Informativo da Produção de Leite

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1 Informativo da Produção de Leite EdiçãEdição 316 Ano XXIII Setembro de 2015 Viçosa-MG Eu já sabia... Vanessa Martins F. de Freitas Agrônoma Breno Pires Moreira Bruno Araújo Marzullo Médico Veterinário Arthur F. Magalhães Médico Vaterinário Mesmo com a retração econômica que assola o Brasil neste ano de 2015, arrastando na esteira da crise o aumento do índice de desemprego no país, que já se aproxima de 20% da população economicamente ativa, principalmente junto aos jovens na faixa etária de 18 anos aos 25 anos, a situação com os profissionais egressos do PDPL/PCEPL é diferente. Para o PDPL/PCEPL, falta de emprego é para os fracos, pois felizmente podemos comemorar: 3 meses após a formatura de julho/2015, a média de 73% de empregabilidade foi mantida. De um total de 15 profissionais, 11 se encontram posicionados no mercado de trabalho. Além das tradicionais empresas contratantes, tivemos um profissional seguindo a carreira científica - decidiu por fazer mestrado no departamento de fitotecnia da UFV - outras novidades, como a QCONZ, que atua no mercado de processos para produção de leite com qualidade, o laticínio GODAM e a Cooperabaeté/CCPR, através da sua fábrica de rações. É o PDPL/PCEPL aumentando a sua capilaridade e abrangência em nível nacional. Para 2015/2016, pretendemos estabelecer novas parcerias, com objetivo de fortalecer o treinamento e capacitação dos nossos estagiários nas áreas de sustentabilidade; política leiteira e fábricas de ração. A alta taxa de empregabilidade do PDPL/PCEPL se deve à sintonia que estabelecemos com as novas demandas do mercado profissional, valorizando e otimizando os resultados de uma parceria pública privada idealizada pela UFV há quase 30 anos, tida como exemplar, pioneira e uma das mais bem sucedidas na área de extensão universitária e formação e capacitação profissional do Brasil. Agradecemos a todos estagiários, produtores e parceiros - UFV, Nestlé, Itambé, Sebrae e Funarbe - pelo apoio e confiança nos nossos Programas, pois cada vez mais temos a certeza que juntos seremos mais fortes. Igor Teixeira Santana Agrônomo Lucas Diogo Fontes Joana Fortes Toledo Médica Veterinária Lucas Henrique Barbosa Douglas Teixeira Saraiva Henrique Andrade Siman Rodrigo da Silva Ferreira Paloma Moreira Leijoto Wagner da Silva Machado Luiz Felipe Garcia Costa Alexandre F. de Oliveira Veja também nesta edição Dicas para decidir a hora de comprar um sucedâneo de leite de boa qualidade Visita do Tobias ao produtor 2 3 Sérgio Henrique V. Maciel Fazenda Oásis Mão de Obra Contratada na Fazenda Tum Tum 5 Qualidade do Leite: Pós-dipping ajuda no combate a mastite 6

2 Bruna Xaier Informativo da Produção de Leite PDPL Programa de Desenvolvimento da Pecuária Leiteira PCEPL Programa de Capacitação de Especialistas em Pecuária Leiteira Publicação editada sob a responsabilidade do Coordenador do PDPL/PCEPL Adriano Provezano Gomes Redação: Christiano Nascif Marcus Vinícius C. Moreira Médico Veterinário André Navarro Lobato Médico Veterinário Thiago Camacho Rodrigies Engenheiro Agrônomo Diagramação e coordenação gráfica: 2 Regiane Valéria Magalhães Endereço do PDPL: Ed. Arthur Bernardes Subsolo/Campus da UFV Cep: Viçosa-MG Telefax: (31) pdpl@ufv.br Site: Facebook: PDPL Minas Gerais Dica do Dicas para decidir a hora de comprar um sucedâneo de leite de boa qualidade A criação de bezerros em aleitamento traz alto custo para os produtores, sendo que até 80% dos gastos vem do leite. Para reduzir esses custos, algumas medidas podem ser tomadas, como o uso de sucedâneo de leite, que são produtos industriais em pó, onde os componentes do leite são substituídos por outros de origem animal ou vegetal. Alguns aspectos são importantes ao se optar pelo uso de sucedâneos: 1. Menor preço em relação ao leite de vaca; 2. Deve conter grande quantidade de leite ou produtos lácteos; 3. Apresentar baixo teor de fibra e alta digestibilidade; 4. Ser rico em minerais, vitaminas e energia; 5. Proporcionar bom ganho de peso aos animais; 6. Ter boa diluição em água; e 7. Evitar diarréias e morte dos animais. O recomendado é que o sucedâneo contenha entre 18% e 22% de proteína bruta, entre 10% e 22% de gordura, 0,2% de fibra e vitaminas A, D e E. Além disso, proteínas de origem animal, como solúveis de carne e proteína concentrada de peixe, devem ser evitadas, pois resultam em baixo desempenho dos animais. O sucedâneo deve ser preparado com água de boa qualidade e a temperatura deve estar entre 40 e 50 C, podendo ser fornecido em balde ou mamadeira. Os utensílios utilizados na preparação do sucedâneo devem ser higienizados adequadamente. Esses cuidados reduzirão a incidência de diarreias, permitindo maior desempenho dos animais. Os produtores devem estar atentos para a idoneidade do fabricante, a estabilidade de preço do produto, preço diferenciado em função da quantidade e frequência de aquisição e disponibilidade do produto. Baixa solubilidade (não dissolve facilmente na água, formando grumos), rejeição por parte dos animais e aparecimento de Ergotamina no sorgo: a doença que faz a planta chorar Thiago Ribeiro Souza Hoje em dia, com as mudanças climáticas que vêm ocorrendo e a falta de chuvas, uma cultura que vem sendo cada vez mais utilizada pelos produtores é o sorgo. O sorgo está sendo plantado em substituição ao milho, por ter valor nutritivo em torno de 80-90% deste, p r i n c i p a l m e n t e n a é p o c a d a safrinha, quando tem menor índice pluviométrico, visto que o sorgo suporta bem o déficit hídrico, conseguindo se desenvolver melhor. Mas o sorgo, como todas as culturas está sujeito a doenças. Uma dessas doenças que pode causar grandes perdas de produtividade é a ergotamina. Também conhecida como doença açucarada, mela das inflorescências, gota-de-mel ou secreção doce, ela é causada por um fungo e ataca a panícula do sorgo. É identificada no campo pela presença de gotas de um líquido viscoso e esbranquiçado nas inflorescências das plantas atacadas. O ataque nas inflorescências pode causar perda na quantidade de grãos e redução na qualidade dos grãos sadios. diarréias são características de baixa qualidade dos sucedâneos. O uso de sucedâneos nos permite desvincular o horário da ordenha do trato dos bezerros, evitar a transmissão de doenças da vaca para o bezerro via leite e concentrar mais a mistura, aumentando o teor de matéria seca para obter resultados mais rápidos e eficientes no desempenho. Os bezerros devem receber colostro e leite colostral nos primeiros 3 dias de vida. A partir daí, pode-se iniciar a alimentação com sucedâneos lácteos. Recomenda-se fornecer quantidade de sucedâneo lácteo equivalente a 10% do peso vivo do bezerro, divididos em, no mínimo, 2 tratos. Em função do manejo alimentar e do crescimento esperado dos bezerros, o fornecimento de sucedâneos pode ser aumentado até 5 a 6 litros/animal/dia, após 15 dias de idade. Relação custo/benefício Como exemplo de cálculo do custo/benefício do uso de sucedâneo para bezerras considerou-se os A produção do líquido chega a gotejar nas folhas e no solo e, pelo fato de o líquido ser açucarado, atrai insetos e animais que vão contribuir na disseminação da doença. As gotas que caem no solo são um grande problema, pelo fato de, mesmo após o corte do sorgo, permanecerem nos restos culturais, solo e plantas daninhas, deixando a área contaminada com a doença. Muitos produtores podem encontrar essa situação em suas lavouras, como o que ocorreu na fazenda Oásis, do produtor Sérgio Maciel, em alguns pontos na rebrota do sorgo safrinha. Portanto, deve-se adotar alguns métodos de manejo da cultura para evitar a ergotamina, como: eliminação de restos de culturas com fungos, uso de sementes sadias, pulverização nas inflorescências afetadas com fungicidas apropriados, manejo nutricional da planta, como o uso de adubação equilibrada e rotação de cultura com plantas não hospedeiras do fungo, para reduzir o nível de infestação no campo. A prevenção ou o controle correto da doença, diminui os riscos para os produtores que adotam o sorgo como a cultura da safrinha, garantindo uma seguintes dados: 1. Preço médio do leite pago ao produtor: R$0,91/litro 2. Preço de sucedâneo comercial: R$5,40/kg (R$ 0,54/litro) 3. Diluição do sucedâneo: uma parte de sucedâneo e nove partes de água 4. Período de aleitamento das bezerras: 60 dias. Especificação Leite Sucedâneo Preço por litro R$ 0,91 R$ 0,54 Quantidade fornecida 4L 5L Custo do aleitamento (60 dias) R$ 218,40 R$ 162,00 No exemplo acima, o custo com aleitamento utilizando sucedâneo foi R$ 56,40 mais baixo que o do leite integral, dando ao produtor a possibilidade de melhorar sua renda ao enviar maior quantidade de leite para a indústria. Entretanto, para a tomada de decisão, também deve ser levada em consideração a oferta de leite descarte na propriedade, a facilidade no manejo e o desempenho dos animais, visto que o sucedâneo proporciona menor ganho de peso aos animais quando comparado ao leite integral de aproximadamente 0,45 kg/dia. boa produtividade. Panícula atacada pelo fungo

3 3 PDPL/PCEPL: desde 1988, aliando teoria à prática! Visita do Tobias ao Produtor... - Olá amigos, meu nome é Tobias e faço parte da equipe PDPL/PCEPL. - Vim até aqui para mais uma das nossas visitas e conhecer mais uma fazenda assistida pelos programas. - Na companhia do senhor Pedro, os estagiários Felipe, Roberta e Thiago farão um passeio pela Fazenda Oásis para conhecer um pouco mais da sua história e do que anda acontecendo por lá. - A Fazenda Oásis, situada no município de Coimbra, pertence ao produtor Sérgio Henrique Viana Maciel. - Olha o Sérgio aí... - No ano de 1994, foi iniciada a atividade leiteira na fazenda com um rebanho de 110 animais mestiços e produção média de 200L/dia. Em 1996, iniciou a parceria com o PDPL/PCEPL que dura até hoje. - Animais de genética apurada, com média de 48 vacas em lactação e produção diária de L/dia, e bons resultados econômicos, mesmo em um cenário macroeconômico difícil.

4 - Com tais resultados, a Fazenda Oásis chega a produzir uma média de litros/ha/ano. - Possui uma ordenha espinha de peixe e quatro conjuntos de teteiras em sua propriedade. Canavial - A propriedade conta com uma área de 51 ha para o leite. - Com três represas artificiais, a fazenda possui uma boa área irrigada e, desta forma, é autossuficiente na produção de alimento para os animais durante o ano todo Área Sorgo Capineira - É dividida em infraestruturas, pastagens, canavial, áreas para plantio de milho, sorgo e cultura de inverno, além de áreas de preservação natural. - Durante o inverno, o Sr. Sérgio Maciel opta por utilizar a área para o plantio de culturas da estação. O piqueteamento traz uma série de vantagens sanitárias, principalmente econômicas, como a redução com volumosos e concentrados. Pastagem de Aveia Preta e Azevém Vacas no pasto de aveia preta e azevém após a ordenha - O uso de forragem de inverno fez com que, no período de utilização (3 meses), o produtor economizasse 33% do gasto com concentrado. Além do acréscimo na produção de leite, que na média aumentou 2litros/vaca/dia. 4 -A fazenda conta com bons índices zootécnicos, bom ganho de vacas em lactação, boa produção por vaca, entre outros indicadores. Índice Unidade Faz. Oásis Meta Ganho de peso ponderal médio Kg 0,728 > 0,6 Ganho de peso mensal médio Kg 0,987 > 0,6 Idade ao primeiro parto prevista Meses 24 < 28 Mortalidade de vacas % 3 < 5 Mortaldade de novilhas % 3 < 5 Vacas em lactação/total de vacas % Vacas em lactação/rebanho total % Média de produção/vaca L/Vaca CBT médio Ufc/ml 6 < 300 CCS médio Cel/ml 430 < 500 -Ao longo desses 19 anos de parceria, a Fazenda Oásis vem evoluindo cada vez mais. Com o empenho do Sr. Sérgio e o suporte do PDPl/PCEPL pretendemos melhorar ainda mais o que já vem dando certo. - Continuará investindo na plantação de forragens de inverno, aumentando a área de canavial, a eficiência do uso da terra, o rebanho e a média de produção, garantindo renda ao produtor com sustentabilidade ambiental e social. -Bom... vou terminando por aqui esse agradável passeio. Espero que tenham gostado. -Um forte abraço e até o mês que vem!! Felipe Navarrete Estudante de Med.Veterinária Thiago Ribeiro Roberta Gonçalves

5 Mão de obra contratada na Fazenda Tum Tum Lucas Araújo Marzullo Pablo Freitas Paglioto Estudante de Medicina Veterinária Jéssika Almeida Bitencourt Sinésio com sua esposa Lilian e seu filho Maycon Atualmente, na pecuária de leite, as questões que envolvem mão de obra têm sido um grande desafio. Na gestão de custo de uma propriedade leiteira deve-se priorizar a relação custo e rendimento da mão de obra na produção, uma vez que quem ganha mais é quem tem mão de obra treinada, motivada e capacitada. Na propriedade do produtor Áureo de Alcântara, trabalham Sinésio da Cruz Vaz (Preto), sua esposa Lilian Aparecida Medina Vaz e seu irmão Lucas da Cruz Vaz, os quais, em entrevista para o PDPL, relataram o quanto sentem a importância da valorização dos seus serviços prestados à propriedade. Em julho de 2011, Sinésio foi contratado para gerenciar a propriedade e se mudou, com sua esposa e um casal de filhos, para a fazenda. Ele relatou que no começo havia algumas dificuldades quanto ao manejo da atividade, pois o produtor tinha iniciado a atividade há poucos anos e estava passando por uma fase de transição. Com alguns ajustes, como a troca do volumoso fornecido, o confinamento dos animais, aquisição de máquinas agrícolas, além da ajuda e atenção do produtor, o serviço ficou melhor".posteriormente, Lilian foi contratada para fazer a parte de ordenha e, mais recentemente, Lucas foi contratado para ajudar nos serviços gerais da fazenda. Os funcionários relataram várias vantagens de trabalharem na fazenda Tum Tum, como a atenção do produtor em ajudá-los nos desafios do dia a dia, remuneração justa dos serviços prestados, adequada bonificação por prenhês, localização da fazenda próxima à cidade, o que facilita o acesso à escola para os filhos, assim como boa qualidade de vida para toda a família, pois o produtor oferece aos funcionários casa bem estruturada, além de isenção de aluguel, água e energia. Desde que foi contratado, Sinésio conseguiu adquirir alguns bens. Segundo ele, o trabalho na propriedade foi fundamental para isso. Um desses bens foi a compra de um sítio com aproximadamente 12ha, para onde pretende se mudar com a família e iniciar alguma atividade no local para ter um renda extra; porém sem deixar a atividade leiteira na fazenda Tum Tum. Ao final da entrevista, relataram a satisfação com o trabalho na atividade e as oportunidades que tiveram de aprendizado com o trabalho do PDPL/PCEPL na fazenda, dizendo que houve grande transferência de conhecimento entre o produtor, funcionários e os Programas. Este é apenas um exemplo do Sinésio e seu irmão Lucas Rayssa (filha) quanto a capacitação dos funcionários, reuniões de serviços, troca de informações profissionais, ouvir, respeitar e levar a sério as opniões dessas pessoas, são importantes para o sucesso da atividade. Demonstrando que é possível um funcionário fazer patrimônio com o trabalho árduo, com planejamento familiar e boa gestão do seu dinheiro. A pecuária leiteira é uma atividade movida a detalhes, portanto o empregador e o empregado têm de gostar e dedicarem muito, caso contrário as chances de insucessos são grandes. Thiago Ribeiro Souza Dia de Campo PDPL/PCEPL Cultura de Inverno No dia 12/09, foi realizado um dia de campo na Fazenda Oásis, no município de Coimbra, do produtor Sérgio Henrique Viana Maciel, reunindo todos os estudantes da 3ª fase do PDPL/PCEPL para discutir sobre a implantação e desenvolvimento das forragens de inverno (aveia e azevém), plantadas para o pastejo das vacas em lactação. Esse evento foi realizado com o objetivo de mostrar como pode ser vantajoso o uso dessas culturas nessa época do ano, em conjunto com as práticas adequadas de manejo, de maneira a otimizar o uso da terra. Foram mostrados os custos de implantação e manutenção, as vantagens e limitações da utilização dessas culturas, bem como alguns dados da fazenda em anos anteriores em que o produtor havia feito o plantio dessas forragens. Buscou-se mostrar como foi a evolução do manejo ao longo dos anos, como na silagem de milho, possibilitando aumento médio de 2 litros/vaca/dia e uma boa cobertura para plantio direto. O evento foi de grande aprendizado, visto que na região essas forragens são pouco utilizadas e existem condições climáticas para o plantio. Possibilitou aos alunos discutir e tirar dúvidas sobre o assunto, podendo levar para os produtores mais uma alternativa para época da seca e melhorar o aproveitamento da terra para Reprodução produção de alimento para vacas. Momento para reunião do Dia de Campo 5

6 Qualidade do Leite Pós-dipping ajuda no combate a mastite Arthur Frederico Magalhães Ex-estagiário do PDPL/PCEPL Nathália CecíliaGonxaga Higiene durante todo o processo de ordenha é fundamental para a obtenção de um produto de qualidade. Assim, uma das práticas benéficas para o combate à mastite é a utilização das soluções dipping, pré e pós. Hoje abordaremos alguns pontos a serem observados em um pósdipping, tornando viável sua utilização em vacas leiteiras. O pós-dipping consiste na imersão completa do teto ou aspersão, por meio de spray, de uma solução desinfetante após o período de ordenha. Esta é uma prática bastante eficiente para o controle e redução dos casos de mastite contagiosa no rebanho. No mercado encontramos diversas soluções disponíveis para esse fim, como o iodo, que apresenta os melhores resultados com concentrações entre 0,7-1,0%, a clorexidina 0,5-1,0% e o ácido lático a 2%. Na prevenção de mastites contagiosas, os melhores resultados foram observados com as soluções de iodo e ácido lático. A principal característica de um produto pós-dipping é ser germicida ou seja, destruir ou inibir o desenvolvimento dos microorganismos. Além disso, deve apresentar boa visibilidade - a ideia é que o ordenhador possa ver o produto cobrir corretamente a superfície necessária - além de apresentar baixo índice de gotejamento, ou seja, mais produto no teto da vaca e não no chão, associado a uma boa capilaridade, permitindo que o produto entre nas fissuras existentes na pele do teto, formando uma barreira por toda estrutura. Reprodução Regulagem de Máquinas Momento do pós-dipping A correta escolha de um produto pós-dipping minimiza gastos desnecessários com tratamentos dispendiosos. Não há produto que faça milagre. Devemos ter atenção especial com todos os procedimentos de higiene e saúde das vacas. Cléber Costa Lelis Estudante de Agronomia Realizado no dia 26 de Setembro de 2015, na fazenda Nô da Silva, localizada no município de Cajuri MG, do proprietário Antônio Maria da Silva Araújo, o Dia de Campo enfatizando a prática de regulagens de máquinas. O Sr. Antônio é um produtor bem tecnificado e sempre procura melhorar o manejo e o planejamento da sua produção. Nesta época, período em que os produtores se preparam para a produção da safra de volumosos, é muito importante que os maquinários estejam devidamente regulados. Afinal, regular bem máquinas, implementos e ferramentas agrícolas é a base para a execução eficaz e o As 10 maiores produções do mês de Agosto de 2015 Ord. Produtores Minicípio Produção 1 Antônio Maria Cajuri José Afonso Frederico Coimbra Hermann Muller Visc. do Rio Branco Lúcio Flávio Dores do Turvo Rafaela A. de Castro Guaraciaba Cristiano Lana Piranga Paulo Cupertino Coimbra Sérgio Maciel Coimbra Geraldo Aleixo Porto Firme João Bosco Diogo Porto Firme Engenheiro Agrônomo, Rogério, Durante o curso de regulagem de máquinas sucesso na produção. A fazenda Nô da Silva oferece uma oportunidade ímpar para o treinamento dos estagiários do PDPL/PCEPL, a fim de aprimorar o conhecimento, principalmente no âmbito prático. No evento, foi realizado o treinamento em uma plantadeira de quatro linhas e um pulverizador de barra. A atividade foi comandada pelos engenheiros agrônomos Rogério e Lucas, que puderam contribuir com sua vasta experiência e conhecimento sobre o assunto. Além de abordar aspectos práticos do dia-dia no campo, o evento proporcionou pontos de discussão de base teórica, fundamentando ainda mais a aprendizagem durante dos participantes. As 10 maiores protividades do mês de Agosto de 2015 Ord. Produtores Minicípio Prod. vaca em lactação Produt. vaca total 1 Antônio Maria Cajuri 30,1 25,9 2 Rafaela Araújo Guaraciaba 28,0 19,6 3 Áureo Alcântara Guaraciaba 24,5 19,3 4 João Bosco Diogo Porto Firme 22,6 19,0 5 Marcos Paulo Canaã 21,5 17,9 6 José A. Frederico Coimbra 19,9 17,8 7 Rogério Barbosa Ponte Nova 18,8 17,3 8 Sérgio Maciel Coimbra 20,3 17,1 9 Luís H. Castro Paula Cândido 16,5 16,5 10 Hermann Muller Alaelson José 18,7 15,5

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