Informativo da Produção de Leite

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1 Informativo da Produção de Leite EdiçãEdição 322 Ano XXIV Março de 2016 Viçosa-MG O sucesso continua... Christiano Nascif Contrariando todas as tendências, a empregabilidade dos estudantes egressos do PDPL/PCEPL em janeiro de 2016 continou dentro da nossa média histórica, 75%. A manutenção deste indicador mesmo em momento de depressão econômica por qual passa o Brasil, retrata a excelência da qualidade do treinamento oferecido pelo PDPL/PCEPL aos nossos estudantes. O perfil dos estudantes que ingressam na UFV vem mudando ao longo dos anos. Portanto,precisamos nos adaptar para manter a qualidade dos especialistas em produção de leite que a Universidade Federal de Viçosa oferta ao mercado de trabalho todos os anos. Outro fator de sucesso na capacitação dos futuros profissionais é o apoio que temos dos produtores de leite e empresas privadas parceiras, Nes- tlé e CCPR leite/itambé, além do Sebrae, são essas parcerias que nos aproximam e nos mantêm sintonizados com a demanda do mercado profissional. Por meio dessas adaptações durante a mudança de perfil dos nossos estudantes, conseguimos manter o padrão de excelência dos especialistas em produção leiteira que estão trabalhando e obtendo sucesso em diversas empresas do setor lácteo. Desejamos muita sorte e prosperidade aos formados em janeiro, que continuem sendo motivo de orgulho para o PDPL/PCEPL/UFV e que os atuais estagiários possam se espelhar no exemplo de vocês. Oportunamente reiteramos o apreço que temos pela parceria entre UFV e não podendo deixar de agradecer o emprenho e eficiência que toda equipe técnica- administrativa do PDPL/PCEPL dedica à formação destes futuros profissionais de sucesso. Gustavo Mazon C. Alves Fernanda Vasconcelos França Francisco da S. Saraiva Neto Médica Veterinária Nathália C. da Silva Gonzaga Luciano Primola de Melo Lorena Machado Pedrosa Agrônoma Letícia Magri P. Ramos Júlio Montezano Rossi Agrônomo Marcela G. França Teixeira Agrônoma Francismar Lima Ribeiro Médico Veterinário Bruna Silva Xavier Patrícia G. de Castro Renato Barbieri Shinyashiki Júlia Luiza Coelho Dias Gabriel Valente Mafia Agrônomo Veja também nesta edição Dica do : Sal mineral: Principais especificações e qual tipo de sal devo adquirir? 2 Visita do tobias ao produtor: João Alberto Fazenda Taperão 3 O ambiente interferindo na reprodução (Parte I) 5 Qualidade do Leite: Procedimento operacional padrão (POP) na ordenha 6

2 Thiago Oliveira Mendes 2 Informativo da Produção de Leite PDPL Programa de Desenvolvimento da Pecuária Leiteira PCEPL Programa de Capacitação de Especialistas em Pecuária Leiteira Publicação editada sob a responsabilidade do Coordenador do PDPL/PCEPL Adriano Provezano Gomes Redação: Christiano Nascif Marcus Vinícius C. Moreira Médico Veterinário André Navarro Lobato Médico Veterinário Thiago Camacho Rodrigues Engenheiro Agrônomo Diagramação e coordenação gráfica: Regiane Valéria Magalhães Endereço do PDPL: Ed. Arthur Bernardes Subsolo/Campus da UFV Cep: Viçosa-MG Telefax: (31) pdpl@ufv.br Site: Facebook: PDPL Minas Gerais Dica do Sal mineral: principais especificações e qual tipo deve ser utilizado Os minerais são vitais para a maximização do desempenho em sistemas de produção de leite. Para isso, deve-se ter conhecimento do papel dos elementos no metabolismo do animal. Cálcio, fósforo, potássio, sódio, cloro, ferro, manganês, cobre, iodo, zinco, selênio, são exemplos de minerais em deficiência na dieta de bovinos de leite. Vários fatores interferem na nutrição mineral, tais: interação entre minerais e outros compostos, fonte do mineral, forrageira, alimento concentrado, solo, entre outros. No balanceamento dos minerais em dietas ou misturas para bovinos leiteiros, devem-se considerar todas as variáveis citadas anteriormente, bem como a exigência da categoria animal, o consumo e a forma de fornecimento para os animais. Em sistemas confinados, o fornecimento via concentrado tem sido bastante eficiente, já que garante a ingestão dos minerais, enquanto, em sistemas a pasto, a mistura mineral à vontade no cocho é mais utilizada. Os minerais desempenham diversas funções no organismo animal. Atuando como componentes estruturais, são essenciais para transmissão de impulsos nervosos, composição de hormônios, são importantes para a produção de leite e também são estimuladores do sistema imunológico dos bovinos. Os pontos mais importantes a serem observados no balanceamento de misturas minerais são: exigência do mineral pelo animal; disponibilidade e qualidade do elemento pela fonte suplementar; e consumo médio de mineral pelos animais. Em geral, os sais minerais seguem alguns parâmetros básicos quando fornecidos à vontade no cocho. Devem possuir uma relação Cálcio:Fósforo em torno de 2:1, ajustar a palatabilidade à necessidade animal, apresentar tamanho de partículas ideais, apresentar no máximo 0,2% de Flúor nas misturas minerais, ter relação máxima de Flúor:- Fósforo em 1:60 e possuir em sua composição, no máximo, 60% de NaCl. Cloreto de sódio é o ingrediente que mais limita o consumo de uma mistura mineral, por isso é estabelecido esse limite máximo. Em vacas leiteiras de alta produção, devemos promover a ingestão forçada via concentrado, uma vez que os animais não ingerem a Maria Izabelle Brandão Estudante de Medicina Veterinária No dia 23 de março de 2016, contamos com o palestrante Daniel Navarro, e ex-estagiário do PDPL/PCEPL. Ele apresentou um tema pouco abordado, porém de grande importância na economia da fazenda leiteira: Micotoxinas. Grande parte dos gastos do produtor é com concentrado e volumoso, seus custos juntos podem chegar a 45% da renda. Mesmo somando esse alto valor, alguns não se preocupam ou não têm como armazenar de forma adequada os alimentos, guardando grãos em locais úmidos ou silagens mal vedadas e em locais distantes e sem controle. Porém, o mal armazenamento propicia o desenvolvimento de fungos que, por sua vez, produzem micotoxinas. Esses se apresentam normalmente no meio do volumoso com aparência branca, verde, laranja ou de quantidade devida de minerais no cocho à vontade por interferência do consumo de concentrado. Como o consumo de minerais no cocho não segue um padrão, não se deve contar com este tipo de fornecimento para atender à exigência de animais de alta produtividade. Com isso, o concentrado passa a possuir importância para a ingestão forçada de minerais, proporcionando mineralização mais homogênea e constante. O fornecimento de minerais como selênio, zinco e cobre são importantes e devem ser fornecidos no período pré-parto, pois são estimuladores do sistema imune, o que leva a redução de problemas no pósparto, como a retenção de placenta. Além de todos estes detalhes de formulação, o Sal mineral deve possuir o selo do SIF, órgão responsável por garantir produtos de qualidade predeterminados pelo MAPA. Portanto, não basta apenas comprar um determinado sal mineral e fornecer no cocho, deve ser realizada uma análise da exigência dos animais, de acordo com a fase pertencente, e o quanto esses animais conseguem extrair dos alimentos concentrados e volumosos ofertados, sendo realizada corretamente, pode levar ao aumento da produção de leite e também a menores custos com tratamento de doenças dos animais, possibilitando, assim, maior economia para o produtor. Vaca com retenção de placenta que pode ser prevenida com suplementação mineral Palestra: Micotoxina outra cor. Com fornecimento de alimento contaminado para os animais, seja de qualquer idade, estamos subestimando o seu poder, sendo que animais mais jovens podem morrer intoxicados com doses mais baixas de ingestão das micotoxinas. As vacas podem vir a ter problemas reprodutivos, como infertilidade, abortos, queda na produção e na imunidade variando a quantidade tóxica de acordo com o fungo. Mesmo descartando a parte onde há o fungo ele já está infiltrado em outras partes. É aquela velha história do pão com mofo: só porque o mofo se apresenta na parte de fora, não podemos comer o resto do pão, pois ele também está contaminado. Caso a fazenda já tenha problemas com fungos nos alimentos, há produtos que podem ser utilizados para inativar as micotoxinas.é o adsorvente, que auxilia no controle das intoxicações e nos outros problemas gerados. Diante dos prejuízos, não podemos abrir mão de uma boa supervisão aos locais de armazenamento, sempre observando se o lugar é úmido, se tem porta de entrada para chuva, se a lona é boa, e se animais estão frequentando os silos correndo o risco de rasgarem a lona, atentando também aos cochos e com sobras de alimentos, carretas misturadores. Palestrante Daniel Navarro

3 PDPL/PCEPL, desde 1988, aliando teoria à prática! Visita do Tobias ao Produtor... Esse mês, na companhia dos estagiários, Géssika, Lídia e Lucas, fui visitar a fazenda Taperão do Sr. João Alberto Duarte. Olá pessoal! Como vocês têm passado? Sou o Tobias, faço parte da equipe do PDPL/PCEPL e 'tô' sempre rodando pela região. Esse é o João Alberto e sua família; sua esposa Roberta e seus filhos, João Henrique e Sofia. Como não estão presentes propriedade, diariamente na ajuda e contam com a dedicação de s... dois funcionário Cícero João Paulo Eita família bonita! A propriedade já possuía uma estrutura para o gado de corte, sendo a primeira atividade desenvolvida. Por volta do ano de 2005, o casal decidiu juntar suas economias e comprar a propriedade com 78 hectares, localizada no município de Ubá/MG. Em 2009 ele investiu também em eucalipto. Mas ele não parou por aí: em 2010 ele trocou o gado de corte pelo de leite. 3

4 O primeiro rebanho, vindo de São Gonçalo do Sapucaí, com 50 vacas em lactação, deu início à atividade. Mais Rapaiz pensa num homem determinado. Foi realizada uma nova compra, mas dessa vez de bezerras 1/2 HZ, vindas de Dores do Indaiá. Essa compra fez toda diferença para a atividade e hoje são os animais que estão em lactação e repondo o rebanho. No começo foi um pouco difícil pois, devido à falta de experiência em compra, a maioria desses animais foram descartados. A assistência técnica do PDPL/PCEPL na fazenda começou em março de 2015, devido ao grande interesse do produtor em crescer na atividade Seguindo à risca as recomendações que lhe foram passadas pelo Programa, houve significativa melhora nos índices da fazenda. Uma das coisas que chamam atenção na propriedade é que todos os animais são registrados na ABCG. Em fevereiro deste ano, foi implantada uma capineira, no intuito de diversificar a alimentação do rebanho e diminuir os custos com volumosos. - Eita, que evolução! Agora o planejamento de volumosos da fazenda contará com o capim elefante cultivar Cameroon, na época das águas, cana corrigida na seca e silagem de milho o ano inteiro para o lote de vacas melhores. VL/TV VL/TR VL/ha L/TV L/DH Produção L/dia (%) (%) 0, Março/ ,77 14, Março/ Olha aí a área que estava em processo de degradação, foi recuperada e medidas foram tomadas para formação de braquiária. Com uma visão sustentável, o produtor tem o projeto de construção de chorumeiras e recuperação de algumas áreas utilizadas para o plantio do milho e pastagem, melhorando as propriedades dos solo e trazendo conforto para os animais. Com o bom relacionamento entre produtor, funcionários, técnicos e estagiários e o potencial existente na propriedade, a expectativa é que a evolução continue. S NTE A Vamos terminado mais uma visita. Espero que tenham gostado. Até a próxima e um forte abraço! IS DEPO Período Variação O que era uma área Vacas em lactação (cab.) ,6% quase perdida, agora Total de vacas (cab.) ,9% Buscando reduzir os custos, João fornecerá alimentação aos Produtividade/Vaca em lactação (l/vl/d) em8,7uma fábrica 14,4 de 65,5% Alberto investiu animais em sistema de (l/vt/d) 6,5comercial, 11,4 que 75,3% ração.deovacas concentrado piquete rotacionado. Produtividade/Total antes custava R$1,40, agora fica em 41,9% Produção de leite/ano (l/ano) torno de R$1,20 Margem bruta da atividade (R$/ano)o quilo Estima-se uma economia de R$13.860,00/ano. 4 Lídia Vidigal Lucas Freitas Estudante de Agronomia Géssika Oliveira

5 Paulo Henrique Paiva Estudante de Medicina Veterinária O ambiente interferindo na reprodução (Parte I) A reprodução sempre foi ponto chave para a continuidade e manutenção da produção de leite em um sistema produtivo, necessitando de alicerces fortes para sustentá-la, pois, sem uma boa nutrição, genética, manejo e um ambiente confortável, é impossível conseguir bons índices reprodutivos. Sabendo o que é estresse térmico, como ele afeta o sistema de produção e os fatores que estão inter-relacionados, foram coletados dados reprodutivos do ano de 2014 de três fazendas assistidas pelo PDPL/PCEPL. 1ª Fazenda: Sistema semi-confinado com alimentação balanceada, acesso a pastagens e gado girolando: Gráfico 1: Taxa de concepção no verão e inverno de vacas. Concepção verão x Concepção inverno Vacas Verão 14% Vacas Inverno 37% Podemos ver no gráfico que para cada 100 vacas que pariram no verão, 42 apresentaram IP superior a 16 meses e esse fato ocorreu sobretudo em virtude do aumento dos índices de retenção de placenta e metrite. Gráfico 4: Pecentual de resultados de Intervalos de Partos previstos para o inverno. Inverno < 14 meses 14 a 16 Meses > 16 Meses 27% 11% 62% Já no inverno houve queda significativa, indo para 11 animais em 100. Além disso, 62% das vacas que pariram nessa época tiveram IP menor que 14 meses. 3ª Fazenda: Sistema confinado em free-stall com dieta balanceada e gado holandês. Gráfico 5: Taxa de concepção no verão e inverno para vacas e novilhas. Tx. Concep. Analisando os dados de vacas no verão e vacas no inverno, podemos observar que a taxa de concepção foi 164 % maior no inverno. Enquanto no verão gasta-se aproximadamente 6,6 inseminações para emprenhar uma vaca, no inverno este valor cai para 2,7. Isso demonstra que mesmo animais girolando sofrem estresse térmico e os impactos na reprodução são enormes. Alguns dados da literatura apontam que animais que apresentam temperatura corporal superior a 40 C têm chance praticamente nula de emprenhar, situação esta que é comum no verão em nossa região. 2ª Fazenda: Sistema semi-confinado com alimentação balanceada com silagem de milho, porém com acesso a pastagens e gado holândes. Gráfico 2: Taxa de concepção no verão e inverno de vacas e novilhas. Concepção verão x Concepção inverno Vacas Verão Vacas Inverno Novilhas Verão Novilhas Inverno 74% 14% 27% Tx. Concep. Analisando os dados de vacas no verão e vacas no inverno, podemos observar que a taxa de concepção foi 92% maior no inverno. Já para novilhas, vemos que no verão a taxa de concepção foi 48 % menor que no inverno. Isso demonstra que as novilhas têm sofrido com o estresse térmico nessa propriedade. Observamos também que a taxa de concepção de novilhas no inverno foi 174 % maior em relação à taxa de vacas. Podemos observar que nesta propriedade o manejo reprodutivo de novilhas é excelente, o que resultou em bons índices de concepção, tanto no verão quanto no inverno. Porém, não obteve o mesmo sucesso com as vacas no verão e no inverno. Isso nos leva a pensar que há uma seleção genética bem-feita e as novilhas estão sendo melhoradas no item fertilidade. Já em relação às vacas, há grande falha no que tange ao conforto para as mesmas. Parte deste problema pode ser explicado pelos gráficos abaixo. Gráfico 3: Percentual de resultados de Intervalo de Parto Previsto para o verão. Verão 42% 21% 50% < 14 meses 14 a 16 Meses > 16 Meses 37% 18% Concepção verão x Concepção inverno Vacas verão Vacas Inverno Novilhas verão Novilhas inverno 29% Tx. Concep. 38% 38% Analisando os dados de vacas no verão e vacas no inverno, observase que a taxa de concepção foi 61 % maior no inverno. Já para novilhas, a taxa de concepção foi igual à do inverno. Vimos também que a taxa de concepção de novilhas no inverno foi 31% maior em relação à taxa de vacas. Nesta propriedade o manejo reprodutivo de novilhas não alterou-se em função da estação do ano, devido ao bom manejo adotado em relação às novilhas. Outra observação refere-se ao bom resultado de prênhes, mesmo utilizando sêmen sexado nas novilhas. Observe que temos 57% de chance de vacas parirem no verão e obter um IP prev. > 16 meses, contra 37 % de chance de parirem e obter IP prev. < 14 meses. No geral, observou-se maiores chances das vacas apresentarem IP prev. > 14 meses quando parem no verão. A taxa de concepção das vacas ficou baixa, tanto no verão quanto no inverno. Embora essa fazenda tenha uma preocupação maior com conforto térmico, as medidas adotadas ainda não foram capazes de amenizar o problema. Além do problema da baixa concepção no verão, as vacas que pariram nesta época apresentaram 2,4 vezes mais chance de terem IP >16 meses, comparado com aquelas que pariram no inverno. (57 % vs 24 %). Fazendo um apanhado geral das três propriedades, vimos que no período de verão, independente se são novilhas ou vacas, as taxas de concepção diminuiram substancialmente. Comparando os sistemas apresentados, vimos que independente do sistema de produção apresentado, houve impacto do estresse térmico na reprodução das propriedades. De maneira geral, foi observada uma tendência dos animais que pariram no verão de apresentarem intervalo de partos mais elevados. Podemos associar a menor manifestação de cio pelas vacas, cio inaparente, aos problemas com a chuva, que geram mais problemas de casco e mastite, afetando indiretamente a reprodução. A falta de conforto no pré-parto também pode favorecer a retenção de placenta, metrite e endometrite. Portanto, todos estes fatores juntos vão aumentar o período de serviço dos animais e consequentemente, aumentar o Intervalo de Partos. Os impactos econômicos gerados por este problema de estresse térmico e como contorná-los serão, discutidos na segunda parte desta reportagem. 5

6 6 As 10 maiores produções do mês de Fevereiro de 2016 Ord. Produtores Minicípio Produção 1 Antônio Maria Araújo Cajuri Juninho Cabral Dores do Turvo Hermann Muller Visc. do Rio Branco Paulo Cupertino Coimbra Lúcio Flávio Dores do Turvo Cristiano Lana Piranga Rafaela Araújo de Castrto Guaraciaba Sérgio Maciel Coimbra Áureo Alcântara Guaraciaba José Maria de Barros Presidente Bernardes Parceiros: Qualidade do Leite Procedimento Operacional Padrão (POP) na ordenha Jéssika Bitencourt A partir do dia 30 de junho de 2018 novos parâmetros de Contagem Bacteriana Total (CBT) e de Contagem de Células Somáticas (CCS) serão estabelecidos. Onde a CBT passa de 300 mil unidades formadoras de colônia (UFC/ml) para 100 mil UFC/ml em 2018, e a CCS de 500 mil (células/ml) para 400 mil CS/ml, segundo a Instrução Normativa 62 (IN62) criada pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA). O produtor terá que ficar ainda mais atento nos casos de mastite do seu rebanho, bem como a qualidade do seu leite, e nesse ponto a mão-de-obra é fundamental para isso! Na Fazenda do Sr. Paulo Cupertino, em Coimbra, medidas foram tomadas para melhoria desses parâmetros e adequar-se à nova normativa. Para ajudar os funcionários a realizarem os procedimentos de ordenha corretamente, visto que o retireiro principal, o Vanderli, em sua folga é substituído por outro funcionário da fazenda, foram feitas fotos do funcionário realizando os procedimentos corretamente durante toda ordenha. Depois foi feito um passo a passo desses procedimentos, ficando de fácil entendimento para qualquer pessoa que o substituir, bem como a realização de um treinamento para os mesmos. Esses procedimentos serão discutidos a seguir passo a passo. Na ordenha: 1. Observar o úbere e os tetos das vacas antes da ordenha, para verificar o estado de limpeza e se há alguma anormalidade, como por exemplo, inchaço, vermelhidão e úbere muito quente; na limpeza dos tetos, lembre-se que o úbere nunca deve ser molhado, apenas os tetos. O objetivo é que os tetos estejam bem limpos, para evitar contaminação do leite e de outras vacas; 2. Fazer o teste da caneca do fundo preto ou telada, esse teste possui três importantes objetivos: 1º Identificar a mastite clínica, onde sairá do teto grumos de leite caso a esteja com mastite. 2º. Estimular a descida do leite. 3º Eliminar os jatos mais contaminados. Dessa forma não levar leite contaminado para o tanque; 3. Fazer o pré-dipping, tem como objetivo ajudar a prevenir novos casos de mastite ambiental, de forma que as vacas quando entram na sala de ordenha trazem bactérias ambientais na pele do teto, e o pré-dipping garante a eliminação destas bactérias do teto. O produto deve ficar no teto entre segundos para obter uma ação germicida máxima, antes de tirar totalmente o produto do teto com papel toalha ou tecido limpo; 4. Secar os tetos com papel toalha ou tecido limpo, sendo utilizada uma toalha para cada teto ou uma ponta do tecido para cada teto, não podendo reutilizá-lo, para evitar a contaminação de tetos saudáveis; 5. Após a ordenha deve se imergir o teto em solução de pós-dipping, com o objetivo de prevenir a mastite contagiosa. As bactérias contagiosas vivem dentro do úbere ou na pele do teto e são transmitidas de vaca a vaca, através das teteiras ou das mãos dos ordenhadores. O pós-dipping é aplicado imediatamente após a ordenha para eliminar as bactérias contagiosas. A partir do estabelecimento dessas rotinas fica mais fácil para o funcionário, saber o que fazer, e patrão, saber como cobrar e o resultado é uma boa qualidade do leite. Vanderli, retireiro da Fazenda Ipiranga As 10 maiores protividades do mês de Fevereiro de 2016 Ord. Produtores Minicípio Produtividade por vaca em lactação Produtividade por vaca total 1 Áureo Alcântara Guaraciaba 21,4 19,4 2 Antônio Maria Araújo Cajuri 23,0 19,1 3 Rafaela A. de Castro Guaraciaba 24,0 16,5 4 Paulo Cupertino Coimbra 17,4 16,0 5 José Maria de Barros Presidente Bernardes 17,7 15,8 6 Antônio Moreira Presidente Bernardes 19,4 15,7 7 Sérgio Maciel Coimbra 21,1 15,2 8 Alaelson José Ubá 15,4 13,9 9 Cristiano Lana Piranga 15,9 13,3 10 João Bosco Diogo Porto Firme 16,6 12,8

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