeadura da soja, para ensilagem com cana, irá antecipar a colheita da leguminosa, e desta forma, comparativamente à soja colhida para grãos, a disponibilidade de tempo para o plantio da cana de ano e meio será maior. A colheita da cana, em fevereiro início de março, época em que a soja deverá estar na fase de grãos farináceos duros, terá reflexos no vigor da brotação, uma vez que nesse período há umidade no solo, ou, têm-se ainda ocorrência de chuvas. Em observação de campo os autores constataram que a produtividade das rebrotas das canas colhidas no final de fevereiro início de março é maior que as das canas colhidas de junho a início de setembro. Quando a cana rebrota com o solo seco, o que normalmente acontece com a cana cortada de junho a início de setembro, há excessiva mobilização dos carboidratos e das proteínas solúveis dos rizomas da cana, levando a um esgotamento do sistema radicular, o que influenciará no vigor da rebrota e na longevidade do canavial (Figura 5). Desta forma, espera-se maior produtividade e longevidade do canavial colhido em fevereiro-março, com redução nos custos de produção.

7 7 Rebrota da cana cortada no início de março Rebrota da cana cortada em agosto Figura 5 Contraste entre os vigores das rebrotas da cana cortada no início de março e em agosto. ULO

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