ANO XXVIII ª SEMANA DE JANEIRO DE 2017 BOLETIM INFORMARE Nº 02/2017
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1 ANO XXVIII ª SEMANA DE JANEIRO DE 2017 BOLETIM INFORMARE Nº 02/2017 IPI IPI NA IMPORTAÇÃO... Pág. 06 ICMS - RS PREENCHIMENTO DA GNRE... Pág. 07
2 IPI IPI NA IMPORTAÇÃO Sumário 1. Introdução 2. Nacionalização 3. Valor Aduaneiro 4. Cálculo 5. Penalidade 1. INTRODUÇÃO Na importação a entrada da mercadoria estrangeira está sujeita ao controle da Aduana no território nacional. Em termos legais, a mercadoria nacionalizada passa por uma inspeção no desembaraço aduaneiro tendo o recolhimento devido dos tributos incidentes na operação. Nesta matéria esta relatado as considerações quanto ao tributo IPI na importação, é importante mencionar que todas as empresas, mesmo que não tenham a atividade como indústria, são equiparadas a indústria na importação, conforme art. 9º, inciso I do RIPI: Art. 9 Equiparam-se a estabelecimento industrial: I os estabelecimentos importadores de produtos de procedência estrangeira, que derem saída a esses produtos. 2. NACIONALIZAÇÃO A nacionalização das mercadorias inicia no momento do registro da Declaração de Importação (DI), no SISCOMEX. Para bebidas, a nacionalização inicia com a fiscalização do MAPA e posteriormente o registro da DI. Quando a mercadoria importada está em exigência de obrigatoriedade da aplicação do selo, a DI deverá ser emitida no prazo de 180 dias partindo da data de fornecimento do selo de controle, de acordo com a Instrução Normativa n 1.432/2013, 4 do artigo 51. Não efetuado o registro da DI dentro prazo, o importador estará sujeito às penalidades aplicadas ao uso indevido de selos de controle. A Licença de Importação (LI) deve ser registrada pelo importador no SISCOMEX, tem a finalidade de fiscalizar e controlar a entrada de mercadoria no território nacional. Para bebidas, na importação a LI deverá ser emitida anteriormente ao nacionalização da mercadoria e terá anuência do DECEX e do MAPA, com tratamento não automático, no prazo de até 60 dias. Após receber a Fatura Proforma (Proforma Invoice) o importador com base neste documento deverá prosseguir com a emissão dos demais documentos, tais como: a) Fatura Comercial (Commercial Invoice); b) Romaneio (Packing List); c) Certificados de Origem (se necessário); d) Certificado Fitossanitário (se necessário); e) Conhecimento de Transporte Internacional, emitido pelo transportador. 3. VALOR ADUANEIRO Conforme o Decreto nº 6.759/2009, art. 77, o Valor Aduaneiro está classificado como: a) Valor da mercadoria no local de embarque; b) Custo de transporte da mercadoria importada até o porto ou o aeroporto alfandegado de descarga ou o ponto de fronteira alfandegado onde devam ser cumpridas as formalidades de entrada no território aduaneiro; IPI ICMS E OUTROS TRIBUTOS RIO GRANDE DO SUL JANEIRO - 02/2017 6
3 c) Gastos relativos à carga, à descarga e ao manuseio, associados ao transporte da mercadoria importada (THC ou Capatazia); d) Custo do seguro da mercadoria durante o transporte internacional. 4. CALCULO A base de cálculo do IPI é o valor aduaneiro da mercadoria acrescido do montante do Imposto de Importação, sendo o cálculo: (Valor Aduaneiro em R$ + Imposto de Importação) X Alíquota Ad valorem do Imposto de Importação. As alíquotas do IPI constam na Tabela de Incidência do IPI (TIPI), de acordo com o Decreto nº 7.660/2011, para o mercado externo e interno a aplicação da alíquota ad valorem segue da mesma forma. Conforme Art. 190 do RIPI, salvo disposição em contrário deste Regulamento, constitui valor tributável: I dos produtos de procedência estrangeira: a) o valor que servir ou que serviria de base para o cálculo dos tributos aduaneiros, por ocasião do despacho de importação, acrescido do montante desses tributos e dos encargos cambiais efetivamente pagos pelo importador ou dele exigíveis. 5. PENALIDADE Em caso de infração serão aplicadas as seguintes penalidades: a) venda ou exposição à venda de produto sem o selo ou com emprego de selo já utilizado: multa igual ao valor comercial do produto, não inferior a R$ 1.000,00; b) emprego ou posse de selo legítimo não adquirido pelo próprio estabelecimento diretamente da repartição fornecedora: multa de R$ 1,00 por unidade, não inferior a R$ 1.000,00; c) emprego de selo destinado a produto nacional, quando se tratar de produto estrangeiro, e vice-versa; emprego de selo destinado a produto diverso; emprego de selo não utilizado ou marcado; emprego de selo que não estiver em circulação: consideram-se os produtos como não selados, equiparando-se a infração à falta de pagamento do IPI, que será exigível, além da multa igual a 75% do valor do IPI exigido; d) fabricação, venda, compra, cessão, utilização ou posse, soltos ou aplicados, de selos de controle falsos: independentemente de sanção penal cabível, multa de R$ 5,00 por unidade, não inferior a R$ 5.000,00 além da apreensão dos selos não utilizados e da aplicação da pena de perdimento dos produtos em que tenham sido utilizados os selos; e) transporte de produto sem o selo ou com emprego de selo já utilizado: multa igual a 50% do valor comercial do produto, não inferior a R$ 1.000,00. ICMS - RS Sumário 1. Introdução 2. Utilização 3. Preenchimento 4. Destinação Das Vias 1. INTRODUÇÃO PREENCHIMENTO DA GNRE Nesta matéria serão abordados assuntos referentes ao preenchimento da Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE) que deve ser adotado pelos contribuinte que enviam mercadorias para outra unidade da federação ou iniciam serviço de transporte em unidade federada sem inscrição, com base no Ajuste SINIEF nº 01/2010. IPI ICMS E OUTROS TRIBUTOS RIO GRANDE DO SUL JANEIRO - 02/2017 7
4 2. UTILIZAÇÃO Conforme o art. 88-A do Convênio SINIEF 6/89, a GNRE será utilizada para recolhimento de tributos devidos a unidade federada diversa da do domicílio do contribuinte. Sendo assim, deverá ser emitido a GNRE nos seguintes casos: Recolhimento da substituição tributária Recolhimento do Diferencial de alíquotas Recolhimento do ICMS do serviço de transporte devido ao Estado de inicio da prestação Qualquer outro recolhimento de ICMS devido a unidade da federação diversa do contribuinte. A GNRE no sitio: está disponível para realizar o recolhimento do ICMS de todas as unidades da federação, exceto os seguintes Estados, que tem sua própria GNRE: - Espírito Santo: - Rio de Janeiro: ArrecadacaoController.jpf - São Paulo: A forma de preenchimento deles é igual a da Nacional, apenas o acesso que se torna diferente. 3. PREENCHIMENTO O preenchimento ocorrerá da seguinte forma: Unidade federada favorecida: Deverá mencionar para qual Estado o valor será recolhido. Por exemplo, se é do Estado do Paraná e vai recolher um ICMS-ST para Bahia, deve selecionar o Estado da Bahia; Código da Receita: será preenchido pelo contribuinte, conforme especificado abaixo: ICMS Comunicação Código ; ICMS Energia Elétrica Código ; ICMS Transporte Código ; ICMS Substituição Tributária por Apuração Código Deve informar este código apenas se o contribuinte tiver inscrição de substituto tributário no Estado do recolhimento do ICMS-ST*. ICMS Importação Código ; Multa p/infração à obrigação acessória Código ; ICMS recolhimentos especiais Código ICMS Substituição Tributária por Operação Código Deve informar este código apenas se o contribuinte não tiver inscrição de substituto tributário no Estado do recolhimento do ICMS-ST*. *ICMS-ST: O ICMS-ST incluí o ICMS-ST recolhimento por MVA e pauta fiscal, que é para operações subsequentes, e o Diferencial de alíquotas, quando a mercadoria tem ICMS-ST e Protocolo ou Convênio entre os Estados. IPI ICMS E OUTROS TRIBUTOS RIO GRANDE DO SUL JANEIRO - 02/2017 8
5 Complementos da Receita: Deve selecionar mais detalhado o tipo da mercadoria ou operação que esta realizado, por exemplo: Código da GNRE: Complementos da Receita: Cimento.; Contribuinte Emitente (Responsável pelo Pagamento do Tributo) será identificado os dados cadastrais do responsável pelo pagamento da guia; Nº do Documento de Origem: será identificado somente o número da declaração da importação, conforme o caso, atendendo as necessidades de cada UF; Período de Referência: será indicado o mês e ano (no formato MM/AAAA) referente à ocorrência do fato gerador do tributo; Valor Principal: será indicado o valor nominal histórico do tributo; Chave de Acesso da NFe: Deverá informar a Chave de Acesso da NF-e que está sendo emitida.; Data de Vencimento: indicar o dia, mês e ano (no formato DD/MM/AAAA) em que o tributo deverá ser recolhido; Número do Convênio ou Protocolo/Especificação da Mercadoria: será indicado o número do Convênio ou Protocolo que criou a obrigação tributária e especificada a mercadoria correspondente ao pagamento do tributo. 4. DESTINAÇÃO DAS VIAS A GNRE será emitida em 3 vias com a seguinte destinação: I a primeira via será remetida pelo agente arrecadador ao fisco da unidade da Federação favorecida; II a segunda via ficará em poder do contribuinte; III a terceira via será retida pelo fisco federal, por ocasião do despacho aduaneiro ou da liberação da mercadoria na importação, ou pelo fisco estadual da unidade da Federação destinatária, no caso da exigência do recolhimento imediato, hipótese em que acompanhará o trânsito da mercadoria. IPI ICMS E OUTROS TRIBUTOS RIO GRANDE DO SUL JANEIRO - 02/2017 9
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