MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO EXPERIÊNCIA DE BOAS PRÁTICAS DE ATER NA AGRICULTURA FAMILIAR E NA REFORMA AGRÁRIA

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1 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO EXPERIÊNCIA DE BOAS PRÁTICAS DE ATER NA AGRICULTURA FAMILIAR E NA REFORMA AGRÁRIA Implantação de Tecnologia na Atividade Leiteira: acompanhamento zootécnico e financeiro. Dezembro

2 1. Contextualização Com interesse em estimular e apoiar a produção leiteira, em especial dos agricultores familiares, foi criado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater- DF) o Programa Brasília Leite Sustentável (BLS), em parceria com a Cooperativa Agropecuária de São Sebastião (Copas), Federação da Agricultura e Pecuária do Distrito Federal (FAPE-DF), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar- DF), Sindicato dos Criadores de Bovinos, Bubalinos e Equinos do DF (SCDF) e Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e Derivados do Distrito Federal (CSL-DF). Os agricultores familiares Flávio Franklin Guimarães e Elizabete Pereira de Souza decidiram fazer parte do Programa BLS devido ao interesse em atuar na produção de leite. A área da propriedade é de seis hectares localizados na comunidade de Barra Alta, no núcleo rural de Tabatinga no Distrito Federal. Antes do acompanhamento pelos extensionistas da Emater- DF, Flávio tinha criação de cavalos, galinhas, porcos e uma produção de apenas 30 litros de leite por dia com um rebanho de 12 vacas em Sem condições de viver de sua própria produção, o pequeno agricultor vendia sua mão de obra para outras propriedades e, nas horas vagas, trabalhava em sua própria terra. Essa situação não é tão rara no meio rural. Para completar a renda da família Flávio ainda trabalhava com a compra e venda de equinos e bovinos. Essa dificuldade desmotivava a família, que preferia ficar na cidade em vez de ficar na área rural. Por acreditar no potencial da atividade leiteira e na aptidão do produtor e da propriedade, considerando também a facilidade de venda do leite na região, foi proposta a transformação da propriedade em uma unidade de referência do Programa BLS, que foi aceita por Flávio. Este relato refere-se ao período de 2012 a 2014, embora a propriedade continue sendo acompanhada. 2. Objetivo da prática O objetivo é divulgar as tecnologias e a viabilidade de sistemas de produção leiteira adaptadas à agricultura familiar, baseada em forragens e uso mínimo de concentrados. Através da unidade de referência espera-se motivar e difundir o trabalho desenvolvido pela Emater-DF e o agricultor familiar Flávio Franklin Guimarães. 3. Descrição da experiência O projeto foi dividido em duas fases. Na primeira fase, iniciada em novembro de 2012, estabeleceu-se o acompanhamento do manejo sanitário, nutricional e reprodutivo do rebanho com definições das ações a serem implementadas, como, por exemplo, a implantação do sistema de pastejo rotacionado com capim mombaça; A segunda fase, iniciada em julho de 2013, caracterizou-se pela continuação das atividades efetuadas na primeira fase e início do acompanhamento financeiro. Em janeiro de 2013, o produtor iniciou as anotações necessárias à gestão técnica e financeira, utilizando as planilhas disponibilizadas e foi instruído em relação ao preenchimento e a frequência de coleta das informações. 2

3 Foi feito também a implantação do controle da qualidade do leite ao produtor, com ênfase nos procedimentos adequados de ordenha e do controle de mastite no rebanho. A divisão do pasto em piquetes e a implantação da cerca elétrica foram efetuadas com o objetivo de facilitar o manejo do pastejo, melhorar a qualidade do pasto ofertado na hora do pastejo. Esta etapa contou com a ajuda de agricultores vizinhos e técnicos da Emater-Df. Depois de eliminar algumas áreas mais acidentadas do terreno, ficaram demarcados e cercados 25 piquetes de 475 m², totalizando 1,3 hectare de piquetes a serem utilizados por 10 vacas leiteiras em produção. Durante o período da primavera-verão ( ) foi realizada correção do solo com calcário e adubações superficiais com 12 m³ de cama de frango (em uma aplicação) e cobertura com uma fonte de nitrogênio em cada saída dos animais do piquete. Cada cobertura foi realizada utilizando-se 9,1 kg da formulação por piquete, além da adubação com micronutrientes (50 kg de FTE BR12 por hectare, em uma aplicação). A entrada dos animais era baseada na altura do capim. Os animais entravam quando o capim estava com aproximadamente 90 centímetros de altura, em média, e saíam quando estava com 30 centímetros. Estabelecer este critério facilitou o manejo do pastejo por parte do produtor. Em março 2013, foi realizado o primeiro Dia de Campo na propriedade, uma metodologia de apresentação de resultados, que visou socializar o trabalho de referência e motivar os produtores de leite. Na ocasião, participaram cerca de 100 produtores e 30 técnicos da EMATER-DF, instituições parceiras e técnicos da iniciativa privada. Todos puderam acompanhar os resultados referentes às culturas plantadas, o manejo do rebanho desenvolvido até aquele momento, testemunharam o relato do produtor e sua esposa, e ainda explanações técnicas sobre qualidade do leite. A ensilagem do milho foi iniciada no mês de março de 2013, um pouco tardia, reflexo do atraso do plantio do milho. A produtividade dessa silagem foi de 20,8 toneladas por hectare de matéria original, abaixo do esperado, devido à baixa fertilidade do solo e aplicação dos nutrientes abaixo do recomendado. O plantio do sorgo, em condições de sequeiro, foi realizado logo após a ensilagem do milho. Houve necessidade desse plantio em razão do silo de milho não ter rendido o esperado para suportar todo o período seco. O sorgo rendeu 18 sacos de grãos utilizados na ração concentrada administrada no fim do período seco. A alimentação no período seco foi baseada em silagem de milho, sorgo e ração concentrada. No segundo ano, foi realizada a adubação de manutenção baseado na análise de solo, utilizando-se: 1026 kg/ha de ureia, 788 kg/ha de KCl, 2,5 toneladas de cama de frango e 50 kg/ha de FTE BR12 para o pasto, e para área de produção de silagem recomendou-se 400kg/ha de e 200Kg/ha de ureia para cobertura. Em agosto de 2014, foi realizado o Dia Especial do Leite na propriedade, um encontro de agricultores e técnicos para divulgar as técnicas aplicadas e a gestão desenvolvida ate aquele momento. 3

4 Foram apresentados os resultados obtidos durante os vinte meses de assistência do Programa BLS, o histórico do trabalho realizado, índices zootécnicos obtidos e a análise financeira do ultimo ano. O trabalho foi acompanhado através de visitas mensais programadas da Emater-DF à propriedade e também por eventuais visitas realizadas por demanda do produtor. Reuniões técnicas com grupo de técnicos envolvidos também foram necessárias para a definição das estratégias a serem seguidas. 4. Resultado 1) Com a implantação do Programa Brasília Leite Sustentável, a propriedade de 6 hectares do Flávio e da Elizabete passou de uma produção de 30 litros de leite por dia com 12 vacas que comiam apenas capim Braquiária, para uma produção de 90 litros por dia, mesmo com a seca e com problemas enfrentados no manejo. 2) A análise econômica foi feita no período de julho de 2013 a junho de Considerando que nesse período passaram pelo sistema de pastejo rotacionado 8,33 cabeças/ha ou 7,40 UA/ha, o número total de cabeças na propriedade foi de 18 por mês, ou seja, 10,91 UA/mês. 3) Neste período, o preço pago pelo litro de leite foi de R$ 0,89. A venda de animais foi convertida em litros de leite, que somada á produção de leite diária chegou-se a produção de ,18 litros/ano. 4) O custo de produção médio por ano (custo variável) foi de R$ 0,58/litro, obtendo um lucro de R$ 0,31 por litro de leite (34,8%), chegando à renda mensal media de R$ 753,16. 5) Essa lucratividade alta, analisada dessa forma, contabilizando apenas os custos variáveis, não se traduz em renda alta para o produtor. Simulando-se os mesmos custos com produção diária de 100 litros de leite/dia ou litros/ano, trocando-se as vacas que não responderam a alimentação fornecida, sobraria para o produtor em média R$ 915,00/mês. Isto significa um aumento de 21% na sua renda média anual. 6) Essa análise foi fundamental para que ele implementasse o descarte e aquisições de novas matrizes. Na troca de duas matrizes, naquela época, houve um incremento de 20 litros de leite na produção diária da propriedade. 7) A propriedade hoje possui antigas áreas degradadas já recuperadas, pratica o uso racional de seus recursos naturais, utiliza-se da matéria orgânica gerada pelos animais a fim de reduzir o consumo de adubos químicos e garante a utilização das terras disponíveis de modo sustentável para a permanência do produtor na atividade leiteira. 8) O principal ganho social relatado pelo produtor Flávio Franklin foi a possibilidade de tirar todo seu sustento de sua propriedade e passar mais tempo em sua própria terra. Com isso, mesmo a esposa que não tinha afinidade com a atividade e preferia ficar na cidade a ficar sozinha com os animais, agora o ajuda no armazenamento e no controle de qualidade do leite. Também os filhos, antes ociosos ou fora da propriedade, agora contribuem no trato dos animais, pois isso significa retorno para toda a família. 9) Além da presença e do envolvimento da família, com o lucro obtido com a melhoria na condução da atividade leiteira, Flávio Franklin já conseguiu melhorar algumas estruturas físicas de sua propriedade, como o curral e o chiqueiro dos porcos, isso apenas no primeiro ano do trabalho. 4

5 10) Possibilidade de replicabilidade. Este projeto é completamente possível de ser replicado em outros contextos e comunidades. Para que haja sucesso, o produtor precisa ser receptivo a adoção de inovações tecnológicas e seguir o controle zootécnico. Com isso, mesmo pastagens pequenas e degradadas podem ser recuperadas e piqueteadas. É exatamente a orientação zootécnica que vai apontar os caminhos a serem tomados para cada contexto. Outro ponto importante desse projeto é a coleta e análise das informações que são a base para o diagnóstico e gestão eficiente da atividade leiteira na propriedade. Sem um controle dos custos, das ações realizadas e do retorno obtido não é possível fazer o correto planejamento da produção. A atividade leiteira é dinâmica e precisa de acompanhamento constante e intervenções em certos momentos. Por isso, o engajamento do produtor e do técnico são fundamentais no processo. 11) Unidade de referência Atualmente a propriedade de Flávio Franklin Guimarães, localizada na chácara 207 da Comunidade de Barra Alta em Tabatinga é uma Unidade Demonstrativa do Programa Brasília Leite Sustentável promovido pela Emater-DF e Sistema Agricultura do Governo do Distrito Federal em parceria com outras instituições. Já foram realizadas diversas atividades nessa unidade, além de dias de campo e visitas técnicas. Para mais informações, procurar pela extensionista da Emater-DF responsável pelo projeto, a médica veterinária Adriana Lopes Ribeiro Lelis. 12) Depoimentos Para a extensionista rural Adriana Ribeiro, a escrituração zootécnica foi de suma importância para se calcular os índices zootécnicos. Estes foram obtidos por meio de um sistema de acompanhamento permanente de pesagem do leite e forragem, lotação de animais e outros índices reprodutivos. Para obter o resultado final acompanhou-se, também, a implantação e manutenção da tecnologia propriamente dita. Com isso, observou-se melhoria das instalações, controle do calendário sanitário, queda na incidência de doenças, além do aumento da quantidade de leite produzida e da melhora dos índices reprodutivos da propriedade. Para o zootecnista Ricardo de Magalhães Luz, a análise econômica é de fundamental importância para tomada de decisão na propriedade. Com o resultado, pode se ter exata noção da rentabilidade e lucratividade da atividade leiteira, através disso foi dado início às mudanças racionais de atividades como: descarte de matrizes, quantidade de adubo a ser utilizado na propriedade, o tipo de volumoso no período de seca, os alimentos escolhidos para o concentrado na complementação da dieta dos animais utilizando sempre produtos da região. Assim como constatou-se a relação positiva da atividade leiteira em relação às outras atividades desenvolvidas na propriedade. 5

6 Após dois anos de participação no Projeto BLS, o produtor Flávio diz que no início não acreditava muito nas recomendações, mas com os resultados satisfatórios passou a ver o potencial de perto e investir tempo na pecuária de leite. Quando começou a fazer os piquetes (pequenos espaços de 475m²) ele dizia que não caberia nenhuma vaca, mas que a orientação técnica fez a diferença para aumentar a produção. Flávio salientou o aumento imediato da produção de leite de 30 litros/dia para 55 litros/dia, aproximadamente, significando um aumento de 83% na produção, dois meses após a implantação do projeto. Além disto, complementou: Na época das águas, as vacas ficam um dia em cada piquete e depois que elas saem a área é adubada. Para o período da seca, Flávio e sua família fazem silagem de milho. Segundo Flávio, ele nunca havia plantado milho e feito silagem antes. Na última colheita chegou a produzir 120 sacos de milho por hectare, na área reservada para colheita de grãos. Disse ainda, que de lá pra cá mudou tudo, Até a vida tá mais tranquila. Atualmente, entrega leite diariamente em um laticínio próximo a sua propriedade, e se sente orgulhoso quando diz: Eu sei quanto meu leite vale, antes eu tirava e jogava até fora. 13) Ilustrações. 6

7 14) Registrar Coordenadas UTM Sirgas 2000: X ,27 Y ,81 15) Autoria Adriana Lopes Ribeiro Lelis Flávia de Carvalho Lage Ricardo de Magalhães Luz Colaboradores: Antônio Carlos dos Santos Mendes Camila Lima Fiorese Igor Pereira Alves Natividade Lucas Pacheco Máximo de Almeida 7

8 Maria José Lopes Ferreira Matos (in memorian) Natal Gomes da Silva Revan Geraldo Soares Weber Alves de Brito 8

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