Dia de Campo: Cana de açúcar

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1 Edição 300 Ano XXII Maio de 2014 Viçosa-MG Caio Lage Estudante de Agronomia Dia de Campo: Cana de açúcar Anotações de Campo: base sólida para tomada de decisões A cultura da cana de açúcar na pecuária leiteira sempre se mostrou uma boa alternativa para a alimentação do rebanho, devido ao baixo custo, alta produtividade e principalmente por ser uma cultura perene com utilização no período da seca. Com o objetivo de capacitar os estagiários e discutir formas para incrementar a produção desse volumoso tão importante, foi realizado pelo PDPL/PCEPL um dia de campo, ministrado pelo professor Mauro Wagner de Oliveira, da Universidade Federal de Alagoas. O evento ocorreu no dia 5 de abril, no campo experimental da Universidade Federal de Viçosa, localizado em frente ao aeroporto na rodovia que liga o município de Viçosa ao de Coimbra. Foram destacados e mostrados pelo professor, resultados que comprovam a importância de se realizar uma boa calagem, e os benefícios que trazem ao se optar também pela gessagem no momento da implantação do canavial e na sua condução. Os benefícios da calagem estão relacionados à melhoria da fertilidade do solo, pois aumenta os teores de cálcio e magnésio, minimiza o efeito tóxico do alumínio no solo, aumenta a disponibilidade de fósforo para as plantas, de forma geral, aumenta a eficiência dos fertilizantes. O gesso não atua neutralizando o ph do solo, mas diminui a saturação de alumínio e aumenta a saturação por bases da subsuperfície, proporcionando melhores condições para maior desenvolvimento e aprofundamento do sistema radicular da planta. O efeito da aplicação de gesso perdura por vários anos, não sendo necessária a reaplicação anual, e a dosagem a ser aplicada para a cana de açúcar varia de 25% a 30% da necessidade de calagem, multiplicado por um fator de correção de profundidade. Cita-se como exemplo uma área onde a Necessidade de Calagem (NC) é de 3,0 ton./ha, e a camada a ser corrigida é de 20 a 60 cm. A quantidade de gesso a ser aplicada é de 1,5 ton./ha.[(3,0 x 25%) x.(60-20/20)] Outro assunto abordado foi a prática de adubação verde nos canaviais. A adubação verde é o cultivo de plantas fixadoras de nitrogênio do ar atmosférico, com o objetivo de incorporálas futuramente ao solo. Para ser utilizada nesse sistema, a planta deve ter algumas características, como: sistema radicular vigoroso e profundo, capacidade de associar-se às bactérias fixadoras de N atmosférico e crescimento rápido para exercer controle em plantas daninhas. A leguminosa Crotalaria juncea tem sido bastante utilizada nesse sistema, sendo capaz de fixar até 300 kg/ha de nitrogênio, quantidade que associada ao fornecimento de outros nutrientes, como potássio e fósforo, é suficiente para assegurar Participantes do Dia de Campo uma produtividade de 250 toneladas de matéria natural por hectare. O plantio da Crotalaria juncea deve ser feito no início de outubro, porque essa planta floresce precocemente quando cultivada sob noites longas crescentes. Este florescimento causa redução na altura da planta, diminui a quantidade de nitrogênio fixado e reduz o acúmulo de matéria seca pela crotalária. Canaviais com sistemas radiculares mais profundos exploram melhor o solo, absorvendo mais nutrientes e sofrem menos o impacto de um déficit hídrico, resultando em produtividades maiores e maior segurança ao produtor para enfrentar o longo período seco do ano, garantindo alimento para o seu rebanho. Aumentar a produtividade da cana de açúcar em uma propriedade leiteira utilizando a adubação verde com Crotalária juncea é extremamente vantajoso, pois o quilo do volumoso se tornará mais barato, diminuindo assim o custo de produção do leite e gerando uma maior margem para o bolso do produtor. Além disso, oferece a possibilidade de vender o excedente de produção de cana do ano, aumentando a receita da propriedade. Bruno Machado Cadernos de anotações da propriedade Muitas vezes a rotina na propriedade fornece informações que podem passar despercebidas, e que irão fazer falta numa futura tomada de decisão. Para evitar que estas falhas aconteçam é preciso que proprietários, a equipe de funcionários e técnicos estejam sempre atentos à rotina da propriedade e não deixem estas informações escaparem. Utilizando as tecnologias mais baratas e eficientes como lápis e papel, podemos fazer com que todas as informações geradas pelo rebanho ou lavouras possam ser analisadas e então formar um banco de dados da fazenda. Quais informações podemos anotar? Quando devemos anotar? E por que anotar? Estas são dúvidas frequentes e que permeiam nossas atividades. Um bom exemplo é a anotação da aplicação de medicamentos em vacas em lactação. No caso de antibióticos, devemos respeitar o período de carência do medicamento e realizar o descarte do leite. Com base nestas informações podemos calcular as perdas com o descarte do leite, avaliar a resposta do animal ao tratamento e também a eficiência do medicamento. Todos estes fatores exercem grande influência sobre o sucesso da atividade, bem como permite melhor eficiência das ações. Para construir um banco de dados eficiente, o senhor Rogério Barbosa proprietário do Sítio Dona Chiquinha, localizado em Teixeiras-MG, realiza trabalho essencial para o sucesso da propriedade. Na propriedade é realizado controle leiteiro semanal, que permite melhor divisão de lotes e otimização do uso de concentrado na alimentação dos animais, fechar a lactação das vacas e classificar as vacas ajudando num eventual descarte. Além disso, todo o controle reprodutivo, como data de cios, inseminações e partos são anotados em cadernos próprios, o que permite saber a época certa de secar as vacas, a previsão de produção de leite durante o ano e evolução do rebanho, que fornece base para o planejamento de volumosos. Desta maneira concluímos que as informações coletadas e anotadas são garantia de sucesso na tomada de decisões da propriedade. Dica do Zootecnista: Manejo de fêmeas na fase de transição da cria para recria Palha de café nas dietas do rebanho leiteiro página 2 Momento do Produtor páginas 3 e 4 A gessagem e a maior capacidade Interferência dos dias em lactação de exploração do solo sobre a CCS do tanque Influência da Irrigação em Diferimento de pastagem. Propriedades Leiteiras O que é e como fazer? página 5 página 6

2 Dica do Zootecnista: Manejo de fêmeas na fase de transição da cria para recria Jose Teotônio Teixeira O desaleitamento é a fase mais crítica do animal. É quando o mesmo passa de monogástrico a ruminante pela perda da sua dieta líquida do fornecimento de leite, este contribui para maior parte das exigências nutricionais da bezerra, que pas- Informativo da produção de Leite 2 PDPL Programa de Desenvolvimento da Pecuária Leiteira PCEPL Programa de Capacitação de Especialistas em Pecuária Leiteira Publicação editada sob a responsabilidade do Coordenador do PDPL: Adriano Provezano Gomes Redação: Christiano Nascif Zootecnista Marcus Vinícius C. Moreira Médico Veterinário André Navarro Lobato Médico Veterinário Thiago Camacho Rodrigues Engenheiro Agrônomo Diagramação e coordenação gráfica: João Jacob Regiane Valéria Endereço do PDPL: Ed. Arthur Bernardes Subsolo/Campus da UFV Cep: Viçosa - MG Telefax: (31) pdplrv@ufv.br Site: Facebook: Pdpl Minas Gerais sa agora a consumir somente volumoso e concentrado. O desaleitamento é feito abruptamente quando o animal já consome entre 800 a 1200 gramas de concentrado por dia durante no mínimo três dias. Após esta etapa é recomendado manter o animal em seu abrigo para adaptação da nova dieta. Nesta fase as bezerras passam por um grande estresse e por isso não é recomendável nenhuma prática ou manejo, como descorna e identificação. O animal esta constantemente Palha de café nas dietas do rebanho leiteiro Fonte: Francisco da Silva Saraiva Neto Na pecuária leiteira o fator que mais influencia os custos de produção é a alimentação, representando aproximadamente 40% dos custos totais de produção. Diante dos atuais valores pagos pelos insumos e da alta dependência de commodities internacionais, principalmente milho e soja. A substituição destes por subprodutos da agroindústria, torna-se uma realidade e uma ferramenta na redução dos custos de produção. O Brasil figura entre os maiores produtores mundiais de café, gerando aproximadamente 2,144 milhões de toneladas de casca de café. A casca de café apresenta uma composição bromatológica que se adequa á alimentação de ruminantes podendo ser usado como substituto de concentrados energéticos ou de forragens, além de ser uma excelente fonte de fibra que atenua casos de acidose. Porém, a sua adoção pelos pro- sob estresse por competição, fazendo com que ocorra queda da imunidade e as torna mais suscetíveis a doenças, sendo a mais observada a Tristeza Parasitaria Bovina. Neste sentido é de fundamental importância estar atento aos cuidados nutricionais e sanitários. O conforto animal é relevante para o desenvolvimento do bezerro. Como parâmetros de medidas utilizamos para os piquetes valores de 15 a 45 m 2 /animal, área de cocho de 30 cm/animal e de sombra 1 m 2 /animal. dutores ainda é pouco difundida, principalmente pela falta de informação da proporção a ser utilizada. Na dieta de vacas leiteiras, estudos constataram que a casca de café pode substituir em até 15% o milho grão e até 18% a silagem de milho, que não haverá alterações na produção e composição do leite mesmo com a redução do consumo de matéria seca. Para novilhas leiteiras recomenda-se a substituição de até 7% do milho grão e 14% de silagem de milho, sendo Lote de fêmeas na fase de transição Casca de Café O manejo alimentar nesta fase consiste de uma dieta completa contendo: Volumoso: Continuar com o volumoso que era fornecido no abrigo de aleitamento e ir substituindo gradativamente por gramíneas verdes, silagem de milho ou de cana- -de-açúcar, sempre olhando a disponibilidade dos mesmos na propriedade. Concentrado: utilizar o mesmo que estava sendo utilizado na fase anterior. A quantidade a ser fornecida dependerá que os ganhos médios não serão prejudicados. Um exemplo prático da utilização da casca de café no PDPL/ PCEPL, é a Fazenda Oásis, de Quadro 1 - Inclusão de casca de café na dieta da qualidade dos alimentos volumosos disponíveis e dos resultados de ganho de peso e idade a serem considerados para a primeira parição. Normalmente, limita-se de 1 a 2 kg de concentrado/animal/ dia; Sal mineralizado: deve estar a disposição dos animais. Água limpa e fresca à vontade; Produtores tenham sempre em mente que a sua cria e recria de hoje serão as produtoras de leite de amanhã. propriedade do senhor Sérgio Maciel, que faz utilização em substituição ao milho grão na dieta de novilhas e bezerras, na proporção de 10 e 5% respectivamente. No quadro 1 estão os resultados obtidos. Diante destes resultados, pode- -se concluir que há grande viabilidade técnica e econômica da utilização da casca de café na dieta de bovinos leiteiros, uma vez que com a substituição do milho grão e/ou milho silagem pode-se obter uma redução nos custos de produção de até 20%, onde mesmo com a pequena redução de produção, traduz-se num melhor custo beneficio. Lembrando que é importante respeitar as limitações de uso para que não haja perdas de produção e/ou ganho de peso. Ganho médio Ganho de peso Idade ao primeiro diário (Kg/dia) (ponderal (Kg/dia) parto previsto (meses) Bezerras 1,1 0,7 25,6 Novilhas 0,68 0,56 28,36 MÉDIA 0,89 0,63 26,98 *Dados referentes ao mês de abril de Fonte: Rocha (2005); adaptado. Fonte: Souza et al (2006); Teixeira (2005); Adaptado.

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5 A gessagem e a maior capacidade de exploração do solo Emerson Simão Estudante de Agronomia Érico Araújo Na atualidade, diante da instabilidade climática e devido à necessidade de aumento na eficiência no uso da terra e portanto, do aumento da produtividade, é cada vez mais frequente o emprego de tecnologias que possam diminuir o efeito dos veranicos em nossas lavouras. O uso do gesso agrícola passa a ser ferramenta importante a ser utilizada nas propriedades, porque atua nas camadas mais profundas do solo, melhorando o ambiente radicular e fornecendo cálcio (Ca) e enxofre (S) ao solo. O gesso agrícola é um subproduto da fabricação de fertilizantes, no qual poderia gerar sérios problemas ao meio ambiente, se descartado ou armazenado de forma incorreta. Em solos que apresentam características desfavoráveis ao desenvolvimento radicular como elevada acidez, alta saturação por alumínio e baixos teores de cálcio e magnésio, a prática da calagem é pré-requisito para o sucesso da cultura. Porém, os efeitos da calagem normalmente se restringem a profundidades que variam de 0 a 20 cm. Nesta ótica, camadas subsuperficiais, (20-40 cm), que possuem alto potencial de exploração de água e nutrientes, não são beneficiadas Fonte:Embrapa pelo uso do calcário. Nestas condições as raízes exploram um volume limitado de solo, acarretando a menor tolerância a veranicos e reduzida exploração de nutrientes do solo, contudo, o gesso agrícola desempenha o importante papel de corrigir as camadas mais profundas, fornecendo condições ideais para o desenvolvimento do sistema radicular. Além de atuar como fonte de cálcio e enxofre, o gesso, juntamente com o calcário, transforma o alumínio, tóxico às plantas, em uma forma não tóxica, ação que interfere positivamente na produção das principais culturas como milho, sorgo, cana-de-açúcar e pastagens. Na figura, onde houve aplicação de gesso, observa-se uma melhor distribuição no volume de raízes ao longo do perfil vertical do solo, indicando maior capacidade de exploração de água, maior capacidade de exploração de nutrientes, maior vigor e maior resistência ao tombamento. A decisão sobre a aplicação de gesso depende dos resultados da análise de solo nas profundidades de 20 a 40 cm. Resultados que apresentam baixos teores de Ca2+ e/ou 25% de saturação por alumínio (m) são passíveis de aplicação. A recomendação da quantidade de gesso a ser aplicada deverá ser feita pelos técnicos responsáveis pela propriedade. De maneira geral, recomenda-se de 25 a 30% da necessidade de calcário e a aplicação deve ser feita em conjunto com a calagem, pelo menos 2 meses antes das primeiras águas. Um exemplo dos benefícios trazidos pela gessagem foi observado na fazenda Varginha, de propriedade do senhor Alaelson José da Silva, em Ubari, distrito de Ubá. O produtor decidiu pelo uso de gesso agrícola em uma área recentemente aberta para o cultivo de milho silagem, onde anteriormente se tinha a cana de açúcar como cultura. Este talhão, que possui as mesmas características topográficas e climáticas que na outra área, recebeu a mesma adubação, foi plantado um híbrido mais rústico do que o híbrido utilizado na outra área, e feita uma aplicação de 600 Kg/ha de gesso agrícola. No entanto, esta nova área teve uma produtividade de 60 ton/ha, na qual produziu 10 ton/ha a mais do que a área frequentemente cultivada, acarretando em uma relação custo-benefício de R$1,22 na área com a aplicação de gesso, contra uma relação custo-benefício de R$0,98 onde não se usou o gesso. Então, podemos afirmar que houve um incremento de produtividade, resultante da aplicação de gesso agrícola, diluindo os custos de produção, além de que certamente fez com que a planta tolerasse mais o veranico pronunciado que ocorreu nesta safra. Enfim, a gessagem é uma técnica que atua favorecendo a formação das raízes, diminuindo os estresses hídricos das plantas, bem como aumentando a produtividade agrícola e contribuindo significativamente para a sustentabilidade do agronegócio. Influência da Irrigação em Propriedades Leiteiras Camila de Paula Frederico Teodoro de Alcantara Estudante de Medicina Veterinária José Teotônio O início da irrigação foi por volta de Era caracterizado por pequenos aspersores em áreas impróprias de maior declividade, não sendo possível serem irrigadas por gravidade. Foi possível ao longo tempo a modernização do sistema de irrigação. Hoje contamos com diferentes tipos adaptados aos diferentes relevos. Atualmente a otimização do uso do solo é foco principal da pecuária sendo necessária a implantação de técnicas a fim de aumentar a produtividade e potencializar as áreas planas da propriedade. Para isso, os produtores estão investindo no sistema de irrigação. A técnica consiste no fornecimento artificial de água ao solo em quantidades adequadas, proporcionando umidade suficiente para um bom desenvolvimento da cultura para suprir a falta de chuvas. Para a realização da técnica é necessário fatores como disponibilidade de água, fertilidade do solo, energia e mão-de- -obra. Nosso clima é caracterizado por invernos secos com pouca chuva e curto período de luminosidade, desfavorecendo o crescimento de culturas como a do milho, Fonte: PDPL-PCEPL uma das principais utilizadas na atividade leiteira. A prática do plantio milho para silagem antecipado e da safrinha é cada vez mais necessária para complementar o volumoso disponível por todo o ano em muitas propriedades. Porém, a época do plantio é caracterizada por apresentar luminosidade e temperatura adequada, porém, deficiente em água. Dessa forma, a irrigação possibilita corrigir essa deficiência e assim permitir a utilização da área o ano todo, aumentando a quantidade de volumoso disponível e também fornecer ao produtor a opção de utilizar culturas de inverno, como o azevém e aveia. Além desses ganhos, o produtor não estará sujeito aos efeitos da sazonalidade, como verificado nesses últimos anos. Dados meteorológicos mostram que a precipitação da safra 2013/2014 em nossa região, foi 39% a menos do que a realizada neste mesmo período na safra 2011/2012. Isto mostra que durante esse ano agrícola houve uma grande restrição hídrica, prejudicando muitas lavouras. Nota-se que os produtores que utilizaram essa tecnologia não sofreram com os danos causados pelo veranico prolongado. Acreditando nesse sistema, o produtor Paulo Frederico, proprietário da Fazenda Casa Nova localizada em Araponga- -MG, utiliza a irrigação em três de suas nove áreas de milho, um sistema de irrigação por aspersão convencional e já observou os efeitos positivos, principalmente nessa última safra 2013/2014. O sistema de irrigação, aliado com a boa fertilidade, proporcionou ao produtor obter uma média de 63 toneladas/ha de matéria natural, no plantio antecipado de milho realizado no mês de agosto. Na safra de 2013/2014 a produção média entre os produtores do PDPL-RV foi de 44,9 toneladas/ha de matéria natural, ou seja, produção superior à média dos produtores. Além disso, o sistema de irrigação permitiu ao produtor plantar a safrinha dois dias após a colheita da safra, e o resultado foi satisfatório, com produtividade média de 59 toneladas/ha de matéria natural, também superior á produtividade média da safra 12/13. Por não obterem informações técnicas ou por medo do alto custo muitos produtores deixam de utilizar. Porém, em média, o custo de implantação é de R$8.000,00 a ,00 por hectare, podendo variar de acordo com o tamanho da área implantada e o tipo de sistema de irrigação. Os mais utilizados são os por aspersão convencional e pivô central para áreas maiores. Este valor, apesar de ser alto, proporciona uma melhor quantidade de volumoso o ano todo, não sendo necessário a compra extra, além desse valor ser diluído nos próximos anos. Em relação à mão de obra, necessita de um funcionário para a realização das trocas de canos e aspersores. Um exemplo é o produtor Paulo Frederico, que obteve um custo de produção de R$44,26/tonelada. Em média, este ano na região, o valor de compra da silagem de milho está em R$120,00/tonelada, ou seja, uma diferença de 272%, quase 3 vezes o valor do seu custo de produção. Portanto, a utilização do sistema de irrigação associado ao um bom manejo da cultura, oferece ao produtor segurança na colheita das duas safras contra as adversidades climáticas, especialmente em períodos secos e longos, a um custo que será diluído durante a vida útil do sistema de irrigação, garantindo dessa maneira a alimentação dos animais em quantidade e qualidade. 5

6 Qualidade do leite Interferência dos dias em lactação sobre a CCS do tanque Bruno Machado A contagem de células somáticas é uma grande ferramenta para o monitoramento dos casos de mastite nas propriedades leiteiras, tornando-se fundamental na tomada de decisões. Para monitorar os casos de mastite temos vários métodos desde o California Mastitis Test CMT até a Contagem de Células Somáticas Individual CCS Individual. Fatores como idade da vaca, estação do ano, estresse e o estádio de lactação exercem influência sobre a contagem de células somáticas. As variações de CCS também estão associadas ao aumento dos dias em lactação de vacas livres de infecções na glândula mamária, principalmente no final da lactação: Aumento da descamação natural do epitélio da glândula mamária AUMEN- TO DA CCS. Utilizando o banco de dados das fazendas integrantes do PDPL & PCEPL, foram feitas avaliações em grupo de acordo com os dias em lactação e a contagem de células somáticas (Tabela 1), onde observamos que à medida que ocorre aumento no DEL, também ocorre aumento na CCS (Gráfico 1). O aumento nos dias em lactação pode ser influenciado pelo manejo reprodutivo da propriedade. Casos de retenção de placenta, metrites, falhas na observação de cio e deficiências em conforto e nutrição, levam ao aumento do período de serviço e consequentemente do intervalo de partos, podendo acarretar em aumento dos dias em lactação. Como a maioria dos nossos rebanhos é composta por animais cruzados com grau de sangue maior que 7/8 HZ, observamos que estes apresentam boa persistência de lactação e com isto o período de lactação se estende. Com um manejo reprodutivo bem feito e controlado, pode-se alcançar DEL Cont. Células Somáticas (CCS) Tabela 1: Divisão dos grupos avaliados de acordo com os dias em lactação (DEL) e contagem de células somáticas (CCS) de cada grupo. DEL (dias) CCS x DEL dias dias dias Grupos médio mais baixo, o que acarreta em menor CCS, maior produção e melhor qualidade do leite. De acordo com estas avaliações, devemos fazer monitoramento rigoroso dos casos de mastite e das datas corretas de secagem dos animais. O monitoramento dos casos permite que seja feito o tratamento mais adequado e eficiente para cada animal, em cada propriedade. Quanto mais cedo for diagnosticado novo caso de mastite, mais rápido será feito o tratamento e menores serão os gastos com medicamentos e mão de obra. O aumento da CCS no tanque, que foi nosso alvo de estudo, é um reflexo direto do aumento do número de quartos infectados no rebanho, o que resulta em perdas na produção de leite. Buscando produzir de maneira eficiente e com sustentabilidade, o produtor deve sempre ter em mãos o controle zootécnico atualizado, proporcionar conforto aos animais para que possam manifestar seu máximo potencial produtivo, preconizar manutenção e limpeza dos equipamentos, e assim produzir leite com baixa contagem de células somáticas, com qualidade e competitividade. > 250 dias CCS média (x1000 céls.) Grupo dias 320 Grupo dias 440 Grupo dias 591 Grupo 4 > 250 dias 705 CCS Diferimento de pastagem. O que é e como fazer? Júlio Montezano Rossi Estudante de Agronomia Tainara Santiago Moreira Lucas Diogo Fontes Nos sistemas agropecuários brasileiros, a utilização de pastagens é tida como principal fonte de alimento para os animais. As pastagens tropicais, devido às variações climáticas, possuem produção desuniforme ao longo do ano, demonstrando no inverno baixa produção de forragem. Neste sentido, o diferimento de pastagens entra como uma alternativa prática e de baixo custo. O pastejo diferido, ou protelado, consiste em selecionar determinadas áreas e excluí-las do pastejo, geralmente no fim do período das águas, com o objetivo de acumular forragem para o período de seca. Dentre as estratégias de manejo que melhoram a produção animal em pastagens diferidas, destacam- -se a escolha da espécie forrageira, altura do pasto no início do diferimento, adubação nitrogenada, duração do diferimento, subdivisão da área (diferimento parcial ou escalonado), suplementação do pasto e categoria animal. As gramíneas indicadas devem apresentar porte baixo e possuir bom potencial de produção de forragem durante o outono. Gramíneas do gênero Brachiaria (B. decumbens, B. brizantha cv. Marandu) e Cynodon (capins-estrela, coastcross e tifton) são boas opções. O controle da altura do pasto é realizado com o pastejo intenso, imediatamente antes do início do diferimento. A adubação nitrogenada neste sistema permite iniciar o diferimento mais tardiamente, pelo fato de se ter maior taxa de crescimento da gramínea. Com isso se obtém semelhantes produções de forragem ao comparar com o diferimento iniciado mais cedo sem adubação (Figura 1). O tempo que a pastagem ficará diferida é um dos aspectos de manejo de maior efeito sobre as características do pasto e, consequentemente, sobre a produção do animal. Períodos de diferimento As 10 maiores produtividades de ABRIL longos caracterizam baixo valor nutritivo da forragem devido ao aumento de folhas secas, talos secos e verdes além do tombamento das plantas. Por outro lado, períodos de diferimentos curtos resultam em baixa produção de forragem, que pode ser insuficiente para alimentação dos animais, porém apresenta melhores características qualitativas. De modo geral, recomenda-se o diferimento da pastagem no período de janeiro a abril e sua utilização entre junho e setembro. O diferimento pode ser escalonado, realizando-o em momentos e áreas diferentes no final do período chuvoso para utilizar o pasto também em períodos diferentes na seca. Recomenda-se a suplementação do pasto diferido para melhorar a conversão alimentar dos animais. Como exemplo, pode-se ofertar um suplemento que seja capaz de manter ou até mesmo elevar o ganho de peso dos animais nos meses de utilização da pastagem diferida. O último ponto, mas não menos importante, é a escolha da categoria, os animais mais indicados para o pastejo protelado são aqueles de menor produtividade, tais como vacas de final da lactação ou vacas secas. Para comprovar que o sistema tem sido utilizado por produtores de leite, temos como exemplo a Fazenda Boa Vista assistida pelo PDPL-RV e PCEPL, do produtor Sr. Antônio Moreira Vieira, localizada em Presidente Bernardes. A propriedade realiza semi-confinamento e para isto fechou uma área de aproximadamente 2 ha de As 10 maiores produções de ABRIL B. decumbens e espera o mês de julho para iniciar o pastejo, utilizando novilhas e vacas secas. Amigo produtor, lembre-se que para seu sistema funcionar bem e lhe gerar lucros, você deve começar a planejar cedo sua oferta de alimento para o período da seca e para o período das águas, atentando-se para os preços de insumos (adubos, sementes, etc) para que seu gado e nem você sejam pegos de surpresa. Fonte - FONSECA, D.M.; SANTOS, M.E.R./ 2009 : Diferimento de pastagens: estratégias e ações de manejo. 6 Nº Produtor Município Produtividade por Produtividade vaca em lactação por vaca total 1 Antônio Maria Cajuri 25,3 21,2 2 Ozanan Moreira Ubá 24,3 20,6 3 Áureo de Alcântara Ferreira Guaraciaba 23,6 19,8 4 José Afonso Frederico Coimbra 22,3 18,5 5 Rafaela Araújo de Castro Guaraciaba 20,4 17,2 6 Davi C. F. de Carvalho Senador Firmino 20,5 15,1 7 Cleber Luís de O.Magalhães Divinésia 15,9 14,1 8 Marco Túlio Kfuri Araújo Oratórios 18,0 14,0 9 Rogério Barbosa Teixeiras 19,1 13,9 10 Paulo Cupertino Coimbra 16,0 13,9 Nº Produtor Município Produção do mês 1 Antônio Maria Cajuri Marco Túlio Kfuri Araújo Oratórios José Afonso Frederico Coimbra Hermann Muller Visc. Rio Branco Paulo Frederico Araponga Juninho Cabral Dores do Turvo Paulo Cupertino Coimbra Rafaela Araújo de Castro Guaraciaba Cristiano José Lana Piranga Ozanan Moreira Ubá 24739

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