Prof. Sandra Gesteira Coelho Departamento de Zootecnia. Universidade Federal de Minas Gerais

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Davi Canto Fonseca
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1 Manejo de vacas em lactação Prof. Sandra Gesteira Coelho Departamento de Zootecnia Escola de Veterinária i Universidade Federal de Minas Gerais

2 Curvas de: lactação, ingestão de matéria seca, ganho de peso e crescimento fetal

3 Produção de leite e condição corporal

4 Condição corporal escore O escore de condição corporal é um método que permite a avaliação, em uma escala de 5 pontos, do grau de magreza ou obesidade dos animais permitindo o ajuste no manejo das dietas do rebanho.

5 Produção de leite e condição corporal

7 1 DEBILITADA

8 2 MUITO MAGRA

9 3 MAGRA

10 4 LIMITE

11 5 MODERADA

12 6 BOA

13 7 MUITO BOA

14 8 GORDA

15 9 OBESA

16 Custos de produção Fazendas de Alta tecnologia custos com alimentação 38,9% do valor dos custos de produção do leite. Fazendas de Média tecnologia custos com alimentação 33,6% do valor dos custos de produção do leite. Fonte: Scott consultoria /Pensa

18 Exigências nutricionais de vacas de leite Produção Ingestão de MS NDT PB Ca P FDN Leite/dia (kg) (%) (%) kg kg (%) ,4 0, ,5 0, ,5 03 0, ,6 0, ,6 0,4 28 (NRC, 1989)

19 INÍCIO DA LACTAÇÃO O animal apresenta maior exigência nutricional e consumo geralmente esta mais baixo, exigindo uma dieta com maior densidade d energética e protéica. Produção de leite Consumo

20 MEIO DA LACTAÇÃO Começa a diminuir a resposta a alimentação, exigindo-se uma dieta menos densa, ou seja podem ser utilizados níveis mais baixos de concentrado. Meio da lactação Produção de leite Consumo

21 FASE FINAL DA LACTAÇÃO A dieta pode ser menos densa, apresentado maior adição de fibra e menor custo, o que significa maior participação p de volumosos e menor participação de concentrados. Consumo Fim da lactação Produção de leite

22 Efeito de mudanças na dieta As mudanças no plano nutricional levam freqüentemente t a alterações na curva de produção. A resposta a estas alterações desenvolvem-se gradualmente com 66% do efeito completo aparecendo após 7 dias. Um período de 14 a 21 dias do início da troca na dieta é necessário para a observação completa dos efeitos.

23 AGRUPAMENTO DE ANIMAIS Agrupamento de vacas tem por objetivo reduzir a variação existente dentro de um grupo de animais permitindo um sistema mais racional e econômico de alimentação. O agrupamento de animais i propicia: i - a redução de estresse; - melhora o transito dos animais nas instalações; - aumenta a eficiência de alimentação.

24 DIVISÃO DE LOTES BASEADA NO CONTROLE LEITEIRO É o critério usado pela maioria dos técnicos e baseia-se exclusivamente na produção de leite. Este método não considera a % de gordura do leite, o peso do animal, o estádio da lactação, idade ao parto e status reprodutivo. Devido aos fatores mencionados acima ele exige do técnico bom senso no momento de divisão dos lotes.

26 NÚMERO DE LOTES NECESSÁRIOS PARA O AGRUPAMENTO No sistema de agrupamento pela produção - ideal 4 grupos : - vacas recém paridas - permanecem neste grupo 4 a 30 dias; - vacas de alta produção - são mantidas neste grupo por 2 a 3 meses; - vacas de produção média - geralmente vacas no terço médio de lactação; e - vacas de produção baixa - geralmente animais que estão no final de lactação.

27 Quando a divisão dos animais em lotes de alimentação e feita pela média da produção de leite recomenda-se: - o lote de maior produção deve receber 15 a 20% acima da média do lote; - o lote de média produção deve receber 10 a 15% acima da média do lote; - o lote de menor produção deve receber 10% acima da média do lote.

28 DIVISÃO DE LOTES PELO ESTÁDIO DA LACTAÇÃO Geralmente coincide id com o agrupamento feito por produção de leite. É um método falho para rebanhos heterogêneos. Pode ser usado em conjunto com outros Pode ser usado em conjunto com outros métodos.

29 É recomendado também (quando possível) a utilização de um lote para primíparas. Esta prática garante o atendimento das exigências nutricionais desses animais que se encontram ainda em fase de crescimento. Elimina também a dominância social exercida por vacas adultas, com grandes benefícios em desempenho desses animais.

30 Número de animais nos lotes baseada na sala de ordenha O animal não deve ficar no curral de espera por mais de 1 hora. O número de animais i no lote deve ser um número múltiplo do número de unidades de ordenha. EX: 6 unidades 10 minutos de ordenha 60 minutos/ 10 = 6 lotes de ordenha = 36 animais

32 Resposta em produção de acordo com suplementação Produçã ão de Leit te (kg/dia a) kg kg 4000kg 800kg kg Mês da lactação Fonte: WATTIAUX & HOWARD (1995)

33 Produção de leite e condição corporal

39 Horário da manifestação do estro 2:00 12:00 24:00 70 % % do total de ativ vidade de monta

41 - Grupo de vacas secas tem por objetivo chegar ao parto com condição corporal ideal ( "score corporal" 3,5); - atender aos requisitos nutricionais ( desenvolvimento do feto e mantença); - mudar o ambiente ruminal; - reduzir problemas metabólicos pós-parto; - maximizar o consumo de matéria seca pósparto minimizando o período de balanço energético negativo

42 Alguns cuidados d Agrupamento de animais ambiente pode piorar Conforto é essencial Sombra Cama boa Água fresca Dieta bem balanceada Objetivo é: IMS máxima

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