Informativo da Produção de Leite

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1 Informativo da Produção de Leite EdiçãEdição 319 Ano XXIII Dezembro de 2015 Viçosa-MG Interpretando Catálogos de Touros Pablo Freitas Paglioto Estudande de Medicina Veterinária Dando continuidade ao nosso aprendizado sobre interpretação de catálogos de touros, desta vez vamos analisar um touro pelo sistema canadense de provas de touros. A fertilidade das filhas é um índice composto por: 10% idade ao 1º serviço/25% intervalo da parição ao 1º serviço/65% não-retorno das vacas ao cio após 56 dias de inseminadas. Quanto mais alto maior probabilidade de a vaca ficar prenha mais rápido! Provas Canadenses Assim como nas provas americanas, muitas são as informações sobre os touros.transmitidas nos catálogos com provas canadenses. Sendo assim, vamos aqui dar ênfase a alguns itens principais que são fundamentais na escolha do animal e sucesso no melhoramento genético do rebanho. A metodologia usada para avaliar o touro na prova canadense é basicamente a mesma da prova americana, porém sobre a base genética do rebanho canadense. No entanto, a maneira de expressar os resultados é completamente diferente, nesse ponto que o produtor deve ficar atento! A leitura do catálogo não deve ser feita do mesmo modo. Fonte: Catálogo Semex Fonte: Catálogo Semex 1) Produção A leitura desse item deve ser feita da seguinte maneira: as filhas deste touro tiveram uma produção média de 438 Kg de leite no fim da lactação a mais que a média do rebanho canadense. Quanto maior for esse valor melhor! Devemos ficar atentos, pois, na prova americana na maioria das vezes, esse dado vem em libra (1 libra é igual a 0,453 Kg). 2) GLIP Índice de Produção Vitalícia ou Rentabilidade Vitalícia Expressa em um único valor o mérito genético de um touro baseado na produção, conformação e nas características auxiliares que afetam a durabilidade e rentabilidade de suas filhas. Quanto maior for seu valor melhor! Seria correspondente ao Índice Total de Performance TPI das provas americanas. 4) Conformação características principais Nas provas de conformação utiliza-se uma escala com magnitude de 20 até +20, com graduação de 5 pontos. Servem como primeira ferramenta de seleção para diminuir o número de touros a se analisar. O criador que busca touros para corrigir sistema mamário deverá analisar aqueles que apresentam valores acima de +5 na característica Sistema Mamário, por exemplo. Esses dados funcionam semelhantes aos de Compostos da prova americana, servindo de triagem para a próxima etapa na escolha do touro. Porém, em provas americanas a escala varia de -3 a +3, não podendo ser comparados os gráficos de forma direta. 5) Conformação características descritivas São utilizadas na seleção de touros para melhorar determinada característica, devem-se buscar aqueles que apresentem prova acima de +5 para a característica desejada. Geralmente os maiores valores são os preferíveis, exceto para as características de valor médio ângulo de garupa, vista lateral de pernas traseiras, profundidade de úbere, colocação e comprimento de tetos anteriores e posteriores. Para as características de valor médio usam-se letras e números, quanto maior o número, maior a tendência indicada pela letra, por exemplo: #1 #1 3S - Certa tendência a transmitir úbere raso. #4 1C - Baixa tendência de transmitir pernas curvas. #3 #5 1H Baixa tendência de transmitir garupa angulosa. #4 Nesses casos, valores de 0 (zero) são considerados os mais #5 corretos! Somente é possível comparar touros com provas de diferentes origens (americana com canadense, por exemplo) através de um programa: Interball. O que tentamos explicar é como interpretar a prova do touro, ressaltando as características mais relevantes. Desta maneira o produtor pode escolher aquele que o atenda melhor! Levando todos esses dados em consideração, o produtor não ficará dependente de usar touros que tenham prova americana. E assim, a prova canadense se torna uma alternativa na busca de touros de qualidade para o melhoramento genético dos rebanhos. #2 Fonte: Catálogo Semex 3) Características Funcionais Grupo de avaliações genéticas para serem usadas como auxiliares no manejo do rebanho. Evitando o uso de touros abaixo da média racial para estas características, os criadores podem melhorar a eficiência geral de seu programa de cruzamento. A base será sempre 100. Valores acima de 100 são os desejáveis. A exceção é para CCS onde a base é 3,00 e devem-se buscar valores abaixo desta. D (Deep) - Profundo S (Shalow) - Raso C (Close) - Fechado W (Wide) - Largo L (Long) - Longo S (Short) - Curto S (Strainght) - Reta C (Curved) - Curvada L (low) - Baixa H (Hight) - Alta Veja também nesta edição Dica do Zootecnista: Como, quando e porque regular as navalhas da picadeira 2 Visita do Tobias ao produtor Juninho Cabral Fazenda Pinheiros 3 Fungicida: uma solução eficaz para sua lavoura 5 Qualidade do leite: Descarte de casos crônicos de mastite 6

2 Thiago Oliveira Mendes Estudante de Zootecnia A produção do volumoso tem grande expressão e importância nos custos da propriedade, tendo como valor ideal de no máximo 12% da renda bruta da atividade. O tamanho das partículas é um fator de grande importância na qualidade do volumoso, influenciando na aceitabilidade, consumo voluntário e melhor desempenho dos animais, e no caso da silagem, esse fator está diretamente ligado à compactação da massa verde no silo, proporcionando uma boa fermentação. O afiamento das facas de corte e a regulagem da distância entre os conjuntos faca e contrafaca são importantes para proporcionar cortes uniformes, bom tamanho de partículas e, no caso da silagem de milho ou de sorgo, maximizar a quebra e fragmentação dos grãos. Dicas: Para manter a qualidade de corte e obter o melhor desempenho 2 Informativo da Produção de Leite PDPL Programa de Desenvolvimento da Pecuária Leiteira PCEPL Programa de Capacitação de Especialistas em Pecuária Leiteira Publicação editada sob a responsabilidade do Coordenador do PDPL/PCEPL Adriano Provezano Gomes Redação: Christiano Nascif Zootecnista Marcus Vinícius C. Moreira Médico Veterinário André Navarro Lobato Médico Veterinário Thiago Camacho Rodrigues Engenheiro Agrônomo Diagramação e coordenação gráfica: Regiane Valéria Magalhães Endereço do PDPL: Ed. Arthur Bernardes Subsolo/Campus da UFV Cep: Viçosa-MG Telefax: (31) pdpl@ufv.br Site: Facebook: PDPL Minas Gerais Dica do Zootecnista Como, quando e porque regular as navalhas da picadeira? da picadeira, é importante: - Manter as facas em boas condições de uso, verificando-as periodicamente e afiando-as sempre que necessário; - Procurar manter a inclinação do corte original; - Ter sempre o cuidado de retirar a mesma quantidade de material de cada faca para não prejudicar o balanceamento do rotor e causar, consequentemente, Figura 1: Distância ideal da faca e contrafaca FACA CONTRAFACA Stefânio de Castro Estudante de Zootecnia 0,5 mm Reprodução Figura 2: Separador de partículas Momento de revisar o planejamento de volumosos Numa empresa rural, planejar as ações é fundamental para obtenção de lucro. E na atividade leiteira não é diferente. A partir de um correto planejamento é possível ser menos afetado por períodos de crise, como o que estamos vivendo agora, com uma relação de troca de insumos desfavorável para o produtor, além de mudanças climáticas constantes. A evolução de rebanho e o planejamento de volumosos são dois importantes planejamentos que devem ser feitos dentro de uma propriedade rural. É comum em muitas propriedades realizar esse planejamento apenas uma vez ao ano, no período de seca, com isso tem-se uma estimativa da quantidade de volumoso necessária para alimentação do rebanho em um período de um ano. Como o clima tem sofrido grandes variações, uma estratégia para evitar falta ou o excesso de volumosos para o rebanho, é revisar o planejamento de volumosos durante o período chuvoso. Desta forma, ainda há tempo de plantar uma capineira, uma vedação de pasto ou até mesmo fazer plantio de milho safrinha, caso haja previsão de falta de volumoso no decorrer do ano. Na propriedade do senhor Antônio Moreira Vieira, localizada na Reprodução Últimos piquetes de mombaça vibrações; - Após a afiação das facas, regular facas/contrafacas, onde as facas devem passar o mais próximo possível das contrafacas sem tocálas, distância de aproximadamente a espessura de uma folha de papel sulfite; - As facas e contrafacas deverão ser substituídas sempre que não possibilitarem mais uma perfeita afiação, estiverem danificadas ou apresentarem sinais de desgaste; - Deve-se fazer a limpeza periódica dos resíduos de volumoso, após o término é recomendado que se passe óleo lubrificante em todo o equipamento; - É importante que se faça a avaliação periódica das correias e engraxar as engrenagens do equipamento; - Utilização do penn state (separador de partículas) para determinar a qualidade do volumoso picado. Portanto antes do início da colheita, é recomendado que se faça a revisão e regulagem criteriosa das máquinas e equipamentos que serão utilizados no processo de picagem ou ensilagem, para evitar contratempos e minimizar as perdas no processo de colheita e ensilagem, que representam de 30% a 40% dos custos de todo o processo de produção da silagem. zona rural do município de Presidente Bernardes, um fato chamou atenção nesse verão: o excesso de volumoso. Hoje a propriedade conta com 13 hectares de pasto de braquiária bem formados; 1,5 hectares de pasto de mombaça (piqueteados); 0,6 hectare de canavial; 6,7 hectares de área para safra de milho silagem e 0,45 hectare de capineira. De acordo com a evolução do rebanho e o planejamento de volumoso feito em junho de 2015, irá ter um excesso de volumoso na propriedade Boa vista nesse verão, principalmente pastagem, quem vem sendo adubada e manejada corretamente. Diante desse cenário, a fim de evitar maiores gastos com mão de obra no manejo (corte de capineira, roçar a capineira que passou do ponto de corte, além de roçar os piquetes de mombaça) e no excesso de volumosos, duas estratégias foram adotadas: a primeira foi revisar o planejamento de volumosos, onde foi feito o ajuste da quantidade volumoso fornecido a cada categoria animal na época das águas (verão), quanto na época da seca (inverno). Feito essa revisão, foi recomendado finalizar a área de capineira (0,45 hectare), das quais 500 m² serão destinados à formação de área de descanso para as vacas em lactação (500 m² de área de tifton) e 0,4 hectare para o plantio de cana-de-açúcar. Outra recomendação foi de transferir a área do canavial antigo, que irá completar o seu sexto corte, para outra área. Desta forma, poderia utilizar 0,6 hectare, para ampliação da área de milho silagem, pois se encontra em um local considerado mais nobre da propriedade. Portanto, reavaliar o planejamento de volumosos em uma propriedade rural é de extrema importância, pois assim não se tem um excesso de volumosos e não aumenta a mão de obra com manejo. Além disso, revisar esse planejamento, evita que tenha uma falta de volumosos e consequentemente uma queda na produção de leite.

3 PDPL/PCEPL, desde 1988, aliando teoria à prática! Visita do Tobias ao Produtor... - Esse mês peguei uma carona com os estagiários Emerson Simão e Igor Tostes e fomos visitar a Fazenda Pinheiros do Sr. Joaquim Campos Júnior vou morar na roça! Lá compensa! Lá a vida é bem mais tranquila... v - Olá pessoal, eu sou o Tobias, faço parte da equipe do PDPL/PCEPL e 'tô' sempre rodando pela região. - A fazenda Pinheiros é situada em Dores do Turvo - Esse é o Sr. Joaquim Campos Júnior, mais conhecido como Juninho Cabral. - A família do Juninho Cabral, possui uma história muito bonita. Entrada da Fazenda Pinheiros - Seu pai, em tempos pas- sados, resgatava crianças com pouca orientação e lhes dava uma oportunidade de estudar e aprender a trabalhar. Assim, o trabalho desenvolvido ficou conhecido como Escolinha de Peões! Seu Quinca, pai do Juninho, contribuiu muito para a formação de muitas pessoas que assumiram cargos de confiança em várias propriedades. - O produtor adquiriu a propriedade de seu pai, que já vinha trabalhando com pecuária leiteira, e em 2013 o produtor passou a contar com a parceria do PDPL/PCEPL que vem acompanhando a fazenda desde então Em 2013 o proprietário tinha uma relação de vacas em lactação/total de vacas de 75% e produzia uma média de litros/dia, e desde então a situação melhora a cada dia. Atualmente, esta mesma média gira em torno de 79% e o produtor tem produzido litros/dia, respectivamente. 3

4 - Tal aumento foi conseguido devido à melhoria genética do rebanho, onde antes não havia um padrão racial definido, atualmente adota-se a raça Girolando como padrão da fazenda. stão em nda e já e lactação. - Sempre preocupado com a alimentação do rebanho, o produtor possui para a atividade leiteira cerca de 380 ha, sendo que destes 24,6 ha são para o cultivo de milho silagem, cerca de 3 ha formados com tifton 85 e o restante de pasto formado com capim braquiária. e m na faz e chegara imais qu Novos an - A dieta das vacas em lactação é balanceada individualmente no cocho, com silagem de milho e concentrado com 24% de proteína bruta, e todos os lotes tem acesso ao pasto. ento o Área n e início d olvim desenv Estágio vegetativo mais avançado - Outro aspecto interessante da propriedade é o manejo reprodutivo, onde o produtor opta pelo uso de touros reprodutores da raça Gir para cobrirem suas vacas. Pastagem após ordenha da tarde - Tal estratégia visa a obtenção de bezerros que poderão ser aproveitados pela pecuária de corte, outra atividade que possui grande impacto ao produtor. R$ - Com o bom relacionamento entre produtor, funcionários, técnicos e estagiários e o potencial existente na propriedade, a expectativa é que esta cresça ainda mais na atividade. - Enfim, percebe-se a cada dia o quanto a melhoria dos índices zootécnicos da fazenda vem acontecendo, através do aumento da escala de produção de leite e consequentemente a diluição dos custos. 4 Período Aliment ação na de trato pista - Atualmente o produtor tem uma parceria em que todos seus bezerros são vendidos recém-nascidos, e para reposição do rebanho o Sr. Juninho compra novilhas de outras propriedades. - Obrigado Sr. Juninho Cabral por abrir as porteiras de sua propriedade, nos receber com tanta atenção e carinho, e compartilhar conosco essa bonita história de vida Variação Vacas em lactação (cab.) ,6% Total de vacas (cab.) ,9% Produtividade/Vaca em lactação (l/vl/d) 8,7 14,4 65,5% Produtividade/Total de vacas (l/vt/d) 6,5 11,4 75,3% Produção de leite/ano (l/ano) Margem bruta da atividade (R$/ano) ,9% Até a próxima pessoal. Um forte abraço! Emerson Simão Estudante de Agronomia Igor Tostes Estudante de Medicina Veterinária

5 Porcentagem (%) Produtividade (Ton/ha) 5 Fungicida: uma solução eficaz para sua lavoura Cléber Lelis Estudante de Agronomia Tradicionalmente, o manejo das doenças do milho era realizado através da utilização de cultivares resistentes associados a medidas culturais. Contudo, com uso indiscriminado de cultivares suscetíveis, o advento do sistema de plantios consecutivos e a utilização incorreta de alta tecnologia, associados ainda à ocorrência de clima favorável ao desenvolvimento de patógenos, contribuíram para o aumento da importância do manejo de doenças na cultura do milho. Como alternativa para o controle de tais doenças a aplicação de fungicidas tem sido bastante eficaz e viável. Além de seu efeito fungicida, pode proporcionar ainda efeitos fisiológicos nas plantas, tais como aumento na taxa fotossintética, maior assimilação de carbono e nitrogênio, diminuição na taxa de síntese de etileno (retardando a senescência, favorecendo o acúmulo de biomassa e produção de grãos). Entretanto, alguns fatores devem ser observados para que a relação benefício/custo seja positiva, isto é, que o benefício do controle das doenças com o uso do fungicida seja superior ao custo de aplicação. Dentre esses fatores, o conhecimento das principais doenças que ocorrem tanto em nível de região quanto de propriedade, o nível de resistência dos cultivares às principais doenças, as condições ambientais durante o ciclo da cultura, o sistema de produção (plantio direto, rotação de culturas, etc) e a disponibilidade de equipamentos para a pulverização merecem ser destacados. Para garantir maior eficiência das aplicações é fundamental o monitoramento da lavoura na fase de pré-pendoamento, antes da aplicação do fungicida. Considerando que as folhas acima da espiga contribuem, em média, por mais de 90% da produção das plantas de milho, e que as doenças foliares, na sua maioria, aparecem nas folhas baixeiras e progridem em direção às folhas superiores, a folha abaixo da folha da espiga representa boa referência para a realização de inspeções de campo. Quanto à decisão sobre a melhor época de aplicação de fungicidas, dois pontos devem ser considerados: a fase do ciclo da cultura na qual as plantas são mais sensíveis ao ataque de patógenos e o período de ocorrência das principais doenças. Entre o estágio vegetativo de 8 folhas totalmente desenvolvidas (V8), pendoamento (VT) e o grão leitoso (R2), é a fase considerada crítica para a cultura do milho e deve ser considerada quando se pretende proteger as plantas via aplicação de fungicidas Os equipamentos utilizados no controle são os pulverizadores de arrasto, considerando principalmente pequenas propriedades. Diante desta realidade, as pulverizações podem ser realizadas no máximo até estágio vegetativo V8. Neste caso, deve dar preferência ao plantio de cultivares que apresentem bom nível de resistência às principais doenças que acometem o milho na propriedade e/ou região, pois, em situações de condições favoráveis ao desenvolvimento das doenças, a aplicação de fungicida muito cedo (V8) provavelmente será insuficientes para o controle adequado das doenças. Portanto, é evidente que a época da aplicação de fungicidas na cultura do milho depende de um monitoramento da lavoura que deve ser iniciado ainda na fase vegetativa da cultura, considerando todos os aspectos acima mencionados na tomada de decisão. Diante de tais benefícios do uso do fungicida, hoje a fazenda Nô da Silva, localizada no município de Cajuri-MG, sob gerência do Sr. Antônio Maria da Silva Araújo, tem recebido ótimos retornos na produção tanto de grãos quanto de volumoso. A fazenda, pioneira na região, faz uso do agroquímico fungicida à cerca de 5 anos e, segundo palavras do próprio produtor, a aplicação dos produtos é de grande influência na sua boa média de produtividade. No gráfico a seguir podemos ver a evolução da porcentagem de interferência do fungicida no custo total na produção de silagem de milho, bem como o incremento na produtividade. É certo que o efeito do fungicida minimiza as perdas na produtividade em relação às doenças foliares, mas a produtividade pode ser afetada também por outros fatores, tais como a pluviosidade. E, por sinal, este fator está sendo bem significativo nas últimas safras. 35,00% 30,00% 25,00% 20,00% 15,00% 10,00% 5,00% 0,00% 0* 10/11 Produtividade (Ton/ha MV) 11/12 SAFRAS 12/13 13/14 Aumento de produtividade em relação a safra 1 (%) Impacto do uso de fungicida no custo total da silagem (%) 14/15 * 1 = média das safras que não foram utilizado fungicida. Fonte: Banco de dados Fazenda Nô da Silva PDPL/PCEPL Na média geral, houve um aumento de produtividade em relação a safra zero de 23,32% e um impacto do uso de fungicida no custo total de silagem de 1,73%. Portanto, perante a realidade da fazenda Nô da Silva o uso do fungicida tem se tornado um manejo eficaz e, principalmente, com relação benefício/custo positiva. Área de silagem de milho da Fazenda Nô da Silva com aplicação de fungicida

6 Qualidade do Leite Maria Izabelle Brandão Estudante de Medicina Veterinária A mastite é um dos principais problemas sanitários em vacas leiteiras, gerando prejuízos ao produtor com gastos com medicamento, descarte de leite e queda na produção da vaca. Ela pode ser classificada de duas formas: clínica, quando apresenta grumo, endurecimento, aumento de volume e dor na glândula mamária, além sintomas sistêmicos como depressão, desidratação, diminuição da ingestão de alimento, queda na produção de leite e mastite subclínica, quando há ausência de alterações visíveis. A ocorrência da mastite envolve três fatores: a imunidade da vaca, o agente patogênico e o ambiente. Esses três fatores terão influência direta na ocorrência e na forma de manifestação da doença. As formas de controlá-la no rebanho é o tratamento com antibiótico nos casos clínicos, o tratamento correto de vaca seca e o descarte das vacas com casos crônicos. O tratamento com antibiótico só é recomendado quando a mastite é clinica. Seu uso indiscriminado pode fazer com que as bactérias fiquem resistentes não levando a cura do animal e a gastos desnecessários. O termo, caso crônico, é usado quando a vaca apresenta mastite em mais de uma lactação, mastite por um longo período durante a mesma lactação ou baixa chance de cura com o tratamento. Manter uma vaca com este problema no rebanho, além do prejuízo causado pela própria vaca, ela pode estar transmitindo a doença para outros animais, não sendo viável mantê-la no rebanho. O descarte de animais pode ser considerado caro, visto que o preço de As 10 maiores produções do mês de Novembro de 2015 Ord. Produtores Minicípio Produção 1 Antônio Maria Cajuri José Afonso Frederico Coimbra Juninho Cabral Dores do Turvo Hermann Muller Visc. do Rio Branco Lúcio Flávio Dores do Turvo Rafaela A. de Castro Guaraciaba Cristiano Lana Piranga Sérgio Maciel Coimbra Geraldo Aleixo Porto Firme João Bosco Diogo Porto Firme As 10 maiores protividades do mês de Novembro de 2015 Ord. Produtores Minicípio Produtividade por vaca em lactação Produtividade por vaca total 1 Antônio Maria Cajuri 25,9 22,1 2 Rafaela Araújo Guaraciaba 27,9 19,1 3 Áureo Alcântara Guaraciaba 24,3 18,7 4 Marcos Paulo Canaã 24,1 18,1 5 Davi Carvalho Senador Firmino 22,4 17,8 6 João Bosco Diogo Porto Firme 21,2 17,8 7 Sérgio Maciel Coimbra 21,4 16,6 8 Rogério Barbosa Ponte Nova 18,9 16,5 9 Alaelson José Ubá 18,2 16,3 10 José A. Frederico Coimbra 16,8 15,5 6 Descarte de casos crônicos de mastite uma vaca de descarte é barato em relação a uma para reposição.porém a sua persistência no rebanho causando gastos com medicamentos e descarte do leite, além de poder estar transmitindo para outras, causa um prejuízo ainda maior. Na tabela abaixo mostra o impacto econômico causado quando uma vaca apresenta mastite: Tabela1 - Simulação do impacto econômico da mastite, por Kg de leite, vaca em lactação e rebanho (vacas em lactação + vacas secas), em Reais, em função da frequência média anual de mastite clínica, em reabanho de 100 vacas holandesas em lactação, com produção diária de 20kg. Especificação Frequencia média anual de mastite clínica 1% 7% 15% R$ COE da prevenção/kg de leite produzido 0,0215 0,0248 0,0310 COE do tratamento curativo/kg de leite produzido 0,0072 0,0583 0,1565 COE do tratamento preventivo + curativo/kg de leite produzido 0,0287 0,0831 0,1874 Perdas de produção/kg de leite produzido 0,0802 0,1935 0,4111 Impacto econômico/kg de leite 0,1090 0,2766 0,5985 COE do tratamento curativo de caso subagudo/vaca afetada 28,68 28,68 28,68 COE do tratamento curativo de caso agudo/vaca afetada 110,43 110,43 110,43 COE da prevenção/vaca em lactação/ano 143,63 143,63 143,63 COE da prevenção/rebanho (vaca lactação + vacas secas/ano) 107,99 107,99 107,99 COE do tartamento curativo (caso subagudo + agudo)/ vaca em lactação/ano 48,34 338,39 725,13 COE do tartamento prev. + curativo (caso subagudo + agudo) vaca em lactação/ano 191,97 482,02 868,75 Perdas de leite (redução na produção + descarte)/ vaca em lactação/ano 535, , ,36 Impacto econômico/vaca em lactação/ano 727, , ,11 ¹Impacto econômico total (perdas + despesas)/ano , , ,25 Fonte: Simulação do impacto econômico da mastite em rebanhos bovinos leiteiros / Fabiana Alves Demeu. - Lavras: UFLA Analisando a tabela, fica claro que vacas com mastite geram um prejuízo alto, comparando-se os custos, o melhor método para diminuir este prejuízo é a prevenção. Dentre os métodos de prevenção, o descarte de vacas crônicas tem-se uma importância significativa, pois evita que outras vacas se contaminem e apresentem a doença, contribuindo com a sanidade do rebanho e menos gastos. Coleta do leite para teste da caneca de fundo Leite com grumos, sinal de matite

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